Palmeiras entra no jogo das bets por patrocínio e vai rivalizar com o Corinthians


Time alviverde está perto de acordo com Sportingbet, enquanto equipe alvinegra é patrocinada pela Esportes da Sorte

Por Ricardo Magatti e Rodrigo Sampaio
Atualização:

Ao encaminhar acordo com a Sportingbet pelo patrocínio master a partir do ano que vem, o Palmeiras deve ser mais um clube a se render às vultosas cifras pagas pelas empresas de apostas, está a um passo de entrar no jogo das bets e rivalizar com o Corinthans, seu maior rival. Os arquirrivais se enfrentam nesta segunda-feira, às 20h, na Neo Química Arena, em clássico válido pela 32ª rodada do Brasileirão.

Leila Pereira se viu obrigada a retirar o patrocínio de suas empresas porque não há como competir com os valores vultosos pagos pelas casas de apostas, chamada de bets. Quatro empresas do setor se interessaram em exibir sua marca no espaço mais nobre da camisa do time masculino e a Sportingbet ofereceu a proposta mais vantajosa financeiramente. O negócio está bem encaminhado, mas não ainda não há acordo.

Se fechar o contrato, que não será de exclusividade, a Sportingbet pagará R$ 100 milhões fixos por ano ao Palmeiras, R$ 20 milhões a mais do que pagam atualmente Crefisa e FAM, as empresas da presidente. Mas o valor a ser desembolsado pela casa de aposta aumenta significativamente, a depender do cumprimento de metas que podem render um bônus de até de R$ 50 milhões.

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O plano da diretoria do Palmeiras é fechar acordos fixos na casa dos R$ 150 milhões anuais em patrocínios em todas propriedades da camisa. “Vamos negociar toda a camisa, o patrocínio máster e todas as propriedades”, disse em entrevista recente ao Estadão a presidente Leila. Na mesma entrevista, ela confirmou que suas empresas deixarão de patrocinar a equipe depois de uma década e admitiu que é difícil competir com as cifras que oferecem as bets.

Rivais históricos, Palmeiras e Corinthians também rivalizam nos patrocínios Foto: Alex Silva/Estadao

Considerando apenas o valor fixo anual, o Palmeiras terá, caso assine o contrato com a Sportingbet, o terceiro maior patrocínio do País e passará a ser mais um time patrocinado por um site de aposta - hoje, apenas o Cuiabá e o próprio Palmeiras não são apoiados por bets entre os 20 clubes da Série A. Com os R$ 103 milhões anuais que recebe da Esportes da Sorte, o Corinthians está em segundo nessa lista. atrás apenas do Flamengo, que recebe R$ 105 milhões da Pixbet.

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“Além de ser um dos principais clubes de torcida, títulos e espaço ocupado na mídia nos últimos anos, o patrocínio da Crefisa que ocupou o espaço principal da camisa alviverde e é um dos mais longevos e valorosos do país. Com esse retrospecto, é possível imaginar que os valores que se esperam de um novo patrocinador tendem a figurar entre os maiores do futebol brasileiro”, opina Ivan Martinho, professor de marketing esportivo da ESPM.

Além dos R$ 103 milhões anuais da Esportes da Sorte, o Corinthians tem outros seis patrocinadores em seu uniforme: Ale (peito), BMG (mangas), Foxlux (barra frontal), Ezze Seguros (costas) e Elétrica Area (barra traseira). Há também as parcerias com Unicesumar (calção) e com a empresa Cartão de Todos para as meiões. Juntas, elas somam aproximadamente R$ 130 milhões em patrocínio. Além disso, o clube ainda tem a receita da Nike, que paga R$ 30 milhões por ano.

“Hoje, o segmento de mercado que reconhece maior valor em patrocinar o esporte é o de empresas de apostas”, constata o advogado José Francisco Manssur, que atuou como assessor especial da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, e esteve à frente da elaboração das regras para o setor de apostas por quota fixa no Brasil. “Nenhum outro chega perto. O investimento bilionário que as bets fazem para patrocinar o esporte não é por acaso, é pelo cálculo do retorno para o consumidor que elas querem alcançar”.

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A previsão orçamentária do Corinthians para 2024 prevê a arrecadação de aproximadamente R$ 230 milhões em patrocínio somente com o futebol. O valor é mais do que o dobro dos R$ 117 milhões arrecadados em R$ 2023, último ano da gestão de Duílio Monteiro Alves.

