Olimpíadas 2024: Brasil vence a França de forma heroica e vai à semi no futebol


Gabi Portilho, estrela do Corinthians, marca gol da vitória brasileira contra as anfitriãs francesas

Por Estadão Conteúdo
Atualização:

Em um jogo com poucas emoções, a seleção brasileira feminina jogou com brio e fez frente às francesas, careceu de qualidade técnica na parte ofensiva mostrando muita dificuldade com a bola nos pés, mas venceu por 1 a 0, com gol da corintiana Gabi Portilho, e eliminou das Olimpíadas de Paris a França na cidade de Nantes, neste sábado.

Foi a primeira vitória do Brasil contra as francesas na história, por isso o triunfo vem com gosto especial de revide. sofreu em duelos contra as rivais nas duas últimas Copas do Mundo da modalidade, com eliminação nas oitavas de final em 2019 e derrota na fase de grupos em 2023.

Gabi Portilho, atacante do Corinthians, marcou o gol da vitória do Brasil sobre a França. Foto: Romain Perrocheau/AFP
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No confronto deste sábado, consistência defensiva do time do técnico Arthur Elias foi suficiente para superar as anfitriãs olímpicas, pelas quartas de final do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos.

A seleção não pode contar com a camisa 10 Marta, que foi expulsa na derrota para a Espanha e teve de cumprir suspensão, e a lateral Antônia, fora dos Jogos após sofrer uma fratura na fíbula da perna esquerda. Além dos desfalques, a equipe brasileira enfrentava um retrospecto desfavorável nas quartas de final: nunca venceu a França nos 12 confrontos já realizados, com cinco empates e sete derrotas.

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Com o apoio de mais de 35 mil pessoas no Estádio La Beaujoire, a equipe anfitriã começou em cima do Brasil. Para ilustrar o cenário, Jennifer recebeu cartão amarelo aos 20 segundos de jogo.

Aos três minutos, a equipe brasileira escapou da marcação e Adriana foi lançada por Thaís, que cruzou da linha de fundo para Yasmim, cujo passe foi interceptado na área. Aos sete, Gabi Portilho fez boa jogada pela direita e cruzou para Gabi Nunes, que cabeceou apertada pela marcação, à esquerda do gol da França.

Aos 11 minutos, Katoto ajeitou de cabeça e deixou Delphine Cascarino livre para entrar na área. A camisa 10 avançou até ser derrubada por Tarciane. A camisa 7 Karchaoui cobrou rasteiro e fraco no canto direito da goleira Lorena, que espalmou para fora.

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A perda do pênalti afetou as francesas, que passaram a baixar suas linhas de defesa, permitindo a aproximação - embora sem perigo - das brasileiras. Pouco depois, a França se recobrou e retomou a marcação forte no campo da seleção brasileira.

Nas poucas chances em que tinha a bola no campo francês, as jogadoras brasileiras erravam todos os passes, ficando sem chance de ameaçar a goleira Picaud. Faltava alguém que conectasse o meio de campo e o ataque.

Aos 39, a França voltou a ameaçar: Bacha cobrou escanteio da direita, Mbock cabeceou na pequena área e acertou o travessão do Brasil. Foi o último lance de emoção de um primeiro tempo pegado.

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Apesar de jogar de igual para igual com as francesas e não deixá-las confortáveis, carecia ao Brasil organização ofensiva e acerto de passes no último terço do campo. Já a França, apesar do apoio da torcida, pouco chegou ao gol de Lorena.

O segundo tempo começou com o Brasil atacando. aos 29 segundos, Adriana recebeu na direita e cruzou fechado, obrigando a goleira Picaud a dar um tapinha. Yasmim recuperou na esquerda e cruzou para Jennifer, que cabeceou para fora. A França também não dava sorte no ataque: aos cinco, Karchaoui fez boa jogada pelo meio e tentou o passe para Katoto na área, mas mandou muito forte e a bola saiu pela linha de fundo.

O Brasil não conseguia aproveitar as bolas paradas: aos 11, Duda Sampaio cobrou escanteio da direita, e a defesa da França cortou de cabeça. Aos 14, Cascarino cruzou da direita na pequena área, Katoto subiu sem marcação mas cabeceou por cima do travessão. A França tinha o domínio do jogo naquele momento - o Brasil mostrava muita dificuldade com a bola nos pés.

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Aos 17, Kerolin tomou a bola de Wendie Renard na frente da área e rolou para Gabi Portilho, que chutou cruzado, à direita do gol francês. As anfitriãs aumentaram a pressão à medida em que o segundo tempo se esvaía, mas o resultado era sempre improdutivo.

