Presidente da Caixa sugere que cada corintiano no Brasil compre uma cota de R$ 80 para pagar a arena


Negociação entre banco e Corinthians está ‘encaminhada’, segundo Carlos Vieira; dívida já ultrapassa R$ 600 milhões, mas novo presidente do clube, Augusto Melo, ainda não se manifestou sobre o acerto

Por Róbson Martins
Atualização:

O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira Fernandes, classificou como “encaminhada” a negociação com o Corinthians em torno da dívida da Neo Química Arena. É mais uma tentativa de liquidar a pendência do estádio em Itaquera. De acordo com o executivo do banco federal, as tratativas com a atual diretoria do clube evoluíram. Ele revelou, no entanto, que ainda não foi procurado pela gestão de Augusto Melo, recém-eleito presidente do alvinegro, para discutir o assunto.

“A solução para o Corinthians está encaminhada. Mudou a diretoria e eu ainda não fui procurado por ele (quem assumiu), mas já evoluiu. Em resumo, o Corinthians quer pagar a dívida com títulos e o clube teria de captar esses títulos para fazer o pagamento. Eu falei com os representantes que era uma coisa muito difícil”, revelou, no entanto, Carlos Vieira à coluna Futebol Etc, do Jornal de Brasília.

Para ele, a viabilidade da quitação da dívida passa pela criação um fundo de investimento, “de forma que os próprios torcedores possam comprar cotas, tornando-se sócios, transformando-se em ‘donos’ da Arena Corinthians”.

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Presidente da Caixa explicou proposta para quitar dívida do Corinthians pela Neo Química Arena. Foto: Wilton Junior / Estadão Conteúdo

O presidente da Caixa ainda explicou que o valor arrecadado com fundo de investimento proposto ao Corinthians seria suficiente para zerar a dívida do estádio, que já ultrapassou a casa dos R$ 600 milhões.

“Se você pega 15 milhões de corintianos, cada um comprando uma cota de R$ 80 ou R$ 100, será mais do que suficiente. Esse raciocínio, inclusive, poderá modificar as relações do clube com os seus torcedores e com o mercado financeiro. Clubes muito populares, como Corinthians, Flamengo, Grêmio, Atlético Mineiro, só para citar alguns, podem adotar esse modelo de fundo de investimento”, defendeu Carlos Vieira.

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“Nós, aqui na Caixa, estamos prontos para atendê-los. Isso deve ser feito com um acompanhamento de governança, potencializando ainda mais esses recursos. Por esse mecanismo, o torcedor passaria a ser sócio efetivo do clube, um cotista do patrimônio do clube”, completou.

Corinthians recebeu presidente da Caixa em novembro para tratar quitação da Neo Quimica Arena Foto: Rubens Machado / Divulgação / Corinthians

Vale lembrar que as negociações entre Carlos Vieira e a diretoria do clube do Parque São Jorge caminham há tempos. Em novembro, por exemplo, o presidente da Caixa esteve na Neo Química Arena para alinhar detalhes sobre o pagamento dos valores devidos do estádio. Na ocasião, ele se encontrar com o mandatário do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, e o dirigente Andrés Sanchez.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira Fernandes, classificou como “encaminhada” a negociação com o Corinthians em torno da dívida da Neo Química Arena. É mais uma tentativa de liquidar a pendência do estádio em Itaquera. De acordo com o executivo do banco federal, as tratativas com a atual diretoria do clube evoluíram. Ele revelou, no entanto, que ainda não foi procurado pela gestão de Augusto Melo, recém-eleito presidente do alvinegro, para discutir o assunto.

“A solução para o Corinthians está encaminhada. Mudou a diretoria e eu ainda não fui procurado por ele (quem assumiu), mas já evoluiu. Em resumo, o Corinthians quer pagar a dívida com títulos e o clube teria de captar esses títulos para fazer o pagamento. Eu falei com os representantes que era uma coisa muito difícil”, revelou, no entanto, Carlos Vieira à coluna Futebol Etc, do Jornal de Brasília.

Para ele, a viabilidade da quitação da dívida passa pela criação um fundo de investimento, “de forma que os próprios torcedores possam comprar cotas, tornando-se sócios, transformando-se em ‘donos’ da Arena Corinthians”.

