Os planos da Portuguesa para pagar dívida de mais de R$ 500 milhões e voltar à Série A como SAF


Tradicional clube da capital paulista receberá aporte bilionário em projeto que prevê modernização do Estádio do Canindé aos moldes do Allianz Parque

Por Eliane Sobral e Cynthia Decloedt
Atualização:

A Tauá Futebol — braço esportivo da casa de investimentos Tauá Partners —, detalhou seu projeto de investimentos de R$ 1,270 bilhão na Portuguesa de Desportos, conforme já havia antecipado o Broadcast. Boa parte deste capital, cerca de R$ 500 milhões, será feito pela Reeve na revitalização do estádio do Canindé, a famosa casa da Lusa, que passará a ter capacidade para 30 mil torcedores em dias de jogos e para 45 mil espectadores para shows e eventos. O projeto conta também com recursos da XP Investimentos.

“O contrato segue os mesmos moldes de Palmeiras e WTorre no Allianz Parque. Teremos participação sob direito de superfície em eventos que não sejam futebol e 100% da bilheteria em dias de jogos”, antecipou André Berenguer, sócio da Tauá Partners, em entrevista exclusiva ao Broadcast. O contrato com a Reeve é de exploração da cessão do direito de superfície por 50 anos.

Projeto de injeção bilionária na Portuguesa prevê modernização do Canindé. Foto: Divulgação/Tauá Futebol
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A prioridade, porém, é mesmo recuperar o futebol da Lusa, que vai receber uma injeção de pelo menos R$ 270 milhões ao longo dos próximos cinco anos — só nos próximos 12 meses serão investidos R$ 30 milhões na estruturação da Sociedade Anônima do Futebol (que a Tauá comprou em Parceria com a XP Investimentos) e na estruturação do departamento de futebol.

A meta, disse Berenguer é resgatar o time da distante série D do Campeonato Brasileiro para a elite do futebol nacional o que, pelas contas do empresário, deve acontecer dentro dos próximos três anos. “Vamos dispor, imediatamente, de R$ 12 milhões para montar o time para o Campeonato Paulista de 2025 e já estamos em cima da hora”. Por conta do Calendário Fifa e o Mundial de Clubes ampliado, o Paulista do próximo ano começa mais cedo, em 15 de janeiro.

Público e Renda

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O retorno do capital investido segue a tradicional venda de direitos de transmissão e de jogadores, que hoje são as maiores fontes de receitas dos times no mundo todo. Mas elas devem demorar para irrigar os cofres da Lusa. Primeiro porque ninguém transmite a série D e, segundo, o elenco está longe de ter jogadores cobiçados. “Estamos quase finalizando a contratação de um técnico com as características da Lusa, de futebol raiz, do jogo bonito e para frente”, resume Alex Bourgeois, sócio da Tauá Futebol.

Segundo ele, o nome do novo comandante da Portuguesa deve ser anunciado nos próximos dias. O técnico vai embarcar no projeto de longo prazo da SAF e terá a missão de montar um elenco capaz de fazer da Portuguesa um time rentável.

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Rentável e sem dívidas

Hoje, o passivo da Lusa é calculado em pouco mais de R$ 500 milhões. “Uma dívida impagável”, de acordo com Berenguer. Mas a Tauá, por meio de seu braço de reestruturação de empresas, vai liderar a remodelagem do passivo em conjunto com o Munhoz Advogados. “Ainda é cedo para apontar por qual caminhos vamos seguir, provavelmente com a recuperação judicial, mas certamente vamos equilibrar as contas”, afirma Berenguer, que não descarta a formação de um private equity.

“Diante deste contrato assinado com a Portuguesa, vamos agora mergulhar na reestruturação que por sua natureza, não é complicada, embora a dívida seja elevada”, disse Berenguer. Ele prevê que, a partir desta transformação, novos investidores irão se aproximar deste capítulo da história da Lusa.

A Tauá Futebol — braço esportivo da casa de investimentos Tauá Partners —, detalhou seu projeto de investimentos de R$ 1,270 bilhão na Portuguesa de Desportos, conforme já havia antecipado o Broadcast. Boa parte deste capital, cerca de R$ 500 milhões, será feito pela Reeve na revitalização do estádio do Canindé, a famosa casa da Lusa, que passará a ter capacidade para 30 mil torcedores em dias de jogos e para 45 mil espectadores para shows e eventos. O projeto conta também com recursos da XP Investimentos.

“O contrato segue os mesmos moldes de Palmeiras e WTorre no Allianz Parque. Teremos participação sob direito de superfície em eventos que não sejam futebol e 100% da bilheteria em dias de jogos”, antecipou André Berenguer, sócio da Tauá Partners, em entrevista exclusiva ao Broadcast. O contrato com a Reeve é de exploração da cessão do direito de superfície por 50 anos.

Projeto de injeção bilionária na Portuguesa prevê modernização do Canindé. Foto: Divulgação/Tauá Futebol

A prioridade, porém, é mesmo recuperar o futebol da Lusa, que vai receber uma injeção de pelo menos R$ 270 milhões ao longo dos próximos cinco anos — só nos próximos 12 meses serão investidos R$ 30 milhões na estruturação da Sociedade Anônima do Futebol (que a Tauá comprou em Parceria com a XP Investimentos) e na estruturação do departamento de futebol.