No contra-ataque, aos 37, a defesa da França se atrapalhou, Gabi Portilho aproveitou a indecisão, entrou livre na área e chutou na saída de Picaud. O Brasil abriu o placar e ia eliminando as francesas em casa apesar das dificuldades ofensivas.

A França partiu para o desespero e perdeu ainda mais na hora de atacar e guardar posições. O que dava mais chance de contra-ataques para o Brasil. Aos 45, Gabi Portilho ganhou um presente da goleira Picaud, entrou livre na área e chutou rasteiro, na trave esquerda francesa.

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A juíza anunciou 16 minutos de acréscimos e começou a inverter as laterais para a equipe francesa. Logo uma confusão tomou conta do gramado, mas terminou com cartões amarelos para Gabi Portilho (Brasil) e Diani (França), respectivamente.

O jogo ganhou ares de várzea, com chutes para cima e total falta de tática complementada com muita vontade e correria. Aos 55, após lançamento para a área do Brasil, a bola ficou no bate-rebate, Mbock tentou a conclusão, a bola bateu em duas jogadoras do Brasil e ficou com a goleira Lorena.

Na semifinal, a seleção pega a Espanha - atual campeã mundial e que eliminou a Colômbia - na próxima terça-feira, às 16h.

Em um jogo com poucas emoções, a seleção brasileira feminina jogou com brio e fez frente às francesas, careceu de qualidade técnica na parte ofensiva mostrando muita dificuldade com a bola nos pés, mas venceu por 1 a 0, com gol da corintiana Gabi Portilho, e eliminou das Olimpíadas de Paris a França na cidade de Nantes, neste sábado.

Foi a primeira vitória do Brasil contra as francesas na história, por isso o triunfo vem com gosto especial de revide. sofreu em duelos contra as rivais nas duas últimas Copas do Mundo da modalidade, com eliminação nas oitavas de final em 2019 e derrota na fase de grupos em 2023.

Gabi Portilho, atacante do Corinthians, marcou o gol da vitória do Brasil sobre a França. Foto: Romain Perrocheau/AFP

No confronto deste sábado, consistência defensiva do time do técnico Arthur Elias foi suficiente para superar as anfitriãs olímpicas, pelas quartas de final do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos.

A seleção não pode contar com a camisa 10 Marta, que foi expulsa na derrota para a Espanha e teve de cumprir suspensão, e a lateral Antônia, fora dos Jogos após sofrer uma fratura na fíbula da perna esquerda. Além dos desfalques, a equipe brasileira enfrentava um retrospecto desfavorável nas quartas de final: nunca venceu a França nos 12 confrontos já realizados, com cinco empates e sete derrotas.

Com o apoio de mais de 35 mil pessoas no Estádio La Beaujoire, a equipe anfitriã começou em cima do Brasil. Para ilustrar o cenário, Jennifer recebeu cartão amarelo aos 20 segundos de jogo.

Aos três minutos, a equipe brasileira escapou da marcação e Adriana foi lançada por Thaís, que cruzou da linha de fundo para Yasmim, cujo passe foi interceptado na área. Aos sete, Gabi Portilho fez boa jogada pela direita e cruzou para Gabi Nunes, que cabeceou apertada pela marcação, à esquerda do gol da França.

Aos 11 minutos, Katoto ajeitou de cabeça e deixou Delphine Cascarino livre para entrar na área. A camisa 10 avançou até ser derrubada por Tarciane. A camisa 7 Karchaoui cobrou rasteiro e fraco no canto direito da goleira Lorena, que espalmou para fora.

A perda do pênalti afetou as francesas, que passaram a baixar suas linhas de defesa, permitindo a aproximação - embora sem perigo - das brasileiras. Pouco depois, a França se recobrou e retomou a marcação forte no campo da seleção brasileira.

Nas poucas chances em que tinha a bola no campo francês, as jogadoras brasileiras erravam todos os passes, ficando sem chance de ameaçar a goleira Picaud. Faltava alguém que conectasse o meio de campo e o ataque.

Aos 39, a França voltou a ameaçar: Bacha cobrou escanteio da direita, Mbock cabeceou na pequena área e acertou o travessão do Brasil. Foi o último lance de emoção de um primeiro tempo pegado.

Apesar de jogar de igual para igual com as francesas e não deixá-las confortáveis, carecia ao Brasil organização ofensiva e acerto de passes no último terço do campo. Já a França, apesar do apoio da torcida, pouco chegou ao gol de Lorena.

