Suspeitos de ataque a ônibus do Fortaleza são presos pela Polícia Civil em Pernambuco


Primeira fase da Operação ‘Hooligans’ cumpre mandados de prisão e busca e apreensão no Recife e região metropolitana; Sport sofreu punição de oito jogos com portões fechados e multa

Por Leonardo Catto e Rodrigo Sampaio
Atualização:

Três suspeitos de participarem do ataque ao ônibus do Fortaleza no Recife foram presos pela Polícia Civil de Pernambuco na manhã desta sexta-feira, dia 15. A operação, batizada de “Hooligans”, em alusão aos violentos torcedores ingleses, cumpre sete mandados de prisão e outros sete de busca e apreensão. A investigação, que teve apenas a primeira fase, envolve os crimes de tentativa de homicídio, provocação de tumulto, dano ao patrimônio e associação criminosa.

Os suspeitos foram encaminhados para a sede do Comando de Operações e Recursos Especiais (Core), em Olinda. Em um vídeo que mostra policiais efetuando as prisões, é possível ver que um dos suspeitos usa a camisa da Torcida Jovem do Sport, uma das principais uniformizadas do time pernambucano. Depois do caso que provocou a investigação, o Conselho Deliberativo do clube já considerou a punição da organizada.

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As prisões aconteceram no Recife e em outras duas cidades próximas da capital pernambucana, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe. As investigações foram comandadas pela Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva (Deprie) e assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel). Ao todo, o efetivo da operação conta com 60 agentes.

Torcedor do Sport usa camisa de uniformizada do clube durante prisão. Foto: Reprodução/Polícia Civil de Pernambuco
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Ainda na madrugada de 22 de fevereiro, os agentes identificaram um suspeito e tentar detê-lo em flagrante, mas isso não foi possível. Segundo a Polícia, falta de câmeras e boa iluminação no local dificultaram a sequência dos trabalhos, enquanto capacetes e camisas cobriam o rosto dos suspeitos, tornando a identificação mais complicada.

“A dificuldade é justamente pela expertise que essas organizações têm no Recife e no Brasil todo. Foram mais de 100 associados a essa organizada no local. Isso também é uma forma de se camuflar. Não é uma ação isolada, é uma situação premeditada”, explicou o delegado titular da Deprie, Raul Carvalho, em coletiva da Polícia Civil nesta sexta-feira.

A investigação apurou que grande parte dos envolvidos são reincidentes de outros casos de violência. O ponto da BR-101 onde aconteceu o ataque foi ao lado de uma obra, onde havia entulhos, usados para atacar o ônibus do Fortaleza. Houve uso de explosivos e participação de três ônibus de torcedores do Sport, além de motocicletas. Pessoas de dois ônibus desceram para a ação. O veículo com os jogadores não parou, e a escolta da Polícia Militar o encaminhou para o posto de saúde mais próximo. Somente depois, pessoas do terceiro ônibus de torcedores desembarcaram.

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A quantidade de indivíduos envolvidos é uma dificuldade apontada pelos policiais. “(Descobrir) quem praticou é a dificuldade. Não adianta eu colocar a pessoa no local, preciso elucidar a conduta da pessoa”, disse Carvalho. O que se sabe é que há três “bondes” vinculados à Torcida Jovem do Sport envolvidos. Esses agrupamentos se dividem em bairros. Um deles é de Camaragibe, município próximo. Outros dois são dos bairros Casa Amarela e Torrões, do Recife.

Essa foi a primeira fase da operação, que ainda vai continuar com outros trabalhos. Além de identificar mais pessoas, a Polícia quer elucidar se o ataque foi planejado para atingir o elenco ou a Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), rival da Jovem do Sport.

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Desportivamente, o Sport sofreu punição pelo caso, que aconteceu a 8 quilômetros de distância da Ilha do Retiro, onde a partida, válida pela Copa do Nordeste, foi realizada. O clube pernambucano terá de jogar oito partidas com os portões fechados, não poderá ter torcida visitante no mesmo período e terá de arcar com multa de R$ 80 mil.

