Parceria vitoriosa de Zagallo com Parreira se tornou uma amizade duradoura


Dupla se conheceu na Copa do Mundo de 1970, quando foi campeã do mundo; eles repetiram o feito em 1994

Por Redação
Atualização:

Muitos foram os parceiros de Zagallo no futebol, mas nenhum ficou tão marcado para o torcedor brasileiro quanto Carlos Alberto Parreira. Uma amizade que teve início em 1970 e perpetuou até os últimos dias do Velho Lobo, que morreu . Dentre outros feitos, trouxe ao Brasil o tetracampeonato mundial em 1994, nos Estados Unidos.

Os dois se conheceram em 1970, na Copa do México, quando Parreira foi um dos preparadores físicos e Zagallo era jogador. O técnico da seleção em 1994 nem cogitava ser treinador naquela época, tampouco, que faria uma parceria de sucesso com o atacante.

Cinco anos depois, com Zagallo já como treinador, foram trabalhar juntos na seleção do Kuwait, onde Parreira foi fundamental para o Velho Lobo. Zagallo não falava inglês e Parreira era seu tradutor com o elenco. Isso fez com que ele aprendesse muito sobre táticas e começasse a pegar gosto pela função de técnico.

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Observados por Ronaldo, Parreira e Zagallo formaram parceria vitoriosa na Copa de 1994  Foto: Masão Goto Filho/Estadão

Em 1978, o Velho Lobo voltou para o Botafogo e tentou levar o seu fiel escudeiro, mas a diretoria botafoguense não quis pagar para ele metade do que o treinador receberia.

Assim, Parreira ficou no Kuwait e recebeu o convite para iniciar a carreira como técnico. “No início, implantei tudo que aprendi com o Zagallo e devo toda a minha formação básica a ele. Classifiquei o Kuwait para a Copa de 1982, um grande feito”, lembrou o treinador.

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O tempo passou, eles jamais perderam contato e suas famílias se tornaram amigas até que a dupla foi reeditada para a Copa de 1994, nos Estados Unidos. Desta vez, Parreira era o técnico e Zagallo seu auxiliar. No fim, tetracampeão mundial e fim de um jejum de 24 anos sem uma conquista de Copa. “O Zagallo foi fundamental, inclusive na motivação”, afirmou Parreira.

Zagallo se aposentou da função de técnico em 2001, após deixar o Flamengo. Mas o destino fez com que os dois voltassem a trabalhar juntos. Logo após o pentacampeonato mundial, Luiz Felipe Scolari deixou a seleção, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi buscar Parreira e o Velho Lobo, para repetir a dupla de 1994.

“Eu falei para minha família que tinha me despedido do cargo de técnico e que minha mulher iria ter que me engolir como coordenador”, brincou Zagallo, à época. “A vida não nos pertence e é Deus que nos guia. Jamais imaginei que em 2003 essa dupla retornaria”, completou.

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Em 2006, a parceria não rendeu o esperado e a campanha na da Alemanha foi decepcionante. Após boa primeira fase e vitória sobre Gana nas oitavas de final, o Brasil caiu nas quartas, após derrota por 1 a 0 para a França, de Henry, em jogo que ficou marcado pelo fato do lateral-esquerdo Roberto Carlos estar arrumando a meia no momento em que o francês apareceu na área e fez o gol.

“Zagallo era meu melhor amigo no futebol, o meu mestre. O cara me ajudou, protegeu e ensinou tudo que eu aprendi no futebol. Um privilegio meu tê-lo ao meu lado por tantos anos. Fomos amigos, companheiros e profissionais ao longo de 52 anos. Agradeço a Deus a oportunidade que tive de aprender com uma pessoa generosa como ele”, afirmou Parreira ao SporTV após a morte de Zagallo.

Muitos foram os parceiros de Zagallo no futebol, mas nenhum ficou tão marcado para o torcedor brasileiro quanto Carlos Alberto Parreira. Uma amizade que teve início em 1970 e perpetuou até os últimos dias do Velho Lobo, que morreu . Dentre outros feitos, trouxe ao Brasil o tetracampeonato mundial em 1994, nos Estados Unidos.

Os dois se conheceram em 1970, na Copa do México, quando Parreira foi um dos preparadores físicos e Zagallo era jogador. O técnico da seleção em 1994 nem cogitava ser treinador naquela época, tampouco, que faria uma parceria de sucesso com o atacante.

Cinco anos depois, com Zagallo já como treinador, foram trabalhar juntos na seleção do Kuwait, onde Parreira foi fundamental para o Velho Lobo. Zagallo não falava inglês e Parreira era seu tradutor com o elenco. Isso fez com que ele aprendesse muito sobre táticas e começasse a pegar gosto pela função de técnico.

Observados por Ronaldo, Parreira e Zagallo formaram parceria vitoriosa na Copa de 1994  Foto: Masão Goto Filho/Estadão

Em 1978, o Velho Lobo voltou para o Botafogo e tentou levar o seu fiel escudeiro, mas a diretoria botafoguense não quis pagar para ele metade do que o treinador receberia.

Assim, Parreira ficou no Kuwait e recebeu o convite para iniciar a carreira como técnico. “No início, implantei tudo que aprendi com o Zagallo e devo toda a minha formação básica a ele. Classifiquei o Kuwait para a Copa de 1982, um grande feito”, lembrou o treinador.

