Palmeiras atropela São Paulo com show de Raphael Veiga e conquista o Paulistão pela 24ª vez


Meia marca duas vezes, Zé Rafael e Danilo deixam os seus e fazem a alegria da torcida alviverde em conquista marcante após perder na ida por 3 a 1 para o São Paulo, no Morumbi

Por Ricardo Magatti

O Campeonato Paulista de 2022 terminou como uma remontada histórica como poucas vezes se viu no futebol. Dominado no Morumbi, o Palmeiras massacrou o São Paulo e goleou o rival por 4 a 0 com uma exibição impecável neste domingo no Allianz Parque. Raphael Veiga balançou duas vezes a rede e foi o protagonista da goleada que deu à equipe alviverde seu 24º título estadual. Danilo e Zé Rafael também marcaram seus gols.

Já há alguns meses na galeria dos maiores técnicos da história palmeirenses, Abel Ferreira levantou seu quinto troféu em 17 meses de trabalho. Após o jogo ele se ajoelhou e agradeceu. Valorizado, o técnico mais bem pago do Brasil montou uma estratégia que fez seus atletas serem capazes de encurralarem o São Paulo. Foi uma apresentação irretocável diante do time de Rogério Ceni, que segue em busca de seu primeiro troféu à frente do clube do qual foi ídolo como jogador.

Em retorno após lesão, Danilo fez o primeiro gol do Palmeiras na final Foto: Felipe Rau/ Estadão Conteúdo
continua após a publicidade

Acostumado a empilhar taças em sequência desde 2015 - ergue a sexta em dois anos -,  o Palmeiras jogou para ser campeão. E fez isso, mais uma vez, com um futebol de intensidade e agressividade, como quer seu treinador. O São Paulo entrou aparentemente para jogar uma partida sem importância e foi castigado.

Foi a primeira vez na história que o Palmeiras conseguiu reverter uma desvantagem em jogos de mata-mata no tempo normal no Allianz Parque e também foi a primeira oportunidade em que tirou uma desvantagem de dois gols aberta por um adversário na ida de uma partida eliminatória no Estadual. Dudu transformou a decisão num jogo fácil.

Toda a bola que deixou de jogar no Morumbi o Palmeiras jogou no Allianz Parque. O time de Abel fez um primeiro tempo irretocável e atropelou o São Paulo. Intenso, ligado e concentrado, o atual campeão continental precisou de 27 minutos para apagar a vantagem são-paulina. Com menos de meia hora, o Palmeiras já vencia por 2 a 0 graças a dois gols de seus volantes, Danilo e Zé Rafael. O São Paulo estava nervoso e não se achou em campo. "Somos o time da virada e o time do amor. Avanti, Palestra!", disse o treinador ainda em campo.

continua após a publicidade

Danilo, que fez muita falta à equipe alviverde no Morumbi, marcou aos 21, de cabeça. O gol coroou mais uma exibição magistral do jovem meio-campista. Seis minutos depois, Zé Rafael chutou rasteiro e viu a bola bater na trave antes de entrar.

Fruto de uma pressão avassaladora, os gols em um intervalo curto incendiaram os palmeirenses no estádio, que teve sua capacidade reduzida em virtude da montagem do palco que receberá o show da banda Maroon 5 na terça-feira. Atrás dessa estrutura estavam 1500 torcedores que assistiram à partida em três telões montados naquele setor, o Gol Norte. Eles se comportaram como se estivessem vendo o gramado, e não o telão. Uma cena que causou estranhamento.

Mas a eles nada importava fora o que estavam vendo ali: uma superioridade do Palmeiras diante de um rival acuado e assustado como há muito não se via. Isso ficou claro pelo número de finalizações, para citar apenas uma estatística. Foram 15 chutes dos mandantes contra quatro dos visitantes. Naturalmente insatisfeito com seus atletas, Ceni colocou Arboleda no lugar do jovem Welington no intervalo, o que fez Léo jogar na lateral-esquerda. A alteração não deu resultado. Foi por esse setor que Dudu deixou Léo no chão, fez o que quis com Diego Costa e cruzou rasteiro para Veiga desviar e marcar o terceiro. O lance sintetizou o que foi o clássico: um Palmeiras atento e habilidoso diante de um São Paulo perdido.

