Análise|Rafael pega dois pênaltis, São Paulo bate o Palmeiras e conquista a Supercopa


Clássico termina empatado sem gols no tempo regulamentar, mas nos pênaltis equipe tricolor fica com o troféu

Por Marcos Antomil
Atualização:

A primeira taça do ano tem dono: o São Paulo. Em clássico disputado no Mineirão, em Belo Horizonte, o time tricolor levou a melhor sobre o Palmeiras nos pênaltis por 4 a 2, após empate sem gols no tempo regulamentar e faturou a Supercopa Rei. É a primeira vez que a equipe do Morumbi ergue a taça. O goleiro Rafael foi decisivo para o título, tendo defendido as cobranças de Murilo e Piquerez.

A partida, praticamente em sua totalidade, mostrou rivais pecando pelo excesso de força e falta de criatividade. O Palmeiras esteve mais perto do gol ao longo do duelo, mas o São Paulo conseguiu equilibrar a partida com posse de bola. Uma Supercopa muito diferente das anteriores, que foram recheadas de gols. Dessa vez, as equipes decidiram não se arriscar e arrastaram o placar sem gols do primeiro ao último minuto.

Rafael comemora título, enquanto Piquerez lamenta desperdício de penalidade. Foto: Yuri Edmundo/ EFE
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O título ainda rende ao São Paulo a premiação total de R$ 10,47 milhões, sendo US$ 1 milhão (R$ 4,97 milhões) pagos pela Conmebol. Já o vice-campeão Palmeiras fica com a quantia de R$ 5,5 milhões.

Nervosismo do Palmeiras e São Paulo arisco no primeiro tempo

Típico das decisões em jogo único, o clássico começou mais estudado. O São Paulo, com a bola, optou espelhar o esquema comumente usado pelo Palmeiras, na saída com três jogadores (Rafinha, Arboleda e Diego Costa) e outros três atletas no ataque. A grande diferença foi no posicionamento ofensivo. No time tricolor, Calleri ficou mais isolado, com Luciano e Nikão dando suporte. No Palmeiras, Veiga ocupou a base desse triângulo, com Rony e López comandando o ataque.

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No primeiro tempo, os dois rivais tiveram motivos para lamentar a ausência de seus dois principais atletas. Endrick, do Palmeiras, está cedido à seleção que disputa o Pré-Olímpico na Venezuela. Lucas Moura, do São Paulo, não se recuperou de dores na coxa esquerda.

Palmeiras e São Paulo não saíram do zero no primeiro tempo no Mineirão. Foto: Douglas Magno/ AFP

A lentidão da partida não amenizou a temperatura do clássico. O Palmeiras teve chances de abrir o placar nos movimentos iniciais, mas Rafael cumpriu sua missão. Já o São Paulo apresentou dificuldades para trabalhar as jogadas com passes e privilegiou os lançamentos. As faltas foram mais comuns do que as finalizações, com distribuição de cartões pelo árbitro, especialmente para o elenco alviverde.

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Weverton e Rafael viraram protagonistas do jogo. Palmeiras e São Paulo alternaram bons momentos na partida. Luciano, Nikão, Alisson, Rony, Veiga e Mayke estiveram perto de balançar as redes, mas goleiros e defensores apareceram na hora certa para impedir que a torcida comemorasse. Preocupados, os rivais não apresentaram seu melhor futebol na etapa inaugural e, por isso, o placar não saiu do zero.

Segundo tempo morno e sem gols

No retorno do intervalo, o panorama se manteve. Nenhum dos times foi dono do jogo. O duelo ficou menos faltoso, com as equipes também distantes das metas. Nem mesmo as primeiras trocas feitas pelos treinadores surtiram o efeito desejado. São Paulo e Palmeiras pareciam viver um bloqueio criativo.

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A partida foi se encaminhando para reta final como uma decisão insossa. Weverton tentou dar emoção ao errar um lance simples e precisar se redimir com boa defesa. Os dois treinadores decidiram desbloquear o meio-campo. Carpini optou pela velocidade, Abel, pela inventividade. Os dois erraram, mais o português que terminou sem título.