O segundo tempo começou com o Brasil atacando. aos 29 segundos, Adriana recebeu na direita e cruzou fechado, obrigando a goleira Picaud a dar um tapinha. Yasmim recuperou na esquerda e cruzou para Jennifer, que cabeceou para fora. A França também não dava sorte no ataque: aos cinco, Karchaoui fez boa jogada pelo meio e tentou o passe para Katoto na área, mas mandou muito forte e a bola saiu pela linha de fundo.

O Brasil não conseguia aproveitar as bolas paradas: aos 11, Duda Sampaio cobrou escanteio da direita, e a defesa da França cortou de cabeça. Aos 14, Cascarino cruzou da direita na pequena área, Katoto subiu sem marcação mas cabeceou por cima do travessão. A França tinha o domínio do jogo naquele momento - o Brasil mostrava muita dificuldade com a bola nos pés.

Aos 17, Kerolin tomou a bola de Wendie Renard na frente da área e rolou para Gabi Portilho, que chutou cruzado, à direita do gol francês. As anfitriãs aumentaram a pressão à medida em que o segundo tempo se esvaía, mas o resultado era sempre improdutivo.

No contra-ataque, aos 37, a defesa da França se atrapalhou, Gabi Portilho aproveitou a indecisão, entrou livre na área e chutou na saída de Picaud. O Brasil abriu o placar e ia eliminando as francesas em casa apesar das dificuldades ofensivas.

A França partiu para o desespero e perdeu ainda mais na hora de atacar e guardar posições. O que dava mais chance de contra-ataques para o Brasil. Aos 45, Gabi Portilho ganhou um presente da goleira Picaud, entrou livre na área e chutou rasteiro, na trave esquerda francesa.

A juíza anunciou 16 minutos de acréscimos e começou a inverter as laterais para a equipe francesa. Logo uma confusão tomou conta do gramado, mas terminou com cartões amarelos para Gabi Portilho (Brasil) e Diani (França), respectivamente.

O jogo ganhou ares de várzea, com chutes para cima e total falta de tática complementada com muita vontade e correria. Aos 55, após lançamento para a área do Brasil, a bola ficou no bate-rebate, Mbock tentou a conclusão, a bola bateu em duas jogadoras do Brasil e ficou com a goleira Lorena.

Na semifinal, a seleção pega a Espanha - atual campeã mundial e que eliminou a Colômbia - na próxima terça-feira, às 16h.

Em um jogo com poucas emoções, a seleção brasileira feminina jogou com brio e fez frente às francesas, careceu de qualidade técnica na parte ofensiva mostrando muita dificuldade com a bola nos pés, mas venceu por 1 a 0, com gol da corintiana Gabi Portilho, e eliminou das Olimpíadas de Paris a França na cidade de Nantes, neste sábado.

Foi a primeira vitória do Brasil contra as francesas na história, por isso o triunfo vem com gosto especial de revide. sofreu em duelos contra as rivais nas duas últimas Copas do Mundo da modalidade, com eliminação nas oitavas de final em 2019 e derrota na fase de grupos em 2023.

Gabi Portilho, atacante do Corinthians, marcou o gol da vitória do Brasil sobre a França. Foto: Romain Perrocheau/AFP

No confronto deste sábado, consistência defensiva do time do técnico Arthur Elias foi suficiente para superar as anfitriãs olímpicas, pelas quartas de final do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos.

A seleção não pode contar com a camisa 10 Marta, que foi expulsa na derrota para a Espanha e teve de cumprir suspensão, e a lateral Antônia, fora dos Jogos após sofrer uma fratura na fíbula da perna esquerda. Além dos desfalques, a equipe brasileira enfrentava um retrospecto desfavorável nas quartas de final: nunca venceu a França nos 12 confrontos já realizados, com cinco empates e sete derrotas.

Com o apoio de mais de 35 mil pessoas no Estádio La Beaujoire, a equipe anfitriã começou em cima do Brasil. Para ilustrar o cenário, Jennifer recebeu cartão amarelo aos 20 segundos de jogo.

Aos três minutos, a equipe brasileira escapou da marcação e Adriana foi lançada por Thaís, que cruzou da linha de fundo para Yasmim, cujo passe foi interceptado na área. Aos sete, Gabi Portilho fez boa jogada pela direita e cruzou para Gabi Nunes, que cabeceou apertada pela marcação, à esquerda do gol da França.

Aos 11 minutos, Katoto ajeitou de cabeça e deixou Delphine Cascarino livre para entrar na área. A camisa 10 avançou até ser derrubada por Tarciane. A camisa 7 Karchaoui cobrou rasteiro e fraco no canto direito da goleira Lorena, que espalmou para fora.

