Presidente da La Liga rebate Vini Jr. e jogador responde: ‘A imagem do seu campeonato está abalada’


Javier Tebas afirma que atacante brasileiro não compreende as formas como a associação pode atuar para combater o racismo

Por Estadão Conteúdo

Vinícius Júnior foi confrontado por Javier Tebas, presidente da LaLiga, após criticar a associação pela falta de procedimentos eficientes para coibir o racismo no futebol espanhol. Após o jogador ser alvo de ataques racistas neste domingo, durante a derrota por 1 a 0 sofrida pelo Real Madrid diante do Valencia, e publicar um texto dizendo que a LaLiga normaliza insultos do tipo, Tebas rebateu com uma publicação nas redes sociais.

O dirigente afirmou que o atacante brasileiro não compreende as formas como a associação pode atuar para combater o racismo e citou uma reunião à qual ele não teria comparecido para tratar do tema. Também classificou a manifestação de Vini como injúria contra a liga.

Javier Tebas é o presidente da La Liga.  Foto: Paul Hanna/Reuters
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“Já que aqueles que deveriam te explicar o que a LaLiga pode fazer em casos de racismo não te explicam, vamos tentar explicar a você nós mesmos, apesar de você não ter se apresentado em nenhuma das datas acordadas que você mesmo solicitou. Antes de criticar e injuriar a LaLiga, é necessário que você se informe adequadamente, Vini Jr. Não se deixe manipular e trate de entender bem as competências de cada um e o trabalho que estamos fazendo juntos”, escreveu.

Em seu Twitter, o atacante brasileiro rebateu a fala do presidente da competição. “Mais uma vez, em vez de criticar racistas, o presidente da LaLiga aparece nas redes sociais para me atacar. Por mais que você fale e finja não ler, a imagem do seu campeonato está abalada. Veja as respostas do seus posts e tenha uma surpresa... Omitir-se só faz com que você se iguale a racistas. Não sou seu amigo para conversar sobre racismo. Quero ações e punições. Hashtag não me comove”, afirmou o brasileiro em seu perfil.

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Vinícius foi chamado de macaco por torcedores do Valencia e a arbitragem chegou a paralisar a partida. Desestabilizado emocionalmente, envolveu-se em uma confusão generalizada nos acréscimos e foi o único a receber cartão vermelho. Nas redes sociais, foi incisivo ao criticar a La Liga. “O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas”, disse em um trecho do texto.

Além do posicionamento pessoal de Tebas, a LaLiga se pronunciou oficialmente em uma nota na qual afirma que já solicitou as imagens disponíveis para investigar o ocorrido. “Uma vez concluída a investigação, em caso de detectar algum crime de ódio, LaLiga tomará as medidas cabíveis”, informou a instituição, que também se comprometeu a investigar “imagens em que insultos racistas foram supostamente dirigidos a Vinicius Jr. fora do Estádio Mestalla”.

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O comunicado defende que a instituição tem agido prontamente para punir os muitos atos racistas dos quais o atacante do Real Madrid tem sido vítima. “A LaLiga tem sido proativa diante de todos os incidentes racistas contra Vinicius Jr, jogador do Real Madrid CF. Assim, apresentou uma queixa nove vezes nas últimas 2 temporadas perante o Comitê de Competições da RFEF, Comissão Estadual contra a Violência, Racismo, Xenofobia e Intolerância no Esporte, Ministério Público do Ódio e Tribunais”, diz, o texto, que acompanha a lista dos jogos em que foram registradas denúncia de ofensas racistas contra o brasileiro.

Vinícius Júnior foi confrontado por Javier Tebas, presidente da LaLiga, após criticar a associação pela falta de procedimentos eficientes para coibir o racismo no futebol espanhol. Após o jogador ser alvo de ataques racistas neste domingo, durante a derrota por 1 a 0 sofrida pelo Real Madrid diante do Valencia, e publicar um texto dizendo que a LaLiga normaliza insultos do tipo, Tebas rebateu com uma publicação nas redes sociais.

O dirigente afirmou que o atacante brasileiro não compreende as formas como a associação pode atuar para combater o racismo e citou uma reunião à qual ele não teria comparecido para tratar do tema. Também classificou a manifestação de Vini como injúria contra a liga.

Javier Tebas é o presidente da La Liga.  Foto: Paul Hanna/Reuters

“Já que aqueles que deveriam te explicar o que a LaLiga pode fazer em casos de racismo não te explicam, vamos tentar explicar a você nós mesmos, apesar de você não ter se apresentado em nenhuma das datas acordadas que você mesmo solicitou. Antes de criticar e injuriar a LaLiga, é necessário que você se informe adequadamente, Vini Jr. Não se deixe manipular e trate de entender bem as competências de cada um e o trabalho que estamos fazendo juntos”, escreveu.

