Polícia prende 2 por morte de torcedores


Por Agencia Estado

A troca de ofensas e ameaças pela internet resultou numa emboscada armada por torcedores do Botafogo a integrantes da torcida organizada do Fortaleza, no início da noite de domingo, na Avenida Brasil, na zona norte do Rio. Diferentemente do jogo da última rodada do Campeonato Brasileiro entre os dois times - vencido pelo Botafogo por 2 a 0 - a briga teve perdedores dos dois lados. O presidente da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), Marcionílio Pinheiro, de 28 anos, foi morto com dois tiros disparados por um botafoguense. Fred Paiva da Silva, de 29, integrante da Fúria Jovem do Botafogo, foi morto por um dos torcedores cearenses que estava no ônibus. Tudo começou quando o ônibus do Fortaleza deixava o Rio pela Avenida Brasil, a poucos metros da Ponte Rio-Niterói, por volta de 19h, depois do jogo realizado no estádio Luso-Brasileiro, na llha do Governador (zona norte). Estavam no veículo 22 torcedores, o motorista e seu substituto. Eles contaram que, pouco depois de a escolta feita por dois carros da Polícia Militar do Rio ter sido desfeita, pelo menos três homens com camisetas do Botafogo desceram de um automóvel Gol com pedaços de pau e pedras e depredaram o ônibus. Um deles, armado, fez vários disparos nos vidros laterais do veículo. Marcionílio Pinheiro foi atingido na barriga e no rosto. Outros três torcedores do Fortaleza ficaram feridos: Renato Barros dos Santos, de 24 anos, Aldeluciano Santos Cassiano, de 29, e Wilker de Serpa Lima, de 20. O motorista auxiliar, Wilton Caetano Barbosa, de 46, também ficou ferido por dois tiros. Uma das balas ficou alojada entre as costelas. ?Quando eu olhei, estavam vindo na nossa direção e quebraram tudo. Eu logo abaixei e ouvi os tiros. Tive sorte porque os que me atingiram foram amortecidos pela porta do ônibus?, contou. Os agressores fugiram no Gol e o motorista do ônibus, José Soares do Nascimento, de 55, dirigiu o veículo danificado com os feridos até a delegacia de São Cristóvão (zona norte). ?Não sabíamos o que fazer. Na hora, ninguém nem saiu do ônibus. Só ouvi os gritos. Não sei se tinha gente armada dentro do ônibus e nem se alguém atirou primeiro?, contou Nascimento. Durante a madrugada, a perícia da polícia descobriu que havia, sim, uma arma dentro do ônibus e que ela fora utilizada para matar um dos agressores botafoguenses. Fred Paiva da Silva foi atingido por um disparo feito de dentro do ônibus, mas foi levado pelos comparsas para um hospital em Jacarepaguá, na zona oeste, na tentativa de desvincular o caso do ataque. No entanto, Fred morreu e um registro foi aberto na delegacia de Jacarepaguá. A polícia ligou os dois casos porque os peritos encontraram no ônibus uma cápsula de calibre diferente do que feriu Marcionílio. Também integrante da diretoria da TUF, Ricardo Fernandes Fontenelle, conhecido como Mexicano, confessou na delegacia que estava portando uma pistola de calibre 32, mas se desfez da arma depois da confusão. Ele teria atirado a pistola no canal do mangue, no Centro, no trajeto até a delegacia. Em Jacarepaguá, Marcelo de Oliveira Ramos das Silva, conhecido como Geléia, foi preso com o autor dos disparos contra o ônibus que mataram o líder da TUF. Ele portava uma pistola 380, do mesmo calibre das balas que atingiram Marcionílio. De acordo com o major Marcelo Pessoa, comandante do Grupamento Especialiazado de Policiamento de Estádios, os torcedores dos dois times estavam trocando ameaças há dias pelo site de relacionamentos Orkut. ?Há algum tempo não chegavam informações sobre confrontos e brigas. Achamos que teríamos atingido uma normalidade, mas vimos que eles encontraram uma nova forma de se ameaçar pela internet?, afirmou. Nesta segunda-feira, os diálogos da semana passada da página da comunidade da Fúria Jovem, já não estavam no ar. No entanto, mesmo depois