Análise|São Paulo coloca 55 mil no MorumBis, mas empata com Palmeiras em Choque-Rei de polêmicas


Alisson abre o placar no primeiro tempo e Raphael Veiga, de pênalti, empata no segundo; são-paulinos reclamam de penalidade não marcada

Por Bruno Accorsi
Atualização:

O São Paulo colocou mais de 55 mil torcedores no MorumBis em uma noite de domingo, desbancando as 50.132 pessoas levadas à sua casa pelo rival Santos, no final de semana passado, e teve o melhor público do estádio no ano. Dentro de campo, contudo, o clássico era com o Palmeiras e não com os santistas, em um jogo nervoso. Com intervenções importantes do VAR, o Choque-Rei terminou empatado por 1 a 1, no encerramento da penúltima rodada da fase de grupos do Paulistão. O recurso de vídeo foi utilizado para marcar o pênalti do gol de empate alviverde, convertido por Veiga, e avaliar uma possível penalidade não marcada para os são-paulinos, que reclamaram.

O time tricolor, conhecido como a pedra no sapato do técnico palmeirense Abel Ferreira, mantém parelho o retrospecto contra o português: são sete vitórias para cada lado e oito empates. A nova igualdade no placar foi pior para os anfitriões, que vão chegar à última rodada como líderes do Grupo D, mas com os mesmos 19 pontos que o vice-líder Novorizontino e apenas um a mais que o terceiro colocado São Bernardo. Por isso, a vaga no mata-mata ainda não está garantida. O jogo decisivo é contra o Ituano, no próximo domingo, em Itu. O Palmeiras, líder do Grupo B com 25 pontos, já está classificado.

O Choque-Rei deste domingo começou com quatro jogadores de seleção brasileira em campo. Dois dias antes do clássico, na sexta, Dorival Júnior chamou os são-paulinos Rafael e Pablo Maia, além dos palmeirenses Murilo e Endrick, para defender o Brasil na Data Fifa deste mês. Os futuros companheiros de seleção se viram em um jogo de pouca técnica, muito nervosismo e certa brutalidade durante o início do duelo no Morumbi. Em menos de dez minutos, foram cometidas oito faltas.

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São Paulo e Palmeiras disputaram clássico na noite deste domingo, no MorumBis. Foto: Alex Silva/Estadão

Passado o início truncado, o Palmeiras começou a se destacar por sua força no meio de campo e viu seus volantes, Richard Ríos e Anibal Moreno, serem os responsáveis pelas melhores chances. Algumas coisas, contudo, não estavam funcionando, especialmente em razão do posicionamento escolhido por Abel para alguns jogadores. Endrick aberto pela direita, praticamente como um ala e longe de gol, era um exemplo disso, assim como o desnorteado Zé Rafael caindo pela esquerda. Apesar dos problemas, o atual campeão brasileiro foi superior ao rival até a primeira metade da etapa inicial.

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O cenário mudou ante a combinação da marcação pressão são-paulina a uma sucessão de erros palmeirenses. Muito criticado nos últimos dias, Weverton deu a bola na fogueira para Richard Ríos, que dominou mal e entregou para os tricolores. A sequência do lance foi de troca de passes entre Ferreirinha e Lucas, até Alisson finalizar. A bola foi na direção de Weverton, bem rasteira, e o goleiro palmeirense não conseguiu alcançá-la para evitar o gol. Em vantagem, o São Paulo passou a errar menos passes e a marcar melhor. Desta forma, neutralizou o meio de campo alviverde e viu a dupla Lucas e Ferreirinha render mais frutos com jogadas de habilidade e aproximação.

Sem Wellington Rato, lesionado, e Calleri, suspenso, Carpini armou o time da casa com três zagueiros, solução que ele propôs para melhorar a transição e suprir a ausência do argentino, homem de referência no ataque. A ideia era dar mais mobilidade ao setor ofensivo, com Luciano mais perto da área, e ao mesmo tempo fortalecer a defesa. Isso foi visto até certo ponto. A partir do segundo tempo, a organização tricolor começou a ruir, pois o Palmeiras conseguiu se colocar com mais intensidade no campo de ataque e sufocou os adversários.