continua após a publicidade

Com a necessidade de marcar um gol para forçar as penalidades, o São Paulo teve de atacar. Ceni lançou mão de Nikão e Luciano para buscar mudar o cenário do jogo, muito favorável à formação alviverde, que seguia dominando a partida, mesmo reduzindo naturalmente o ritmo. No fim, Raphael Veiga coroou sua atuação memorável com mais um belo gol e transformou a vitória em goleada, fazendo 31 mil palmeirenses no Allianz Parque gritarem em uníssono e festejarem o 24º título estadual.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 4 X 0 SÃO PAULO

continua após a publicidade

PALMEIRAS - Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez (Jorge); Danilo, Zé Rafael, Gustavo Scarpa (Wesley) e Raphael Veiga; Dudu (Mayke) e Rony (Gabriel Veron). Técnico: Abel Ferreira.

SÃO PAULO - Jandrei; Rafinha, Diego Costa, Leo e Welington (Arboleda); Pablo Maia, Rodrigo Nestor (Nikão)e Igor Gomes; Alisson (Patrick), Eder (Luciano) e Calleri. Técnico: Rogério Ceni.

GOLS - Danilo, aos 21, e Zé Rafael, aos 27 minutos do primeiro tempo. Raphael Veiga, aos 2 e aos 35 minutos do segundo tempo.

continua após a publicidade

ÁRBITRO - Raphael Claus

CARTÕES AMARELOS - Rogério Ceni, Gustavo Gómez, Luan, Luciano, Wesley

CARTÃO VERMELHO - Rafinha

continua após a publicidade

PÚBLICO - 31.836 torcedores

RENDA - 2.772.491,61

LOCAL - Allianz Parque

O Campeonato Paulista de 2022 terminou como uma remontada histórica como poucas vezes se viu no futebol. Dominado no Morumbi, o Palmeiras massacrou o São Paulo e goleou o rival por 4 a 0 com uma exibição impecável neste domingo no Allianz Parque. Raphael Veiga balançou duas vezes a rede e foi o protagonista da goleada que deu à equipe alviverde seu 24º título estadual. Danilo e Zé Rafael também marcaram seus gols.

Já há alguns meses na galeria dos maiores técnicos da história palmeirenses, Abel Ferreira levantou seu quinto troféu em 17 meses de trabalho. Após o jogo ele se ajoelhou e agradeceu. Valorizado, o técnico mais bem pago do Brasil montou uma estratégia que fez seus atletas serem capazes de encurralarem o São Paulo. Foi uma apresentação irretocável diante do time de Rogério Ceni, que segue em busca de seu primeiro troféu à frente do clube do qual foi ídolo como jogador.

Em retorno após lesão, Danilo fez o primeiro gol do Palmeiras na final Foto: Felipe Rau/ Estadão Conteúdo

Acostumado a empilhar taças em sequência desde 2015 - ergue a sexta em dois anos -,  o Palmeiras jogou para ser campeão. E fez isso, mais uma vez, com um futebol de intensidade e agressividade, como quer seu treinador. O São Paulo entrou aparentemente para jogar uma partida sem importância e foi castigado.

Foi a primeira vez na história que o Palmeiras conseguiu reverter uma desvantagem em jogos de mata-mata no tempo normal no Allianz Parque e também foi a primeira oportunidade em que tirou uma desvantagem de dois gols aberta por um adversário na ida de uma partida eliminatória no Estadual. Dudu transformou a decisão num jogo fácil.

Toda a bola que deixou de jogar no Morumbi o Palmeiras jogou no Allianz Parque. O time de Abel fez um primeiro tempo irretocável e atropelou o São Paulo. Intenso, ligado e concentrado, o atual campeão continental precisou de 27 minutos para apagar a vantagem são-paulina. Com menos de meia hora, o Palmeiras já vencia por 2 a 0 graças a dois gols de seus volantes, Danilo e Zé Rafael. O São Paulo estava nervoso e não se achou em campo. "Somos o time da virada e o time do amor. Avanti, Palestra!", disse o treinador ainda em campo.