dos assassinatos, os torcedores continuavam trocando farpas. ?Inocentes é o c...! Esses pela-saco não iriam para o Rio desarmados. Se não aguentam, por que começaram a palhaçada em Fortaleza? É a Fúria mané, com nós tenta quem pode!?, dizia um dos recados da página aos torcedores do Fortaleza que ameaçavam vingança. Para o chefe de polícia civil do Rio, ?os torcedores do Fortaleza vieram mal intencionados, dispostos a armar confusão e provocar uma situação de confronto. Foi quase um desafio para um duelo?, afirmou, referindo-se à motivação da emboscada. Os cearenses sabiam que torcedores do Botafogo queriam se vingar de uma briga ocorrida em Fortaleza em agosto, depois de uma partida em que o time carioca perdeu para os donos da casa por 3 a 1. Um torcedor do Botafogo teria ficado cego em decorrência de ferimentos da briga. O major Pessoa afirmou que a polícia aumentará a vigilância em torno da Fúria Jovem, que vem se tornando uma das torcidas mais violentas do Rio e tem como principal inimiga a Torcida Jovem do Flamengo. No mês passado, o botafoguense Rhafick Tavares da Silva Cancio morreu a golpes de foice após briga com torcedores do Flamengo, na Serra das Araras. Os 22 torcedores do Fortaleza tiveram de passar o dia na delegacia prestando depoimento, mas somente Geléia e Mexicano foram presos.

A troca de ofensas e ameaças pela internet resultou numa emboscada armada por torcedores do Botafogo a integrantes da torcida organizada do Fortaleza, no início da noite de domingo, na Avenida Brasil, na zona norte do Rio. Diferentemente do jogo da última rodada do Campeonato Brasileiro entre os dois times - vencido pelo Botafogo por 2 a 0 - a briga teve perdedores dos dois lados. O presidente da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), Marcionílio Pinheiro, de 28 anos, foi morto com dois tiros disparados por um botafoguense. Fred Paiva da Silva, de 29, integrante da Fúria Jovem do Botafogo, foi morto por um dos torcedores cearenses que estava no ônibus. Tudo começou quando o ônibus do Fortaleza deixava o Rio pela Avenida Brasil, a poucos metros da Ponte Rio-Niterói, por volta de 19h, depois do jogo realizado no estádio Luso-Brasileiro, na llha do Governador (zona norte). Estavam no veículo 22 torcedores, o motorista e seu substituto. Eles contaram que, pouco depois de a escolta feita por dois carros da Polícia Militar do Rio ter sido desfeita, pelo menos três homens com camisetas do Botafogo desceram de um automóvel Gol com pedaços de pau e pedras e depredaram o ônibus. Um deles, armado, fez vários disparos nos vidros laterais do veículo. Marcionílio Pinheiro foi atingido na barriga e no rosto. Outros três torcedores do Fortaleza ficaram feridos: Renato Barros dos Santos, de 24 anos, Aldeluciano Santos Cassiano, de 29, e Wilker de Serpa Lima, de 20. O motorista auxiliar, Wilton Caetano Barbosa, de 46, também ficou ferido por dois tiros. Uma das balas ficou alojada entre as costelas. ?Quando eu olhei, estavam vindo na nossa direção e quebraram tudo. Eu logo abaixei e ouvi os tiros. Tive sorte porque os que me atingiram foram amortecidos pela porta do ônibus?, contou. Os agressores fugiram no Gol e o motorista do ônibus, José Soares do Nascimento, de 55, dirigiu o veículo danificado com os feridos até a delegacia de São Cristóvão (zona norte). ?Não sabíamos o que fazer. Na hora, ninguém nem saiu do ônibus. Só ouvi os gritos. Não sei se tinha gente armada dentro do ônibus e nem se alguém atirou primeiro?, contou Nascimento. Durante a madrugada, a perícia da polícia descobriu que havia, sim, uma arma dentro do ônibus e que ela fora utilizada para matar um dos agressores botafoguenses. Fred Paiva da Silva foi atingido por um disparo feito de dentro do ônibus, mas foi levado pelos comparsas para um hospital em Jacarepaguá, na zona oeste, na tentativa de desvincular o caso do ataque. No entanto, Fred morreu e