A investidas palmeirenses não eram das mais prolíficas, mas a presença ofensiva serviu para conseguir um pênalti marcado com o auxílio do VAR, após falta de Rafael sobre seu companheiro de seleção Murilo. Raphael Veiga cobrou, aos 12 minutos, e converteu. Com Endrick se aproximando mais da área, o time alviverde melhorou. As mudanças de Abel, como as entradas de Mayke e Lázaro, também se mostraram acertadas. O São Paulo, por sua vez, se prendia muito em Ferreirinha e não evoluía. Houve esperança de um pênalti para os são-paulinos, por provável falta em Luciano dentro da área, mas o árbitro consultou a tela do VAR e decidiu não marcar.

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SÃO PAULO 1 X 1 PALMEIRAS

  • GOLS: Alisson, aos 24 minutos do primeiro tempo. Raphael Veiga, aos 12 minutos.
  • SÃO PAULO: Rafael; Arboleda, Diego Costa e Ferraresi; Igor Vinícius (Michel Araújo), Pablo Maia, Alisson, Lucas Moura e Wellington; Ferreira (James Rodríguez) e Luciano (Erick). Técnico: Thiago Carpini
  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Luan, Murilo e Piquerez; Aníbal Moreno (Gabriel Menino), Zé Rafael (Lázaro), Richard Ríos (Lázaro) e Raphael Veiga (Caio Paulista); Endrick e Flaco López (Rony). Técnico: Abel Ferreira.
  • ÁRBITRO: Matheus Delgado Candançan.
  • CARTÕES AMARELOS: Rafael, Pablo Maia, Richard Ríos, Zé Rafael, Gabriel Menino e Raphael Veiga.
  • RENDA: R$ 3.693.222,00.
  • PÚBLICO: 55.030 torcedores
  • LOCAL: MorumBis, em São Paulo.

O São Paulo colocou mais de 55 mil torcedores no MorumBis em uma noite de domingo, desbancando as 50.132 pessoas levadas à sua casa pelo rival Santos, no final de semana passado, e teve o melhor público do estádio no ano. Dentro de campo, contudo, o clássico era com o Palmeiras e não com os santistas, em um jogo nervoso. Com intervenções importantes do VAR, o Choque-Rei terminou empatado por 1 a 1, no encerramento da penúltima rodada da fase de grupos do Paulistão. O recurso de vídeo foi utilizado para marcar o pênalti do gol de empate alviverde, convertido por Veiga, e avaliar uma possível penalidade não marcada para os são-paulinos, que reclamaram.

O time tricolor, conhecido como a pedra no sapato do técnico palmeirense Abel Ferreira, mantém parelho o retrospecto contra o português: são sete vitórias para cada lado e oito empates. A nova igualdade no placar foi pior para os anfitriões, que vão chegar à última rodada como líderes do Grupo D, mas com os mesmos 19 pontos que o vice-líder Novorizontino e apenas um a mais que o terceiro colocado São Bernardo. Por isso, a vaga no mata-mata ainda não está garantida. O jogo decisivo é contra o Ituano, no próximo domingo, em Itu. O Palmeiras, líder do Grupo B com 25 pontos, já está classificado.

O Choque-Rei deste domingo começou com quatro jogadores de seleção brasileira em campo. Dois dias antes do clássico, na sexta, Dorival Júnior chamou os são-paulinos Rafael e Pablo Maia, além dos palmeirenses Murilo e Endrick, para defender o Brasil na Data Fifa deste mês. Os futuros companheiros de seleção se viram em um jogo de pouca técnica, muito nervosismo e certa brutalidade durante o início do duelo no Morumbi. Em menos de dez minutos, foram cometidas oito faltas.