A punição teve como base o Artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê até dez jogos com portões fechados. No entanto, ainda cabe recurso no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Já no artigo 205, que previa multa de R$ 100 a R$ 100 mil e perda dos pontos em disputa a favor do adversário, o Sport foi absolvido.

Em nota, o Sport diz que a decisão “acerta em cheio o coração do clube”. O prejuízo financeiro dos jogos sem torcida é estimado em R$ 6 milhões, o que pode causar a paralisação de obras na Ilha do Retiro. A direção espera reverter a punição no tribunal. Para garantir a renda aos cofres do clube, o Sport remodelou uma campanha de sócios que havia sido lançada em fevereiro e busca atrair principalmente os torcedores que residem mais distantes da Ilha do Retiro.

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Nesta seta-feira, o Estadão fez uma reportagem sobre um projeto de lei defendido pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que visa aumentar a punição aos clubes e torcedores envolvidos com brigas no futebol. Leia aqui a reportagem.

Três suspeitos de participarem do ataque ao ônibus do Fortaleza no Recife foram presos pela Polícia Civil de Pernambuco na manhã desta sexta-feira, dia 15. A operação, batizada de “Hooligans”, em alusão aos violentos torcedores ingleses, cumpre sete mandados de prisão e outros sete de busca e apreensão. A investigação, que teve apenas a primeira fase, envolve os crimes de tentativa de homicídio, provocação de tumulto, dano ao patrimônio e associação criminosa.

Os suspeitos foram encaminhados para a sede do Comando de Operações e Recursos Especiais (Core), em Olinda. Em um vídeo que mostra policiais efetuando as prisões, é possível ver que um dos suspeitos usa a camisa da Torcida Jovem do Sport, uma das principais uniformizadas do time pernambucano. Depois do caso que provocou a investigação, o Conselho Deliberativo do clube já considerou a punição da organizada.

As prisões aconteceram no Recife e em outras duas cidades próximas da capital pernambucana, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe. As investigações foram comandadas pela Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva (Deprie) e assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel). Ao todo, o efetivo da operação conta com 60 agentes.

Torcedor do Sport usa camisa de uniformizada do clube durante prisão. Foto: Reprodução/Polícia Civil de Pernambuco

Ainda na madrugada de 22 de fevereiro, os agentes identificaram um suspeito e tentar detê-lo em flagrante, mas isso não foi possível. Segundo a Polícia, falta de câmeras e boa iluminação no local dificultaram a sequência dos trabalhos, enquanto capacetes e camisas cobriam o rosto dos suspeitos, tornando a identificação mais complicada.

“A dificuldade é justamente pela expertise que essas organizações têm no Recife e no Brasil todo. Foram mais de 100 associados a essa organizada no local. Isso também é uma forma de se camuflar. Não é uma ação isolada, é uma situação premeditada”, explicou o delegado titular da Deprie, Raul Carvalho, em coletiva da Polícia Civil nesta sexta-feira.

A investigação apurou que grande parte dos envolvidos são reincidentes de outros casos de violência. O ponto da BR-101 onde aconteceu o ataque foi ao lado de uma obra, onde havia entulhos, usados para atacar o ônibus do Fortaleza. Houve uso de explosivos e participação de três ônibus de torcedores do Sport, além de motocicletas. Pessoas de dois ônibus desceram para a ação. O veículo com os jogadores não parou, e a escolta da Polícia Militar o encaminhou para o posto de saúde mais próximo. Somente depois, pessoas do terceiro ônibus de torcedores desembarcaram.

A quantidade de indivíduos envolvidos é uma dificuldade apontada pelos policiais. “(Descobrir) quem praticou é a dificuldade. Não adianta eu colocar a pessoa no local, preciso elucidar a conduta da pessoa”, disse Carvalho. O que se sabe é que há três “bondes” vinculados à Torcida Jovem do Sport envolvidos. Esses agrupamentos se dividem em bairros. Um deles é de Camaragibe, município próximo. Outros dois são dos bairros Casa Amarela e Torrões, do Recife.

