Pacaembu será reaberto com 10 mil lugares e não deve receber final da Copinha


FPF quer que a decisão seja no tradicional estádio paulistano, mas o local ainda está sem gramado e sem as arquibancadas laterais

Por Ricardo Magatti

O Pacaembu, tradicional estádio paulistano que está em obras há mais de dois anos, pode não receber a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior mais uma vez. A previsão é de que o local fosse palco da decisão da mais importante competição de base do País em 2024. No entanto, a 41 dias da partida, a Federação Paulista de Futebol (FPF) pode ter de encontrar uma alternativa.

A Allegra Pacaembu, concessionária detentora da outorga do Pacaembu por 35 anos, passou a operar o espaço em janeiro de 2020, mas as obras só começaram em junho de 2021. A empresa estipulou há muito tempo que o estádio seria reinaugurado em 25 de janeiro, aniversário de São Paulo e sempre o dia em que é disputada a final da Copinha.

A Allegra afirmou ao Estadão que as obras de reforma, modernização e restauro do complexo “seguem em ritmo acelerado” e que o estádio “estará apto” a receber a final da Copinha. No entanto, segundo a concessionária, apenas uma arquibancada, a norte, estará pronta até o jogo. Com isso, a capacidade de público cairá para apenas 10 mil torcedores. Por esse motivo, está no radar da FPF considerar levar o duelo para outro estádio.

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A empresa não admite que as obras estão atrasadas, mas, pelas imagens panorâmicas do estádio, restam muitos ajustes até o local estar em condições de receber o confronto. O gramado, por exemplo, ainda nem foi instalado. Será um campo sintético, como do Allianz Parque. Também é necessário cumprir uma série de burocracias, como a liberação dos alvarás de liberação por parte do poder público

Pacaembu está sem gramado e arquibancadas laterais e pode não receber final da Copinha Foto: Felipe Rau/Estadão

FPF quer final no Pacaembu

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A FPF deseja que o Pacaembu seja o palco da partida, conforme apurou a reportagem. Porém, se ao menos um time grande do Estado e de muita torcida chegar à decisão, como aconteceu nos últimos anos, a final terá de ser transferida para um novo local.

No mês passado, o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, foi enfático ao dizer que não há hipótese de o jogo final ser realizado fora do Pacaembu, mesmo com a capacidade reduzida e apesar de a Allegra dizer que a abertura do estádio será “planeada”. “Não está pronto o complexo inteiro, todos os camarotes. Mas o Pacaembu estará pronto no dia 25 de janeiro”, dissera o dirigente.

A FPF endossou, em nota, as palavras de Carneiro Bastos e vaticinou: “A decisão da Copa São Paulo de Futebol Jr. ocorrerá no estádio do Pacaembu, que tem previsão de abertura na final do campeonato.”

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Sem o Pacaembu nos últimos três anos, o torneio foi decidido em dois estádios diferentes. No ano passado, o Allianz Parque recebeu o jogo decisivo. Neste ano, a decisão foi disputada no Canindé. O Palmeiras ganhou tanto a ediçãod e 2022 como a de 2023. Em 2021, a competição não foi realizada em decorrência da pandemia de covid.

Palmeiras é o atual bicampeão da Copinha Foto: Fabio Menotti/ SE Palmeiras

O que diz o regulamento

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O regulamento da Copinha prevê que, caso o Pacaembu não esteja disponível, caberá ao Departamento de Competições da FPF definir “em observância aos critérios técnicos e de segurança, devidamente alinhados com as forças de Segurança Pública e, em especial, com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP)”, o local designado para a realização da partida. A decisão tem de obrigatoriamente sem disputada na capital paulista.

Caso um clube da capital alcance a final do torneio e seja dono da melhor campanha, ele poderá mandar a partida final em seu estádio. Na hipótese de o clube adversário ser o detentor da melhor campanha, a FPF ficará responsável por indicar o local da partida.

Se dois clubes sediados na capital do Estado forem os finalistas, a decisão será realizada no estádio do clube que possuir a melhor campanha. Caso o estádio do time de melhor campanha não atenda às condições necessárias, a responsabilidade escolher o local será da FPF, que também terá essa incumbência se nenhum clube sediado na cidade de São Paulo chegar à final.

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Maquete com visão ampla do que será o novo Pacaembu Foto: Divulgação/Allegra Pacaembu

Novo Pacaembu

Com previsão de reinauguração para janeiro de 2024, o Pacaembu planeja receber ao menos 20 partidas de futebol e 80 apresentações musicais ao ano. Está nos planos dos administradores do estádio resgatar a vocação de ser um complexo de cultura e lazer e ampliar a exploração comercial do espaço.