Presidente da Caixa explicou proposta para quitar dívida do Corinthians pela Neo Química Arena. Foto: Wilton Junior / Estadão Conteúdo

O presidente da Caixa ainda explicou que o valor arrecadado com fundo de investimento proposto ao Corinthians seria suficiente para zerar a dívida do estádio, que já ultrapassou a casa dos R$ 600 milhões.

“Se você pega 15 milhões de corintianos, cada um comprando uma cota de R$ 80 ou R$ 100, será mais do que suficiente. Esse raciocínio, inclusive, poderá modificar as relações do clube com os seus torcedores e com o mercado financeiro. Clubes muito populares, como Corinthians, Flamengo, Grêmio, Atlético Mineiro, só para citar alguns, podem adotar esse modelo de fundo de investimento”, defendeu Carlos Vieira.

“Nós, aqui na Caixa, estamos prontos para atendê-los. Isso deve ser feito com um acompanhamento de governança, potencializando ainda mais esses recursos. Por esse mecanismo, o torcedor passaria a ser sócio efetivo do clube, um cotista do patrimônio do clube”, completou.

Corinthians recebeu presidente da Caixa em novembro para tratar quitação da Neo Quimica Arena Foto: Rubens Machado / Divulgação / Corinthians

Vale lembrar que as negociações entre Carlos Vieira e a diretoria do clube do Parque São Jorge caminham há tempos. Em novembro, por exemplo, o presidente da Caixa esteve na Neo Química Arena para alinhar detalhes sobre o pagamento dos valores devidos do estádio. Na ocasião, ele se encontrar com o mandatário do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, e o dirigente Andrés Sanchez.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira Fernandes, classificou como “encaminhada” a negociação com o Corinthians em torno da dívida da Neo Química Arena. É mais uma tentativa de liquidar a pendência do estádio em Itaquera. De acordo com o executivo do banco federal, as tratativas com a atual diretoria do clube evoluíram. Ele revelou, no entanto, que ainda não foi procurado pela gestão de Augusto Melo, recém-eleito presidente do alvinegro, para discutir o assunto.

“A solução para o Corinthians está encaminhada. Mudou a diretoria e eu ainda não fui procurado por ele (quem assumiu), mas já evoluiu. Em resumo, o Corinthians quer pagar a dívida com títulos e o clube teria de captar esses títulos para fazer o pagamento. Eu falei com os representantes que era uma coisa muito difícil”, revelou, no entanto, Carlos Vieira à coluna Futebol Etc, do Jornal de Brasília.

Para ele, a viabilidade da quitação da dívida passa pela criação um fundo de investimento, “de forma que os próprios torcedores possam comprar cotas, tornando-se sócios, transformando-se em ‘donos’ da Arena Corinthians”.

Presidente da Caixa explicou proposta para quitar dívida do Corinthians pela Neo Química Arena. Foto: Wilton Junior / Estadão Conteúdo

O presidente da Caixa ainda explicou que o valor arrecadado com fundo de investimento proposto ao Corinthians seria suficiente para zerar a dívida do estádio, que já ultrapassou a casa dos R$ 600 milhões.

“Se você pega 15 milhões de corintianos, cada um comprando uma cota de R$ 80 ou R$ 100, será mais do que suficiente. Esse raciocínio, inclusive, poderá modificar as relações do clube com os seus torcedores e com o mercado financeiro. Clubes muito populares, como Corinthians, Flamengo, Grêmio, Atlético Mineiro, só para citar alguns, podem adotar esse modelo de fundo de investimento”, defendeu Carlos Vieira.

“Nós, aqui na Caixa, estamos prontos para atendê-los. Isso deve ser feito com um acompanhamento de governança, potencializando ainda mais esses recursos. Por esse mecanismo, o torcedor passaria a ser sócio efetivo do clube, um cotista do patrimônio do clube”, completou.

Corinthians recebeu presidente da Caixa em novembro para tratar quitação da Neo Quimica Arena Foto: Rubens Machado / Divulgação / Corinthians

Vale lembrar que as negociações entre Carlos Vieira e a diretoria do clube do Parque São Jorge caminham há tempos. Em novembro, por exemplo, o presidente da Caixa esteve na Neo Química Arena para alinhar detalhes sobre o pagamento dos valores devidos do estádio. Na ocasião, ele se encontrar com o mandatário do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, e o dirigente Andrés Sanchez.

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