Essa foi a primeira fase da operação, que ainda vai continuar com outros trabalhos. Além de identificar mais pessoas, a Polícia quer elucidar se o ataque foi planejado para atingir o elenco ou a Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), rival da Jovem do Sport.

Desportivamente, o Sport sofreu punição pelo caso, que aconteceu a 8 quilômetros de distância da Ilha do Retiro, onde a partida, válida pela Copa do Nordeste, foi realizada. O clube pernambucano terá de jogar oito partidas com os portões fechados, não poderá ter torcida visitante no mesmo período e terá de arcar com multa de R$ 80 mil.

A punição teve como base o Artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê até dez jogos com portões fechados. No entanto, ainda cabe recurso no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Já no artigo 205, que previa multa de R$ 100 a R$ 100 mil e perda dos pontos em disputa a favor do adversário, o Sport foi absolvido.

Em nota, o Sport diz que a decisão “acerta em cheio o coração do clube”. O prejuízo financeiro dos jogos sem torcida é estimado em R$ 6 milhões, o que pode causar a paralisação de obras na Ilha do Retiro. A direção espera reverter a punição no tribunal. Para garantir a renda aos cofres do clube, o Sport remodelou uma campanha de sócios que havia sido lançada em fevereiro e busca atrair principalmente os torcedores que residem mais distantes da Ilha do Retiro.

Nesta seta-feira, o Estadão fez uma reportagem sobre um projeto de lei defendido pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que visa aumentar a punição aos clubes e torcedores envolvidos com brigas no futebol. Leia aqui a reportagem.

Três suspeitos de participarem do ataque ao ônibus do Fortaleza no Recife foram presos pela Polícia Civil de Pernambuco na manhã desta sexta-feira, dia 15. A operação, batizada de “Hooligans”, em alusão aos violentos torcedores ingleses, cumpre sete mandados de prisão e outros sete de busca e apreensão. A investigação, que teve apenas a primeira fase, envolve os crimes de tentativa de homicídio, provocação de tumulto, dano ao patrimônio e associação criminosa.

Os suspeitos foram encaminhados para a sede do Comando de Operações e Recursos Especiais (Core), em Olinda. Em um vídeo que mostra policiais efetuando as prisões, é possível ver que um dos suspeitos usa a camisa da Torcida Jovem do Sport, uma das principais uniformizadas do time pernambucano. Depois do caso que provocou a investigação, o Conselho Deliberativo do clube já considerou a punição da organizada.

As prisões aconteceram no Recife e em outras duas cidades próximas da capital pernambucana, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe. As investigações foram comandadas pela Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva (Deprie) e assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel). Ao todo, o efetivo da operação conta com 60 agentes.

Torcedor do Sport usa camisa de uniformizada do clube durante prisão. Foto: Reprodução/Polícia Civil de Pernambuco

Ainda na madrugada de 22 de fevereiro, os agentes identificaram um suspeito e tentar detê-lo em flagrante, mas isso não foi possível. Segundo a Polícia, falta de câmeras e boa iluminação no local dificultaram a sequência dos trabalhos, enquanto capacetes e camisas cobriam o rosto dos suspeitos, tornando a identificação mais complicada.

“A dificuldade é justamente pela expertise que essas organizações têm no Recife e no Brasil todo. Foram mais de 100 associados a essa organizada no local. Isso também é uma forma de se camuflar. Não é uma ação isolada, é uma situação premeditada”, explicou o delegado titular da Deprie, Raul Carvalho, em coletiva da Polícia Civil nesta sexta-feira.

