O Palmeiras é o mandante da segunda partida da final do Paulistão Feminino, disputada contra o Corinthians. A grande decisão na próxima quarta-feira, 20, porém, não vai ser jogada no estádio do clube, o Allianz Parque, mas sim no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. De acordo com o Palmeiras, a Polícia Militar recomendou a mudança de local para evitar confronto entre torcidas organizadas já que o Corinthians masculino joga no mesmo dia, pelo Campeonato Brasileiro.
A partida vai ser contra o Cruzeiro, na NeoQuímica Arena, às 11h. Já a final do Paulistão acontece na parte da tarde, às 15h30. Em uma nota divulgada nas redes sociais o Palmeiras afirmou que a Polícia Militar alertou a Federação Paulista de Futebol (FPF) sobre o risco que as duas partidas na cidade poderia causar não apenas pelo conflito entre torcedores paulistas, mas pelos recentes acontecimentos entre palmeirenses e cruzeirenses.
A principal torcida organizada do Palmeiras, a Mancha AlviVerde, realizou uma emboscada ao ônibus da Máfia Azul, organizada do Cruzeiro, que resultou na morte de um torcedor de 30 anos do clube mineiro. Um suspeito de envolvimento no caso teve a prisão revogada a pedido da Polícia, enquanto outros seis estão foragidos.
A retirada do jogo do Allianz Parque não foi bem recebida pela torcida palmeirense, que criticou a decisão nos comentários da nota divulgada pelo clube. Alguns citaram ser “falta de respeito” com as jogadoras, enquanto outros chamaram a situação de “absurdo” e que “se fosse o masculino lutariam com unhas e dentes por uma final na cidade de São Paulo”.
A presidente Leila Pereira também foi citada nas reclamações. Os torcedores apontaram um contradição entre a defesa de Leila sobre o futebol feminino, e a retirada da final do estádio do Palmeiras.