São Paulo e Palmeiras disputaram clássico na noite deste domingo, no MorumBis. Foto: Alex Silva/Estadão

Passado o início truncado, o Palmeiras começou a se destacar por sua força no meio de campo e viu seus volantes, Richard Ríos e Anibal Moreno, serem os responsáveis pelas melhores chances. Algumas coisas, contudo, não estavam funcionando, especialmente em razão do posicionamento escolhido por Abel para alguns jogadores. Endrick aberto pela direita, praticamente como um ala e longe de gol, era um exemplo disso, assim como o desnorteado Zé Rafael caindo pela esquerda. Apesar dos problemas, o atual campeão brasileiro foi superior ao rival até a primeira metade da etapa inicial.

O cenário mudou ante a combinação da marcação pressão são-paulina a uma sucessão de erros palmeirenses. Muito criticado nos últimos dias, Weverton deu a bola na fogueira para Richard Ríos, que dominou mal e entregou para os tricolores. A sequência do lance foi de troca de passes entre Ferreirinha e Lucas, até Alisson finalizar. A bola foi na direção de Weverton, bem rasteira, e o goleiro palmeirense não conseguiu alcançá-la para evitar o gol. Em vantagem, o São Paulo passou a errar menos passes e a marcar melhor. Desta forma, neutralizou o meio de campo alviverde e viu a dupla Lucas e Ferreirinha render mais frutos com jogadas de habilidade e aproximação.

Sem Wellington Rato, lesionado, e Calleri, suspenso, Carpini armou o time da casa com três zagueiros, solução que ele propôs para melhorar a transição e suprir a ausência do argentino, homem de referência no ataque. A ideia era dar mais mobilidade ao setor ofensivo, com Luciano mais perto da área, e ao mesmo tempo fortalecer a defesa. Isso foi visto até certo ponto. A partir do segundo tempo, a organização tricolor começou a ruir, pois o Palmeiras conseguiu se colocar com mais intensidade no campo de ataque e sufocou os adversários.

A investidas palmeirenses não eram das mais prolíficas, mas a presença ofensiva serviu para conseguir um pênalti marcado com o auxílio do VAR, após falta de Rafael sobre seu companheiro de seleção Murilo. Raphael Veiga cobrou, aos 12 minutos, e converteu. Com Endrick se aproximando mais da área, o time alviverde melhorou. As mudanças de Abel, como as entradas de Mayke e Lázaro, também se mostraram acertadas. O São Paulo, por sua vez, se prendia muito em Ferreirinha e não evoluía. Houve esperança de um pênalti para os são-paulinos, por provável falta em Luciano dentro da área, mas o árbitro consultou a tela do VAR e decidiu não marcar.

SÃO PAULO 1 X 1 PALMEIRAS

  • GOLS: Alisson, aos 24 minutos do primeiro tempo. Raphael Veiga, aos 12 minutos.
  • SÃO PAULO: Rafael; Arboleda, Diego Costa e Ferraresi; Igor Vinícius (Michel Araújo), Pablo Maia, Alisson, Lucas Moura e Wellington; Ferreira (James Rodríguez) e Luciano (Erick). Técnico: Thiago Carpini
  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Luan, Murilo e Piquerez; Aníbal Moreno (Gabriel Menino), Zé Rafael (Lázaro), Richard Ríos (Lázaro) e Raphael Veiga (Caio Paulista); Endrick e Flaco López (Rony). Técnico: Abel Ferreira.
  • ÁRBITRO: Matheus Delgado Candançan.
  • CARTÕES AMARELOS: Rafael, Pablo Maia, Richard Ríos, Zé Rafael, Gabriel Menino e Raphael Veiga.
  • RENDA: R$ 3.693.222,00.
  • PÚBLICO: 55.030 torcedores
  • LOCAL: MorumBis, em São Paulo.

O São Paulo colocou mais de 55 mil torcedores no MorumBis em uma noite de domingo, desbancando as 50.132 pessoas levadas à sua casa pelo rival Santos, no final de semana passado, e teve o melhor público do estádio no ano. Dentro de campo, contudo, o clássico era com o Palmeiras e não com os santistas, em um jogo nervoso. Com intervenções importantes do VAR, o Choque-Rei terminou empatado por 1 a 1, no encerramento da penúltima rodada da fase de grupos do Paulistão. O recurso de vídeo foi utilizado para marcar o pênalti do gol de empate alviverde, convertido por Veiga, e avaliar uma possível penalidade não marcada para os são-paulinos, que reclamaram.