Ao assumir o mandato, o presidente Augusto Melo anunciou a Vai de Bet como patrocinadora máster, com um contrato de R$ 360 milhões por três anos — R$ 120 milhões por temporada, até então o maior da história do futebol brasileiro. Para concluir negócio, o clube firmou um acordo de R$ 40 milhões para romper com a Pixbet, antiga parceira. O acordo durou apenas seis meses, com a casa de aposta rescindindo unilateralmente depois de vir à tona o caso de repasses de parte da comissão pagas ao intermediador, que tem direito a R$ 27 milhões do montante, a uma suposta empresa laranja.

O Corinthians chegou a ter negociações avançadas com a Parimatch antes de fechar com a Esportes da Sorte, mas o negócio não foi para frente. Desde o princípio, a diretoria tinha como objetivo receber pelo menos R$ 100 milhões anuais de patrocínio máster. A atual gestão se preocupou em fechar um acordo superior a R$ 75 milhões anuais, valor oferecido na proposta de renovação pela Pixbet. Para alcançar números mais significativos, o clube negociou variáveis no contrato que contemplem a quantia desejada.

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CORINTHIANS X PALMEIRAS

  • CORINTHIANS: Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Félix Tores (Gustavo Henrique) e Matheus Bidu; José Martínez, Charles, Carrilo e Garro; Memphis Depay e Yuri Alberto. Técnico: Ramón Diáz.
  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Vitor Reis e Caio Paulista; Aníbal Moreno, Richard Ríos e Raphael Veiga; Estêvão, Felipe Anderson e Flaco López. Técnico: Abel Ferreira.
  • ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO)
  • HORÁRIO: 20h.
  • LOCAL: Neo Química Arena.
  • TV: Premiere, SporTV.

Ao encaminhar acordo com a Sportingbet pelo patrocínio master a partir do ano que vem, o Palmeiras deve ser mais um clube a se render às vultosas cifras pagas pelas empresas de apostas, está a um passo de entrar no jogo das bets e rivalizar com o Corinthans, seu maior rival. Os arquirrivais se enfrentam nesta segunda-feira, às 20h, na Neo Química Arena, em clássico válido pela 32ª rodada do Brasileirão.

Leila Pereira se viu obrigada a retirar o patrocínio de suas empresas porque não há como competir com os valores vultosos pagos pelas casas de apostas, chamada de bets. Quatro empresas do setor se interessaram em exibir sua marca no espaço mais nobre da camisa do time masculino e a Sportingbet ofereceu a proposta mais vantajosa financeiramente. O negócio está bem encaminhado, mas não ainda não há acordo.

Se fechar o contrato, que não será de exclusividade, a Sportingbet pagará R$ 100 milhões fixos por ano ao Palmeiras, R$ 20 milhões a mais do que pagam atualmente Crefisa e FAM, as empresas da presidente. Mas o valor a ser desembolsado pela casa de aposta aumenta significativamente, a depender do cumprimento de metas que podem render um bônus de até de R$ 50 milhões.

O plano da diretoria do Palmeiras é fechar acordos fixos na casa dos R$ 150 milhões anuais em patrocínios em todas propriedades da camisa. “Vamos negociar toda a camisa, o patrocínio máster e todas as propriedades”, disse em entrevista recente ao Estadão a presidente Leila. Na mesma entrevista, ela confirmou que suas empresas deixarão de patrocinar a equipe depois de uma década e admitiu que é difícil competir com as cifras que oferecem as bets.

Rivais históricos, Palmeiras e Corinthians também rivalizam nos patrocínios Foto: Alex Silva/Estadao

Considerando apenas o valor fixo anual, o Palmeiras terá, caso assine o contrato com a Sportingbet, o terceiro maior patrocínio do País e passará a ser mais um time patrocinado por um site de aposta - hoje, apenas o Cuiabá e o próprio Palmeiras não são apoiados por bets entre os 20 clubes da Série A. Com os R$ 103 milhões anuais que recebe da Esportes da Sorte, o Corinthians está em segundo nessa lista. atrás apenas do Flamengo, que recebe R$ 105 milhões da Pixbet.

“Além de ser um dos principais clubes de torcida, títulos e espaço ocupado na mídia nos últimos anos, o patrocínio da Crefisa que ocupou o espaço principal da camisa alviverde e é um dos mais longevos e valorosos do país. Com esse retrospecto, é possível imaginar que os valores que se esperam de um novo patrocinador tendem a figurar entre os maiores do futebol brasileiro”, opina Ivan Martinho, professor de marketing esportivo da ESPM.

