Palmeiras goleia o Atlético-PR na estreia do Brasileirão
Gabriel Jesus marca 2 gols em vitória alviverde por 4 a 0
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Por Robson Morelli
O Palmeiras aprendeu bem a lição da Libertadores de que é preciso somar pontos em casa. Em sua estreia no Brasileirão, no Allianz Parque, diante do campeão paranaense Atlético, o time comandado por Cuca não deu a menor chance para o visitante, contou com a boa movimentação de seus jogadores em todos os setores, com o faro de gol de Roger Guedes e Gabriel Jesus, autor de duas bolas na rede, e também com algumas lambanças do árbitro, muito criticado pelos jogadores atleticanos. A vitória deste sábado por 4 a 0 na abertura da competição nacional só confirma a bolsa de apostas que coloca o Palmeiras entre os postulantes ao título da competição.
Poderia ter sido mais, dada a fragilidade do rival após os gols e a expulsão de Léo, aos 15 minutos do segundo tempo, quando o Palmeiras já havia construído o marcador e era melhor. A vitória foi o primeiro passo de um time que se propõe a ser melhor do que foi em 2015 e nos primeiros meses da temporada. Cuca teve 19 dias para organizar o Palmeiras, depois das eliminações na Libertadores e Paulista. O elenco se reforçou com Tchê Tchê, ex-Audax, que nem bem chegou e já estreou entre os titulares. O treinador conseguiu colocar seu camisa 10, Cleiton Xavier, em pé, e descobriu em Jesus e Roger uma dupla do barulho no ataque, mais leve, rápida e imprevisível. Barrios passou a fazer o pivô entre os marcadores.
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Deu certo. Os 33.629 torcedores no estádio aplaudiram de pé. Tudo era motivos de aplausos. Eles puderam ver um time com leveza em campo, com mais toque de bola e triangulações, velocidade pelas pontas, ora com Jesus pela esquerda, ora com Roger Guedes pela direita, e um posicionamento que nesta primeira apresentação não comprometeu em nenhum momento, além das jogadas ensaiadas. Pena que o gramado ainda não condiz com o restante da arena. Atrapalhou.
O resultado da combinação de todos esses quesitos mostrados pelo Palmeiras só poderia desembocar nos gritos de 'olé' da torcida, claro, depois da vitória consumada na metade do segundo tempo, já com o rival entregue e sem forças para reagir.
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Equipe paulista tem brilhante atuação no início do Campeonato e marca 4 x 0 em cima do Atlético-PR.
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TREINO Nas três semanas em que teve o time para trabalhar, Cuca não perdeu tempo. Melhorou o posicionamento dos jogadores e alertou a defesa para os perigos dos contra-ataques, como tentou o Atlético-PR algumas vezes com Walter no primeiro tempo. Para evitar isso, Cuca orientou Matheus Sales a colar no atacante, de modo a não deixá-lo escapar com seu corpanzil. Então, onde estava Walter, lá estava também Matheus Sales. A marcação impediu que o time visitante fosse perigoso. Prass foi quase um espectador.
O Palmeiras foi sempre mais insinuante quando usou as beiradas do campo, uma vez que o meio estava bastante embolado e com marcação forte. Faltava espaço por ali. Quando Barrios deixou a área para se oferecer e fazer o pivô, as jogadas foram boas, com passagem de Cleiton Xavier e Roger Guedes, além de Gabriel Jesus, que fez belíssima apresentação.
As bolas metidas entre os marcadores também apareceram na estreia. Puro treino. Houve tentativas, mas ainda sem tanto sucesso até o gol de Roger Guedes, aos 18 de jogo, quando Gabriel fez o passe. O segundo tempo foi um passeio, com gols de Jesus aos 18 segundos, numa bobeada da zaga. Após fazer 2 a 0, o Palmeiras deitou e rolou. Thiago Martins, de cabeça, fez o terceiro, aos 7 minutos, e Gabriel Jesus fechou a conta, marcando o quarto, seu segundo na disputa, aos 41.
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Palmeiras em 2016
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 4 X 0 ATLÉTICO-PR
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PALMEIRAS - Fernando Prass; Tchê Tchê, Thiago Martins, Vitor Hugo e Egídio; Jean, Matheus Sales e Cleiton Xavier (Moisés); Gabriel Jesus, Roger Guedes (Rafael Marques) e Barrios (Alecsandro). Técnico: Cuca
ATLÉTICO-PR - Weverton; Léo Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Jadson (Hernanes) e Vinícius (Pablo); Ewandro, Nikão e Walter. Técnico: Paulo Autuori.
GOLS - Roger Guedes, aos 18 do primeiro tempo; Gabriel Jesus, aos 18 segundos e aos 41 minutos, e Thiago Martins, aos 7 minutos do segundo tempo.
