Palmeirenses deixam recado contra racistas no Allianz antes de duelo com o Boca pela Libertadores


Mensagens são espalhadas na entrada do setor visitante do estádio do Palmeiras após brasileiros serem alvos de racismo na Argentina

Por Redação
Atualização:

O clima entre Palmeiras e Boca Juniors começou a esquentar antes mesmo de os times entrarem em campo, nesta quinta-feira, para decidir uma vaga na final da Copa Libertadores. O entorno do Allianz Parque amanheceu com uma série de mensagens em resposta ao racismo sofrido pelos torcedores brasileiros no confronto de ida, em Buenos Aires. A frase “fogo nos racistas” foi escrita no asfalto, na entrada do setor visitante do estádio, na Rua Padre Antonio Thomaz. Adesivos com a imagem de um chimpanzé vestindo a camisa do time alviverde sugerindo ato sexual com Diego Maradona, ídolo do clube argentino, também foram espalhados no arredores da arena.

No confronto de ida, na La Bombonera, torcedores do Boca foram flagrados imitando macacos em direção à torcida do Palmeiras. Antes da partida, outros argentinos foram vistos fazendo gestos racistas em direção aos brasileiros. O Palmeiras enviou as imagens à Conmebol a fim de que a entidade máxima do futebol sul-americano tome medidas cabíveis.

Frase 'fogo nos racistas' amanheceu pichada no asfalto da entrada do setor visitante do Allianz Parque. Foto: Reprodução/X/@Central_da_SEP
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Adesivos com imagem de chimpanzé sugerindo ato sexual com Maradona foram espalhados no entorno do Allianz. Foto: Reprodução/X/@Central_da_CEP

Nesta quarta-feira, o Boca Juniors emitiu comunicado pedindo aos torcedores que vão assistir ao jogo em São Paulo que não cometam atos racistas, xenofóbicos ou discriminatórios. O clube quer evitar possíveis penas de prisão imediatas, bem como causar sanções ou graves danos económicos à instituição. Em 2022, um torcedor do Boca foi preso após fazer um gesto racista no jogo com o Corinthians, na Neo Química Arena, sendo solto depois de pagar fiança. À época, a Conmebol multou o clube argentino em US$ 30 mil (cerca de R$ 144 mil) como punição pelo episódio.

Racismo contra torcedores e jogadores brasileiros em jogos de competições organizadas pela Conmebol estão cada vez mais frequentes. Em agosto, um torcedor e um dirigente do San Lorenzo foram presos após praticar atos racistas na partida contra o São Paulo, pelas oitavas da Copa Sul-Americana, sendo liberados oito dias depois. Em julho, o preparador físico do Universitario, do Peru, ficou uma semana preso na capital paulista após fazer gestos racistas para a torcida do Corinthians durante duelo do mesmo torneio.

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Em junho, o goleiro Éverson, do Atlético-MG, também sofreu racismo no jogo da equipe contra o Libertad na Libertadores. Antes disso, ainda na fase prévia, a equipe mineira também teve problemas deste tipo. Nos confrontos com o Carabobo, o time da Venezuela foi multado em R$ 500 mil por insultos racistas da sua torcida contra o Atlético-MG. A Conmebol promete tomar providências mais enérgicas, mas isso ainda não aconteceu. A CBF entrega os casos para a Polícia e Justiça, mas também não tem cobrado muito da Confederação Sul-Americana de Futebol, que organiza as competições no continente.

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Foguetório em frente a hotel

Além das mensagens contra racistas, palmeirenses realizaram um foguetório, na madrugada desta quinta-feira, em frente ao hotel onde a delegação do Boca Juniors está hospedada em São Paulo. Imagens da cena foram compartilhadas nas redes sociais. A prática de soltar rojões durante o horário de descanso da equipe visitante é uma prática comum entre torcedores de times que competem em competições sul-americanas.

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Palmeiras e Boca Juniors se enfrentam nesta quinta-feira, às 21h30, pelo confronto de volta da semifinal da Copa Libertadores. O time alviverde busca ser o primeiro brasileiro a conquistar quatro vezes o torneio continental, enquanto os argentinos querem igualar o mesmo número de troféus do Independiente (ARG) e se tornar o maior campeão da América do Sul. A partida terá transmissão ao vivo da ESPN (TV fechada) e Star + (streaming). O vencedor decide o título contra o Fluminense, no dia 4 de novembro, no Maracanã.