Mayke teve chance de colocar o Palmeiras em vantagem no segundo tempo. Foto: Douglas Magno/ AFP

Os últimos minutos, com o placar zerado, fizeram a tensão subir novamente e os times tentaram se arriscar. Mas não passou disso, e o tempo regulamentar terminou sem gols. Nos pênaltis, Rafael pegou as cobranças de Murilo e Piquerez e decretou o São Paulo como supercampeão.

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Rafael foi o herói do título do São Paulo no Mineirão ao defender duas cobranças de pênaltis. Foto: Yuri Edmundo/ EFE

Próximos jogos de Palmeiras e São Paulo

O São Paulo volta a atuar na próxima quarta-feira, às 21h35. O time tricolor pega o Água Santa, no MorumBis. Já o Palmeiras joga na quinta, às 21h, com o Ituano, na Arena Barueri, devido ao péssimo estado do gramado do Allianz Parque.

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PALMEIRAS 0 (2) x (4) 0 SÃO PAULO

  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez e Murilo; Mayke (Gabriel Menino), Richard Ríos (Aníbal Moreno), Zé Rafael (Luís Guilherme) e Piquerez; Raphael Veiga, Rony e Flaco López (Jhon Jhon). Técnico: Abel Ferreira.
  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (Moreira), Arboleda, Diego Costa e Welington (Erick); Pablo Maia, Alisson, Wellington Rato (Ferreirinha) e Nikão (Michel Araújo); Luciano (Galoppo) e Calleri. Técnico: Thiago Carpini.
  • ÁRBITRO: Bráulio da Silva Machado (Fifa-SC).
  • CARTÕES AMARELOS: Zé Rafael, Flaco López, Luís Guilherme, Marcos Rocha, Raphael Veiga, Abel Ferreira, Vitor Castanheira, Welington, Pablo Maia, Luciano e Thiago Carpini.
  • PÚBLICO: 42.741 presentes.
  • RENDA: R$ 7.736.903,00.
  • LOCAL: Mineirão, em Belo Horizonte.

A primeira taça do ano tem dono: o São Paulo. Em clássico disputado no Mineirão, em Belo Horizonte, o time tricolor levou a melhor sobre o Palmeiras nos pênaltis por 4 a 2, após empate sem gols no tempo regulamentar e faturou a Supercopa Rei. É a primeira vez que a equipe do Morumbi ergue a taça. O goleiro Rafael foi decisivo para o título, tendo defendido as cobranças de Murilo e Piquerez.

A partida, praticamente em sua totalidade, mostrou rivais pecando pelo excesso de força e falta de criatividade. O Palmeiras esteve mais perto do gol ao longo do duelo, mas o São Paulo conseguiu equilibrar a partida com posse de bola. Uma Supercopa muito diferente das anteriores, que foram recheadas de gols. Dessa vez, as equipes decidiram não se arriscar e arrastaram o placar sem gols do primeiro ao último minuto.

Rafael comemora título, enquanto Piquerez lamenta desperdício de penalidade. Foto: Yuri Edmundo/ EFE

O título ainda rende ao São Paulo a premiação total de R$ 10,47 milhões, sendo US$ 1 milhão (R$ 4,97 milhões) pagos pela Conmebol. Já o vice-campeão Palmeiras fica com a quantia de R$ 5,5 milhões.

Nervosismo do Palmeiras e São Paulo arisco no primeiro tempo

Típico das decisões em jogo único, o clássico começou mais estudado. O São Paulo, com a bola, optou espelhar o esquema comumente usado pelo Palmeiras, na saída com três jogadores (Rafinha, Arboleda e Diego Costa) e outros três atletas no ataque. A grande diferença foi no posicionamento ofensivo. No time tricolor, Calleri ficou mais isolado, com Luciano e Nikão dando suporte. No Palmeiras, Veiga ocupou a base desse triângulo, com Rony e López comandando o ataque.

No primeiro tempo, os dois rivais tiveram motivos para lamentar a ausência de seus dois principais atletas. Endrick, do Palmeiras, está cedido à seleção que disputa o Pré-Olímpico na Venezuela. Lucas Moura, do São Paulo, não se recuperou de dores na coxa esquerda.

