Após ser durante criticado por viajar para os Estados Unidos e não participar do workshop promovido pela Fifa - que contou com a participação de grande parte dos treinadores que estarão na Copa do Mundo -, o técnico da seleção alemã, Jurgen Klinsmann, regressou neste domingo ao país. Segundo Klinsmann, o motivo que o levou a embarcar para a Califórnia foi o pedido de sua mãe, que não queria ficar sozinha no aniversário da morte de seu marido. "Há tempos eu venho prometendo uma visita. Achei que não precisava explicar esses motivos a ninguém, pois são assuntos particulares. Agora, todo mundo já sabe o porque de eu não ter participado do evento realizado pela Fifa", contou o treinador. Além de não participar do workshop, Klinsmann tem recebido duras críticas da imprensa por causa de seu estilo de comandar a seleção. Tudo isso se soma à goleada de 4 a 1 sofrida pela Alemanha no amistoso contra a Itália, no dia 1º de março. O presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), Theo Zwanziger, chegou a declarar que o técnico deveria estar mais presente no país e acompanhar de perto os acontecimentos. Outro que fez severas criticas a Klinsmann foi o presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo, o alemão Franz Beckenbauer, que exigiu comprometimento do técnico com o país. Como se não bastassem todos esses problemas, os principais jornais alemães já chegaram a comentar que o atual treinador do Atlético-PR, Lothar Matthäus, estaria em negociação para assumir o comando da seleção da Alemanha no lugar de Klinsmann. Para tentar evitar um desentendimento maior e colocar um ponto final em toda essa polêmica, Zwanziger decidiu organizar ao longo desta semana uma reunião em particular com Klinsmann. A Alemanha fará a abertura do Mundial contra a Costa Rica, no dia 9 de junho. Polônia e Equador também estão nesse grupo.
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