A investigação apurou que grande parte dos envolvidos são reincidentes de outros casos de violência. O ponto da BR-101 onde aconteceu o ataque foi ao lado de uma obra, onde havia entulhos, usados para atacar o ônibus do Fortaleza. Houve uso de explosivos e participação de três ônibus de torcedores do Sport, além de motocicletas. Pessoas de dois ônibus desceram para a ação. O veículo com os jogadores não parou, e a escolta da Polícia Militar o encaminhou para o posto de saúde mais próximo. Somente depois, pessoas do terceiro ônibus de torcedores desembarcaram.

A quantidade de indivíduos envolvidos é uma dificuldade apontada pelos policiais. “(Descobrir) quem praticou é a dificuldade. Não adianta eu colocar a pessoa no local, preciso elucidar a conduta da pessoa”, disse Carvalho. O que se sabe é que há três “bondes” vinculados à Torcida Jovem do Sport envolvidos. Esses agrupamentos se dividem em bairros. Um deles é de Camaragibe, município próximo. Outros dois são dos bairros Casa Amarela e Torrões, do Recife.

Essa foi a primeira fase da operação, que ainda vai continuar com outros trabalhos. Além de identificar mais pessoas, a Polícia quer elucidar se o ataque foi planejado para atingir o elenco ou a Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), rival da Jovem do Sport.

Desportivamente, o Sport sofreu punição pelo caso, que aconteceu a 8 quilômetros de distância da Ilha do Retiro, onde a partida, válida pela Copa do Nordeste, foi realizada. O clube pernambucano terá de jogar oito partidas com os portões fechados, não poderá ter torcida visitante no mesmo período e terá de arcar com multa de R$ 80 mil.

A punição teve como base o Artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê até dez jogos com portões fechados. No entanto, ainda cabe recurso no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Já no artigo 205, que previa multa de R$ 100 a R$ 100 mil e perda dos pontos em disputa a favor do adversário, o Sport foi absolvido.

Em nota, o Sport diz que a decisão “acerta em cheio o coração do clube”. O prejuízo financeiro dos jogos sem torcida é estimado em R$ 6 milhões, o que pode causar a paralisação de obras na Ilha do Retiro. A direção espera reverter a punição no tribunal. Para garantir a renda aos cofres do clube, o Sport remodelou uma campanha de sócios que havia sido lançada em fevereiro e busca atrair principalmente os torcedores que residem mais distantes da Ilha do Retiro.

Nesta seta-feira, o Estadão fez uma reportagem sobre um projeto de lei defendido pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que visa aumentar a punição aos clubes e torcedores envolvidos com brigas no futebol. Leia aqui a reportagem.

Três suspeitos de participarem do ataque ao ônibus do Fortaleza no Recife foram presos pela Polícia Civil de Pernambuco na manhã desta sexta-feira, dia 15. A operação, batizada de “Hooligans”, em alusão aos violentos torcedores ingleses, cumpre sete mandados de prisão e outros sete de busca e apreensão. A investigação, que teve apenas a primeira fase, envolve os crimes de tentativa de homicídio, provocação de tumulto, dano ao patrimônio e associação criminosa.

Os suspeitos foram encaminhados para a sede do Comando de Operações e Recursos Especiais (Core), em Olinda. Em um vídeo que mostra policiais efetuando as prisões, é possível ver que um dos suspeitos usa a camisa da Torcida Jovem do Sport, uma das principais uniformizadas do time pernambucano. Depois do caso que provocou a investigação, o Conselho Deliberativo do clube já considerou a punição da organizada.

As prisões aconteceram no Recife e em outras duas cidades próximas da capital pernambucana, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe. As investigações foram comandadas pela Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva (Deprie) e assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel). Ao todo, o efetivo da operação conta com 60 agentes.

Torcedor do Sport usa camisa de uniformizada do clube durante prisão. Foto: Reprodução/Polícia Civil de Pernambuco

Ainda na madrugada de 22 de fevereiro, os agentes identificaram um suspeito e tentar detê-lo em flagrante, mas isso não foi possível. Segundo a Polícia, falta de câmeras e boa iluminação no local dificultaram a sequência dos trabalhos, enquanto capacetes e camisas cobriam o rosto dos suspeitos, tornando a identificação mais complicada.

