Palmeiras ganha ‘filial’ em Gana, com mil torcedores apaixonados


Abdul Kudus Zakaria fundou na cidade ganesa de Kumasi o ‘Família Palmeiras’, time amador inspirado no atual campeão brasileiro

Por Ricardo Magatti
Atualização:

Quando tinha 10 anos, o ganês Abdul Kudus Zakaria ganhou uma camisa do Palmeiras de seu irmão mais velho, Mohammed Rufai. À época, o garoto não fazia ideia que time era aquele. Anos depois, a saudade do irmão, com quem nunca mais teve contato justamente depois de uma viagem ao Brasil, ajudou a aflorar o amor pelo Palmeiras a ponto de ele fundar uma espécie de filial do time paulista em Gana.

“Eu percebi que a camisa significava muito pra ele, então guardei comigo, no meu coração, e comecei a usá-la”, conta Zakaria ao Estadão. E aí o amor pelo Palmeiras cresceu muito mais”.

Zakaria é o fundador do “Palmeiras Family” (Família Palmeiras), uma organização que nasceu em janeiro de 2022 como um grupo de torcedores do Palmeiras em Gana e mais tarde se tornou um time amador.

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“Começou como uma torcida, mas depois descobri que existem talentos reais dentro do grupo”, explica. “É um grupo social formado por jovens talentosos, homens e mulheres, todos torcedores da Sociedade Esportiva Palmeiras”, define.

'Família Palmeiras' é formado por mil torcedores em Gana Foto: Reprodução/Instagram

No começo, eram sete amigos. Hoje, são mil ganeses que enfrentam o fuso horário - três horas à frente em relação ao horário de Brasília - e toda sorte de dificuldades financeiras para assistir ao Palmeiras e espalhar a imagem do clube em sua terra natal.

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“Ao longo do caminho três pessoas saíram e nos disseram que era uma perda de tempo. Mas meus amigos verdadeiros ficaram ao meu lado e me motivaram a ir adiante com a ideia”, detalha ele.

“Eu só consigo ver apenas partidas importantes porque é muito caro assistir jogos do futebol brasileiro aqui em Gana”, afirma. Eles também disputam campeonatos amadores locais de futebol, sempre trajando o uniforme do Palmeiras. Esses torneios não rendem dinheiro.

Zakaria, um mecânico elétrico de 27 anos, vive em Kumasi, cidade de 976 mil habitantes situada na porção central do país africano. Quase 6 mil quilômetros separam o município ganês da Pompeia, bairro da zona oeste de São Paulo onde estão a sede do Palmeiras e o Allianz Parque.

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“Meu maior sonho é ir ao Brasil e assistir aos jogos do Palmeiras ao vivo”, diz o ganês.

Ele e seus colegas se vestem com a camisa Palmeiras, não a original, mas uma réplica que encontraram em Kumasi, e também personalizaram seu próprio uniforme que revendem a um preço acessível.

Os “representantes” do Palmeiras na África compram o uniforme palmeirense com dinheiro do próprio bolso. Dudu é um dos nomes mais populares por lá. Mas Zakaria tem outros ídolos. Gosto do Rony, do Raphael Veiga e do Weverton. Eu amo o goleiro, ele é fantástico”.

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Foi Julia Lyandrush, uma garota russa de 13 anos, que deixou os ganeses famosos entre a comunidade palestrina nas redes sociais. Ela é conhecida na internet entre os palmeirenses e em breve sua história vai virar filme.

O cineasta paulista Gabriel Vinícius, da produtora Media Films, decidiu transformar em documentário a saga da menina que mora em Kazan e se desdobra para assistir ao Palmeiras do outro lado do mundo. Seu sonho, como o de Zakaria, é ver um jogo no Allianz Parque. “É incrível que me descobriram. Nunca fui ao Brasil, mas sonho um dia estar aí”, contou ao Estadão.

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A história do grupo de ganeses aficionados pelo Palmeiras chegou ao clube, que, por enquanto, não em contato com Zakaria.

Quando tinha 10 anos, o ganês Abdul Kudus Zakaria ganhou uma camisa do Palmeiras de seu irmão mais velho, Mohammed Rufai. À época, o garoto não fazia ideia que time era aquele. Anos depois, a saudade do irmão, com quem nunca mais teve contato justamente depois de uma viagem ao Brasil, ajudou a aflorar o amor pelo Palmeiras a ponto de ele fundar uma espécie de filial do time paulista em Gana.

“Eu percebi que a camisa significava muito pra ele, então guardei comigo, no meu coração, e comecei a usá-la”, conta Zakaria ao Estadão. E aí o amor pelo Palmeiras cresceu muito mais”.

Zakaria é o fundador do “Palmeiras Family” (Família Palmeiras), uma organização que nasceu em janeiro de 2022 como um grupo de torcedores do Palmeiras em Gana e mais tarde se tornou um time amador.

“Começou como uma torcida, mas depois descobri que existem talentos reais dentro do grupo”, explica. “É um grupo social formado por jovens talentosos, homens e mulheres, todos torcedores da Sociedade Esportiva Palmeiras”, define.

'Família Palmeiras' é formado por mil torcedores em Gana Foto: Reprodução/Instagram

No começo, eram sete amigos. Hoje, são mil ganeses que enfrentam o fuso horário - três horas à frente em relação ao horário de Brasília - e toda sorte de dificuldades financeiras para assistir ao Palmeiras e espalhar a imagem do clube em sua terra natal.

“Ao longo do caminho três pessoas saíram e nos disseram que era uma perda de tempo. Mas meus amigos verdadeiros ficaram ao meu lado e me motivaram a ir adiante com a ideia”, detalha ele.