O time tricolor, conhecido como a pedra no sapato do técnico palmeirense Abel Ferreira, mantém parelho o retrospecto contra o português: são sete vitórias para cada lado e oito empates. A nova igualdade no placar foi pior para os anfitriões, que vão chegar à última rodada como líderes do Grupo D, mas com os mesmos 19 pontos que o vice-líder Novorizontino e apenas um a mais que o terceiro colocado São Bernardo. Por isso, a vaga no mata-mata ainda não está garantida. O jogo decisivo é contra o Ituano, no próximo domingo, em Itu. O Palmeiras, líder do Grupo B com 25 pontos, já está classificado.

O Choque-Rei deste domingo começou com quatro jogadores de seleção brasileira em campo. Dois dias antes do clássico, na sexta, Dorival Júnior chamou os são-paulinos Rafael e Pablo Maia, além dos palmeirenses Murilo e Endrick, para defender o Brasil na Data Fifa deste mês. Os futuros companheiros de seleção se viram em um jogo de pouca técnica, muito nervosismo e certa brutalidade durante o início do duelo no Morumbi. Em menos de dez minutos, foram cometidas oito faltas.

São Paulo e Palmeiras disputaram clássico na noite deste domingo, no MorumBis. Foto: Alex Silva/Estadão

Passado o início truncado, o Palmeiras começou a se destacar por sua força no meio de campo e viu seus volantes, Richard Ríos e Anibal Moreno, serem os responsáveis pelas melhores chances. Algumas coisas, contudo, não estavam funcionando, especialmente em razão do posicionamento escolhido por Abel para alguns jogadores. Endrick aberto pela direita, praticamente como um ala e longe de gol, era um exemplo disso, assim como o desnorteado Zé Rafael caindo pela esquerda. Apesar dos problemas, o atual campeão brasileiro foi superior ao rival até a primeira metade da etapa inicial.

O cenário mudou ante a combinação da marcação pressão são-paulina a uma sucessão de erros palmeirenses. Muito criticado nos últimos dias, Weverton deu a bola na fogueira para Richard Ríos, que dominou mal e entregou para os tricolores. A sequência do lance foi de troca de passes entre Ferreirinha e Lucas, até Alisson finalizar. A bola foi na direção de Weverton, bem rasteira, e o goleiro palmeirense não conseguiu alcançá-la para evitar o gol. Em vantagem, o São Paulo passou a errar menos passes e a marcar melhor. Desta forma, neutralizou o meio de campo alviverde e viu a dupla Lucas e Ferreirinha render mais frutos com jogadas de habilidade e aproximação.

Sem Wellington Rato, lesionado, e Calleri, suspenso, Carpini armou o time da casa com três zagueiros, solução que ele propôs para melhorar a transição e suprir a ausência do argentino, homem de referência no ataque. A ideia era dar mais mobilidade ao setor ofensivo, com Luciano mais perto da área, e ao mesmo tempo fortalecer a defesa. Isso foi visto até certo ponto. A partir do segundo tempo, a organização tricolor começou a ruir, pois o Palmeiras conseguiu se colocar com mais intensidade no campo de ataque e sufocou os adversários.

A investidas palmeirenses não eram das mais prolíficas, mas a presença ofensiva serviu para conseguir um pênalti marcado com o auxílio do VAR, após falta de Rafael sobre seu companheiro de seleção Murilo. Raphael Veiga cobrou, aos 12 minutos, e converteu. Com Endrick se aproximando mais da área, o time alviverde melhorou. As mudanças de Abel, como as entradas de Mayke e Lázaro, também se mostraram acertadas. O São Paulo, por sua vez, se prendia muito em Ferreirinha e não evoluía. Houve esperança de um pênalti para os são-paulinos, por provável falta em Luciano dentro da área, mas o árbitro consultou a tela do VAR e decidiu não marcar.