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A promessa da Allegra Pacaembu é de que o complexo esportivo seja democrático e plural. “Será o estádio mais acessível do Brasil”, afirmou recentemente ao Estadão Paulo Coutinho, engenheiro responsável pelas obras. “Foi feita toda uma engenharia ou arquitetura de projetos para permitir que haja acesso a todos os setores”.

O Pacaembu, tradicional estádio paulistano que está em obras há mais de dois anos, pode não receber a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior mais uma vez. A previsão é de que o local fosse palco da decisão da mais importante competição de base do País em 2024. No entanto, a 41 dias da partida, a Federação Paulista de Futebol (FPF) pode ter de encontrar uma alternativa.

A Allegra Pacaembu, concessionária detentora da outorga do Pacaembu por 35 anos, passou a operar o espaço em janeiro de 2020, mas as obras só começaram em junho de 2021. A empresa estipulou há muito tempo que o estádio seria reinaugurado em 25 de janeiro, aniversário de São Paulo e sempre o dia em que é disputada a final da Copinha.

A Allegra afirmou ao Estadão que as obras de reforma, modernização e restauro do complexo “seguem em ritmo acelerado” e que o estádio “estará apto” a receber a final da Copinha. No entanto, segundo a concessionária, apenas uma arquibancada, a norte, estará pronta até o jogo. Com isso, a capacidade de público cairá para apenas 10 mil torcedores. Por esse motivo, está no radar da FPF considerar levar o duelo para outro estádio.

A empresa não admite que as obras estão atrasadas, mas, pelas imagens panorâmicas do estádio, restam muitos ajustes até o local estar em condições de receber o confronto. O gramado, por exemplo, ainda nem foi instalado. Será um campo sintético, como do Allianz Parque. Também é necessário cumprir uma série de burocracias, como a liberação dos alvarás de liberação por parte do poder público

Pacaembu está sem gramado e arquibancadas laterais e pode não receber final da Copinha Foto: Felipe Rau/Estadão

FPF quer final no Pacaembu

A FPF deseja que o Pacaembu seja o palco da partida, conforme apurou a reportagem. Porém, se ao menos um time grande do Estado e de muita torcida chegar à decisão, como aconteceu nos últimos anos, a final terá de ser transferida para um novo local.

No mês passado, o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, foi enfático ao dizer que não há hipótese de o jogo final ser realizado fora do Pacaembu, mesmo com a capacidade reduzida e apesar de a Allegra dizer que a abertura do estádio será “planeada”. “Não está pronto o complexo inteiro, todos os camarotes. Mas o Pacaembu estará pronto no dia 25 de janeiro”, dissera o dirigente.

A FPF endossou, em nota, as palavras de Carneiro Bastos e vaticinou: “A decisão da Copa São Paulo de Futebol Jr. ocorrerá no estádio do Pacaembu, que tem previsão de abertura na final do campeonato.”

Sem o Pacaembu nos últimos três anos, o torneio foi decidido em dois estádios diferentes. No ano passado, o Allianz Parque recebeu o jogo decisivo. Neste ano, a decisão foi disputada no Canindé. O Palmeiras ganhou tanto a ediçãod e 2022 como a de 2023. Em 2021, a competição não foi realizada em decorrência da pandemia de covid.

Palmeiras é o atual bicampeão da Copinha Foto: Fabio Menotti/ SE Palmeiras

O que diz o regulamento

O regulamento da Copinha prevê que, caso o Pacaembu não esteja disponível, caberá ao Departamento de Competições da FPF definir “em observância aos critérios técnicos e de segurança, devidamente alinhados com as forças de Segurança Pública e, em especial, com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP)”, o local designado para a realização da partida. A decisão tem de obrigatoriamente sem disputada na capital paulista.

Caso um clube da capital alcance a final do torneio e seja dono da melhor campanha, ele poderá mandar a partida final em seu estádio. Na hipótese de o clube adversário ser o detentor da melhor campanha, a FPF ficará responsável por indicar o local da partida.

Se dois clubes sediados na capital do Estado forem os finalistas, a decisão será realizada no estádio do clube que possuir a melhor campanha. Caso o estádio do time de melhor campanha não atenda às condições necessárias, a responsabilidade escolher o local será da FPF, que também terá essa incumbência se nenhum clube sediado na cidade de São Paulo chegar à final.

Maquete com visão ampla do que será o novo Pacaembu Foto: Divulgação/Allegra Pacaembu

Novo Pacaembu

Com previsão de reinauguração para janeiro de 2024, o Pacaembu planeja receber ao menos 20 partidas de futebol e 80 apresentações musicais ao ano. Está nos planos dos administradores do estádio resgatar a vocação de ser um complexo de cultura e lazer e ampliar a exploração comercial do espaço.

A promessa da Allegra Pacaembu é de que o complexo esportivo seja democrático e plural. “Será o estádio mais acessível do Brasil”, afirmou recentemente ao Estadão Paulo Coutinho, engenheiro responsável pelas obras. “Foi feita toda uma engenharia ou arquitetura de projetos para permitir que haja acesso a todos os setores”.

