Pelé escolheu ser enterrado em cemitério mais alto do mundo por ‘paz espiritual’ e ‘tranquilidade’


Rei do Futebol será enterrado em mausoléu do Memorial Necrópole, cemitério cercado pela Mata Atlântica em Santos

Por Ricardo Magatti

Em julho de 2003, quando tinha 62 anos, Pelé decidiu comprar um lóculo no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, no litoral de São Paulo. Dezenove anos depois, o Rei do Futebol será enterrado no primeiro andar do local, homologado há mais de 20 anos no Guiness Book, o livro dos recordes, como o mais alto cemitério vertical do mundo.

Pelé será velado no gramado da Vila Belmiro entre 10h de segunda-feira e 10h de terça. Depois, haverá um cortejo pelas ruas de Santos, com passagem pelo canal 6, onde mora a mãe de Pelé, Celeste Arantes. Só depois disso, às 14h, é que vai ocorrer o enterro.

A solenidade será restrita a familiares, sob o som do canto das araras e papagaios, já que 90% da área total de 40 mil m² é formada por reserva nativa e preservada de Mata Atlântica.

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O cemitério é cercado de natureza nas áreas comuns, com pequenos lagos com carpas, patos, além do aviário com araras e outras espécies nativas da Mata Atlântica. No térreo, há um museu de automóveis antigos.

O corpo do Rei do Futebol ficará em um mausoléu no Memorial, onde também estão enterrados o pai de Pelé, João Ramos do Nascimento, o Dondinho, que morreu em 1996, o irmão, Jair Arantes do Nascimento, o Zoca, morto em 2020, além de Antonio Wilson Honório, o Coutinho, parceiro de ataque no lendário Santos bicampeão mundial em 1962 e 1963, que faleceu em 2019.

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Os parentes de Pelé estão no nono andar do prédio. O plano inicial era de que o Rei fosse enterrado em um jazigo no mesmo andar em homenagem ao pai Dondinho, que vestia a camisa 9. Mas a família mudou o planejamento em conversa com a administração e ele será sepultado no mausoléu situado no primeiro piso da construção.

Antes mesmo da morte de Pelé, tornaram-se virais nas redes sociais imagens de um caixão dourado onde o Rei supostamente seria enterrado. Ao Estadão, a assessoria do Memorial negou a existência desse jazigo.

Pelé escolheu ser enterrado no Memorial porque considerou que o local não se parece com um cemitério e transmite “paz espiritual e tranquilidade”. “A pessoa não se sente deprimida, sequer parece com um cemitério”, disse ele em entrevista ao Jornal A Tribuna, em 2003.

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Parte interna do Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, local onde Pelé será enterrado Foto: Divulgação

A ideia, depois do enterro de Pelé, é que o Memorial se torne atração turística de Santos. O espaço será aberto ao público para visitas dias depois da cerimônia. A administração ainda não definiu as datas.

Idealizado pelo empresário argentino Pepe Altstut, que morreu em 2021 e de quem Pelé era amigo, o Memorial fica no bairro de Marapé. Tem vista para a Vila Belmiro e está a menos de um quilômetro do estádio onde Pelé fez jogos memoráveis e no qual os fãs darão o último adeus.

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São 18 mil lóculos, espaço que abriga os caixões, espalhados em 14 andares do cemitério, que também tem serviço de cremação, cinerário, ossário, mausoléu e tributum.

“Buscamos envolver dentro de nossa estrutura conforto, aconchego e tranquilidade a todos que, inevitavelmente, passam por momentos de perdas de seus familiares. Trabalhamos para prover momentos de paz e harmonia”, diz Evans Edelstein, CEO do grupo Memorial Bom Pastor.

Em julho de 2003, quando tinha 62 anos, Pelé decidiu comprar um lóculo no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, no litoral de São Paulo. Dezenove anos depois, o Rei do Futebol será enterrado no primeiro andar do local, homologado há mais de 20 anos no Guiness Book, o livro dos recordes, como o mais alto cemitério vertical do mundo.

Pelé será velado no gramado da Vila Belmiro entre 10h de segunda-feira e 10h de terça. Depois, haverá um cortejo pelas ruas de Santos, com passagem pelo canal 6, onde mora a mãe de Pelé, Celeste Arantes. Só depois disso, às 14h, é que vai ocorrer o enterro.

A solenidade será restrita a familiares, sob o som do canto das araras e papagaios, já que 90% da área total de 40 mil m² é formada por reserva nativa e preservada de Mata Atlântica.

O cemitério é cercado de natureza nas áreas comuns, com pequenos lagos com carpas, patos, além do aviário com araras e outras espécies nativas da Mata Atlântica. No térreo, há um museu de automóveis antigos.

O corpo do Rei do Futebol ficará em um mausoléu no Memorial, onde também estão enterrados o pai de Pelé, João Ramos do Nascimento, o Dondinho, que morreu em 1996, o irmão, Jair Arantes do Nascimento, o Zoca, morto em 2020, além de Antonio Wilson Honório, o Coutinho, parceiro de ataque no lendário Santos bicampeão mundial em 1962 e 1963, que faleceu em 2019.

