Oferta a Felipão divide portugueses


Por Agencia Estado

Luiz Felipe Scolari está a um passo de assumir o comando da seleção de Portugal. O treinador campeão do mundo é o favorito para substituir Antonio Oliveira, demitido após o fiasco na Copa da Coréia e do Japão. A decisão oficial, no entanto, será anunciada apenas na semana que vem. O principal defensor da contratação é Gilberto Madail, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, que desde terça-feira se mostra inflexível ao afirmar que escolherá um estrangeiro para o cargo. Parte da imprensa de Lisboa dá como certo o acordo. "Faltariam pequenos detalhes", observou Record, um dos jornais esportivos do país. O diário apurou que as negociações estão sendo conduzidas pelo empresário brasileiro Gilmar Veloz e por um intermediário português. A FPF arcaria com parcela dos salários e o restante seria bancado pelas multinacionais Nike e Coca-Cola. Além disso, Felipão teria exigido trabalhar com dois auxiliares - um deles, seu fiel escudeiro Flávio Teixeira, Murtosa. Madail não confirma nem desmente que já tenha batido o martelo. Para criar suspense, anunciou que fará um giro, na semana que vem, para contatos com candidatos em potencial para assumir o posto de trabalho. O roteiro de viagem inclui passagem pela Inglaterra (para conversar com o sueco Sven Goran Eriksson), pela Itália (encontro com Fabio Capello, da Roma) e pelo Brasil. O campeão mundial segue toada idêntica. Felipão afirmou, em entrevista ao Record, que não teve contato algum com cartolas portugueses. Ainda assim, se mostrou aberto a negociações e encheu a bola do futebol dos patrícios. "Seria uma honra treinar Portugal, pela qualidade de seus jogadores", insistiu. "Mas não sei de nada", foi a resposta. O ex-treinador da seleção brasileira tem aproveitado o tempo para reforçar o orçamento familiar com palestras pelo País. Na terça-feira, esteve em Curitiba, em encontro nacional de moveleiros. Segundo a coluna Meio-campo, no site da revista Placar, Felipão deveria falar a respeito de estratégias de sucesso, mas acabou por bater longo papo sobre futebol e as peripécias na Copa. No final, sugeriu Oswaldo de Oliveira como bom nome para sucedê-lo e garantiu que pretende fazer carreira na Europa, antes de aposentar-se. "Vocês não vão me ver treinando time com 70 anos", avisou. Zagallo, chamado para dirigir o Brasil no amistoso com a Coréia, dia 20, em Seul, tem 71 anos. Resistência - A preferência por Felipão - ou por qualquer outro estrangeiro - divide opiniões em Portugal. Os técnicos Octavio Machado e Carlos Queiróz são contrários à proposta. "Precisamos é de dirigentes estrangeiros, para que coisas desse tipo não se repitam", disparou Machado. "O critério para dirigir a seleção deveria ser por competência e não pela carteira de identidade", observou Queiróz, com ironia, ao jornal Público. Linha de raciocínio idêntica foi seguida por José Pereira, presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol. O líder sindical disse que o futebol português "está de luto" com a decisão de Madail. O melhor desempenho de Portugal, em Mundiais, foi em 1966, ao terminar em 3º lugar, na Inglaterra. Na época, era dirigido pelo brasileiro Otto Gloria.