Além dos R$ 103 milhões anuais da Esportes da Sorte, o Corinthians tem outros seis patrocinadores em seu uniforme: Ale (peito), BMG (mangas), Foxlux (barra frontal), Ezze Seguros (costas) e Elétrica Area (barra traseira). Há também as parcerias com Unicesumar (calção) e com a empresa Cartão de Todos para as meiões. Juntas, elas somam aproximadamente R$ 130 milhões em patrocínio. Além disso, o clube ainda tem a receita da Nike, que paga R$ 30 milhões por ano.

“Hoje, o segmento de mercado que reconhece maior valor em patrocinar o esporte é o de empresas de apostas”, constata o advogado José Francisco Manssur, que atuou como assessor especial da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, e esteve à frente da elaboração das regras para o setor de apostas por quota fixa no Brasil. “Nenhum outro chega perto. O investimento bilionário que as bets fazem para patrocinar o esporte não é por acaso, é pelo cálculo do retorno para o consumidor que elas querem alcançar”.

A previsão orçamentária do Corinthians para 2024 prevê a arrecadação de aproximadamente R$ 230 milhões em patrocínio somente com o futebol. O valor é mais do que o dobro dos R$ 117 milhões arrecadados em R$ 2023, último ano da gestão de Duílio Monteiro Alves.

Ao assumir o mandato, o presidente Augusto Melo anunciou a Vai de Bet como patrocinadora máster, com um contrato de R$ 360 milhões por três anos — R$ 120 milhões por temporada, até então o maior da história do futebol brasileiro. Para concluir negócio, o clube firmou um acordo de R$ 40 milhões para romper com a Pixbet, antiga parceira. O acordo durou apenas seis meses, com a casa de aposta rescindindo unilateralmente depois de vir à tona o caso de repasses de parte da comissão pagas ao intermediador, que tem direito a R$ 27 milhões do montante, a uma suposta empresa laranja.

O Corinthians chegou a ter negociações avançadas com a Parimatch antes de fechar com a Esportes da Sorte, mas o negócio não foi para frente. Desde o princípio, a diretoria tinha como objetivo receber pelo menos R$ 100 milhões anuais de patrocínio máster. A atual gestão se preocupou em fechar um acordo superior a R$ 75 milhões anuais, valor oferecido na proposta de renovação pela Pixbet. Para alcançar números mais significativos, o clube negociou variáveis no contrato que contemplem a quantia desejada.

CORINTHIANS X PALMEIRAS

  • CORINTHIANS: Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Félix Tores (Gustavo Henrique) e Matheus Bidu; José Martínez, Charles, Carrilo e Garro; Memphis Depay e Yuri Alberto. Técnico: Ramón Diáz.
  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Vitor Reis e Caio Paulista; Aníbal Moreno, Richard Ríos e Raphael Veiga; Estêvão, Felipe Anderson e Flaco López. Técnico: Abel Ferreira.
  • ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO)
  • HORÁRIO: 20h.
  • LOCAL: Neo Química Arena.
  • TV: Premiere, SporTV.

Ao encaminhar acordo com a Sportingbet pelo patrocínio master a partir do ano que vem, o Palmeiras deve ser mais um clube a se render às vultosas cifras pagas pelas empresas de apostas, está a um passo de entrar no jogo das bets e rivalizar com o Corinthans, seu maior rival. Os arquirrivais se enfrentam nesta segunda-feira, às 20h, na Neo Química Arena, em clássico válido pela 32ª rodada do Brasileirão.

Leila Pereira se viu obrigada a retirar o patrocínio de suas empresas porque não há como competir com os valores vultosos pagos pelas casas de apostas, chamada de bets. Quatro empresas do setor se interessaram em exibir sua marca no espaço mais nobre da camisa do time masculino e a Sportingbet ofereceu a proposta mais vantajosa financeiramente. O negócio está bem encaminhado, mas não ainda não há acordo.

Se fechar o contrato, que não será de exclusividade, a Sportingbet pagará R$ 100 milhões fixos por ano ao Palmeiras, R$ 20 milhões a mais do que pagam atualmente Crefisa e FAM, as empresas da presidente. Mas o valor a ser desembolsado pela casa de aposta aumenta significativamente, a depender do cumprimento de metas que podem render um bônus de até de R$ 50 milhões.