A meta, disse Berenguer é resgatar o time da distante série D do Campeonato Brasileiro para a elite do futebol nacional o que, pelas contas do empresário, deve acontecer dentro dos próximos três anos. “Vamos dispor, imediatamente, de R$ 12 milhões para montar o time para o Campeonato Paulista de 2025 e já estamos em cima da hora”. Por conta do Calendário Fifa e o Mundial de Clubes ampliado, o Paulista do próximo ano começa mais cedo, em 15 de janeiro.

Público e Renda

O retorno do capital investido segue a tradicional venda de direitos de transmissão e de jogadores, que hoje são as maiores fontes de receitas dos times no mundo todo. Mas elas devem demorar para irrigar os cofres da Lusa. Primeiro porque ninguém transmite a série D e, segundo, o elenco está longe de ter jogadores cobiçados. “Estamos quase finalizando a contratação de um técnico com as características da Lusa, de futebol raiz, do jogo bonito e para frente”, resume Alex Bourgeois, sócio da Tauá Futebol.

Segundo ele, o nome do novo comandante da Portuguesa deve ser anunciado nos próximos dias. O técnico vai embarcar no projeto de longo prazo da SAF e terá a missão de montar um elenco capaz de fazer da Portuguesa um time rentável.

Rentável e sem dívidas

Hoje, o passivo da Lusa é calculado em pouco mais de R$ 500 milhões. “Uma dívida impagável”, de acordo com Berenguer. Mas a Tauá, por meio de seu braço de reestruturação de empresas, vai liderar a remodelagem do passivo em conjunto com o Munhoz Advogados. “Ainda é cedo para apontar por qual caminhos vamos seguir, provavelmente com a recuperação judicial, mas certamente vamos equilibrar as contas”, afirma Berenguer, que não descarta a formação de um private equity.

“Diante deste contrato assinado com a Portuguesa, vamos agora mergulhar na reestruturação que por sua natureza, não é complicada, embora a dívida seja elevada”, disse Berenguer. Ele prevê que, a partir desta transformação, novos investidores irão se aproximar deste capítulo da história da Lusa.

A Tauá Futebol — braço esportivo da casa de investimentos Tauá Partners —, detalhou seu projeto de investimentos de R$ 1,270 bilhão na Portuguesa de Desportos, conforme já havia antecipado o Broadcast. Boa parte deste capital, cerca de R$ 500 milhões, será feito pela Reeve na revitalização do estádio do Canindé, a famosa casa da Lusa, que passará a ter capacidade para 30 mil torcedores em dias de jogos e para 45 mil espectadores para shows e eventos. O projeto conta também com recursos da XP Investimentos.

“O contrato segue os mesmos moldes de Palmeiras e WTorre no Allianz Parque. Teremos participação sob direito de superfície em eventos que não sejam futebol e 100% da bilheteria em dias de jogos”, antecipou André Berenguer, sócio da Tauá Partners, em entrevista exclusiva ao Broadcast. O contrato com a Reeve é de exploração da cessão do direito de superfície por 50 anos.

Projeto de injeção bilionária na Portuguesa prevê modernização do Canindé. Foto: Divulgação/Tauá Futebol

A prioridade, porém, é mesmo recuperar o futebol da Lusa, que vai receber uma injeção de pelo menos R$ 270 milhões ao longo dos próximos cinco anos — só nos próximos 12 meses serão investidos R$ 30 milhões na estruturação da Sociedade Anônima do Futebol (que a Tauá comprou em Parceria com a XP Investimentos) e na estruturação do departamento de futebol.

A meta, disse Berenguer é resgatar o time da distante série D do Campeonato Brasileiro para a elite do futebol nacional o que, pelas contas do empresário, deve acontecer dentro dos próximos três anos. “Vamos dispor, imediatamente, de R$ 12 milhões para montar o time para o Campeonato Paulista de 2025 e já estamos em cima da hora”. Por conta do Calendário Fifa e o Mundial de Clubes ampliado, o Paulista do próximo ano começa mais cedo, em 15 de janeiro.

Público e Renda

O retorno do capital investido segue a tradicional venda de direitos de transmissão e de jogadores, que hoje são as maiores fontes de receitas dos times no mundo todo. Mas elas devem demorar para irrigar os cofres da Lusa. Primeiro porque ninguém transmite a série D e, segundo, o elenco está longe de ter jogadores cobiçados. “Estamos quase finalizando a contratação de um técnico com as características da Lusa, de futebol raiz, do jogo bonito e para frente”, resume Alex Bourgeois, sócio da Tauá Futebol.

Segundo ele, o nome do novo comandante da Portuguesa deve ser anunciado nos próximos dias. O técnico vai embarcar no projeto de longo prazo da SAF e terá a missão de montar um elenco capaz de fazer da Portuguesa um time rentável.

Rentável e sem dívidas

Hoje, o passivo da Lusa é calculado em pouco mais de R$ 500 milhões. “Uma dívida impagável”, de acordo com Berenguer. Mas a Tauá, por meio de seu braço de reestruturação de empresas, vai liderar a remodelagem do passivo em conjunto com o Munhoz Advogados. “Ainda é cedo para apontar por qual caminhos vamos seguir, provavelmente com a recuperação judicial, mas certamente vamos equilibrar as contas”, afirma Berenguer, que não descarta a formação de um private equity.

“Diante deste contrato assinado com a Portuguesa, vamos agora mergulhar na reestruturação que por sua natureza, não é complicada, embora a dívida seja elevada”, disse Berenguer. Ele prevê que, a partir desta transformação, novos investidores irão se aproximar deste capítulo da história da Lusa.

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