Luiz Felipe Scolari está a um passo de assumir o comando da seleção de Portugal. O treinador campeão do mundo é o favorito para substituir Antonio Oliveira, demitido após o fiasco na Copa da Coréia e do Japão. A decisão oficial, no entanto, será anunciada apenas na semana que vem. O principal defensor da contratação é Gilberto Madail, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, que desde terça-feira se mostra inflexível ao afirmar que escolherá um estrangeiro para o cargo. Parte da imprensa de Lisboa dá como certo o acordo. "Faltariam pequenos detalhes", observou Record, um dos jornais esportivos do país. O diário apurou que as negociações estão sendo conduzidas pelo empresário brasileiro Gilmar Veloz e por um intermediário português. A FPF arcaria com parcela dos salários e o restante seria bancado pelas multinacionais Nike e Coca-Cola. Além disso, Felipão teria exigido trabalhar com dois auxiliares - um deles, seu fiel escudeiro Flávio Teixeira, Murtosa. Madail não confirma nem desmente que já tenha batido o martelo. Para criar suspense, anunciou que fará um giro, na semana que vem, para contatos com candidatos em potencial para assumir o posto de trabalho. O roteiro de viagem inclui passagem pela Inglaterra (para conversar com o sueco Sven Goran Eriksson), pela Itália (encontro com Fabio Capello, da Roma) e pelo Brasil. O campeão mundial segue toada idêntica. Felipão afirmou, em entrevista ao Record, que não teve contato algum com cartolas portugueses. Ainda assim, se mostrou aberto a negociações e encheu a bola do futebol dos patrícios. "Seria uma honra treinar Portugal, pela qualidade de seus jogadores", insistiu. "Mas não sei de nada", foi a resposta. O ex-treinador da seleção brasileira tem aproveitado o tempo para reforçar o orçamento familiar com palestras pelo País. Na terça-feira, esteve em Curitiba, em encontro nacional de moveleiros. Segundo a coluna Meio-campo, no site da revista Placar, Felipão deveria falar a respeito de estratégias de sucesso, mas acabou por bater longo papo sobre futebol e as peripécias na Copa. No final, sugeriu Oswaldo de Oliveira como bom nome para sucedê-lo e garantiu que pretende fazer carreira na Europa, antes de aposentar-se. "Vocês não vão me ver treinando time com 70 anos", avisou. Zagallo, chamado para dirigir o Brasil no amistoso com a Coréia, dia 20, em Seul, tem 71 anos. Resistência - A preferência por Felipão - ou por qualquer outro estrangeiro - divide opiniões em Portugal. Os técnicos Octavio Machado e Carlos Queiróz são contrários à proposta. "Precisamos é de dirigentes estrangeiros, para que coisas desse tipo não se repitam", disparou Machado. "O critério para dirigir a seleção deveria ser por competência e não pela carteira de identidade", observou Queiróz, com ironia, ao jornal Público. Linha de raciocínio idêntica foi seguida por José Pereira, presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol. O líder sindical disse que o futebol português "está de luto" com a decisão de Madail. O melhor desempenho de Portugal, em Mundiais, foi em 1966, ao terminar em 3º lugar, na Inglaterra. Na época, era dirigido pelo brasileiro Otto Gloria.

Luiz Felipe Scolari está a um passo de assumir o comando da seleção de Portugal. O treinador campeão do mundo é o favorito para substituir Antonio Oliveira, demitido após o fiasco na Copa da Coréia e do Japão. A decisão oficial, no entanto, será anunciada apenas na semana que vem. O principal defensor da contratação é Gilberto Madail, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, que desde terça-feira se mostra inflexível ao afirmar que escolherá um estrangeiro para o cargo. Parte da imprensa de Lisboa dá como certo o acordo. "Faltariam pequenos detalhes", observou Record, um dos jornais esportivos do país. O diário apurou que as negociações estão sendo conduzidas pelo empresário brasileiro Gilmar Veloz e por um intermediário português. A FPF arcaria com parcela dos salários e o restante seria bancado pelas multinacionais Nike e Coca-Cola. Além disso, Felipão teria exigido trabalhar com dois auxiliares - um deles, seu fiel escudeiro Flávio Teixeira, Murtosa. Madail não confirma nem desmente que já tenha batido o martelo. Para criar suspense, anunciou que fará um giro, na semana que vem, para contatos com candidatos em potencial para assumir o posto de trabalho. O roteiro de viagem inclui passagem pela Inglaterra (para conversar com o sueco Sven Goran Eriksson), pela Itália (encontro com Fabio Capello, da Roma) e pelo Brasil. O campeão mundial segue toada idêntica. Felipão afirmou, em entrevista ao Record, que não teve contato algum com cartolas portugueses. Ainda assim, se mostrou aberto a negociações e encheu a bola do futebol dos patrícios. "Seria uma honra treinar Portugal, pela qualidade de seus jogadores", insistiu. "Mas não sei de nada", foi a resposta. O ex-treinador da seleção brasileira tem aproveitado o tempo para reforçar o orçamento familiar com palestras pelo País. Na terça-feira, esteve em Curitiba, em encontro nacional de moveleiros. Segundo a coluna Meio-campo, no site da revista Placar, Felipão deveria falar a respeito de estratégias de sucesso, mas acabou por bater longo papo sobre futebol e as peripécias na Copa. No final, sugeriu Oswaldo de Oliveira como bom nome para sucedê-lo e garantiu que pretende fazer carreira na Europa, antes de aposentar-se. "Vocês não vão me ver treinando time com 70 anos", avisou. Zagallo, chamado para dirigir o Brasil no amistoso com a Coréia, dia 20, em Seul, tem 71 anos. Resistência - A preferência por Felipão - ou por qualquer outro estrangeiro - divide opiniões em Portugal. Os técnicos Octavio Machado e Carlos Queiróz são contrários à proposta. "Precisamos é de dirigentes estrangeiros, para que coisas desse tipo não se repitam", disparou Machado. "O critério para dirigir a seleção deveria ser por competência e não pela carteira de identidade", observou Queiróz, com ironia, ao jornal Público. Linha de raciocínio idêntica foi seguida por José Pereira, presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol. O líder sindical disse que o futebol português "está de luto" com a decisão de Madail. O melhor desempenho de Portugal, em Mundiais, foi em 1966, ao terminar em 3º lugar, na Inglaterra. Na época, era dirigido pelo brasileiro Otto Gloria.

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