A perda do pênalti afetou as francesas, que passaram a baixar suas linhas de defesa, permitindo a aproximação - embora sem perigo - das brasileiras. Pouco depois, a França se recobrou e retomou a marcação forte no campo da seleção brasileira.

Nas poucas chances em que tinha a bola no campo francês, as jogadoras brasileiras erravam todos os passes, ficando sem chance de ameaçar a goleira Picaud. Faltava alguém que conectasse o meio de campo e o ataque.

Aos 39, a França voltou a ameaçar: Bacha cobrou escanteio da direita, Mbock cabeceou na pequena área e acertou o travessão do Brasil. Foi o último lance de emoção de um primeiro tempo pegado.

Apesar de jogar de igual para igual com as francesas e não deixá-las confortáveis, carecia ao Brasil organização ofensiva e acerto de passes no último terço do campo. Já a França, apesar do apoio da torcida, pouco chegou ao gol de Lorena.

O segundo tempo começou com o Brasil atacando. aos 29 segundos, Adriana recebeu na direita e cruzou fechado, obrigando a goleira Picaud a dar um tapinha. Yasmim recuperou na esquerda e cruzou para Jennifer, que cabeceou para fora. A França também não dava sorte no ataque: aos cinco, Karchaoui fez boa jogada pelo meio e tentou o passe para Katoto na área, mas mandou muito forte e a bola saiu pela linha de fundo.

O Brasil não conseguia aproveitar as bolas paradas: aos 11, Duda Sampaio cobrou escanteio da direita, e a defesa da França cortou de cabeça. Aos 14, Cascarino cruzou da direita na pequena área, Katoto subiu sem marcação mas cabeceou por cima do travessão. A França tinha o domínio do jogo naquele momento - o Brasil mostrava muita dificuldade com a bola nos pés.

Aos 17, Kerolin tomou a bola de Wendie Renard na frente da área e rolou para Gabi Portilho, que chutou cruzado, à direita do gol francês. As anfitriãs aumentaram a pressão à medida em que o segundo tempo se esvaía, mas o resultado era sempre improdutivo.

No contra-ataque, aos 37, a defesa da França se atrapalhou, Gabi Portilho aproveitou a indecisão, entrou livre na área e chutou na saída de Picaud. O Brasil abriu o placar e ia eliminando as francesas em casa apesar das dificuldades ofensivas.

A França partiu para o desespero e perdeu ainda mais na hora de atacar e guardar posições. O que dava mais chance de contra-ataques para o Brasil. Aos 45, Gabi Portilho ganhou um presente da goleira Picaud, entrou livre na área e chutou rasteiro, na trave esquerda francesa.

A juíza anunciou 16 minutos de acréscimos e começou a inverter as laterais para a equipe francesa. Logo uma confusão tomou conta do gramado, mas terminou com cartões amarelos para Gabi Portilho (Brasil) e Diani (França), respectivamente.

O jogo ganhou ares de várzea, com chutes para cima e total falta de tática complementada com muita vontade e correria. Aos 55, após lançamento para a área do Brasil, a bola ficou no bate-rebate, Mbock tentou a conclusão, a bola bateu em duas jogadoras do Brasil e ficou com a goleira Lorena.

Na semifinal, a seleção pega a Espanha - atual campeã mundial e que eliminou a Colômbia - na próxima terça-feira, às 16h.

Em um jogo com poucas emoções, a seleção brasileira feminina jogou com brio e fez frente às francesas, careceu de qualidade técnica na parte ofensiva mostrando muita dificuldade com a bola nos pés, mas venceu por 1 a 0, com gol da corintiana Gabi Portilho, e eliminou das Olimpíadas de Paris a França na cidade de Nantes, neste sábado.

Foi a primeira vitória do Brasil contra as francesas na história, por isso o triunfo vem com gosto especial de revide. sofreu em duelos contra as rivais nas duas últimas Copas do Mundo da modalidade, com eliminação nas oitavas de final em 2019 e derrota na fase de grupos em 2023.

Gabi Portilho, atacante do Corinthians, marcou o gol da vitória do Brasil sobre a França. Foto: Romain Perrocheau/AFP

No confronto deste sábado, consistência defensiva do time do técnico Arthur Elias foi suficiente para superar as anfitriãs olímpicas, pelas quartas de final do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos.