O plano da diretoria do Palmeiras é fechar acordos fixos na casa dos R$ 150 milhões anuais em patrocínios em todas propriedades da camisa. “Vamos negociar toda a camisa, o patrocínio máster e todas as propriedades”, disse em entrevista recente ao Estadão a presidente Leila. Na mesma entrevista, ela confirmou que suas empresas deixarão de patrocinar a equipe depois de uma década e admitiu que é difícil competir com as cifras que oferecem as bets.

Rivais históricos, Palmeiras e Corinthians também rivalizam nos patrocínios Foto: Alex Silva/Estadao

Considerando apenas o valor fixo anual, o Palmeiras terá, caso assine o contrato com a Sportingbet, o terceiro maior patrocínio do País e passará a ser mais um time patrocinado por um site de aposta - hoje, apenas o Cuiabá e o próprio Palmeiras não são apoiados por bets entre os 20 clubes da Série A. Com os R$ 103 milhões anuais que recebe da Esportes da Sorte, o Corinthians está em segundo nessa lista. atrás apenas do Flamengo, que recebe R$ 105 milhões da Pixbet.

“Além de ser um dos principais clubes de torcida, títulos e espaço ocupado na mídia nos últimos anos, o patrocínio da Crefisa que ocupou o espaço principal da camisa alviverde e é um dos mais longevos e valorosos do país. Com esse retrospecto, é possível imaginar que os valores que se esperam de um novo patrocinador tendem a figurar entre os maiores do futebol brasileiro”, opina Ivan Martinho, professor de marketing esportivo da ESPM.

Além dos R$ 103 milhões anuais da Esportes da Sorte, o Corinthians tem outros seis patrocinadores em seu uniforme: Ale (peito), BMG (mangas), Foxlux (barra frontal), Ezze Seguros (costas) e Elétrica Area (barra traseira). Há também as parcerias com Unicesumar (calção) e com a empresa Cartão de Todos para as meiões. Juntas, elas somam aproximadamente R$ 130 milhões em patrocínio. Além disso, o clube ainda tem a receita da Nike, que paga R$ 30 milhões por ano.

“Hoje, o segmento de mercado que reconhece maior valor em patrocinar o esporte é o de empresas de apostas”, constata o advogado José Francisco Manssur, que atuou como assessor especial da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, e esteve à frente da elaboração das regras para o setor de apostas por quota fixa no Brasil. “Nenhum outro chega perto. O investimento bilionário que as bets fazem para patrocinar o esporte não é por acaso, é pelo cálculo do retorno para o consumidor que elas querem alcançar”.

A previsão orçamentária do Corinthians para 2024 prevê a arrecadação de aproximadamente R$ 230 milhões em patrocínio somente com o futebol. O valor é mais do que o dobro dos R$ 117 milhões arrecadados em R$ 2023, último ano da gestão de Duílio Monteiro Alves.

Ao assumir o mandato, o presidente Augusto Melo anunciou a Vai de Bet como patrocinadora máster, com um contrato de R$ 360 milhões por três anos — R$ 120 milhões por temporada, até então o maior da história do futebol brasileiro. Para concluir negócio, o clube firmou um acordo de R$ 40 milhões para romper com a Pixbet, antiga parceira. O acordo durou apenas seis meses, com a casa de aposta rescindindo unilateralmente depois de vir à tona o caso de repasses de parte da comissão pagas ao intermediador, que tem direito a R$ 27 milhões do montante, a uma suposta empresa laranja.

O Corinthians chegou a ter negociações avançadas com a Parimatch antes de fechar com a Esportes da Sorte, mas o negócio não foi para frente. Desde o princípio, a diretoria tinha como objetivo receber pelo menos R$ 100 milhões anuais de patrocínio máster. A atual gestão se preocupou em fechar um acordo superior a R$ 75 milhões anuais, valor oferecido na proposta de renovação pela Pixbet. Para alcançar números mais significativos, o clube negociou variáveis no contrato que contemplem a quantia desejada.

CORINTHIANS X PALMEIRAS

  • CORINTHIANS: Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Félix Tores (Gustavo Henrique) e Matheus Bidu; José Martínez, Charles, Carrilo e Garro; Memphis Depay e Yuri Alberto. Técnico: Ramón Diáz.
  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Vitor Reis e Caio Paulista; Aníbal Moreno, Richard Ríos e Raphael Veiga; Estêvão, Felipe Anderson e Flaco López. Técnico: Abel Ferreira.
  • ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO)
  • HORÁRIO: 20h.
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