SÃO PAULO 1 X 1 PALMEIRAS

  • GOLS: Alisson, aos 24 minutos do primeiro tempo. Raphael Veiga, aos 12 minutos.
  • SÃO PAULO: Rafael; Arboleda, Diego Costa e Ferraresi; Igor Vinícius (Michel Araújo), Pablo Maia, Alisson, Lucas Moura e Wellington; Ferreira (James Rodríguez) e Luciano (Erick). Técnico: Thiago Carpini
  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Luan, Murilo e Piquerez; Aníbal Moreno (Gabriel Menino), Zé Rafael (Lázaro), Richard Ríos (Lázaro) e Raphael Veiga (Caio Paulista); Endrick e Flaco López (Rony). Técnico: Abel Ferreira.
  • ÁRBITRO: Matheus Delgado Candançan.
  • CARTÕES AMARELOS: Rafael, Pablo Maia, Richard Ríos, Zé Rafael, Gabriel Menino e Raphael Veiga.
  • RENDA: R$ 3.693.222,00.
  • PÚBLICO: 55.030 torcedores
  • LOCAL: MorumBis, em São Paulo.

O São Paulo colocou mais de 55 mil torcedores no MorumBis em uma noite de domingo, desbancando as 50.132 pessoas levadas à sua casa pelo rival Santos, no final de semana passado, e teve o melhor público do estádio no ano. Dentro de campo, contudo, o clássico era com o Palmeiras e não com os santistas, em um jogo nervoso. Com intervenções importantes do VAR, o Choque-Rei terminou empatado por 1 a 1, no encerramento da penúltima rodada da fase de grupos do Paulistão. O recurso de vídeo foi utilizado para marcar o pênalti do gol de empate alviverde, convertido por Veiga, e avaliar uma possível penalidade não marcada para os são-paulinos, que reclamaram.

O time tricolor, conhecido como a pedra no sapato do técnico palmeirense Abel Ferreira, mantém parelho o retrospecto contra o português: são sete vitórias para cada lado e oito empates. A nova igualdade no placar foi pior para os anfitriões, que vão chegar à última rodada como líderes do Grupo D, mas com os mesmos 19 pontos que o vice-líder Novorizontino e apenas um a mais que o terceiro colocado São Bernardo. Por isso, a vaga no mata-mata ainda não está garantida. O jogo decisivo é contra o Ituano, no próximo domingo, em Itu. O Palmeiras, líder do Grupo B com 25 pontos, já está classificado.

O Choque-Rei deste domingo começou com quatro jogadores de seleção brasileira em campo. Dois dias antes do clássico, na sexta, Dorival Júnior chamou os são-paulinos Rafael e Pablo Maia, além dos palmeirenses Murilo e Endrick, para defender o Brasil na Data Fifa deste mês. Os futuros companheiros de seleção se viram em um jogo de pouca técnica, muito nervosismo e certa brutalidade durante o início do duelo no Morumbi. Em menos de dez minutos, foram cometidas oito faltas.

São Paulo e Palmeiras disputaram clássico na noite deste domingo, no MorumBis. Foto: Alex Silva/Estadão

Passado o início truncado, o Palmeiras começou a se destacar por sua força no meio de campo e viu seus volantes, Richard Ríos e Anibal Moreno, serem os responsáveis pelas melhores chances. Algumas coisas, contudo, não estavam funcionando, especialmente em razão do posicionamento escolhido por Abel para alguns jogadores. Endrick aberto pela direita, praticamente como um ala e longe de gol, era um exemplo disso, assim como o desnorteado Zé Rafael caindo pela esquerda. Apesar dos problemas, o atual campeão brasileiro foi superior ao rival até a primeira metade da etapa inicial.

O cenário mudou ante a combinação da marcação pressão são-paulina a uma sucessão de erros palmeirenses. Muito criticado nos últimos dias, Weverton deu a bola na fogueira para Richard Ríos, que dominou mal e entregou para os tricolores. A sequência do lance foi de troca de passes entre Ferreirinha e Lucas, até Alisson finalizar. A bola foi na direção de Weverton, bem rasteira, e o goleiro palmeirense não conseguiu alcançá-la para evitar o gol. Em vantagem, o São Paulo passou a errar menos passes e a marcar melhor. Desta forma, neutralizou o meio de campo alviverde e viu a dupla Lucas e Ferreirinha render mais frutos com jogadas de habilidade e aproximação.