“A dificuldade é justamente pela expertise que essas organizações têm no Recife e no Brasil todo. Foram mais de 100 associados a essa organizada no local. Isso também é uma forma de se camuflar. Não é uma ação isolada, é uma situação premeditada”, explicou o delegado titular da Deprie, Raul Carvalho, em coletiva da Polícia Civil nesta sexta-feira.

A investigação apurou que grande parte dos envolvidos são reincidentes de outros casos de violência. O ponto da BR-101 onde aconteceu o ataque foi ao lado de uma obra, onde havia entulhos, usados para atacar o ônibus do Fortaleza. Houve uso de explosivos e participação de três ônibus de torcedores do Sport, além de motocicletas. Pessoas de dois ônibus desceram para a ação. O veículo com os jogadores não parou, e a escolta da Polícia Militar o encaminhou para o posto de saúde mais próximo. Somente depois, pessoas do terceiro ônibus de torcedores desembarcaram.

A quantidade de indivíduos envolvidos é uma dificuldade apontada pelos policiais. “(Descobrir) quem praticou é a dificuldade. Não adianta eu colocar a pessoa no local, preciso elucidar a conduta da pessoa”, disse Carvalho. O que se sabe é que há três “bondes” vinculados à Torcida Jovem do Sport envolvidos. Esses agrupamentos se dividem em bairros. Um deles é de Camaragibe, município próximo. Outros dois são dos bairros Casa Amarela e Torrões, do Recife.

Essa foi a primeira fase da operação, que ainda vai continuar com outros trabalhos. Além de identificar mais pessoas, a Polícia quer elucidar se o ataque foi planejado para atingir o elenco ou a Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), rival da Jovem do Sport.

Desportivamente, o Sport sofreu punição pelo caso, que aconteceu a 8 quilômetros de distância da Ilha do Retiro, onde a partida, válida pela Copa do Nordeste, foi realizada. O clube pernambucano terá de jogar oito partidas com os portões fechados, não poderá ter torcida visitante no mesmo período e terá de arcar com multa de R$ 80 mil.

A punição teve como base o Artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê até dez jogos com portões fechados. No entanto, ainda cabe recurso no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Já no artigo 205, que previa multa de R$ 100 a R$ 100 mil e perda dos pontos em disputa a favor do adversário, o Sport foi absolvido.

Em nota, o Sport diz que a decisão “acerta em cheio o coração do clube”. O prejuízo financeiro dos jogos sem torcida é estimado em R$ 6 milhões, o que pode causar a paralisação de obras na Ilha do Retiro. A direção espera reverter a punição no tribunal. Para garantir a renda aos cofres do clube, o Sport remodelou uma campanha de sócios que havia sido lançada em fevereiro e busca atrair principalmente os torcedores que residem mais distantes da Ilha do Retiro.

Nesta seta-feira, o Estadão fez uma reportagem sobre um projeto de lei defendido pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que visa aumentar a punição aos clubes e torcedores envolvidos com brigas no futebol. Leia aqui a reportagem.

Três suspeitos de participarem do ataque ao ônibus do Fortaleza no Recife foram presos pela Polícia Civil de Pernambuco na manhã desta sexta-feira, dia 15. A operação, batizada de “Hooligans”, em alusão aos violentos torcedores ingleses, cumpre sete mandados de prisão e outros sete de busca e apreensão. A investigação, que teve apenas a primeira fase, envolve os crimes de tentativa de homicídio, provocação de tumulto, dano ao patrimônio e associação criminosa.

Os suspeitos foram encaminhados para a sede do Comando de Operações e Recursos Especiais (Core), em Olinda. Em um vídeo que mostra policiais efetuando as prisões, é possível ver que um dos suspeitos usa a camisa da Torcida Jovem do Sport, uma das principais uniformizadas do time pernambucano. Depois do caso que provocou a investigação, o Conselho Deliberativo do clube já considerou a punição da organizada.