Palmeiras e São Paulo não saíram do zero no primeiro tempo no Mineirão. Foto: Douglas Magno/ AFP

A lentidão da partida não amenizou a temperatura do clássico. O Palmeiras teve chances de abrir o placar nos movimentos iniciais, mas Rafael cumpriu sua missão. Já o São Paulo apresentou dificuldades para trabalhar as jogadas com passes e privilegiou os lançamentos. As faltas foram mais comuns do que as finalizações, com distribuição de cartões pelo árbitro, especialmente para o elenco alviverde.

Weverton e Rafael viraram protagonistas do jogo. Palmeiras e São Paulo alternaram bons momentos na partida. Luciano, Nikão, Alisson, Rony, Veiga e Mayke estiveram perto de balançar as redes, mas goleiros e defensores apareceram na hora certa para impedir que a torcida comemorasse. Preocupados, os rivais não apresentaram seu melhor futebol na etapa inaugural e, por isso, o placar não saiu do zero.

Segundo tempo morno e sem gols

No retorno do intervalo, o panorama se manteve. Nenhum dos times foi dono do jogo. O duelo ficou menos faltoso, com as equipes também distantes das metas. Nem mesmo as primeiras trocas feitas pelos treinadores surtiram o efeito desejado. São Paulo e Palmeiras pareciam viver um bloqueio criativo.

A partida foi se encaminhando para reta final como uma decisão insossa. Weverton tentou dar emoção ao errar um lance simples e precisar se redimir com boa defesa. Os dois treinadores decidiram desbloquear o meio-campo. Carpini optou pela velocidade, Abel, pela inventividade. Os dois erraram, mais o português que terminou sem título.

Mayke teve chance de colocar o Palmeiras em vantagem no segundo tempo. Foto: Douglas Magno/ AFP

Os últimos minutos, com o placar zerado, fizeram a tensão subir novamente e os times tentaram se arriscar. Mas não passou disso, e o tempo regulamentar terminou sem gols. Nos pênaltis, Rafael pegou as cobranças de Murilo e Piquerez e decretou o São Paulo como supercampeão.

Rafael foi o herói do título do São Paulo no Mineirão ao defender duas cobranças de pênaltis. Foto: Yuri Edmundo/ EFE

Próximos jogos de Palmeiras e São Paulo

O São Paulo volta a atuar na próxima quarta-feira, às 21h35. O time tricolor pega o Água Santa, no MorumBis. Já o Palmeiras joga na quinta, às 21h, com o Ituano, na Arena Barueri, devido ao péssimo estado do gramado do Allianz Parque.

PALMEIRAS 0 (2) x (4) 0 SÃO PAULO

  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez e Murilo; Mayke (Gabriel Menino), Richard Ríos (Aníbal Moreno), Zé Rafael (Luís Guilherme) e Piquerez; Raphael Veiga, Rony e Flaco López (Jhon Jhon). Técnico: Abel Ferreira.
  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (Moreira), Arboleda, Diego Costa e Welington (Erick); Pablo Maia, Alisson, Wellington Rato (Ferreirinha) e Nikão (Michel Araújo); Luciano (Galoppo) e Calleri. Técnico: Thiago Carpini.
  • ÁRBITRO: Bráulio da Silva Machado (Fifa-SC).
  • CARTÕES AMARELOS: Zé Rafael, Flaco López, Luís Guilherme, Marcos Rocha, Raphael Veiga, Abel Ferreira, Vitor Castanheira, Welington, Pablo Maia, Luciano e Thiago Carpini.
  • PÚBLICO: 42.741 presentes.
  • RENDA: R$ 7.736.903,00.
  • LOCAL: Mineirão, em Belo Horizonte.

A primeira taça do ano tem dono: o São Paulo. Em clássico disputado no Mineirão, em Belo Horizonte, o time tricolor levou a melhor sobre o Palmeiras nos pênaltis por 4 a 2, após empate sem gols no tempo regulamentar e faturou a Supercopa Rei. É a primeira vez que a equipe do Morumbi ergue a taça. O goleiro Rafael foi decisivo para o título, tendo defendido as cobranças de Murilo e Piquerez.

A partida, praticamente em sua totalidade, mostrou rivais pecando pelo excesso de força e falta de criatividade. O Palmeiras esteve mais perto do gol ao longo do duelo, mas o São Paulo conseguiu equilibrar a partida com posse de bola. Uma Supercopa muito diferente das anteriores, que foram recheadas de gols. Dessa vez, as equipes decidiram não se arriscar e arrastaram o placar sem gols do primeiro ao último minuto.

