Erling Haaland escolheu jogar pelo Manchester City em vez de ir para o Real Madrid porque, em sua avaliação e de sua família, tratava-se da “opção perfeita” naquele momento. No time merengue, ele teria de concorrer por posição com o francês Benzema, protagonista do título da Liga dos Campeões e favorito a vencer a Bola de Ouro desta edição. Foi o que explicou Alf Inge, ex-jogador e pai do jovem astro norueguês, em entrevista exibida no documentário Haaland: The Choice, da plataforma de streaming suíça Viaplay.
“Tínhamos em mente um critério: quem precisa de um camisa 9? O Manchester City era uma opção 10/10, a opção perfeita. O Real Madrid era um 5/10 ou 6/10 pela forma como o Benzema está jogando. E ele ainda estava tentando contratar Kylian Mbappé”, disse Alf em resposta a um jornalista que perguntou “como alguém pode dizer não ao Real Madrid?”.
Após marcar 135 gols em 183 jogos pelo Borussia Dortmund, Haaland não teve qualquer dificuldade para se adaptar ao Campeonato Inglês. Já marcou dez gols em apenas seis jogos na liga, com direito a dois hat-tricks, um na goleada por 6 a 0 sobre o Nottingham Forest e outro na vitória por 4 a 2 sobre o Crystal Palace. Na única partida em que não balançou a rede, no triunfo por 4 a 0 sobre o Bournemouth, contribuiu com uma assistência.
Assim como Haaland preferiu não ir para o Real Madrid para ter a garantia de ser mais necessário para o elenco, sua chegada ao City foi uma das causas da saída do brasileiro Gabriel Jesus, que acabou indo para o Arsenal. Além de Haaland, o time de Manchester trouxe o argentino Julián Álvarez, ex-River Plate, como esperança de gols. O sul-americano agradou muito a Guardiola. “Se Haaland não estivesse aqui, Julián seria a primeira opção”, comentou o treinador recentemente.