O São Paulo acertou ao demitir Rogério Ceni?


Técnico deixa o comando após equipe cair para a zona de rebaixamento do Brasileirão

Por Redação

ALBERTO BOMBIG: SIM Abaixo, dez motivos pelos quais a triste demissão de Rogério Ceni foi um acerto da diretoria do clube: 1) Aproveitamento do São Paulo com Rogério no Brasileiro é de apenas 33,3%. 2) Time não conseguiu mostrar evolução dentro de campo, apesar de ter tido três intertemporadas neste ano. 3) Reforços indicados por Rogério Ceni, como Sidão, Marcinho e Cícero, foram um tiro na água, ao menos por enquanto. 4) Ambiente estava carregado no Centro de Treinamento por causa da personalidade controladora do treinador. 5) Dos clubes grandes da capital paulista, o São Paulo é o único que, vergonhosamente, disputa só um campeonato mesmo a cinco meses do fim da temporada.  6) Time tinha jogadores atuando (mal) fora de suas posições. 7) Rogério insistiu na manutenção de Lucão, o fiasco do semestre, como titular. 8) Excesso de prepotência nas coletivas. 9) Rogério foi mal no episódio do fair-play de Rodrigo Caio; espinafrou o jogador em público e perdeu a confiança do grupo. 10) Também foi mal na renovação do contrato de Lugano, que Rogério defendia publicamente, porém não colocava o zagueiro para jogar.

Rogério Ceni não resiste depois de seis jogos sem vitória do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Foto: Wilton Junior/Estadão

ALMIR LEITE: NÃO Rogério Ceni foi alçado à condição de treinador do São Paulo mais pelo que representava do que pelo que poderia fazer. Nunca havia trabalhado como treinador, mas Leco, na época em campanha, não poderia ter melhor cabo eleitoral. Ambicioso, Ceni topou o desafio. Não tinha (e não tem) experiência. Fez cursos, algumas visitas a técnicos europeus e achou que isso, aliado à sua vivência dentro de campo, seria suficiente. Não foi. Deu um passo maior do que a perna. Esse foi o seu grande erro. Mais grave do que não ter conseguido encontrar uma maneira de jogar, não ter dado um padrão a uma equipe cujo grupo de jogadores sofreu mudanças constantes. Mudanças feitas sempre para pior, ressalte-se. Então a culpa é dele e a demissão, justa? Não. Ceni não teve tempo de remontar um time que nem montar direito havia conseguido. E não teve o respaldo que precisava. A diretoria do São Paulo preferiu a forma clássica. Se o resultado não vem, troca-se o técnico. Mesmo que seja ídolo, mesmo que seja o 'Mito'. Mesmo que tenha sido usado quando foi conveniente à cartolagem. Mesmo que pudesse, com o tempo, vir a desenvolver bom trabalho. É melhor fazer o que todos fazem.

ALBERTO BOMBIG: SIM Abaixo, dez motivos pelos quais a triste demissão de Rogério Ceni foi um acerto da diretoria do clube: 1) Aproveitamento do São Paulo com Rogério no Brasileiro é de apenas 33,3%. 2) Time não conseguiu mostrar evolução dentro de campo, apesar de ter tido três intertemporadas neste ano. 3) Reforços indicados por Rogério Ceni, como Sidão, Marcinho e Cícero, foram um tiro na água, ao menos por enquanto. 4) Ambiente estava carregado no Centro de Treinamento por causa da personalidade controladora do treinador. 5) Dos clubes grandes da capital paulista, o São Paulo é o único que, vergonhosamente, disputa só um campeonato mesmo a cinco meses do fim da temporada.  6) Time tinha jogadores atuando (mal) fora de suas posições. 7) Rogério insistiu na manutenção de Lucão, o fiasco do semestre, como titular. 8) Excesso de prepotência nas coletivas. 9) Rogério foi mal no episódio do fair-play de Rodrigo Caio; espinafrou o jogador em público e perdeu a confiança do grupo. 10) Também foi mal na renovação do contrato de Lugano, que Rogério defendia publicamente, porém não colocava o zagueiro para jogar.

Rogério Ceni não resiste depois de seis jogos sem vitória do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Foto: Wilton Junior/Estadão

ALMIR LEITE: NÃO Rogério Ceni foi alçado à condição de treinador do São Paulo mais pelo que representava do que pelo que poderia fazer. Nunca havia trabalhado como treinador, mas Leco, na época em campanha, não poderia ter melhor cabo eleitoral. Ambicioso, Ceni topou o desafio. Não tinha (e não tem) experiência. Fez cursos, algumas visitas a técnicos europeus e achou que isso, aliado à sua vivência dentro de campo, seria suficiente. Não foi. Deu um passo maior do que a perna. Esse foi o seu grande erro. Mais grave do que não ter conseguido encontrar uma maneira de jogar, não ter dado um padrão a uma equipe cujo grupo de jogadores sofreu mudanças constantes. Mudanças feitas sempre para pior, ressalte-se. Então a culpa é dele e a demissão, justa? Não. Ceni não teve tempo de remontar um time que nem montar direito havia conseguido. E não teve o respaldo que precisava. A diretoria do São Paulo preferiu a forma clássica. Se o resultado não vem, troca-se o técnico. Mesmo que seja ídolo, mesmo que seja o 'Mito'. Mesmo que tenha sido usado quando foi conveniente à cartolagem. Mesmo que pudesse, com o tempo, vir a desenvolver bom trabalho. É melhor fazer o que todos fazem.