um registro foi aberto na delegacia de Jacarepaguá. A polícia ligou os dois casos porque os peritos encontraram no ônibus uma cápsula de calibre diferente do que feriu Marcionílio. Também integrante da diretoria da TUF, Ricardo Fernandes Fontenelle, conhecido como Mexicano, confessou na delegacia que estava portando uma pistola de calibre 32, mas se desfez da arma depois da confusão. Ele teria atirado a pistola no canal do mangue, no Centro, no trajeto até a delegacia. Em Jacarepaguá, Marcelo de Oliveira Ramos das Silva, conhecido como Geléia, foi preso com o autor dos disparos contra o ônibus que mataram o líder da TUF. Ele portava uma pistola 380, do mesmo calibre das balas que atingiram Marcionílio. De acordo com o major Marcelo Pessoa, comandante do Grupamento Especialiazado de Policiamento de Estádios, os torcedores dos dois times estavam trocando ameaças há dias pelo site de relacionamentos Orkut. ?Há algum tempo não chegavam informações sobre confrontos e brigas. Achamos que teríamos atingido uma normalidade, mas vimos que eles encontraram uma nova forma de se ameaçar pela internet?, afirmou. Nesta segunda-feira, os diálogos da semana passada da página da comunidade da Fúria Jovem, já não estavam no ar. No entanto, mesmo depois dos assassinatos, os torcedores continuavam trocando farpas. ?Inocentes é o c...! Esses pela-saco não iriam para o Rio desarmados. Se não aguentam, por que começaram a palhaçada em Fortaleza? É a Fúria mané, com nós tenta quem pode!?, dizia um dos recados da página aos torcedores do Fortaleza que ameaçavam vingança. Para o chefe de polícia civil do Rio, ?os torcedores do Fortaleza vieram mal intencionados, dispostos a armar confusão e provocar uma situação de confronto. Foi quase um desafio para um duelo?, afirmou, referindo-se à motivação da emboscada. Os cearenses sabiam que torcedores do Botafogo queriam se vingar de uma briga ocorrida em Fortaleza em agosto, depois de uma partida em que o time carioca perdeu para os donos da casa por 3 a 1. Um torcedor do Botafogo teria ficado cego em decorrência de ferimentos da briga. O major Pessoa afirmou que a polícia aumentará a vigilância em torno da Fúria Jovem, que vem se tornando uma das torcidas mais violentas do Rio e tem como principal inimiga a Torcida Jovem do Flamengo. No mês passado, o botafoguense Rhafick Tavares da Silva Cancio morreu a golpes de foice após briga com torcedores do Flamengo, na Serra das Araras. Os 22 torcedores do Fortaleza tiveram de passar o dia na delegacia prestando depoimento, mas somente Geléia e Mexicano foram presos.

A troca de ofensas e ameaças pela internet resultou numa emboscada armada por torcedores do Botafogo a integrantes da torcida organizada do Fortaleza, no início da noite de domingo, na Avenida Brasil, na zona norte do Rio. Diferentemente do jogo da última rodada do Campeonato Brasileiro entre os dois times - vencido pelo Botafogo por 2 a 0 - a briga teve perdedores dos dois lados. O presidente da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), Marcionílio Pinheiro, de 28 anos, foi morto com dois tiros disparados por um botafoguense. Fred Paiva da Silva, de 29, integrante da Fúria Jovem do Botafogo, foi morto por um dos torcedores cearenses que estava no ônibus. Tudo começou quando o ônibus do Fortaleza deixava o Rio pela Avenida Brasil, a poucos metros da Ponte Rio-Niterói, por volta de 19h, depois do jogo realizado no estádio Luso-Brasileiro, na llha do Governador (zona norte). Estavam no veículo 22 torcedores, o motorista e seu substituto. Eles contaram que, pouco depois de a escolta feita por dois carros da Polícia Militar do Rio ter sido desfeita, pelo menos três homens com camisetas do Botafogo desceram de um automóvel Gol com pedaços de pau e pedras e depredaram o ônibus. Um deles, armado, fez vários disparos nos vidros laterais do veículo. Marcionílio Pinheiro foi atingido