Rafael comemora título, enquanto Piquerez lamenta desperdício de penalidade. Foto: Yuri Edmundo/ EFE

O título ainda rende ao São Paulo a premiação total de R$ 10,47 milhões, sendo US$ 1 milhão (R$ 4,97 milhões) pagos pela Conmebol. Já o vice-campeão Palmeiras fica com a quantia de R$ 5,5 milhões.

Nervosismo do Palmeiras e São Paulo arisco no primeiro tempo

Típico das decisões em jogo único, o clássico começou mais estudado. O São Paulo, com a bola, optou espelhar o esquema comumente usado pelo Palmeiras, na saída com três jogadores (Rafinha, Arboleda e Diego Costa) e outros três atletas no ataque. A grande diferença foi no posicionamento ofensivo. No time tricolor, Calleri ficou mais isolado, com Luciano e Nikão dando suporte. No Palmeiras, Veiga ocupou a base desse triângulo, com Rony e López comandando o ataque.

No primeiro tempo, os dois rivais tiveram motivos para lamentar a ausência de seus dois principais atletas. Endrick, do Palmeiras, está cedido à seleção que disputa o Pré-Olímpico na Venezuela. Lucas Moura, do São Paulo, não se recuperou de dores na coxa esquerda.

Palmeiras e São Paulo não saíram do zero no primeiro tempo no Mineirão. Foto: Douglas Magno/ AFP

A lentidão da partida não amenizou a temperatura do clássico. O Palmeiras teve chances de abrir o placar nos movimentos iniciais, mas Rafael cumpriu sua missão. Já o São Paulo apresentou dificuldades para trabalhar as jogadas com passes e privilegiou os lançamentos. As faltas foram mais comuns do que as finalizações, com distribuição de cartões pelo árbitro, especialmente para o elenco alviverde.

Weverton e Rafael viraram protagonistas do jogo. Palmeiras e São Paulo alternaram bons momentos na partida. Luciano, Nikão, Alisson, Rony, Veiga e Mayke estiveram perto de balançar as redes, mas goleiros e defensores apareceram na hora certa para impedir que a torcida comemorasse. Preocupados, os rivais não apresentaram seu melhor futebol na etapa inaugural e, por isso, o placar não saiu do zero.

Segundo tempo morno e sem gols

No retorno do intervalo, o panorama se manteve. Nenhum dos times foi dono do jogo. O duelo ficou menos faltoso, com as equipes também distantes das metas. Nem mesmo as primeiras trocas feitas pelos treinadores surtiram o efeito desejado. São Paulo e Palmeiras pareciam viver um bloqueio criativo.

A partida foi se encaminhando para reta final como uma decisão insossa. Weverton tentou dar emoção ao errar um lance simples e precisar se redimir com boa defesa. Os dois treinadores decidiram desbloquear o meio-campo. Carpini optou pela velocidade, Abel, pela inventividade. Os dois erraram, mais o português que terminou sem título.

Mayke teve chance de colocar o Palmeiras em vantagem no segundo tempo. Foto: Douglas Magno/ AFP

Os últimos minutos, com o placar zerado, fizeram a tensão subir novamente e os times tentaram se arriscar. Mas não passou disso, e o tempo regulamentar terminou sem gols. Nos pênaltis, Rafael pegou as cobranças de Murilo e Piquerez e decretou o São Paulo como supercampeão.

Rafael foi o herói do título do São Paulo no Mineirão ao defender duas cobranças de pênaltis. Foto: Yuri Edmundo/ EFE

Próximos jogos de Palmeiras e São Paulo

O São Paulo volta a atuar na próxima quarta-feira, às 21h35. O time tricolor pega o Água Santa, no MorumBis. Já o Palmeiras joga na quinta, às 21h, com o Ituano, na Arena Barueri, devido ao péssimo estado do gramado do Allianz Parque.