Em seu Twitter, o atacante brasileiro rebateu a fala do presidente da competição. “Mais uma vez, em vez de criticar racistas, o presidente da LaLiga aparece nas redes sociais para me atacar. Por mais que você fale e finja não ler, a imagem do seu campeonato está abalada. Veja as respostas do seus posts e tenha uma surpresa... Omitir-se só faz com que você se iguale a racistas. Não sou seu amigo para conversar sobre racismo. Quero ações e punições. Hashtag não me comove”, afirmou o brasileiro em seu perfil.

Vinícius foi chamado de macaco por torcedores do Valencia e a arbitragem chegou a paralisar a partida. Desestabilizado emocionalmente, envolveu-se em uma confusão generalizada nos acréscimos e foi o único a receber cartão vermelho. Nas redes sociais, foi incisivo ao criticar a La Liga. “O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas”, disse em um trecho do texto.

Além do posicionamento pessoal de Tebas, a LaLiga se pronunciou oficialmente em uma nota na qual afirma que já solicitou as imagens disponíveis para investigar o ocorrido. “Uma vez concluída a investigação, em caso de detectar algum crime de ódio, LaLiga tomará as medidas cabíveis”, informou a instituição, que também se comprometeu a investigar “imagens em que insultos racistas foram supostamente dirigidos a Vinicius Jr. fora do Estádio Mestalla”.

O comunicado defende que a instituição tem agido prontamente para punir os muitos atos racistas dos quais o atacante do Real Madrid tem sido vítima. “A LaLiga tem sido proativa diante de todos os incidentes racistas contra Vinicius Jr, jogador do Real Madrid CF. Assim, apresentou uma queixa nove vezes nas últimas 2 temporadas perante o Comitê de Competições da RFEF, Comissão Estadual contra a Violência, Racismo, Xenofobia e Intolerância no Esporte, Ministério Público do Ódio e Tribunais”, diz, o texto, que acompanha a lista dos jogos em que foram registradas denúncia de ofensas racistas contra o brasileiro.

Vinícius Júnior foi confrontado por Javier Tebas, presidente da LaLiga, após criticar a associação pela falta de procedimentos eficientes para coibir o racismo no futebol espanhol. Após o jogador ser alvo de ataques racistas neste domingo, durante a derrota por 1 a 0 sofrida pelo Real Madrid diante do Valencia, e publicar um texto dizendo que a LaLiga normaliza insultos do tipo, Tebas rebateu com uma publicação nas redes sociais.

O dirigente afirmou que o atacante brasileiro não compreende as formas como a associação pode atuar para combater o racismo e citou uma reunião à qual ele não teria comparecido para tratar do tema. Também classificou a manifestação de Vini como injúria contra a liga.

Javier Tebas é o presidente da La Liga.  Foto: Paul Hanna/Reuters

“Já que aqueles que deveriam te explicar o que a LaLiga pode fazer em casos de racismo não te explicam, vamos tentar explicar a você nós mesmos, apesar de você não ter se apresentado em nenhuma das datas acordadas que você mesmo solicitou. Antes de criticar e injuriar a LaLiga, é necessário que você se informe adequadamente, Vini Jr. Não se deixe manipular e trate de entender bem as competências de cada um e o trabalho que estamos fazendo juntos”, escreveu.

Em seu Twitter, o atacante brasileiro rebateu a fala do presidente da competição. “Mais uma vez, em vez de criticar racistas, o presidente da LaLiga aparece nas redes sociais para me atacar. Por mais que você fale e finja não ler, a imagem do seu campeonato está abalada. Veja as respostas do seus posts e tenha uma surpresa... Omitir-se só faz com que você se iguale a racistas. Não sou seu amigo para conversar sobre racismo. Quero ações e punições. Hashtag não me comove”, afirmou o brasileiro em seu perfil.

Vinícius foi chamado de macaco por torcedores do Valencia e a arbitragem chegou a paralisar a partida. Desestabilizado emocionalmente, envolveu-se em uma confusão generalizada nos acréscimos e foi o único a receber cartão vermelho. Nas redes sociais, foi incisivo ao criticar a La Liga. “O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas”, disse em um trecho do texto.

Além do posicionamento pessoal de Tebas, a LaLiga se pronunciou oficialmente em uma nota na qual afirma que já solicitou as imagens disponíveis para investigar o ocorrido. “Uma vez concluída a investigação, em caso de detectar algum crime de ódio, LaLiga tomará as medidas cabíveis”, informou a instituição, que também se comprometeu a investigar “imagens em que insultos racistas foram supostamente dirigidos a Vinicius Jr. fora do Estádio Mestalla”.

O comunicado defende que a instituição tem agido prontamente para punir os muitos atos racistas dos quais o atacante do Real Madrid tem sido vítima. “A LaLiga tem sido proativa diante de todos os incidentes racistas contra Vinicius Jr, jogador do Real Madrid CF. Assim, apresentou uma queixa nove vezes nas últimas 2 temporadas perante o Comitê de Competições da RFEF, Comissão Estadual contra a Violência, Racismo, Xenofobia e Intolerância no Esporte, Ministério Público do Ódio e Tribunais”, diz, o texto, que acompanha a lista dos jogos em que foram registradas denúncia de ofensas racistas contra o brasileiro.

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