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CARTÕES AMARELOS - Barrios, Paulo André, Léo, Nikão e Walter.
CARTÃO VERMELHO - Léo.
ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (RJ).
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PÚBLICO - 33.629 pagantes.
RENDA - R$ 2.078.159,34.
LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo (SP).
O Palmeiras aprendeu bem a lição da Libertadores de que é preciso somar pontos em casa. Em sua estreia no Brasileirão, no Allianz Parque, diante do campeão paranaense Atlético, o time comandado por Cuca não deu a menor chance para o visitante, contou com a boa movimentação de seus jogadores em todos os setores, com o faro de gol de Roger Guedes e Gabriel Jesus, autor de duas bolas na rede, e também com algumas lambanças do árbitro, muito criticado pelos jogadores atleticanos. A vitória deste sábado por 4 a 0 na abertura da competição nacional só confirma a bolsa de apostas que coloca o Palmeiras entre os postulantes ao título da competição.
Poderia ter sido mais, dada a fragilidade do rival após os gols e a expulsão de Léo, aos 15 minutos do segundo tempo, quando o Palmeiras já havia construído o marcador e era melhor. A vitória foi o primeiro passo de um time que se propõe a ser melhor do que foi em 2015 e nos primeiros meses da temporada. Cuca teve 19 dias para organizar o Palmeiras, depois das eliminações na Libertadores e Paulista. O elenco se reforçou com Tchê Tchê, ex-Audax, que nem bem chegou e já estreou entre os titulares. O treinador conseguiu colocar seu camisa 10, Cleiton Xavier, em pé, e descobriu em Jesus e Roger uma dupla do barulho no ataque, mais leve, rápida e imprevisível. Barrios passou a fazer o pivô entre os marcadores.
Deu certo. Os 33.629 torcedores no estádio aplaudiram de pé. Tudo era motivos de aplausos. Eles puderam ver um time com leveza em campo, com mais toque de bola e triangulações, velocidade pelas pontas, ora com Jesus pela esquerda, ora com Roger Guedes pela direita, e um posicionamento que nesta primeira apresentação não comprometeu em nenhum momento, além das jogadas ensaiadas. Pena que o gramado ainda não condiz com o restante da arena. Atrapalhou.
O resultado da combinação de todos esses quesitos mostrados pelo Palmeiras só poderia desembocar nos gritos de 'olé' da torcida, claro, depois da vitória consumada na metade do segundo tempo, já com o rival entregue e sem forças para reagir.
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TREINO Nas três semanas em que teve o time para trabalhar, Cuca não perdeu tempo. Melhorou o posicionamento dos jogadores e alertou a defesa para os perigos dos contra-ataques, como tentou o Atlético-PR algumas vezes com Walter no primeiro tempo. Para evitar isso, Cuca orientou Matheus Sales a colar no atacante, de modo a não deixá-lo escapar com seu corpanzil. Então, onde estava Walter, lá estava também Matheus Sales. A marcação impediu que o time visitante fosse perigoso. Prass foi quase um espectador.
O Palmeiras foi sempre mais insinuante quando usou as beiradas do campo, uma vez que o meio estava bastante embolado e com marcação forte. Faltava espaço por ali. Quando Barrios deixou a área para se oferecer e fazer o pivô, as jogadas foram boas, com passagem de Cleiton Xavier e Roger Guedes, além de Gabriel Jesus, que fez belíssima apresentação.
As bolas metidas entre os marcadores também apareceram na estreia. Puro treino. Houve tentativas, mas ainda sem tanto sucesso até o gol de Roger Guedes, aos 18 de jogo, quando Gabriel fez o passe. O segundo tempo foi um passeio, com gols de Jesus aos 18 segundos, numa bobeada da zaga. Após fazer 2 a 0, o Palmeiras deitou e rolou. Thiago Martins, de cabeça, fez o terceiro, aos 7 minutos, e Gabriel Jesus fechou a conta, marcando o quarto, seu segundo na disputa, aos 41.
Palmeiras em 2016
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 4 X 0 ATLÉTICO-PR
PALMEIRAS - Fernando Prass; Tchê Tchê, Thiago Martins, Vitor Hugo e Egídio; Jean, Matheus Sales e Cleiton Xavier (Moisés); Gabriel Jesus, Roger Guedes (Rafael Marques) e Barrios (Alecsandro). Técnico: Cuca
ATLÉTICO-PR - Weverton; Léo Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Jadson (Hernanes) e Vinícius (Pablo); Ewandro, Nikão e Walter. Técnico: Paulo Autuori.
GOLS - Roger Guedes, aos 18 do primeiro tempo; Gabriel Jesus, aos 18 segundos e aos 41 minutos, e Thiago Martins, aos 7 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Barrios, Paulo André, Léo, Nikão e Walter.
CARTÃO VERMELHO - Léo.
ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (RJ).
PÚBLICO - 33.629 pagantes.
RENDA - R$ 2.078.159,34.
LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo (SP).
O Palmeiras aprendeu bem a lição da Libertadores de que é preciso somar pontos em casa. Em sua estreia no Brasileirão, no Allianz Parque, diante do campeão paranaense Atlético, o time comandado por Cuca não deu a menor chance para o visitante, contou com a boa movimentação de seus jogadores em todos os setores, com o faro de gol de Roger Guedes e Gabriel Jesus, autor de duas bolas na rede, e também com algumas lambanças do árbitro, muito criticado pelos jogadores atleticanos. A vitória deste sábado por 4 a 0 na abertura da competição nacional só confirma a bolsa de apostas que coloca o Palmeiras entre os postulantes ao título da competição.
Poderia ter sido mais, dada a fragilidade do rival após os gols e a expulsão de Léo, aos 15 minutos do segundo tempo, quando o Palmeiras já havia construído o marcador e era melhor. A vitória foi o primeiro passo de um time que se propõe a ser melhor do que foi em 2015 e nos primeiros meses da temporada. Cuca teve 19 dias para organizar o Palmeiras, depois das eliminações na Libertadores e Paulista. O elenco se reforçou com Tchê Tchê, ex-Audax, que nem bem chegou e já estreou entre os titulares. O treinador conseguiu colocar seu camisa 10, Cleiton Xavier, em pé, e descobriu em Jesus e Roger uma dupla do barulho no ataque, mais leve, rápida e imprevisível. Barrios passou a fazer o pivô entre os marcadores.
Deu certo. Os 33.629 torcedores no estádio aplaudiram de pé. Tudo era motivos de aplausos. Eles puderam ver um time com leveza em campo, com mais toque de bola e triangulações, velocidade pelas pontas, ora com Jesus pela esquerda, ora com Roger Guedes pela direita, e um posicionamento que nesta primeira apresentação não comprometeu em nenhum momento, além das jogadas ensaiadas. Pena que o gramado ainda não condiz com o restante da arena. Atrapalhou.
O resultado da combinação de todos esses quesitos mostrados pelo Palmeiras só poderia desembocar nos gritos de 'olé' da torcida, claro, depois da vitória consumada na metade do segundo tempo, já com o rival entregue e sem forças para reagir.
Seu navegador não suporta esse video.
Equipe paulista tem brilhante atuação no início do Campeonato e marca 4 x 0 em cima do Atlético-PR.
TREINO Nas três semanas em que teve o time para trabalhar, Cuca não perdeu tempo. Melhorou o posicionamento dos jogadores e alertou a defesa para os perigos dos contra-ataques, como tentou o Atlético-PR algumas vezes com Walter no primeiro tempo. Para evitar isso, Cuca orientou Matheus Sales a colar no atacante, de modo a não deixá-lo escapar com seu corpanzil. Então, onde estava Walter, lá estava também Matheus Sales. A marcação impediu que o time visitante fosse perigoso. Prass foi quase um espectador.
O Palmeiras foi sempre mais insinuante quando usou as beiradas do campo, uma vez que o meio estava bastante embolado e com marcação forte. Faltava espaço por ali. Quando Barrios deixou a área para se oferecer e fazer o pivô, as jogadas foram boas, com passagem de Cleiton Xavier e Roger Guedes, além de Gabriel Jesus, que fez belíssima apresentação.
As bolas metidas entre os marcadores também apareceram na estreia. Puro treino. Houve tentativas, mas ainda sem tanto sucesso até o gol de Roger Guedes, aos 18 de jogo, quando Gabriel fez o passe. O segundo tempo foi um passeio, com gols de Jesus aos 18 segundos, numa bobeada da zaga. Após fazer 2 a 0, o Palmeiras deitou e rolou. Thiago Martins, de cabeça, fez o terceiro, aos 7 minutos, e Gabriel Jesus fechou a conta, marcando o quarto, seu segundo na disputa, aos 41.
Palmeiras em 2016
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 4 X 0 ATLÉTICO-PR
PALMEIRAS - Fernando Prass; Tchê Tchê, Thiago Martins, Vitor Hugo e Egídio; Jean, Matheus Sales e Cleiton Xavier (Moisés); Gabriel Jesus, Roger Guedes (Rafael Marques) e Barrios (Alecsandro). Técnico: Cuca
ATLÉTICO-PR - Weverton; Léo Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Jadson (Hernanes) e Vinícius (Pablo); Ewandro, Nikão e Walter. Técnico: Paulo Autuori.
GOLS - Roger Guedes, aos 18 do primeiro tempo; Gabriel Jesus, aos 18 segundos e aos 41 minutos, e Thiago Martins, aos 7 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Barrios, Paulo André, Léo, Nikão e Walter.