PALMEIRAS 0 (2) x (4) 0 SÃO PAULO

  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez e Murilo; Mayke (Gabriel Menino), Richard Ríos (Aníbal Moreno), Zé Rafael (Luís Guilherme) e Piquerez; Raphael Veiga, Rony e Flaco López (Jhon Jhon). Técnico: Abel Ferreira.
  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (Moreira), Arboleda, Diego Costa e Welington (Erick); Pablo Maia, Alisson, Wellington Rato (Ferreirinha) e Nikão (Michel Araújo); Luciano (Galoppo) e Calleri. Técnico: Thiago Carpini.
  • ÁRBITRO: Bráulio da Silva Machado (Fifa-SC).
  • CARTÕES AMARELOS: Zé Rafael, Flaco López, Luís Guilherme, Marcos Rocha, Raphael Veiga, Abel Ferreira, Vitor Castanheira, Welington, Pablo Maia, Luciano e Thiago Carpini.
  • PÚBLICO: 42.741 presentes.
  • RENDA: R$ 7.736.903,00.
  • LOCAL: Mineirão, em Belo Horizonte.

A primeira taça do ano tem dono: o São Paulo. Em clássico disputado no Mineirão, em Belo Horizonte, o time tricolor levou a melhor sobre o Palmeiras nos pênaltis por 4 a 2, após empate sem gols no tempo regulamentar e faturou a Supercopa Rei. É a primeira vez que a equipe do Morumbi ergue a taça. O goleiro Rafael foi decisivo para o título, tendo defendido as cobranças de Murilo e Piquerez.

A partida, praticamente em sua totalidade, mostrou rivais pecando pelo excesso de força e falta de criatividade. O Palmeiras esteve mais perto do gol ao longo do duelo, mas o São Paulo conseguiu equilibrar a partida com posse de bola. Uma Supercopa muito diferente das anteriores, que foram recheadas de gols. Dessa vez, as equipes decidiram não se arriscar e arrastaram o placar sem gols do primeiro ao último minuto.

Rafael comemora título, enquanto Piquerez lamenta desperdício de penalidade. Foto: Yuri Edmundo/ EFE

O título ainda rende ao São Paulo a premiação total de R$ 10,47 milhões, sendo US$ 1 milhão (R$ 4,97 milhões) pagos pela Conmebol. Já o vice-campeão Palmeiras fica com a quantia de R$ 5,5 milhões.

Nervosismo do Palmeiras e São Paulo arisco no primeiro tempo

Típico das decisões em jogo único, o clássico começou mais estudado. O São Paulo, com a bola, optou espelhar o esquema comumente usado pelo Palmeiras, na saída com três jogadores (Rafinha, Arboleda e Diego Costa) e outros três atletas no ataque. A grande diferença foi no posicionamento ofensivo. No time tricolor, Calleri ficou mais isolado, com Luciano e Nikão dando suporte. No Palmeiras, Veiga ocupou a base desse triângulo, com Rony e López comandando o ataque.

No primeiro tempo, os dois rivais tiveram motivos para lamentar a ausência de seus dois principais atletas. Endrick, do Palmeiras, está cedido à seleção que disputa o Pré-Olímpico na Venezuela. Lucas Moura, do São Paulo, não se recuperou de dores na coxa esquerda.

Palmeiras e São Paulo não saíram do zero no primeiro tempo no Mineirão. Foto: Douglas Magno/ AFP

A lentidão da partida não amenizou a temperatura do clássico. O Palmeiras teve chances de abrir o placar nos movimentos iniciais, mas Rafael cumpriu sua missão. Já o São Paulo apresentou dificuldades para trabalhar as jogadas com passes e privilegiou os lançamentos. As faltas foram mais comuns do que as finalizações, com distribuição de cartões pelo árbitro, especialmente para o elenco alviverde.

Weverton e Rafael viraram protagonistas do jogo. Palmeiras e São Paulo alternaram bons momentos na partida. Luciano, Nikão, Alisson, Rony, Veiga e Mayke estiveram perto de balançar as redes, mas goleiros e defensores apareceram na hora certa para impedir que a torcida comemorasse. Preocupados, os rivais não apresentaram seu melhor futebol na etapa inaugural e, por isso, o placar não saiu do zero.

Segundo tempo morno e sem gols

No retorno do intervalo, o panorama se manteve. Nenhum dos times foi dono do jogo. O duelo ficou menos faltoso, com as equipes também distantes das metas. Nem mesmo as primeiras trocas feitas pelos treinadores surtiram o efeito desejado. São Paulo e Palmeiras pareciam viver um bloqueio criativo.