O clima entre Palmeiras e Boca Juniors começou a esquentar antes mesmo de os times entrarem em campo, nesta quinta-feira, para decidir uma vaga na final da Copa Libertadores. O entorno do Allianz Parque amanheceu com uma série de mensagens em resposta ao racismo sofrido pelos torcedores brasileiros no confronto de ida, em Buenos Aires. A frase “fogo nos racistas” foi escrita no asfalto, na entrada do setor visitante do estádio, na Rua Padre Antonio Thomaz. Adesivos com a imagem de um chimpanzé vestindo a camisa do time alviverde sugerindo ato sexual com Diego Maradona, ídolo do clube argentino, também foram espalhados no arredores da arena.

No confronto de ida, na La Bombonera, torcedores do Boca foram flagrados imitando macacos em direção à torcida do Palmeiras. Antes da partida, outros argentinos foram vistos fazendo gestos racistas em direção aos brasileiros. O Palmeiras enviou as imagens à Conmebol a fim de que a entidade máxima do futebol sul-americano tome medidas cabíveis.

Frase 'fogo nos racistas' amanheceu pichada no asfalto da entrada do setor visitante do Allianz Parque. Foto: Reprodução/X/@Central_da_SEP
Adesivos com imagem de chimpanzé sugerindo ato sexual com Maradona foram espalhados no entorno do Allianz. Foto: Reprodução/X/@Central_da_CEP

Nesta quarta-feira, o Boca Juniors emitiu comunicado pedindo aos torcedores que vão assistir ao jogo em São Paulo que não cometam atos racistas, xenofóbicos ou discriminatórios. O clube quer evitar possíveis penas de prisão imediatas, bem como causar sanções ou graves danos económicos à instituição. Em 2022, um torcedor do Boca foi preso após fazer um gesto racista no jogo com o Corinthians, na Neo Química Arena, sendo solto depois de pagar fiança. À época, a Conmebol multou o clube argentino em US$ 30 mil (cerca de R$ 144 mil) como punição pelo episódio.

Racismo contra torcedores e jogadores brasileiros em jogos de competições organizadas pela Conmebol estão cada vez mais frequentes. Em agosto, um torcedor e um dirigente do San Lorenzo foram presos após praticar atos racistas na partida contra o São Paulo, pelas oitavas da Copa Sul-Americana, sendo liberados oito dias depois. Em julho, o preparador físico do Universitario, do Peru, ficou uma semana preso na capital paulista após fazer gestos racistas para a torcida do Corinthians durante duelo do mesmo torneio.

Em junho, o goleiro Éverson, do Atlético-MG, também sofreu racismo no jogo da equipe contra o Libertad na Libertadores. Antes disso, ainda na fase prévia, a equipe mineira também teve problemas deste tipo. Nos confrontos com o Carabobo, o time da Venezuela foi multado em R$ 500 mil por insultos racistas da sua torcida contra o Atlético-MG. A Conmebol promete tomar providências mais enérgicas, mas isso ainda não aconteceu. A CBF entrega os casos para a Polícia e Justiça, mas também não tem cobrado muito da Confederação Sul-Americana de Futebol, que organiza as competições no continente.

Foguetório em frente a hotel

Além das mensagens contra racistas, palmeirenses realizaram um foguetório, na madrugada desta quinta-feira, em frente ao hotel onde a delegação do Boca Juniors está hospedada em São Paulo. Imagens da cena foram compartilhadas nas redes sociais. A prática de soltar rojões durante o horário de descanso da equipe visitante é uma prática comum entre torcedores de times que competem em competições sul-americanas.

Palmeiras e Boca Juniors se enfrentam nesta quinta-feira, às 21h30, pelo confronto de volta da semifinal da Copa Libertadores. O time alviverde busca ser o primeiro brasileiro a conquistar quatro vezes o torneio continental, enquanto os argentinos querem igualar o mesmo número de troféus do Independiente (ARG) e se tornar o maior campeão da América do Sul. A partida terá transmissão ao vivo da ESPN (TV fechada) e Star + (streaming). O vencedor decide o título contra o Fluminense, no dia 4 de novembro, no Maracanã.

