Pesquisa inédita traça perfil do torcedor organizado


Maioria é homem, estuda ou trabalha e tem o ensino médio

Por Gonçalo Junior

A maioria dos torcedores organizados que vivem em São Paulo e no Rio de Janeiro é homem, solteiro, tem entre 20 e 29 anos, realiza alguma atividade profissional ou é estudante. Em geral, seu grau de escolaridade é o ensino médio e ele paga mensalidade ou anuidade para a torcida.

Esse é o retrato do torcedor formado a partir de uma pesquisa inédita do Museu do Futebol e do Centro de Pesquisa e Documentação da Escola de Ciências Sociais da Faculdade Getúlio Vargas, com apoio da Fapesp e do CNPQ.

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O levantamento incluiu dados qualitativos e quantitativos e considera “torcedor organizado” aquele que vestia camisa, boné, calça ou bermuda da facção, bem como aqueles com bandeira ou instrumentos musicais nos estádios dos dois estados. 

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Em São Paulo, foram colhidos 21 depoimentos de lideranças, atuais e históricas, do São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Portuguesa e Juventus. Parte dos relatos foi a matéria-prima para o documentário “Territórios do torcer”, que mostra a visão dos torcedores sobre diversos momentos da história das torcidas, como o início dos grupos na década de 70, a atuação durante o período militar, a batalha campal do Pacaembu, a explosão da violência, a extinção e a reorganização nos desfiles carnavalescos.

Na pesquisa quantitativa, foram distribuídos mais de 1000 questionários ao todo, no Rio e em São Paulo, com o objetivo de investigar o vínculo com o clube e a torcida, conhecer os hábitos e as percepções sobre a violência e a festa nas arquibancadas.

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“A pesquisa mostra que os torcedores tinham responsabilidades antes e depois dos jogos para organizar a festa das bandeiras e dos adereços. Com a proibição, muitos ficaram ociosos e intensificaram a rivalidade com outros grupos”, diz a pesquisadora Aira Bonfim, do Museu do Futebol.

20 anos da Batalha do Pacaembu

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Batalha do Pacaembu

Foto: Djalma Vassão
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Batalha do Pacaembu

Foto: Djalma Vassão/AE
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Batalha do Pacaembu

Foto: Djalma Vassão/AE
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Briga de torcida no Pacaembu

Foto: Djalma Vassão/AE
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Batalha do Pacaembu

Foto: José Antônio Teixeira
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Os 20 anos da Batalha do Pacaembu

Foto: Nilton Fukuda
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Batalha do Pacaembu

Foto: Celso Junior
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Batalha do Pacaembu

Foto: Nilton Fukuda

A maioria dos torcedores organizados que vivem em São Paulo e no Rio de Janeiro é homem, solteiro, tem entre 20 e 29 anos, realiza alguma atividade profissional ou é estudante. Em geral, seu grau de escolaridade é o ensino médio e ele paga mensalidade ou anuidade para a torcida.

Esse é o retrato do torcedor formado a partir de uma pesquisa inédita do Museu do Futebol e do Centro de Pesquisa e Documentação da Escola de Ciências Sociais da Faculdade Getúlio Vargas, com apoio da Fapesp e do CNPQ.

O levantamento incluiu dados qualitativos e quantitativos e considera “torcedor organizado” aquele que vestia camisa, boné, calça ou bermuda da facção, bem como aqueles com bandeira ou instrumentos musicais nos estádios dos dois estados. 

Em São Paulo, foram colhidos 21 depoimentos de lideranças, atuais e históricas, do São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Portuguesa e Juventus. Parte dos relatos foi a matéria-prima para o documentário “Territórios do torcer”, que mostra a visão dos torcedores sobre diversos momentos da história das torcidas, como o início dos grupos na década de 70, a atuação durante o período militar, a batalha campal do Pacaembu, a explosão da violência, a extinção e a reorganização nos desfiles carnavalescos.

Na pesquisa quantitativa, foram distribuídos mais de 1000 questionários ao todo, no Rio e em São Paulo, com o objetivo de investigar o vínculo com o clube e a torcida, conhecer os hábitos e as percepções sobre a violência e a festa nas arquibancadas.

“A pesquisa mostra que os torcedores tinham responsabilidades antes e depois dos jogos para organizar a festa das bandeiras e dos adereços. Com a proibição, muitos ficaram ociosos e intensificaram a rivalidade com outros grupos”, diz a pesquisadora Aira Bonfim, do Museu do Futebol.

20 anos da Batalha do Pacaembu

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Batalha do Pacaembu

Foto: Djalma Vassão
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Batalha do Pacaembu

Foto: Djalma Vassão/AE
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Batalha do Pacaembu

Foto: Djalma Vassão/AE
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Briga de torcida no Pacaembu

Foto: Djalma Vassão/AE
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Batalha do Pacaembu

Foto: José Antônio Teixeira
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Os 20 anos da Batalha do Pacaembu

Foto: Nilton Fukuda
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Foto: Celso Junior
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Foto: Nilton Fukuda

A maioria dos torcedores organizados que vivem em São Paulo e no Rio de Janeiro é homem, solteiro, tem entre 20 e 29 anos, realiza alguma atividade profissional ou é estudante. Em geral, seu grau de escolaridade é o ensino médio e ele paga mensalidade ou anuidade para a torcida.

Esse é o retrato do torcedor formado a partir de uma pesquisa inédita do Museu do Futebol e do Centro de Pesquisa e Documentação da Escola de Ciências Sociais da Faculdade Getúlio Vargas, com apoio da Fapesp e do CNPQ.

O levantamento incluiu dados qualitativos e quantitativos e considera “torcedor organizado” aquele que vestia camisa, boné, calça ou bermuda da facção, bem como aqueles com bandeira ou instrumentos musicais nos estádios dos dois estados. 

Em São Paulo, foram colhidos 21 depoimentos de lideranças, atuais e históricas, do São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Portuguesa e Juventus. Parte dos relatos foi a matéria-prima para o documentário “Territórios do torcer”, que mostra a visão dos torcedores sobre diversos momentos da história das torcidas, como o início dos grupos na década de 70, a atuação durante o período militar, a batalha campal do Pacaembu, a explosão da violência, a extinção e a reorganização nos desfiles carnavalescos.

Na pesquisa quantitativa, foram distribuídos mais de 1000 questionários ao todo, no Rio e em São Paulo, com o objetivo de investigar o vínculo com o clube e a torcida, conhecer os hábitos e as percepções sobre a violência e a festa nas arquibancadas.

“A pesquisa mostra que os torcedores tinham responsabilidades antes e depois dos jogos para organizar a festa das bandeiras e dos adereços. Com a proibição, muitos ficaram ociosos e intensificaram a rivalidade com outros grupos”, diz a pesquisadora Aira Bonfim, do Museu do Futebol.

20 anos da Batalha do Pacaembu

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Briga de torcida no Pacaembu

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Os 20 anos da Batalha do Pacaembu

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