Presidente da Mancha pediu exoneração do cargo de assessor de líder do PL na Câmara após emboscada


Jorge Luis Sampaio trabalhava no gabinete do vereador Isac Félix e teve saída decretada um dia após ataque a cruzeirenses; partido não reconhece participação de ex-funcionáro no crime

Por Rodrigo Sampaio
Atualização:

Jorge Luís Sampaio, presidente da Mancha Alviverde, foi exonerado do cargo de assessor do vereador Isac Félix, líder do Partido Liberal (PL), na Câmara de São Paulo um dia após a emboscada da organizada palmeirenses à Máfia Azul, uniformizada do Cruzeiro, que terminou com uma pessoa morta e outras 20 feridas. A informação foi divulgada primeiramente pela Folha e confirmada pelo Estadão. Em nota, o partido afirmou que não reconhece a participação de Jorge no crime, além de defender que ele sempre atuou com “integridade e responsabilidade”.

Segundo publicação no Diário Oficial da Câmara, a exoneração aconteceu a pedido do próprio Jorge Sampaio, em 29 de outubro, um dia depois do ataque aos cruzeirenses. O presidente da Mancha é um dos integrantes da organizada considerados foragidos pela Justiça. Na quarta-feira, 30, seis mandados de prisão foram expedidos contra membros da uniformizada por suposta participação na emboscada.

Jorge Luis Sampaio, presidente da Mancha Alviverde. Foto: Reprodução/@jorgeluismvzs
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Nesta sexta-feira, 1, agentes da Polícia Civil e do Departamento de Operações Estratégicas (Dope), além de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços na capital paulista ligados à Mancha Alviverde. As diligências também ocorreram em Taboão da Serra e em São José dos Campos.

Na sede da torcida, foram encontrados materiais de campanha do vereador Isac Félix. O PL de São Paulo disse que só irá se manifestar após analisar o material apreendido. Ainda que não reconheça a participação de Jorge e repudie os atos violentos, o partido sinaliza que aguarda a investigação.

“Assim que tomamos conhecimento do ocorrido com o torcedor, repudiamos prontamente o ato, independentemente de qualquer relação ou responsabilidade de Jorge, cuja participação será apurada pelas autoridades competentes”, diz um trecho da nota (veja completa abaixo).

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Os pedidos de prisão foram feitos após a identificação de envolvidos por meio de imagens gravadas pelos próprios palmeirenses e por câmeras da Guarda Civil de Mairiporã. A Polícia cruzou as imagens com informações do banco de dados da Drade, que coordena a investigação do caso. A Mancha Alviverde está proibida de entrar em estádios de São Paulo após a Federação Paulista de Futebol (FPF) acatar a recomendação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A emboscada

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O ataque, que resultou em uma morte e outros 20 feridos, aconteceu no domingo, 27, na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na região metropolitana, às 5h20, próximo ao quilômetro 65 da rodovia Fernão Dias. A investigação policial, coordenada pela Delegacia de Polícia de Repressão de Intolerância Esportiva (Drade), identificou parte dos suspeitos que participaram da emboscada, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP).

De acordo com a PRF, ônibus com torcedores de Palmeiras e Cruzeiro se encontraram no pedágio por volta das 5h, e começaram o confronto entre si com ataque de rojões. José Victor Miranda, de 30 anos, morreu após graves ferimentos causados por queimaduras. Ele integrava um grupo da Máfia Azul, organizada do Cruzeiro, de Sete Lagoas (MG). Ele foi encaminhado para o Hospital Anjo Gabriel, mas faleceu após receber atendimento. A unidade de saúde recebeu 18 vítimas, enquanto outras três foram levadas ao hospital de Franco da Rocha. Um dos pacientes deu entrada com um ferimento de arma de fogo no abdômen, mas sem risco de vida.

O caso é entendido como uma “cobrança” dos palmeirenses por uma ação de torcedores do Cruzeiro contra integrantes da Mancha Alviverde em 2022, também na Fernão Dias. Na época, Jorge Luís Sampaio Santos teve sua carteirinha de sócio, documentos e cartões de créditos arrancados dos rivais durante o confronto, além de ter sido espancado e ter vídeos expostos nas redes sociais. A confusão terminou com quatro torcedores feridos a tiros.