na barriga e no rosto. Outros três torcedores do Fortaleza ficaram feridos: Renato Barros dos Santos, de 24 anos, Aldeluciano Santos Cassiano, de 29, e Wilker de Serpa Lima, de 20. O motorista auxiliar, Wilton Caetano Barbosa, de 46, também ficou ferido por dois tiros. Uma das balas ficou alojada entre as costelas. ?Quando eu olhei, estavam vindo na nossa direção e quebraram tudo. Eu logo abaixei e ouvi os tiros. Tive sorte porque os que me atingiram foram amortecidos pela porta do ônibus?, contou. Os agressores fugiram no Gol e o motorista do ônibus, José Soares do Nascimento, de 55, dirigiu o veículo danificado com os feridos até a delegacia de São Cristóvão (zona norte). ?Não sabíamos o que fazer. Na hora, ninguém nem saiu do ônibus. Só ouvi os gritos. Não sei se tinha gente armada dentro do ônibus e nem se alguém atirou primeiro?, contou Nascimento. Durante a madrugada, a perícia da polícia descobriu que havia, sim, uma arma dentro do ônibus e que ela fora utilizada para matar um dos agressores botafoguenses. Fred Paiva da Silva foi atingido por um disparo feito de dentro do ônibus, mas foi levado pelos comparsas para um hospital em Jacarepaguá, na zona oeste, na tentativa de desvincular o caso do ataque. No entanto, Fred morreu e um registro foi aberto na delegacia de Jacarepaguá. A polícia ligou os dois casos porque os peritos encontraram no ônibus uma cápsula de calibre diferente do que feriu Marcionílio. Também integrante da diretoria da TUF, Ricardo Fernandes Fontenelle, conhecido como Mexicano, confessou na delegacia que estava portando uma pistola de calibre 32, mas se desfez da arma depois da confusão. Ele teria atirado a pistola no canal do mangue, no Centro, no trajeto até a delegacia. Em Jacarepaguá, Marcelo de Oliveira Ramos das Silva, conhecido como Geléia, foi preso com o autor dos disparos contra o ônibus que mataram o líder da TUF. Ele portava uma pistola 380, do mesmo calibre das balas que atingiram Marcionílio. De acordo com o major Marcelo Pessoa, comandante do Grupamento Especialiazado de Policiamento de Estádios, os torcedores dos dois times estavam trocando ameaças há dias pelo site de relacionamentos Orkut. ?Há algum tempo não chegavam informações sobre confrontos e brigas. Achamos que teríamos atingido uma normalidade, mas vimos que eles encontraram uma nova forma de se ameaçar pela internet?, afirmou. Nesta segunda-feira, os diálogos da semana passada da página da comunidade da Fúria Jovem, já não estavam no ar. No entanto, mesmo depois dos assassinatos, os torcedores continuavam trocando farpas. ?Inocentes é o c...! Esses pela-saco não iriam para o Rio desarmados. Se não aguentam, por que começaram a palhaçada em Fortaleza? É a Fúria mané, com nós tenta quem pode!?, dizia um dos recados da página aos torcedores do Fortaleza que ameaçavam vingança. Para o chefe de polícia civil do Rio, ?os torcedores do Fortaleza vieram mal intencionados, dispostos a armar confusão e provocar uma situação de confronto. Foi quase um desafio para um duelo?, afirmou, referindo-se à motivação da emboscada. Os cearenses sabiam que torcedores do Botafogo queriam se vingar de uma briga ocorrida em Fortaleza em agosto, depois de uma partida em que o time carioca perdeu para os donos da casa por 3 a 1. Um torcedor do Botafogo teria ficado cego em decorrência de ferimentos da briga. O major Pessoa afirmou que a polícia aumentará a vigilância em torno da Fúria Jovem, que vem se tornando uma das torcidas mais violentas do Rio e tem como principal inimiga a Torcida Jovem do Flamengo. No mês passado, o botafoguense Rhafick Tavares da Silva Cancio morreu a golpes de foice após briga com torcedores do Flamengo, na Serra das Araras. Os 22 torcedores do Fortaleza tiveram de passar o dia na delegacia prestando depoimento, mas somente Geléia e Mexicano foram presos.

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