Parceria com fundo misterioso coloca dúvidas na ida de Damião para o Santos


Empresa com sede em paraíso fiscal e ligada ao mercado de apostas bancou a negociação

Por Ciro Campos

SÃO PAULO - A transferência de Leandro Damião do Inter para o Santos por R$ 41 milhões é a mais cara da história entre clubes brasileiros, porém o dinheiro que bancou a negociação veio de fora do País. O investidor foi o misterioso fundo inglês Doyen Sports, sediado em Malta, paraíso fiscal no Mar Mediterrâneo.A empresa já havia participado da venda do meia Felipe Anderson para a Lazio e se apresenta como um fundo privado para financiamento de clubes. Entre outras atividades, também participa do gerenciamento de imagem de astros do futebol como Neymar e Xavi. No mesmo escritório em que o fundo está sediado funcionam empresas que atuam no mercado de apostas online em partidas de futebol.Nesta terça-feira, o Estado procurou a Doyen para tentar obter mais informações sobre a negociação de Leandro Damião, porém na sede só se encontrava uma recepcionista (que trabalha também para as duas outras empresas sediadas no local). Ela informou que os representantes da Doyen estão sempre em viagem e raramente ficam na sede. A transferência do atacante foi intermediada pelo representante da Doyen no Brasil, Renato Duprat. O empresário foi patrocinador do Santos na década de 90 e terminou a parceria acusado pela CPI do Futebol de ter deixado dívida de R$ 1,2 milhão. Duprat foi também mediador do acordo entre o Corinthians e a MSI. INCERTEZAConselheiros do Santos temem que a contratação de Damião faça o time ser usado como “barriga de aluguel” para expor o jogador, já que os direitos econômicos dele pertencem à Doyen. Entretanto, o empresário do atacante, Vinícius Prates, minimizou o papel do fundo na negociação. “A Doyen foi uma espécie de fiadora, que deu a garantia para a transferência dar certo, mas toda a negociação foi feita com o Santos.”A diretoria santista, por sua vez, afirmou que não teme a proximidade entre a Doyen Sports e empresas de apostas e ressaltou que a parceria foi vantajosa, pois evitou que o clube gastasse para contratar o jogador. Além disso, o clube alegou que o atleta escolheu vir para o Santos por ver na Vila Belmiro uma vitrine para voltar a ter chances na seleção brasileira.

SÃO PAULO - A transferência de Leandro Damião do Inter para o Santos por R$ 41 milhões é a mais cara da história entre clubes brasileiros, porém o dinheiro que bancou a negociação veio de fora do País. O investidor foi o misterioso fundo inglês Doyen Sports, sediado em Malta, paraíso fiscal no Mar Mediterrâneo.A empresa já havia participado da venda do meia Felipe Anderson para a Lazio e se apresenta como um fundo privado para financiamento de clubes. Entre outras atividades, também participa do gerenciamento de imagem de astros do futebol como Neymar e Xavi. No mesmo escritório em que o fundo está sediado funcionam empresas que atuam no mercado de apostas online em partidas de futebol.Nesta terça-feira, o Estado procurou a Doyen para tentar obter mais informações sobre a negociação de Leandro Damião, porém na sede só se encontrava uma recepcionista (que trabalha também para as duas outras empresas sediadas no local). Ela informou que os representantes da Doyen estão sempre em viagem e raramente ficam na sede. A transferência do atacante foi intermediada pelo representante da Doyen no Brasil, Renato Duprat. O empresário foi patrocinador do Santos na década de 90 e terminou a parceria acusado pela CPI do Futebol de ter deixado dívida de R$ 1,2 milhão. Duprat foi também mediador do acordo entre o Corinthians e a MSI. INCERTEZAConselheiros do Santos temem que a contratação de Damião faça o time ser usado como “barriga de aluguel” para expor o jogador, já que os direitos econômicos dele pertencem à Doyen. Entretanto, o empresário do atacante, Vinícius Prates, minimizou o papel do fundo na negociação. “A Doyen foi uma espécie de fiadora, que deu a garantia para a transferência dar certo, mas toda a negociação foi feita com o Santos.”A diretoria santista, por sua vez, afirmou que não teme a proximidade entre a Doyen Sports e empresas de apostas e ressaltou que a parceria foi vantajosa, pois evitou que o clube gastasse para contratar o jogador. Além disso, o clube alegou que o atleta escolheu vir para o Santos por ver na Vila Belmiro uma vitrine para voltar a ter chances na seleção brasileira.

SÃO PAULO - A transferência de Leandro Damião do Inter para o Santos por R$ 41 milhões é a mais cara da história entre clubes brasileiros, porém o dinheiro que bancou a negociação veio de fora do País. O investidor foi o misterioso fundo inglês Doyen Sports, sediado em Malta, paraíso fiscal no Mar Mediterrâneo.A empresa já havia participado da venda do meia Felipe Anderson para a Lazio e se apresenta como um fundo privado para financiamento de clubes. Entre outras atividades, também participa do gerenciamento de imagem de astros do futebol como Neymar e Xavi. No mesmo escritório em que o fundo está sediado funcionam empresas que atuam no mercado de apostas online em partidas de futebol.Nesta terça-feira, o Estado procurou a Doyen para tentar obter mais informações sobre a negociação de Leandro Damião, porém na sede só se encontrava uma recepcionista (que trabalha também para as duas outras empresas sediadas no local). Ela informou que os representantes da Doyen estão sempre em viagem e raramente ficam na sede. A transferência do atacante foi intermediada pelo representante da Doyen no Brasil, Renato Duprat. O empresário foi patrocinador do Santos na década de 90 e terminou a parceria acusado pela CPI do Futebol de ter deixado dívida de R$ 1,2 milhão. Duprat foi também mediador do acordo entre o Corinthians e a MSI. INCERTEZAConselheiros do Santos temem que a contratação de Damião faça o time ser usado como “barriga de aluguel” para expor o jogador, já que os direitos econômicos dele pertencem à Doyen. Entretanto, o empresário do atacante, Vinícius Prates, minimizou o papel do fundo na negociação. “A Doyen foi uma espécie de fiadora, que deu a garantia para a transferência dar certo, mas toda a negociação foi feita com o Santos.”A diretoria santista, por sua vez, afirmou que não teme a proximidade entre a Doyen Sports e empresas de apostas e ressaltou que a parceria foi vantajosa, pois evitou que o clube gastasse para contratar o jogador. Além disso, o clube alegou que o atleta escolheu vir para o Santos por ver na Vila Belmiro uma vitrine para voltar a ter chances na seleção brasileira.

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