Danilo, que fez muita falta à equipe alviverde no Morumbi, marcou aos 21, de cabeça. O gol coroou mais uma exibição magistral do jovem meio-campista. Seis minutos depois, Zé Rafael chutou rasteiro e viu a bola bater na trave antes de entrar.

Fruto de uma pressão avassaladora, os gols em um intervalo curto incendiaram os palmeirenses no estádio, que teve sua capacidade reduzida em virtude da montagem do palco que receberá o show da banda Maroon 5 na terça-feira. Atrás dessa estrutura estavam 1500 torcedores que assistiram à partida em três telões montados naquele setor, o Gol Norte. Eles se comportaram como se estivessem vendo o gramado, e não o telão. Uma cena que causou estranhamento.

Mas a eles nada importava fora o que estavam vendo ali: uma superioridade do Palmeiras diante de um rival acuado e assustado como há muito não se via. Isso ficou claro pelo número de finalizações, para citar apenas uma estatística. Foram 15 chutes dos mandantes contra quatro dos visitantes. Naturalmente insatisfeito com seus atletas, Ceni colocou Arboleda no lugar do jovem Welington no intervalo, o que fez Léo jogar na lateral-esquerda. A alteração não deu resultado. Foi por esse setor que Dudu deixou Léo no chão, fez o que quis com Diego Costa e cruzou rasteiro para Veiga desviar e marcar o terceiro. O lance sintetizou o que foi o clássico: um Palmeiras atento e habilidoso diante de um São Paulo perdido.

Com a necessidade de marcar um gol para forçar as penalidades, o São Paulo teve de atacar. Ceni lançou mão de Nikão e Luciano para buscar mudar o cenário do jogo, muito favorável à formação alviverde, que seguia dominando a partida, mesmo reduzindo naturalmente o ritmo. No fim, Raphael Veiga coroou sua atuação memorável com mais um belo gol e transformou a vitória em goleada, fazendo 31 mil palmeirenses no Allianz Parque gritarem em uníssono e festejarem o 24º título estadual.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 4 X 0 SÃO PAULO

PALMEIRAS - Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez (Jorge); Danilo, Zé Rafael, Gustavo Scarpa (Wesley) e Raphael Veiga; Dudu (Mayke) e Rony (Gabriel Veron). Técnico: Abel Ferreira.

SÃO PAULO - Jandrei; Rafinha, Diego Costa, Leo e Welington (Arboleda); Pablo Maia, Rodrigo Nestor (Nikão)e Igor Gomes; Alisson (Patrick), Eder (Luciano) e Calleri. Técnico: Rogério Ceni.

GOLS - Danilo, aos 21, e Zé Rafael, aos 27 minutos do primeiro tempo. Raphael Veiga, aos 2 e aos 35 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Raphael Claus

CARTÕES AMARELOS - Rogério Ceni, Gustavo Gómez, Luan, Luciano, Wesley

CARTÃO VERMELHO - Rafinha

PÚBLICO - 31.836 torcedores

RENDA - 2.772.491,61

LOCAL - Allianz Parque

O Campeonato Paulista de 2022 terminou como uma remontada histórica como poucas vezes se viu no futebol. Dominado no Morumbi, o Palmeiras massacrou o São Paulo e goleou o rival por 4 a 0 com uma exibição impecável neste domingo no Allianz Parque. Raphael Veiga balançou duas vezes a rede e foi o protagonista da goleada que deu à equipe alviverde seu 24º título estadual. Danilo e Zé Rafael também marcaram seus gols.

Já há alguns meses na galeria dos maiores técnicos da história palmeirenses, Abel Ferreira levantou seu quinto troféu em 17 meses de trabalho. Após o jogo ele se ajoelhou e agradeceu. Valorizado, o técnico mais bem pago do Brasil montou uma estratégia que fez seus atletas serem capazes de encurralarem o São Paulo. Foi uma apresentação irretocável diante do time de Rogério Ceni, que segue em busca de seu primeiro troféu à frente do clube do qual foi ídolo como jogador.

Em retorno após lesão, Danilo fez o primeiro gol do Palmeiras na final Foto: Felipe Rau/ Estadão Conteúdo

Acostumado a empilhar taças em sequência desde 2015 - ergue a sexta em dois anos -,  o Palmeiras jogou para ser campeão. E fez isso, mais uma vez, com um futebol de intensidade e agressividade, como quer seu treinador. O São Paulo entrou aparentemente para jogar uma partida sem importância e foi castigado.