A partida foi se encaminhando para reta final como uma decisão insossa. Weverton tentou dar emoção ao errar um lance simples e precisar se redimir com boa defesa. Os dois treinadores decidiram desbloquear o meio-campo. Carpini optou pela velocidade, Abel, pela inventividade. Os dois erraram, mais o português que terminou sem título.

Mayke teve chance de colocar o Palmeiras em vantagem no segundo tempo. Foto: Douglas Magno/ AFP

Os últimos minutos, com o placar zerado, fizeram a tensão subir novamente e os times tentaram se arriscar. Mas não passou disso, e o tempo regulamentar terminou sem gols. Nos pênaltis, Rafael pegou as cobranças de Murilo e Piquerez e decretou o São Paulo como supercampeão.

Rafael foi o herói do título do São Paulo no Mineirão ao defender duas cobranças de pênaltis. Foto: Yuri Edmundo/ EFE

Próximos jogos de Palmeiras e São Paulo

O São Paulo volta a atuar na próxima quarta-feira, às 21h35. O time tricolor pega o Água Santa, no MorumBis. Já o Palmeiras joga na quinta, às 21h, com o Ituano, na Arena Barueri, devido ao péssimo estado do gramado do Allianz Parque.

PALMEIRAS 0 (2) x (4) 0 SÃO PAULO

  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez e Murilo; Mayke (Gabriel Menino), Richard Ríos (Aníbal Moreno), Zé Rafael (Luís Guilherme) e Piquerez; Raphael Veiga, Rony e Flaco López (Jhon Jhon). Técnico: Abel Ferreira.
  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (Moreira), Arboleda, Diego Costa e Welington (Erick); Pablo Maia, Alisson, Wellington Rato (Ferreirinha) e Nikão (Michel Araújo); Luciano (Galoppo) e Calleri. Técnico: Thiago Carpini.
  • ÁRBITRO: Bráulio da Silva Machado (Fifa-SC).
  • CARTÕES AMARELOS: Zé Rafael, Flaco López, Luís Guilherme, Marcos Rocha, Raphael Veiga, Abel Ferreira, Vitor Castanheira, Welington, Pablo Maia, Luciano e Thiago Carpini.
  • PÚBLICO: 42.741 presentes.
  • RENDA: R$ 7.736.903,00.
  • LOCAL: Mineirão, em Belo Horizonte.

A primeira taça do ano tem dono: o São Paulo. Em clássico disputado no Mineirão, em Belo Horizonte, o time tricolor levou a melhor sobre o Palmeiras nos pênaltis por 4 a 2, após empate sem gols no tempo regulamentar e faturou a Supercopa Rei. É a primeira vez que a equipe do Morumbi ergue a taça. O goleiro Rafael foi decisivo para o título, tendo defendido as cobranças de Murilo e Piquerez.

A partida, praticamente em sua totalidade, mostrou rivais pecando pelo excesso de força e falta de criatividade. O Palmeiras esteve mais perto do gol ao longo do duelo, mas o São Paulo conseguiu equilibrar a partida com posse de bola. Uma Supercopa muito diferente das anteriores, que foram recheadas de gols. Dessa vez, as equipes decidiram não se arriscar e arrastaram o placar sem gols do primeiro ao último minuto.

Rafael comemora título, enquanto Piquerez lamenta desperdício de penalidade. Foto: Yuri Edmundo/ EFE

O título ainda rende ao São Paulo a premiação total de R$ 10,47 milhões, sendo US$ 1 milhão (R$ 4,97 milhões) pagos pela Conmebol. Já o vice-campeão Palmeiras fica com a quantia de R$ 5,5 milhões.

Nervosismo do Palmeiras e São Paulo arisco no primeiro tempo

Típico das decisões em jogo único, o clássico começou mais estudado. O São Paulo, com a bola, optou espelhar o esquema comumente usado pelo Palmeiras, na saída com três jogadores (Rafinha, Arboleda e Diego Costa) e outros três atletas no ataque. A grande diferença foi no posicionamento ofensivo. No time tricolor, Calleri ficou mais isolado, com Luciano e Nikão dando suporte. No Palmeiras, Veiga ocupou a base desse triângulo, com Rony e López comandando o ataque.