“Eu só consigo ver apenas partidas importantes porque é muito caro assistir jogos do futebol brasileiro aqui em Gana”, afirma. Eles também disputam campeonatos amadores locais de futebol, sempre trajando o uniforme do Palmeiras. Esses torneios não rendem dinheiro.

Zakaria, um mecânico elétrico de 27 anos, vive em Kumasi, cidade de 976 mil habitantes situada na porção central do país africano. Quase 6 mil quilômetros separam o município ganês da Pompeia, bairro da zona oeste de São Paulo onde estão a sede do Palmeiras e o Allianz Parque.

“Meu maior sonho é ir ao Brasil e assistir aos jogos do Palmeiras ao vivo”, diz o ganês.

Ele e seus colegas se vestem com a camisa Palmeiras, não a original, mas uma réplica que encontraram em Kumasi, e também personalizaram seu próprio uniforme que revendem a um preço acessível.

Os “representantes” do Palmeiras na África compram o uniforme palmeirense com dinheiro do próprio bolso. Dudu é um dos nomes mais populares por lá. Mas Zakaria tem outros ídolos. Gosto do Rony, do Raphael Veiga e do Weverton. Eu amo o goleiro, ele é fantástico”.

Foi Julia Lyandrush, uma garota russa de 13 anos, que deixou os ganeses famosos entre a comunidade palestrina nas redes sociais. Ela é conhecida na internet entre os palmeirenses e em breve sua história vai virar filme.

O cineasta paulista Gabriel Vinícius, da produtora Media Films, decidiu transformar em documentário a saga da menina que mora em Kazan e se desdobra para assistir ao Palmeiras do outro lado do mundo. Seu sonho, como o de Zakaria, é ver um jogo no Allianz Parque. “É incrível que me descobriram. Nunca fui ao Brasil, mas sonho um dia estar aí”, contou ao Estadão.

A história do grupo de ganeses aficionados pelo Palmeiras chegou ao clube, que, por enquanto, não em contato com Zakaria.

Quando tinha 10 anos, o ganês Abdul Kudus Zakaria ganhou uma camisa do Palmeiras de seu irmão mais velho, Mohammed Rufai. À época, o garoto não fazia ideia que time era aquele. Anos depois, a saudade do irmão, com quem nunca mais teve contato justamente depois de uma viagem ao Brasil, ajudou a aflorar o amor pelo Palmeiras a ponto de ele fundar uma espécie de filial do time paulista em Gana.

“Eu percebi que a camisa significava muito pra ele, então guardei comigo, no meu coração, e comecei a usá-la”, conta Zakaria ao Estadão. E aí o amor pelo Palmeiras cresceu muito mais”.

Zakaria é o fundador do “Palmeiras Family” (Família Palmeiras), uma organização que nasceu em janeiro de 2022 como um grupo de torcedores do Palmeiras em Gana e mais tarde se tornou um time amador.

“Começou como uma torcida, mas depois descobri que existem talentos reais dentro do grupo”, explica. “É um grupo social formado por jovens talentosos, homens e mulheres, todos torcedores da Sociedade Esportiva Palmeiras”, define.

'Família Palmeiras' é formado por mil torcedores em Gana Foto: Reprodução/Instagram

No começo, eram sete amigos. Hoje, são mil ganeses que enfrentam o fuso horário - três horas à frente em relação ao horário de Brasília - e toda sorte de dificuldades financeiras para assistir ao Palmeiras e espalhar a imagem do clube em sua terra natal.

“Ao longo do caminho três pessoas saíram e nos disseram que era uma perda de tempo. Mas meus amigos verdadeiros ficaram ao meu lado e me motivaram a ir adiante com a ideia”, detalha ele.

“Eu só consigo ver apenas partidas importantes porque é muito caro assistir jogos do futebol brasileiro aqui em Gana”, afirma. Eles também disputam campeonatos amadores locais de futebol, sempre trajando o uniforme do Palmeiras. Esses torneios não rendem dinheiro.

Zakaria, um mecânico elétrico de 27 anos, vive em Kumasi, cidade de 976 mil habitantes situada na porção central do país africano. Quase 6 mil quilômetros separam o município ganês da Pompeia, bairro da zona oeste de São Paulo onde estão a sede do Palmeiras e o Allianz Parque.

“Meu maior sonho é ir ao Brasil e assistir aos jogos do Palmeiras ao vivo”, diz o ganês.

Ele e seus colegas se vestem com a camisa Palmeiras, não a original, mas uma réplica que encontraram em Kumasi, e também personalizaram seu próprio uniforme que revendem a um preço acessível.

Os “representantes” do Palmeiras na África compram o uniforme palmeirense com dinheiro do próprio bolso. Dudu é um dos nomes mais populares por lá. Mas Zakaria tem outros ídolos. Gosto do Rony, do Raphael Veiga e do Weverton. Eu amo o goleiro, ele é fantástico”.

Foi Julia Lyandrush, uma garota russa de 13 anos, que deixou os ganeses famosos entre a comunidade palestrina nas redes sociais. Ela é conhecida na internet entre os palmeirenses e em breve sua história vai virar filme.

O cineasta paulista Gabriel Vinícius, da produtora Media Films, decidiu transformar em documentário a saga da menina que mora em Kazan e se desdobra para assistir ao Palmeiras do outro lado do mundo. Seu sonho, como o de Zakaria, é ver um jogo no Allianz Parque. “É incrível que me descobriram. Nunca fui ao Brasil, mas sonho um dia estar aí”, contou ao Estadão.

A história do grupo de ganeses aficionados pelo Palmeiras chegou ao clube, que, por enquanto, não em contato com Zakaria.

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