O clima entre Palmeiras e Boca Juniors começou a esquentar antes mesmo de os times entrarem em campo, nesta quinta-feira, para decidir uma vaga na final da Copa Libertadores. O entorno do Allianz Parque amanheceu com uma série de mensagens em resposta ao racismo sofrido pelos torcedores brasileiros no confronto de ida, em Buenos Aires. A frase “fogo nos racistas” foi escrita no asfalto, na entrada do setor visitante do estádio, na Rua Padre Antonio Thomaz. Adesivos com a imagem de um chimpanzé vestindo a camisa do time alviverde sugerindo ato sexual com Diego Maradona, ídolo do clube argentino, também foram espalhados no arredores da arena.

No confronto de ida, na La Bombonera, torcedores do Boca foram flagrados imitando macacos em direção à torcida do Palmeiras. Antes da partida, outros argentinos foram vistos fazendo gestos racistas em direção aos brasileiros. O Palmeiras enviou as imagens à Conmebol a fim de que a entidade máxima do futebol sul-americano tome medidas cabíveis.

Frase 'fogo nos racistas' amanheceu pichada no asfalto da entrada do setor visitante do Allianz Parque. Foto: Reprodução/X/@Central_da_SEP
Adesivos com imagem de chimpanzé sugerindo ato sexual com Maradona foram espalhados no entorno do Allianz. Foto: Reprodução/X/@Central_da_CEP

Nesta quarta-feira, o Boca Juniors emitiu comunicado pedindo aos torcedores que vão assistir ao jogo em São Paulo que não cometam atos racistas, xenofóbicos ou discriminatórios. O clube quer evitar possíveis penas de prisão imediatas, bem como causar sanções ou graves danos económicos à instituição. Em 2022, um torcedor do Boca foi preso após fazer um gesto racista no jogo com o Corinthians, na Neo Química Arena, sendo solto depois de pagar fiança. À época, a Conmebol multou o clube argentino em US$ 30 mil (cerca de R$ 144 mil) como punição pelo episódio.

Racismo contra torcedores e jogadores brasileiros em jogos de competições organizadas pela Conmebol estão cada vez mais frequentes. Em agosto, um torcedor e um dirigente do San Lorenzo foram presos após praticar atos racistas na partida contra o São Paulo, pelas oitavas da Copa Sul-Americana, sendo liberados oito dias depois. Em julho, o preparador físico do Universitario, do Peru, ficou uma semana preso na capital paulista após fazer gestos racistas para a torcida do Corinthians durante duelo do mesmo torneio.

Em junho, o goleiro Éverson, do Atlético-MG, também sofreu racismo no jogo da equipe contra o Libertad na Libertadores. Antes disso, ainda na fase prévia, a equipe mineira também teve problemas deste tipo. Nos confrontos com o Carabobo, o time da Venezuela foi multado em R$ 500 mil por insultos racistas da sua torcida contra o Atlético-MG. A Conmebol promete tomar providências mais enérgicas, mas isso ainda não aconteceu. A CBF entrega os casos para a Polícia e Justiça, mas também não tem cobrado muito da Confederação Sul-Americana de Futebol, que organiza as competições no continente.

Foguetório em frente a hotel

Além das mensagens contra racistas, palmeirenses realizaram um foguetório, na madrugada desta quinta-feira, em frente ao hotel onde a delegação do Boca Juniors está hospedada em São Paulo. Imagens da cena foram compartilhadas nas redes sociais. A prática de soltar rojões durante o horário de descanso da equipe visitante é uma prática comum entre torcedores de times que competem em competições sul-americanas.

Palmeiras e Boca Juniors se enfrentam nesta quinta-feira, às 21h30, pelo confronto de volta da semifinal da Copa Libertadores. O time alviverde busca ser o primeiro brasileiro a conquistar quatro vezes o torneio continental, enquanto os argentinos querem igualar o mesmo número de troféus do Independiente (ARG) e se tornar o maior campeão da América do Sul. A partida terá transmissão ao vivo da ESPN (TV fechada) e Star + (streaming). O vencedor decide o título contra o Fluminense, no dia 4 de novembro, no Maracanã.

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