Por que a seleção americana não canta o hino nacional durante a Copa do Mundo?


Apenas três das onze titulares entoaram a canção do país na partida de estreia do time; para Megan Rapinoe, o ato é um protesto político

Por Redação
Atualização:

Em todos os jogos de uma Copa do Mundo, é comum que o momento em que as seleções se enfileiram para ouvir seus respectivos hinos seja uma ocasião de emoção. Durante o Mundial feminino de 2023, muitas foram as atletas que choraram e cantaram a plenos pulmões as canções que representam seus países.

Dentre as 32 seleções que participam do torneio, no entanto, há uma grande exceção. A seleção feminina americana se recusa a cantar o hino nacional dos Estados Unidos. Na partida de estreia contra o Vietnã, apenas três — Julie Ertz, Alyssa Naeher e Lindsey Horan — das onze titulares foram vistas entoando a canção americana.

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Megan Rapinoe, protesta com o joelho apoiado no gramado durante a execução do hino nacional em 2016 Foto: Kevin C. Cox/ AFP

O gesto, ou a falta dele, não é novidade e ocorre desde o Mundial de 2019. De acordo com a zagueira Noemi Girma, o foco das atletas é o jogo e a questão do hino nacional é algo que está em segundo plano na mente das americanas. “No final, cada jogadora pode escolher o que quer fazer, é tudo o que tenho a dizer”, ela afirmou durante coletiva de imprensa.

Nem todas as atletas justificam a ação deliberada de não cantar o hino, algo que é criticado por torcedores e comentaristas nos EUA, mas a seleção americana não tem o melhor dos relacionamentos com a canção do país.

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Uma das líderes do elenco, Megan Rapinoe já chegou a afirmar que nunca mais cantaria o hino dos EUA devido as inúmeras injustiças e preconceitos que ocorrem no país. Desde 2016, a atacante já se ajoelhou inúmeras vezes durante a canção, imitando o protesto antirracistas iniciado pelo jogador de futebol americano Colin Kaepernick.

De acordo com a jogadora, a possibilidade de ela voltar a cantar o hino dos EUA é quase inexistente. “Seria necessário uma reforma do sistema criminal. Seria preciso diminuir a enorme lacuna de desigualdade que temos. Seria necessário um enorme progresso nos direitos LGBT+”, ela afirmou em entrevista a um veículo americano.

Em todos os jogos de uma Copa do Mundo, é comum que o momento em que as seleções se enfileiram para ouvir seus respectivos hinos seja uma ocasião de emoção. Durante o Mundial feminino de 2023, muitas foram as atletas que choraram e cantaram a plenos pulmões as canções que representam seus países.

Dentre as 32 seleções que participam do torneio, no entanto, há uma grande exceção. A seleção feminina americana se recusa a cantar o hino nacional dos Estados Unidos. Na partida de estreia contra o Vietnã, apenas três — Julie Ertz, Alyssa Naeher e Lindsey Horan — das onze titulares foram vistas entoando a canção americana.

Megan Rapinoe, protesta com o joelho apoiado no gramado durante a execução do hino nacional em 2016 Foto: Kevin C. Cox/ AFP

O gesto, ou a falta dele, não é novidade e ocorre desde o Mundial de 2019. De acordo com a zagueira Noemi Girma, o foco das atletas é o jogo e a questão do hino nacional é algo que está em segundo plano na mente das americanas. “No final, cada jogadora pode escolher o que quer fazer, é tudo o que tenho a dizer”, ela afirmou durante coletiva de imprensa.

Nem todas as atletas justificam a ação deliberada de não cantar o hino, algo que é criticado por torcedores e comentaristas nos EUA, mas a seleção americana não tem o melhor dos relacionamentos com a canção do país.

Uma das líderes do elenco, Megan Rapinoe já chegou a afirmar que nunca mais cantaria o hino dos EUA devido as inúmeras injustiças e preconceitos que ocorrem no país. Desde 2016, a atacante já se ajoelhou inúmeras vezes durante a canção, imitando o protesto antirracistas iniciado pelo jogador de futebol americano Colin Kaepernick.

De acordo com a jogadora, a possibilidade de ela voltar a cantar o hino dos EUA é quase inexistente. “Seria necessário uma reforma do sistema criminal. Seria preciso diminuir a enorme lacuna de desigualdade que temos. Seria necessário um enorme progresso nos direitos LGBT+”, ela afirmou em entrevista a um veículo americano.

Em todos os jogos de uma Copa do Mundo, é comum que o momento em que as seleções se enfileiram para ouvir seus respectivos hinos seja uma ocasião de emoção. Durante o Mundial feminino de 2023, muitas foram as atletas que choraram e cantaram a plenos pulmões as canções que representam seus países.

Dentre as 32 seleções que participam do torneio, no entanto, há uma grande exceção. A seleção feminina americana se recusa a cantar o hino nacional dos Estados Unidos. Na partida de estreia contra o Vietnã, apenas três — Julie Ertz, Alyssa Naeher e Lindsey Horan — das onze titulares foram vistas entoando a canção americana.

Megan Rapinoe, protesta com o joelho apoiado no gramado durante a execução do hino nacional em 2016 Foto: Kevin C. Cox/ AFP

O gesto, ou a falta dele, não é novidade e ocorre desde o Mundial de 2019. De acordo com a zagueira Noemi Girma, o foco das atletas é o jogo e a questão do hino nacional é algo que está em segundo plano na mente das americanas. “No final, cada jogadora pode escolher o que quer fazer, é tudo o que tenho a dizer”, ela afirmou durante coletiva de imprensa.

Nem todas as atletas justificam a ação deliberada de não cantar o hino, algo que é criticado por torcedores e comentaristas nos EUA, mas a seleção americana não tem o melhor dos relacionamentos com a canção do país.

Uma das líderes do elenco, Megan Rapinoe já chegou a afirmar que nunca mais cantaria o hino dos EUA devido as inúmeras injustiças e preconceitos que ocorrem no país. Desde 2016, a atacante já se ajoelhou inúmeras vezes durante a canção, imitando o protesto antirracistas iniciado pelo jogador de futebol americano Colin Kaepernick.

De acordo com a jogadora, a possibilidade de ela voltar a cantar o hino dos EUA é quase inexistente. “Seria necessário uma reforma do sistema criminal. Seria preciso diminuir a enorme lacuna de desigualdade que temos. Seria necessário um enorme progresso nos direitos LGBT+”, ela afirmou em entrevista a um veículo americano.

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