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A Máfia Azul se manifestou ainda na tarde de domingo. “Perca com honra, mas não vença por covardia. O choro da mãe do seu rival não traz a alegria da sua”, escreveu a uniformizada. A Mancha Alviverde nega o envolvimento na emboscada e diz ser acusada injustamente. “Com mais de 45.000 associados, nossa torcida não pode ser responsabilizada por ações isoladas de cerca de 50 torcedores, que desrespeitam os princípios de respeito e paz que promovemos e defendemos”, diz trecho da nota divulgada.

Nota do PL-SP na íntegra

Não reconhecemos qualquer envolvimento do funcionário de nosso gabinete, Jorge, no triste incidente ocorrido com o torcedor do Cruzeiro. Jorge atua conosco desde o início do mandato e sempre desempenhou suas funções com integridade e responsabilidade.

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Em relação ao material de campanha apreendido hoje na sede da Mancha Verde, informamos que somente após analisarmos o conteúdo poderemos emitir uma opinião e nos posicionar sobre o assunto.

Assim que tomamos conhecimento do ocorrido com o torcedor, repudiamos prontamente o ato, independentemente de qualquer relação ou responsabilidade de Jorge, cuja participação será apurada pelas autoridades competentes.

Jorge Luís Sampaio, presidente da Mancha Alviverde, foi exonerado do cargo de assessor do vereador Isac Félix, líder do Partido Liberal (PL), na Câmara de São Paulo um dia após a emboscada da organizada palmeirenses à Máfia Azul, uniformizada do Cruzeiro, que terminou com uma pessoa morta e outras 20 feridas. A informação foi divulgada primeiramente pela Folha e confirmada pelo Estadão. Em nota, o partido afirmou que não reconhece a participação de Jorge no crime, além de defender que ele sempre atuou com “integridade e responsabilidade”.

Segundo publicação no Diário Oficial da Câmara, a exoneração aconteceu a pedido do próprio Jorge Sampaio, em 29 de outubro, um dia depois do ataque aos cruzeirenses. O presidente da Mancha é um dos integrantes da organizada considerados foragidos pela Justiça. Na quarta-feira, 30, seis mandados de prisão foram expedidos contra membros da uniformizada por suposta participação na emboscada.

Jorge Luis Sampaio, presidente da Mancha Alviverde. Foto: Reprodução/@jorgeluismvzs

Nesta sexta-feira, 1, agentes da Polícia Civil e do Departamento de Operações Estratégicas (Dope), além de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços na capital paulista ligados à Mancha Alviverde. As diligências também ocorreram em Taboão da Serra e em São José dos Campos.

Na sede da torcida, foram encontrados materiais de campanha do vereador Isac Félix. O PL de São Paulo disse que só irá se manifestar após analisar o material apreendido. Ainda que não reconheça a participação de Jorge e repudie os atos violentos, o partido sinaliza que aguarda a investigação.

“Assim que tomamos conhecimento do ocorrido com o torcedor, repudiamos prontamente o ato, independentemente de qualquer relação ou responsabilidade de Jorge, cuja participação será apurada pelas autoridades competentes”, diz um trecho da nota (veja completa abaixo).

Os pedidos de prisão foram feitos após a identificação de envolvidos por meio de imagens gravadas pelos próprios palmeirenses e por câmeras da Guarda Civil de Mairiporã. A Polícia cruzou as imagens com informações do banco de dados da Drade, que coordena a investigação do caso. A Mancha Alviverde está proibida de entrar em estádios de São Paulo após a Federação Paulista de Futebol (FPF) acatar a recomendação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A emboscada

O ataque, que resultou em uma morte e outros 20 feridos, aconteceu no domingo, 27, na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na região metropolitana, às 5h20, próximo ao quilômetro 65 da rodovia Fernão Dias. A investigação policial, coordenada pela Delegacia de Polícia de Repressão de Intolerância Esportiva (Drade), identificou parte dos suspeitos que participaram da emboscada, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP).