ALBERTO BOMBIG: SIM Abaixo, dez motivos pelos quais a triste demissão de Rogério Ceni foi um acerto da diretoria do clube: 1) Aproveitamento do São Paulo com Rogério no Brasileiro é de apenas 33,3%. 2) Time não conseguiu mostrar evolução dentro de campo, apesar de ter tido três intertemporadas neste ano. 3) Reforços indicados por Rogério Ceni, como Sidão, Marcinho e Cícero, foram um tiro na água, ao menos por enquanto. 4) Ambiente estava carregado no Centro de Treinamento por causa da personalidade controladora do treinador. 5) Dos clubes grandes da capital paulista, o São Paulo é o único que, vergonhosamente, disputa só um campeonato mesmo a cinco meses do fim da temporada.  6) Time tinha jogadores atuando (mal) fora de suas posições. 7) Rogério insistiu na manutenção de Lucão, o fiasco do semestre, como titular. 8) Excesso de prepotência nas coletivas. 9) Rogério foi mal no episódio do fair-play de Rodrigo Caio; espinafrou o jogador em público e perdeu a confiança do grupo. 10) Também foi mal na renovação do contrato de Lugano, que Rogério defendia publicamente, porém não colocava o zagueiro para jogar.

Rogério Ceni não resiste depois de seis jogos sem vitória do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Foto: Wilton Junior/Estadão

ALMIR LEITE: NÃO Rogério Ceni foi alçado à condição de treinador do São Paulo mais pelo que representava do que pelo que poderia fazer. Nunca havia trabalhado como treinador, mas Leco, na época em campanha, não poderia ter melhor cabo eleitoral. Ambicioso, Ceni topou o desafio. Não tinha (e não tem) experiência. Fez cursos, algumas visitas a técnicos europeus e achou que isso, aliado à sua vivência dentro de campo, seria suficiente. Não foi. Deu um passo maior do que a perna. Esse foi o seu grande erro. Mais grave do que não ter conseguido encontrar uma maneira de jogar, não ter dado um padrão a uma equipe cujo grupo de jogadores sofreu mudanças constantes. Mudanças feitas sempre para pior, ressalte-se. Então a culpa é dele e a demissão, justa? Não. Ceni não teve tempo de remontar um time que nem montar direito havia conseguido. E não teve o respaldo que precisava. A diretoria do São Paulo preferiu a forma clássica. Se o resultado não vem, troca-se o técnico. Mesmo que seja ídolo, mesmo que seja o 'Mito'. Mesmo que tenha sido usado quando foi conveniente à cartolagem. Mesmo que pudesse, com o tempo, vir a desenvolver bom trabalho. É melhor fazer o que todos fazem.

ALBERTO BOMBIG: SIM Abaixo, dez motivos pelos quais a triste demissão de Rogério Ceni foi um acerto da diretoria do clube: 1) Aproveitamento do São Paulo com Rogério no Brasileiro é de apenas 33,3%. 2) Time não conseguiu mostrar evolução dentro de campo, apesar de ter tido três intertemporadas neste ano. 3) Reforços indicados por Rogério Ceni, como Sidão, Marcinho e Cícero, foram um tiro na água, ao menos por enquanto. 4) Ambiente estava carregado no Centro de Treinamento por causa da personalidade controladora do treinador. 5) Dos clubes grandes da capital paulista, o São Paulo é o único que, vergonhosamente, disputa só um campeonato mesmo a cinco meses do fim da temporada.  6) Time tinha jogadores atuando (mal) fora de suas posições. 7) Rogério insistiu na manutenção de Lucão, o fiasco do semestre, como titular. 8) Excesso de prepotência nas coletivas. 9) Rogério foi mal no episódio do fair-play de Rodrigo Caio; espinafrou o jogador em público e perdeu a confiança do grupo. 10) Também foi mal na renovação do contrato de Lugano, que Rogério defendia publicamente, porém não colocava o zagueiro para jogar.

Rogério Ceni não resiste depois de seis jogos sem vitória do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Foto: Wilton Junior/Estadão

ALMIR LEITE: NÃO Rogério Ceni foi alçado à condição de treinador do São Paulo mais pelo que representava do que pelo que poderia fazer. Nunca havia trabalhado como treinador, mas Leco, na época em campanha, não poderia ter melhor cabo eleitoral. Ambicioso, Ceni topou o desafio. Não tinha (e não tem) experiência. Fez cursos, algumas visitas a técnicos europeus e achou que isso, aliado à sua vivência dentro de campo, seria suficiente. Não foi. Deu um passo maior do que a perna. Esse foi o seu grande erro. Mais grave do que não ter conseguido encontrar uma maneira de jogar, não ter dado um padrão a uma equipe cujo grupo de jogadores sofreu mudanças constantes. Mudanças feitas sempre para pior, ressalte-se. Então a culpa é dele e a demissão, justa? Não. Ceni não teve tempo de remontar um time que nem montar direito havia conseguido. E não teve o respaldo que precisava. A diretoria do São Paulo preferiu a forma clássica. Se o resultado não vem, troca-se o técnico. Mesmo que seja ídolo, mesmo que seja o 'Mito'. Mesmo que tenha sido usado quando foi conveniente à cartolagem. Mesmo que pudesse, com o tempo, vir a desenvolver bom trabalho. É melhor fazer o que todos fazem.

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