O Pacaembu, tradicional estádio paulistano que está em obras há mais de dois anos, pode não receber a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior mais uma vez. A previsão é de que o local fosse palco da decisão da mais importante competição de base do País em 2024. No entanto, a 41 dias da partida, a Federação Paulista de Futebol (FPF) pode ter de encontrar uma alternativa.

A Allegra Pacaembu, concessionária detentora da outorga do Pacaembu por 35 anos, passou a operar o espaço em janeiro de 2020, mas as obras só começaram em junho de 2021. A empresa estipulou há muito tempo que o estádio seria reinaugurado em 25 de janeiro, aniversário de São Paulo e sempre o dia em que é disputada a final da Copinha.

A Allegra afirmou ao Estadão que as obras de reforma, modernização e restauro do complexo “seguem em ritmo acelerado” e que o estádio “estará apto” a receber a final da Copinha. No entanto, segundo a concessionária, apenas uma arquibancada, a norte, estará pronta até o jogo. Com isso, a capacidade de público cairá para apenas 10 mil torcedores. Por esse motivo, está no radar da FPF considerar levar o duelo para outro estádio.

A empresa não admite que as obras estão atrasadas, mas, pelas imagens panorâmicas do estádio, restam muitos ajustes até o local estar em condições de receber o confronto. O gramado, por exemplo, ainda nem foi instalado. Será um campo sintético, como do Allianz Parque. Também é necessário cumprir uma série de burocracias, como a liberação dos alvarás de liberação por parte do poder público

Pacaembu está sem gramado e arquibancadas laterais e pode não receber final da Copinha Foto: Felipe Rau/Estadão

FPF quer final no Pacaembu

A FPF deseja que o Pacaembu seja o palco da partida, conforme apurou a reportagem. Porém, se ao menos um time grande do Estado e de muita torcida chegar à decisão, como aconteceu nos últimos anos, a final terá de ser transferida para um novo local.

No mês passado, o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, foi enfático ao dizer que não há hipótese de o jogo final ser realizado fora do Pacaembu, mesmo com a capacidade reduzida e apesar de a Allegra dizer que a abertura do estádio será “planeada”. “Não está pronto o complexo inteiro, todos os camarotes. Mas o Pacaembu estará pronto no dia 25 de janeiro”, dissera o dirigente.

A FPF endossou, em nota, as palavras de Carneiro Bastos e vaticinou: “A decisão da Copa São Paulo de Futebol Jr. ocorrerá no estádio do Pacaembu, que tem previsão de abertura na final do campeonato.”

Sem o Pacaembu nos últimos três anos, o torneio foi decidido em dois estádios diferentes. No ano passado, o Allianz Parque recebeu o jogo decisivo. Neste ano, a decisão foi disputada no Canindé. O Palmeiras ganhou tanto a ediçãod e 2022 como a de 2023. Em 2021, a competição não foi realizada em decorrência da pandemia de covid.

Palmeiras é o atual bicampeão da Copinha Foto: Fabio Menotti/ SE Palmeiras

O que diz o regulamento

O regulamento da Copinha prevê que, caso o Pacaembu não esteja disponível, caberá ao Departamento de Competições da FPF definir “em observância aos critérios técnicos e de segurança, devidamente alinhados com as forças de Segurança Pública e, em especial, com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP)”, o local designado para a realização da partida. A decisão tem de obrigatoriamente sem disputada na capital paulista.

Caso um clube da capital alcance a final do torneio e seja dono da melhor campanha, ele poderá mandar a partida final em seu estádio. Na hipótese de o clube adversário ser o detentor da melhor campanha, a FPF ficará responsável por indicar o local da partida.

Se dois clubes sediados na capital do Estado forem os finalistas, a decisão será realizada no estádio do clube que possuir a melhor campanha. Caso o estádio do time de melhor campanha não atenda às condições necessárias, a responsabilidade escolher o local será da FPF, que também terá essa incumbência se nenhum clube sediado na cidade de São Paulo chegar à final.

Maquete com visão ampla do que será o novo Pacaembu Foto: Divulgação/Allegra Pacaembu

Novo Pacaembu

Com previsão de reinauguração para janeiro de 2024, o Pacaembu planeja receber ao menos 20 partidas de futebol e 80 apresentações musicais ao ano. Está nos planos dos administradores do estádio resgatar a vocação de ser um complexo de cultura e lazer e ampliar a exploração comercial do espaço.

A promessa da Allegra Pacaembu é de que o complexo esportivo seja democrático e plural. “Será o estádio mais acessível do Brasil”, afirmou recentemente ao Estadão Paulo Coutinho, engenheiro responsável pelas obras. “Foi feita toda uma engenharia ou arquitetura de projetos para permitir que haja acesso a todos os setores”.

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