No primeiro tempo, os dois rivais tiveram motivos para lamentar a ausência de seus dois principais atletas. Endrick, do Palmeiras, está cedido à seleção que disputa o Pré-Olímpico na Venezuela. Lucas Moura, do São Paulo, não se recuperou de dores na coxa esquerda.

Palmeiras e São Paulo não saíram do zero no primeiro tempo no Mineirão. Foto: Douglas Magno/ AFP

A lentidão da partida não amenizou a temperatura do clássico. O Palmeiras teve chances de abrir o placar nos movimentos iniciais, mas Rafael cumpriu sua missão. Já o São Paulo apresentou dificuldades para trabalhar as jogadas com passes e privilegiou os lançamentos. As faltas foram mais comuns do que as finalizações, com distribuição de cartões pelo árbitro, especialmente para o elenco alviverde.

Weverton e Rafael viraram protagonistas do jogo. Palmeiras e São Paulo alternaram bons momentos na partida. Luciano, Nikão, Alisson, Rony, Veiga e Mayke estiveram perto de balançar as redes, mas goleiros e defensores apareceram na hora certa para impedir que a torcida comemorasse. Preocupados, os rivais não apresentaram seu melhor futebol na etapa inaugural e, por isso, o placar não saiu do zero.

Segundo tempo morno e sem gols

No retorno do intervalo, o panorama se manteve. Nenhum dos times foi dono do jogo. O duelo ficou menos faltoso, com as equipes também distantes das metas. Nem mesmo as primeiras trocas feitas pelos treinadores surtiram o efeito desejado. São Paulo e Palmeiras pareciam viver um bloqueio criativo.

A partida foi se encaminhando para reta final como uma decisão insossa. Weverton tentou dar emoção ao errar um lance simples e precisar se redimir com boa defesa. Os dois treinadores decidiram desbloquear o meio-campo. Carpini optou pela velocidade, Abel, pela inventividade. Os dois erraram, mais o português que terminou sem título.

Mayke teve chance de colocar o Palmeiras em vantagem no segundo tempo. Foto: Douglas Magno/ AFP

Os últimos minutos, com o placar zerado, fizeram a tensão subir novamente e os times tentaram se arriscar. Mas não passou disso, e o tempo regulamentar terminou sem gols. Nos pênaltis, Rafael pegou as cobranças de Murilo e Piquerez e decretou o São Paulo como supercampeão.

Rafael foi o herói do título do São Paulo no Mineirão ao defender duas cobranças de pênaltis. Foto: Yuri Edmundo/ EFE

Próximos jogos de Palmeiras e São Paulo

O São Paulo volta a atuar na próxima quarta-feira, às 21h35. O time tricolor pega o Água Santa, no MorumBis. Já o Palmeiras joga na quinta, às 21h, com o Ituano, na Arena Barueri, devido ao péssimo estado do gramado do Allianz Parque.

PALMEIRAS 0 (2) x (4) 0 SÃO PAULO

  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez e Murilo; Mayke (Gabriel Menino), Richard Ríos (Aníbal Moreno), Zé Rafael (Luís Guilherme) e Piquerez; Raphael Veiga, Rony e Flaco López (Jhon Jhon). Técnico: Abel Ferreira.
  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (Moreira), Arboleda, Diego Costa e Welington (Erick); Pablo Maia, Alisson, Wellington Rato (Ferreirinha) e Nikão (Michel Araújo); Luciano (Galoppo) e Calleri. Técnico: Thiago Carpini.
  • ÁRBITRO: Bráulio da Silva Machado (Fifa-SC).
  • CARTÕES AMARELOS: Zé Rafael, Flaco López, Luís Guilherme, Marcos Rocha, Raphael Veiga, Abel Ferreira, Vitor Castanheira, Welington, Pablo Maia, Luciano e Thiago Carpini.
  • PÚBLICO: 42.741 presentes.
  • RENDA: R$ 7.736.903,00.
  • LOCAL: Mineirão, em Belo Horizonte.
Análise por Marcos Antomil

Editor assistente de Esportes. Formado em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduado em Jornalismo e Transmissões Esportivas pela Universidad Nebrija (Espanha).

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