O tempo passou, eles jamais perderam contato e suas famílias se tornaram amigas até que a dupla foi reeditada para a Copa de 1994, nos Estados Unidos. Desta vez, Parreira era o técnico e Zagallo seu auxiliar. No fim, tetracampeão mundial e fim de um jejum de 24 anos sem uma conquista de Copa. “O Zagallo foi fundamental, inclusive na motivação”, afirmou Parreira.

Zagallo se aposentou da função de técnico em 2001, após deixar o Flamengo. Mas o destino fez com que os dois voltassem a trabalhar juntos. Logo após o pentacampeonato mundial, Luiz Felipe Scolari deixou a seleção, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi buscar Parreira e o Velho Lobo, para repetir a dupla de 1994.

“Eu falei para minha família que tinha me despedido do cargo de técnico e que minha mulher iria ter que me engolir como coordenador”, brincou Zagallo, à época. “A vida não nos pertence e é Deus que nos guia. Jamais imaginei que em 2003 essa dupla retornaria”, completou.

Em 2006, a parceria não rendeu o esperado e a campanha na da Alemanha foi decepcionante. Após boa primeira fase e vitória sobre Gana nas oitavas de final, o Brasil caiu nas quartas, após derrota por 1 a 0 para a França, de Henry, em jogo que ficou marcado pelo fato do lateral-esquerdo Roberto Carlos estar arrumando a meia no momento em que o francês apareceu na área e fez o gol.

“Zagallo era meu melhor amigo no futebol, o meu mestre. O cara me ajudou, protegeu e ensinou tudo que eu aprendi no futebol. Um privilegio meu tê-lo ao meu lado por tantos anos. Fomos amigos, companheiros e profissionais ao longo de 52 anos. Agradeço a Deus a oportunidade que tive de aprender com uma pessoa generosa como ele”, afirmou Parreira ao SporTV após a morte de Zagallo.

Muitos foram os parceiros de Zagallo no futebol, mas nenhum ficou tão marcado para o torcedor brasileiro quanto Carlos Alberto Parreira. Uma amizade que teve início em 1970 e perpetuou até os últimos dias do Velho Lobo, que morreu . Dentre outros feitos, trouxe ao Brasil o tetracampeonato mundial em 1994, nos Estados Unidos.

Os dois se conheceram em 1970, na Copa do México, quando Parreira foi um dos preparadores físicos e Zagallo era jogador. O técnico da seleção em 1994 nem cogitava ser treinador naquela época, tampouco, que faria uma parceria de sucesso com o atacante.

Cinco anos depois, com Zagallo já como treinador, foram trabalhar juntos na seleção do Kuwait, onde Parreira foi fundamental para o Velho Lobo. Zagallo não falava inglês e Parreira era seu tradutor com o elenco. Isso fez com que ele aprendesse muito sobre táticas e começasse a pegar gosto pela função de técnico.

Observados por Ronaldo, Parreira e Zagallo formaram parceria vitoriosa na Copa de 1994  Foto: Masão Goto Filho/Estadão

Em 1978, o Velho Lobo voltou para o Botafogo e tentou levar o seu fiel escudeiro, mas a diretoria botafoguense não quis pagar para ele metade do que o treinador receberia.

Assim, Parreira ficou no Kuwait e recebeu o convite para iniciar a carreira como técnico. “No início, implantei tudo que aprendi com o Zagallo e devo toda a minha formação básica a ele. Classifiquei o Kuwait para a Copa de 1982, um grande feito”, lembrou o treinador.

O tempo passou, eles jamais perderam contato e suas famílias se tornaram amigas até que a dupla foi reeditada para a Copa de 1994, nos Estados Unidos. Desta vez, Parreira era o técnico e Zagallo seu auxiliar. No fim, tetracampeão mundial e fim de um jejum de 24 anos sem uma conquista de Copa. “O Zagallo foi fundamental, inclusive na motivação”, afirmou Parreira.

Zagallo se aposentou da função de técnico em 2001, após deixar o Flamengo. Mas o destino fez com que os dois voltassem a trabalhar juntos. Logo após o pentacampeonato mundial, Luiz Felipe Scolari deixou a seleção, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi buscar Parreira e o Velho Lobo, para repetir a dupla de 1994.

“Eu falei para minha família que tinha me despedido do cargo de técnico e que minha mulher iria ter que me engolir como coordenador”, brincou Zagallo, à época. “A vida não nos pertence e é Deus que nos guia. Jamais imaginei que em 2003 essa dupla retornaria”, completou.

Em 2006, a parceria não rendeu o esperado e a campanha na da Alemanha foi decepcionante. Após boa primeira fase e vitória sobre Gana nas oitavas de final, o Brasil caiu nas quartas, após derrota por 1 a 0 para a França, de Henry, em jogo que ficou marcado pelo fato do lateral-esquerdo Roberto Carlos estar arrumando a meia no momento em que o francês apareceu na área e fez o gol.

“Zagallo era meu melhor amigo no futebol, o meu mestre. O cara me ajudou, protegeu e ensinou tudo que eu aprendi no futebol. Um privilegio meu tê-lo ao meu lado por tantos anos. Fomos amigos, companheiros e profissionais ao longo de 52 anos. Agradeço a Deus a oportunidade que tive de aprender com uma pessoa generosa como ele”, afirmou Parreira ao SporTV após a morte de Zagallo.

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