As prisões aconteceram no Recife e em outras duas cidades próximas da capital pernambucana, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe. As investigações foram comandadas pela Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva (Deprie) e assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel). Ao todo, o efetivo da operação conta com 60 agentes.

Torcedor do Sport usa camisa de uniformizada do clube durante prisão. Foto: Reprodução/Polícia Civil de Pernambuco

Ainda na madrugada de 22 de fevereiro, os agentes identificaram um suspeito e tentar detê-lo em flagrante, mas isso não foi possível. Segundo a Polícia, falta de câmeras e boa iluminação no local dificultaram a sequência dos trabalhos, enquanto capacetes e camisas cobriam o rosto dos suspeitos, tornando a identificação mais complicada.

“A dificuldade é justamente pela expertise que essas organizações têm no Recife e no Brasil todo. Foram mais de 100 associados a essa organizada no local. Isso também é uma forma de se camuflar. Não é uma ação isolada, é uma situação premeditada”, explicou o delegado titular da Deprie, Raul Carvalho, em coletiva da Polícia Civil nesta sexta-feira.

A investigação apurou que grande parte dos envolvidos são reincidentes de outros casos de violência. O ponto da BR-101 onde aconteceu o ataque foi ao lado de uma obra, onde havia entulhos, usados para atacar o ônibus do Fortaleza. Houve uso de explosivos e participação de três ônibus de torcedores do Sport, além de motocicletas. Pessoas de dois ônibus desceram para a ação. O veículo com os jogadores não parou, e a escolta da Polícia Militar o encaminhou para o posto de saúde mais próximo. Somente depois, pessoas do terceiro ônibus de torcedores desembarcaram.

A quantidade de indivíduos envolvidos é uma dificuldade apontada pelos policiais. “(Descobrir) quem praticou é a dificuldade. Não adianta eu colocar a pessoa no local, preciso elucidar a conduta da pessoa”, disse Carvalho. O que se sabe é que há três “bondes” vinculados à Torcida Jovem do Sport envolvidos. Esses agrupamentos se dividem em bairros. Um deles é de Camaragibe, município próximo. Outros dois são dos bairros Casa Amarela e Torrões, do Recife.

Essa foi a primeira fase da operação, que ainda vai continuar com outros trabalhos. Além de identificar mais pessoas, a Polícia quer elucidar se o ataque foi planejado para atingir o elenco ou a Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), rival da Jovem do Sport.

Desportivamente, o Sport sofreu punição pelo caso, que aconteceu a 8 quilômetros de distância da Ilha do Retiro, onde a partida, válida pela Copa do Nordeste, foi realizada. O clube pernambucano terá de jogar oito partidas com os portões fechados, não poderá ter torcida visitante no mesmo período e terá de arcar com multa de R$ 80 mil.

A punição teve como base o Artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê até dez jogos com portões fechados. No entanto, ainda cabe recurso no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Já no artigo 205, que previa multa de R$ 100 a R$ 100 mil e perda dos pontos em disputa a favor do adversário, o Sport foi absolvido.

Em nota, o Sport diz que a decisão “acerta em cheio o coração do clube”. O prejuízo financeiro dos jogos sem torcida é estimado em R$ 6 milhões, o que pode causar a paralisação de obras na Ilha do Retiro. A direção espera reverter a punição no tribunal. Para garantir a renda aos cofres do clube, o Sport remodelou uma campanha de sócios que havia sido lançada em fevereiro e busca atrair principalmente os torcedores que residem mais distantes da Ilha do Retiro.

Nesta seta-feira, o Estadão fez uma reportagem sobre um projeto de lei defendido pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que visa aumentar a punição aos clubes e torcedores envolvidos com brigas no futebol. Leia aqui a reportagem.

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