Foi a primeira vez na história que o Palmeiras conseguiu reverter uma desvantagem em jogos de mata-mata no tempo normal no Allianz Parque e também foi a primeira oportunidade em que tirou uma desvantagem de dois gols aberta por um adversário na ida de uma partida eliminatória no Estadual. Dudu transformou a decisão num jogo fácil.

Toda a bola que deixou de jogar no Morumbi o Palmeiras jogou no Allianz Parque. O time de Abel fez um primeiro tempo irretocável e atropelou o São Paulo. Intenso, ligado e concentrado, o atual campeão continental precisou de 27 minutos para apagar a vantagem são-paulina. Com menos de meia hora, o Palmeiras já vencia por 2 a 0 graças a dois gols de seus volantes, Danilo e Zé Rafael. O São Paulo estava nervoso e não se achou em campo. "Somos o time da virada e o time do amor. Avanti, Palestra!", disse o treinador ainda em campo.

Danilo, que fez muita falta à equipe alviverde no Morumbi, marcou aos 21, de cabeça. O gol coroou mais uma exibição magistral do jovem meio-campista. Seis minutos depois, Zé Rafael chutou rasteiro e viu a bola bater na trave antes de entrar.

Fruto de uma pressão avassaladora, os gols em um intervalo curto incendiaram os palmeirenses no estádio, que teve sua capacidade reduzida em virtude da montagem do palco que receberá o show da banda Maroon 5 na terça-feira. Atrás dessa estrutura estavam 1500 torcedores que assistiram à partida em três telões montados naquele setor, o Gol Norte. Eles se comportaram como se estivessem vendo o gramado, e não o telão. Uma cena que causou estranhamento.

Mas a eles nada importava fora o que estavam vendo ali: uma superioridade do Palmeiras diante de um rival acuado e assustado como há muito não se via. Isso ficou claro pelo número de finalizações, para citar apenas uma estatística. Foram 15 chutes dos mandantes contra quatro dos visitantes. Naturalmente insatisfeito com seus atletas, Ceni colocou Arboleda no lugar do jovem Welington no intervalo, o que fez Léo jogar na lateral-esquerda. A alteração não deu resultado. Foi por esse setor que Dudu deixou Léo no chão, fez o que quis com Diego Costa e cruzou rasteiro para Veiga desviar e marcar o terceiro. O lance sintetizou o que foi o clássico: um Palmeiras atento e habilidoso diante de um São Paulo perdido.

Com a necessidade de marcar um gol para forçar as penalidades, o São Paulo teve de atacar. Ceni lançou mão de Nikão e Luciano para buscar mudar o cenário do jogo, muito favorável à formação alviverde, que seguia dominando a partida, mesmo reduzindo naturalmente o ritmo. No fim, Raphael Veiga coroou sua atuação memorável com mais um belo gol e transformou a vitória em goleada, fazendo 31 mil palmeirenses no Allianz Parque gritarem em uníssono e festejarem o 24º título estadual.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 4 X 0 SÃO PAULO

PALMEIRAS - Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez (Jorge); Danilo, Zé Rafael, Gustavo Scarpa (Wesley) e Raphael Veiga; Dudu (Mayke) e Rony (Gabriel Veron). Técnico: Abel Ferreira.

SÃO PAULO - Jandrei; Rafinha, Diego Costa, Leo e Welington (Arboleda); Pablo Maia, Rodrigo Nestor (Nikão)e Igor Gomes; Alisson (Patrick), Eder (Luciano) e Calleri. Técnico: Rogério Ceni.

GOLS - Danilo, aos 21, e Zé Rafael, aos 27 minutos do primeiro tempo. Raphael Veiga, aos 2 e aos 35 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Raphael Claus

CARTÕES AMARELOS - Rogério Ceni, Gustavo Gómez, Luan, Luciano, Wesley

CARTÃO VERMELHO - Rafinha

PÚBLICO - 31.836 torcedores

RENDA - 2.772.491,61

LOCAL - Allianz Parque

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.