O futebol sempre esteve na vida da família de Pelé. E muito antes de seu nascimento, em 23 de outubro de 1940. E assim deve continuar sendo após sua morte. O Rei era herdeiro de Dondinho, goleador que fez fama em Minas Gerais e no interior de São Paulo em times amadores. Pelé transmitiu a paixão pela bola a seus dois filhos homens, Edinho e Joshua - Zoca, irmão de Pelé, também tentou a sorte no futebol, mas não conseguiu ter sucesso.
João Ramos do Nascimento, o Dondinho, morto em 1996, chegou a jogar no Atlético-MG, mas sua vida foi mesmo fazer gols pelos campos do interior brasileiro. Ele defendia o Atlético de Três Corações em 1940, por isso Pelé nasceu nessa cidade de Minas Gerais. Anos depois, foi jogar em Bauru, levando com ele a mulher, Celeste, e o restante da família.
De seu primeiro casamento, com Rose Cholbi, Pelé teve três filhos: Edinho, Jennifer e Kely Cristina. Criado nos Estados Unidos, assim como as irmãs (Kely Cristina, a mais nova dos três, nasceu naquele país), Edinho praticou vários esportes típicos americanos na adolescência, como piloto de moto, mas voltou ao Brasil para tentar a sorte como jogador de futebol e conseguiu fazer carreira no Santos, clube do pai. Ironicamente, escolheu jogar como goleiro, a posição que mais sofreu nos pés de Pelé.
Edinho, que enfrenta problemas com a Justiça - recentemente passou alguns dias na prisão por lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas -, foi titular do Santos entre 1994 e 1996, tendo sido vice-campeão brasileiro em 1995, naquela decisão com o Botafogo. Ele encerrou precocemente a carreira por causa de uma lesão. Não tinha altura para goleiro nem teve tanto destaque na função.
Em 1996, mesmo ano da morte de seu Dondinho, nasceram os gêmeos Joshua e Celeste, filhos de Pelé com sua segunda mulher, Assíria Seixas Lemos. Assim como o irmão mais velho, o menino, atualmente com 26 anos, não resistiu à tentação de lutar por uma carreira no futebol.
Ao contrário de Edinho, no entanto, Joshua decidiu seguir fielmente os rastros do pai e jogar no ataque. O Santos abriu suas portas para ele. Joshua chegou a atuar no sub-20 da equipe santista. Mas também não foi longe. Nem chegou a se profissionalizar.
Pelé em 100 fotos do Estadão
Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Domicio Pinheiro/ Estadão ▲Pelé
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Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil conquistou a Copa do Mundo de 1958 e 1962 com Pelé e Garrincha
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Garrincha
Foto: Carlos Chicarino/Estadão ▲Pelé e Kelly Cristina
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Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé na final da Copa do Mundo de 1970
Foto: Oswaldo Palermo/AE ▲Pelé
Foto: Acervo/AE ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Claudine Petroli/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Equipe/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/AE ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Acervo/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Pelé
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Foto: Acervo Estadão ▲Copa do Chile (1962)
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Foto: Oswaldo Jurno/ Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Jairzinho e Pelé
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Foto: Acervo/Estadão ▲Casamento do Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé no Chile
Foto: Reginaldo Manente/ Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé (1975)
Foto: Wellington Budim dos Reis ▲Pelé e Garrincha
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Coutinho
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Tostão
Foto: Domício PInheiro/Estadão ▲Pelé
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Foto: Acervo ▲Pelé e Xuxa
Foto: Rodney Mello/ Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé goleiro
Foto: Acervo/Estadão ▲Seleção (1960)
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Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé e Bellini
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé faz alongamento
Foto: Domício Pinheiro/ Estadão ▲Soco no ar
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Foto: Domício Pinheiro/ Estadão ▲Pelé em campo
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé se despede da Seleção
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé no refeitório
Foto: Domício Pinheiro ▲O Reio do Futebol e a Rainha da Inglaterra
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Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Gérson
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Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé universitário
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé no treino
Foto: Alberto Marques/Estadão ▲Jogadores leem o Estadão
Foto: Acervo/Estadão ▲Cartas para Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e seus fãs
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé de terno e gravata
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé distribue autógrafos
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Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé é examinado
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé no Chile
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Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé relaxa
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Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé discute em campo
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Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Tostão
Foto: Acervo/Estadão ▲Bicicleta de Pelé
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé e Aymoré
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé recebe o carinho dos fãs
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Pelé na rádio Eldorado
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé à mesa
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Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé e seu Aero Willys
Foto: Vizonni/Estadão ▲Pelá no ataque
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Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé (1969)
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Pelé e Eder Jofre
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé (1974)
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé (1974)
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé (1969)
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Pelé
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Foto: Domício Pinheiro/ Estadão ▲Pelé (1960)
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé (1959)
Foto: Acervo/Estadão ▲Didi e Pelé
Foto: Antônio Lúcio/Estadão ▲Pelé e Antônio Ermírio de Moraes
Foto: Joveci de Freitas/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Mazzola
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé ministro do Esporte
Foto: José Paulo Lacerda/ Estadão ▲Pelé
Foto: Sérgio Dutti/ Estadão ▲Pelé
Foto: Rafael Neddemermey/ Estadão ▲Pelé e o milésimo gol no jornal
Foto: Eduardo Nicolau/Estadão ▲Pelé (2019)
Foto: Wether Sanatana/ Estadão ▲POLÊMICA
Pelé teve duas filhas fora de seus casamentos e as tratou de formas diferentes. Sandra Regina, nascida em 1963, foi fruto de um relacionamento com Anísia Machado. Ela só foi reconhecida como filha por Pelé no ano de 1996, depois de uma longa batalha na Justiça - e graças a um exame de DNA. Apesar do reconhecimento legal, Pelé jamais tratou Sandra Regina, que morreu em 2006, vítima de câncer, como filha. Nem seus netos.
A situação foi bastante diferente com Flávia Christina, que nasceu em 1968, em Porto Alegre, fruto de um outro relacionamento extraconjugal. Pelé a conheceu em 1994, quando ela era uma estudante de fisioterapia, e a acolheu sem a necessidade de exame de DNA ou ação na Justiça. Integrada à “família real” alguns anos mais tarde, Flávia Christina tornou-se uma pessoa muito importante na vida do pai, tendo inclusive atuado como sua fisioterapeuta.
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Pelé, o maior astro do futebol brasileiro disse adeus nesta quinta-feira, deixando um legado de ouro e uma história que vai entrar para a eternidade