Os parentes de Pelé estão no nono andar do prédio. O plano inicial era de que o Rei fosse enterrado em um jazigo no mesmo andar em homenagem ao pai Dondinho, que vestia a camisa 9. Mas a família mudou o planejamento em conversa com a administração e ele será sepultado no mausoléu situado no primeiro piso da construção.

Antes mesmo da morte de Pelé, tornaram-se virais nas redes sociais imagens de um caixão dourado onde o Rei supostamente seria enterrado. Ao Estadão, a assessoria do Memorial negou a existência desse jazigo.

Pelé escolheu ser enterrado no Memorial porque considerou que o local não se parece com um cemitério e transmite “paz espiritual e tranquilidade”. “A pessoa não se sente deprimida, sequer parece com um cemitério”, disse ele em entrevista ao Jornal A Tribuna, em 2003.

Parte interna do Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, local onde Pelé será enterrado Foto: Divulgação

A ideia, depois do enterro de Pelé, é que o Memorial se torne atração turística de Santos. O espaço será aberto ao público para visitas dias depois da cerimônia. A administração ainda não definiu as datas.

Idealizado pelo empresário argentino Pepe Altstut, que morreu em 2021 e de quem Pelé era amigo, o Memorial fica no bairro de Marapé. Tem vista para a Vila Belmiro e está a menos de um quilômetro do estádio onde Pelé fez jogos memoráveis e no qual os fãs darão o último adeus.

São 18 mil lóculos, espaço que abriga os caixões, espalhados em 14 andares do cemitério, que também tem serviço de cremação, cinerário, ossário, mausoléu e tributum.

“Buscamos envolver dentro de nossa estrutura conforto, aconchego e tranquilidade a todos que, inevitavelmente, passam por momentos de perdas de seus familiares. Trabalhamos para prover momentos de paz e harmonia”, diz Evans Edelstein, CEO do grupo Memorial Bom Pastor.

Em julho de 2003, quando tinha 62 anos, Pelé decidiu comprar um lóculo no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, no litoral de São Paulo. Dezenove anos depois, o Rei do Futebol será enterrado no primeiro andar do local, homologado há mais de 20 anos no Guiness Book, o livro dos recordes, como o mais alto cemitério vertical do mundo.

Pelé será velado no gramado da Vila Belmiro entre 10h de segunda-feira e 10h de terça. Depois, haverá um cortejo pelas ruas de Santos, com passagem pelo canal 6, onde mora a mãe de Pelé, Celeste Arantes. Só depois disso, às 14h, é que vai ocorrer o enterro.

A solenidade será restrita a familiares, sob o som do canto das araras e papagaios, já que 90% da área total de 40 mil m² é formada por reserva nativa e preservada de Mata Atlântica.

O cemitério é cercado de natureza nas áreas comuns, com pequenos lagos com carpas, patos, além do aviário com araras e outras espécies nativas da Mata Atlântica. No térreo, há um museu de automóveis antigos.

O corpo do Rei do Futebol ficará em um mausoléu no Memorial, onde também estão enterrados o pai de Pelé, João Ramos do Nascimento, o Dondinho, que morreu em 1996, o irmão, Jair Arantes do Nascimento, o Zoca, morto em 2020, além de Antonio Wilson Honório, o Coutinho, parceiro de ataque no lendário Santos bicampeão mundial em 1962 e 1963, que faleceu em 2019.

Os parentes de Pelé estão no nono andar do prédio. O plano inicial era de que o Rei fosse enterrado em um jazigo no mesmo andar em homenagem ao pai Dondinho, que vestia a camisa 9. Mas a família mudou o planejamento em conversa com a administração e ele será sepultado no mausoléu situado no primeiro piso da construção.

Antes mesmo da morte de Pelé, tornaram-se virais nas redes sociais imagens de um caixão dourado onde o Rei supostamente seria enterrado. Ao Estadão, a assessoria do Memorial negou a existência desse jazigo.

Pelé escolheu ser enterrado no Memorial porque considerou que o local não se parece com um cemitério e transmite “paz espiritual e tranquilidade”. “A pessoa não se sente deprimida, sequer parece com um cemitério”, disse ele em entrevista ao Jornal A Tribuna, em 2003.

Parte interna do Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, local onde Pelé será enterrado Foto: Divulgação

A ideia, depois do enterro de Pelé, é que o Memorial se torne atração turística de Santos. O espaço será aberto ao público para visitas dias depois da cerimônia. A administração ainda não definiu as datas.

Idealizado pelo empresário argentino Pepe Altstut, que morreu em 2021 e de quem Pelé era amigo, o Memorial fica no bairro de Marapé. Tem vista para a Vila Belmiro e está a menos de um quilômetro do estádio onde Pelé fez jogos memoráveis e no qual os fãs darão o último adeus.

São 18 mil lóculos, espaço que abriga os caixões, espalhados em 14 andares do cemitério, que também tem serviço de cremação, cinerário, ossário, mausoléu e tributum.

“Buscamos envolver dentro de nossa estrutura conforto, aconchego e tranquilidade a todos que, inevitavelmente, passam por momentos de perdas de seus familiares. Trabalhamos para prover momentos de paz e harmonia”, diz Evans Edelstein, CEO do grupo Memorial Bom Pastor.

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