Sem Wellington Rato, lesionado, e Calleri, suspenso, Carpini armou o time da casa com três zagueiros, solução que ele propôs para melhorar a transição e suprir a ausência do argentino, homem de referência no ataque. A ideia era dar mais mobilidade ao setor ofensivo, com Luciano mais perto da área, e ao mesmo tempo fortalecer a defesa. Isso foi visto até certo ponto. A partir do segundo tempo, a organização tricolor começou a ruir, pois o Palmeiras conseguiu se colocar com mais intensidade no campo de ataque e sufocou os adversários.

A investidas palmeirenses não eram das mais prolíficas, mas a presença ofensiva serviu para conseguir um pênalti marcado com o auxílio do VAR, após falta de Rafael sobre seu companheiro de seleção Murilo. Raphael Veiga cobrou, aos 12 minutos, e converteu. Com Endrick se aproximando mais da área, o time alviverde melhorou. As mudanças de Abel, como as entradas de Mayke e Lázaro, também se mostraram acertadas. O São Paulo, por sua vez, se prendia muito em Ferreirinha e não evoluía. Houve esperança de um pênalti para os são-paulinos, por provável falta em Luciano dentro da área, mas o árbitro consultou a tela do VAR e decidiu não marcar.

SÃO PAULO 1 X 1 PALMEIRAS

  • GOLS: Alisson, aos 24 minutos do primeiro tempo. Raphael Veiga, aos 12 minutos.
  • SÃO PAULO: Rafael; Arboleda, Diego Costa e Ferraresi; Igor Vinícius (Michel Araújo), Pablo Maia, Alisson, Lucas Moura e Wellington; Ferreira (James Rodríguez) e Luciano (Erick). Técnico: Thiago Carpini
  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Luan, Murilo e Piquerez; Aníbal Moreno (Gabriel Menino), Zé Rafael (Lázaro), Richard Ríos (Lázaro) e Raphael Veiga (Caio Paulista); Endrick e Flaco López (Rony). Técnico: Abel Ferreira.
  • ÁRBITRO: Matheus Delgado Candançan.
  • CARTÕES AMARELOS: Rafael, Pablo Maia, Richard Ríos, Zé Rafael, Gabriel Menino e Raphael Veiga.
  • RENDA: R$ 3.693.222,00.
  • PÚBLICO: 55.030 torcedores
  • LOCAL: MorumBis, em São Paulo.

O São Paulo colocou mais de 55 mil torcedores no MorumBis em uma noite de domingo, desbancando as 50.132 pessoas levadas à sua casa pelo rival Santos, no final de semana passado, e teve o melhor público do estádio no ano. Dentro de campo, contudo, o clássico era com o Palmeiras e não com os santistas, em um jogo nervoso. Com intervenções importantes do VAR, o Choque-Rei terminou empatado por 1 a 1, no encerramento da penúltima rodada da fase de grupos do Paulistão. O recurso de vídeo foi utilizado para marcar o pênalti do gol de empate alviverde, convertido por Veiga, e avaliar uma possível penalidade não marcada para os são-paulinos, que reclamaram.

O time tricolor, conhecido como a pedra no sapato do técnico palmeirense Abel Ferreira, mantém parelho o retrospecto contra o português: são sete vitórias para cada lado e oito empates. A nova igualdade no placar foi pior para os anfitriões, que vão chegar à última rodada como líderes do Grupo D, mas com os mesmos 19 pontos que o vice-líder Novorizontino e apenas um a mais que o terceiro colocado São Bernardo. Por isso, a vaga no mata-mata ainda não está garantida. O jogo decisivo é contra o Ituano, no próximo domingo, em Itu. O Palmeiras, líder do Grupo B com 25 pontos, já está classificado.