A seleção não pode contar com a camisa 10 Marta, que foi expulsa na derrota para a Espanha e teve de cumprir suspensão, e a lateral Antônia, fora dos Jogos após sofrer uma fratura na fíbula da perna esquerda. Além dos desfalques, a equipe brasileira enfrentava um retrospecto desfavorável nas quartas de final: nunca venceu a França nos 12 confrontos já realizados, com cinco empates e sete derrotas.

Com o apoio de mais de 35 mil pessoas no Estádio La Beaujoire, a equipe anfitriã começou em cima do Brasil. Para ilustrar o cenário, Jennifer recebeu cartão amarelo aos 20 segundos de jogo.

Aos três minutos, a equipe brasileira escapou da marcação e Adriana foi lançada por Thaís, que cruzou da linha de fundo para Yasmim, cujo passe foi interceptado na área. Aos sete, Gabi Portilho fez boa jogada pela direita e cruzou para Gabi Nunes, que cabeceou apertada pela marcação, à esquerda do gol da França.

Aos 11 minutos, Katoto ajeitou de cabeça e deixou Delphine Cascarino livre para entrar na área. A camisa 10 avançou até ser derrubada por Tarciane. A camisa 7 Karchaoui cobrou rasteiro e fraco no canto direito da goleira Lorena, que espalmou para fora.

A perda do pênalti afetou as francesas, que passaram a baixar suas linhas de defesa, permitindo a aproximação - embora sem perigo - das brasileiras. Pouco depois, a França se recobrou e retomou a marcação forte no campo da seleção brasileira.

Nas poucas chances em que tinha a bola no campo francês, as jogadoras brasileiras erravam todos os passes, ficando sem chance de ameaçar a goleira Picaud. Faltava alguém que conectasse o meio de campo e o ataque.

Aos 39, a França voltou a ameaçar: Bacha cobrou escanteio da direita, Mbock cabeceou na pequena área e acertou o travessão do Brasil. Foi o último lance de emoção de um primeiro tempo pegado.

Apesar de jogar de igual para igual com as francesas e não deixá-las confortáveis, carecia ao Brasil organização ofensiva e acerto de passes no último terço do campo. Já a França, apesar do apoio da torcida, pouco chegou ao gol de Lorena.

O segundo tempo começou com o Brasil atacando. aos 29 segundos, Adriana recebeu na direita e cruzou fechado, obrigando a goleira Picaud a dar um tapinha. Yasmim recuperou na esquerda e cruzou para Jennifer, que cabeceou para fora. A França também não dava sorte no ataque: aos cinco, Karchaoui fez boa jogada pelo meio e tentou o passe para Katoto na área, mas mandou muito forte e a bola saiu pela linha de fundo.

O Brasil não conseguia aproveitar as bolas paradas: aos 11, Duda Sampaio cobrou escanteio da direita, e a defesa da França cortou de cabeça. Aos 14, Cascarino cruzou da direita na pequena área, Katoto subiu sem marcação mas cabeceou por cima do travessão. A França tinha o domínio do jogo naquele momento - o Brasil mostrava muita dificuldade com a bola nos pés.

Aos 17, Kerolin tomou a bola de Wendie Renard na frente da área e rolou para Gabi Portilho, que chutou cruzado, à direita do gol francês. As anfitriãs aumentaram a pressão à medida em que o segundo tempo se esvaía, mas o resultado era sempre improdutivo.

No contra-ataque, aos 37, a defesa da França se atrapalhou, Gabi Portilho aproveitou a indecisão, entrou livre na área e chutou na saída de Picaud. O Brasil abriu o placar e ia eliminando as francesas em casa apesar das dificuldades ofensivas.

A França partiu para o desespero e perdeu ainda mais na hora de atacar e guardar posições. O que dava mais chance de contra-ataques para o Brasil. Aos 45, Gabi Portilho ganhou um presente da goleira Picaud, entrou livre na área e chutou rasteiro, na trave esquerda francesa.

A juíza anunciou 16 minutos de acréscimos e começou a inverter as laterais para a equipe francesa. Logo uma confusão tomou conta do gramado, mas terminou com cartões amarelos para Gabi Portilho (Brasil) e Diani (França), respectivamente.

O jogo ganhou ares de várzea, com chutes para cima e total falta de tática complementada com muita vontade e correria. Aos 55, após lançamento para a área do Brasil, a bola ficou no bate-rebate, Mbock tentou a conclusão, a bola bateu em duas jogadoras do Brasil e ficou com a goleira Lorena.

Na semifinal, a seleção pega a Espanha - atual campeã mundial e que eliminou a Colômbia - na próxima terça-feira, às 16h.

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