O Choque-Rei deste domingo começou com quatro jogadores de seleção brasileira em campo. Dois dias antes do clássico, na sexta, Dorival Júnior chamou os são-paulinos Rafael e Pablo Maia, além dos palmeirenses Murilo e Endrick, para defender o Brasil na Data Fifa deste mês. Os futuros companheiros de seleção se viram em um jogo de pouca técnica, muito nervosismo e certa brutalidade durante o início do duelo no Morumbi. Em menos de dez minutos, foram cometidas oito faltas.

São Paulo e Palmeiras disputaram clássico na noite deste domingo, no MorumBis. Foto: Alex Silva/Estadão

Passado o início truncado, o Palmeiras começou a se destacar por sua força no meio de campo e viu seus volantes, Richard Ríos e Anibal Moreno, serem os responsáveis pelas melhores chances. Algumas coisas, contudo, não estavam funcionando, especialmente em razão do posicionamento escolhido por Abel para alguns jogadores. Endrick aberto pela direita, praticamente como um ala e longe de gol, era um exemplo disso, assim como o desnorteado Zé Rafael caindo pela esquerda. Apesar dos problemas, o atual campeão brasileiro foi superior ao rival até a primeira metade da etapa inicial.

O cenário mudou ante a combinação da marcação pressão são-paulina a uma sucessão de erros palmeirenses. Muito criticado nos últimos dias, Weverton deu a bola na fogueira para Richard Ríos, que dominou mal e entregou para os tricolores. A sequência do lance foi de troca de passes entre Ferreirinha e Lucas, até Alisson finalizar. A bola foi na direção de Weverton, bem rasteira, e o goleiro palmeirense não conseguiu alcançá-la para evitar o gol. Em vantagem, o São Paulo passou a errar menos passes e a marcar melhor. Desta forma, neutralizou o meio de campo alviverde e viu a dupla Lucas e Ferreirinha render mais frutos com jogadas de habilidade e aproximação.

Sem Wellington Rato, lesionado, e Calleri, suspenso, Carpini armou o time da casa com três zagueiros, solução que ele propôs para melhorar a transição e suprir a ausência do argentino, homem de referência no ataque. A ideia era dar mais mobilidade ao setor ofensivo, com Luciano mais perto da área, e ao mesmo tempo fortalecer a defesa. Isso foi visto até certo ponto. A partir do segundo tempo, a organização tricolor começou a ruir, pois o Palmeiras conseguiu se colocar com mais intensidade no campo de ataque e sufocou os adversários.

A investidas palmeirenses não eram das mais prolíficas, mas a presença ofensiva serviu para conseguir um pênalti marcado com o auxílio do VAR, após falta de Rafael sobre seu companheiro de seleção Murilo. Raphael Veiga cobrou, aos 12 minutos, e converteu. Com Endrick se aproximando mais da área, o time alviverde melhorou. As mudanças de Abel, como as entradas de Mayke e Lázaro, também se mostraram acertadas. O São Paulo, por sua vez, se prendia muito em Ferreirinha e não evoluía. Houve esperança de um pênalti para os são-paulinos, por provável falta em Luciano dentro da área, mas o árbitro consultou a tela do VAR e decidiu não marcar.

SÃO PAULO 1 X 1 PALMEIRAS

  • GOLS: Alisson, aos 24 minutos do primeiro tempo. Raphael Veiga, aos 12 minutos.
  • SÃO PAULO: Rafael; Arboleda, Diego Costa e Ferraresi; Igor Vinícius (Michel Araújo), Pablo Maia, Alisson, Lucas Moura e Wellington; Ferreira (James Rodríguez) e Luciano (Erick). Técnico: Thiago Carpini
  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Luan, Murilo e Piquerez; Aníbal Moreno (Gabriel Menino), Zé Rafael (Lázaro), Richard Ríos (Lázaro) e Raphael Veiga (Caio Paulista); Endrick e Flaco López (Rony). Técnico: Abel Ferreira.
  • ÁRBITRO: Matheus Delgado Candançan.
  • CARTÕES AMARELOS: Rafael, Pablo Maia, Richard Ríos, Zé Rafael, Gabriel Menino e Raphael Veiga.
  • RENDA: R$ 3.693.222,00.
  • PÚBLICO: 55.030 torcedores
  • LOCAL: MorumBis, em São Paulo.

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