De acordo com a PRF, ônibus com torcedores de Palmeiras e Cruzeiro se encontraram no pedágio por volta das 5h, e começaram o confronto entre si com ataque de rojões. José Victor Miranda, de 30 anos, morreu após graves ferimentos causados por queimaduras. Ele integrava um grupo da Máfia Azul, organizada do Cruzeiro, de Sete Lagoas (MG). Ele foi encaminhado para o Hospital Anjo Gabriel, mas faleceu após receber atendimento. A unidade de saúde recebeu 18 vítimas, enquanto outras três foram levadas ao hospital de Franco da Rocha. Um dos pacientes deu entrada com um ferimento de arma de fogo no abdômen, mas sem risco de vida.

O caso é entendido como uma “cobrança” dos palmeirenses por uma ação de torcedores do Cruzeiro contra integrantes da Mancha Alviverde em 2022, também na Fernão Dias. Na época, Jorge Luís Sampaio Santos teve sua carteirinha de sócio, documentos e cartões de créditos arrancados dos rivais durante o confronto, além de ter sido espancado e ter vídeos expostos nas redes sociais. A confusão terminou com quatro torcedores feridos a tiros.

A Máfia Azul se manifestou ainda na tarde de domingo. “Perca com honra, mas não vença por covardia. O choro da mãe do seu rival não traz a alegria da sua”, escreveu a uniformizada. A Mancha Alviverde nega o envolvimento na emboscada e diz ser acusada injustamente. “Com mais de 45.000 associados, nossa torcida não pode ser responsabilizada por ações isoladas de cerca de 50 torcedores, que desrespeitam os princípios de respeito e paz que promovemos e defendemos”, diz trecho da nota divulgada.

Nota do PL-SP na íntegra

Não reconhecemos qualquer envolvimento do funcionário de nosso gabinete, Jorge, no triste incidente ocorrido com o torcedor do Cruzeiro. Jorge atua conosco desde o início do mandato e sempre desempenhou suas funções com integridade e responsabilidade.

Em relação ao material de campanha apreendido hoje na sede da Mancha Verde, informamos que somente após analisarmos o conteúdo poderemos emitir uma opinião e nos posicionar sobre o assunto.

Assim que tomamos conhecimento do ocorrido com o torcedor, repudiamos prontamente o ato, independentemente de qualquer relação ou responsabilidade de Jorge, cuja participação será apurada pelas autoridades competentes.

Jorge Luís Sampaio, presidente da Mancha Alviverde, foi exonerado do cargo de assessor do vereador Isac Félix, líder do Partido Liberal (PL), na Câmara de São Paulo um dia após a emboscada da organizada palmeirenses à Máfia Azul, uniformizada do Cruzeiro, que terminou com uma pessoa morta e outras 20 feridas. A informação foi divulgada primeiramente pela Folha e confirmada pelo Estadão. Em nota, o partido afirmou que não reconhece a participação de Jorge no crime, além de defender que ele sempre atuou com “integridade e responsabilidade”.

Segundo publicação no Diário Oficial da Câmara, a exoneração aconteceu a pedido do próprio Jorge Sampaio, em 29 de outubro, um dia depois do ataque aos cruzeirenses. O presidente da Mancha é um dos integrantes da organizada considerados foragidos pela Justiça. Na quarta-feira, 30, seis mandados de prisão foram expedidos contra membros da uniformizada por suposta participação na emboscada.

Jorge Luis Sampaio, presidente da Mancha Alviverde. Foto: Reprodução/@jorgeluismvzs

Nesta sexta-feira, 1, agentes da Polícia Civil e do Departamento de Operações Estratégicas (Dope), além de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços na capital paulista ligados à Mancha Alviverde. As diligências também ocorreram em Taboão da Serra e em São José dos Campos.

Na sede da torcida, foram encontrados materiais de campanha do vereador Isac Félix. O PL de São Paulo disse que só irá se manifestar após analisar o material apreendido. Ainda que não reconheça a participação de Jorge e repudie os atos violentos, o partido sinaliza que aguarda a investigação.

“Assim que tomamos conhecimento do ocorrido com o torcedor, repudiamos prontamente o ato, independentemente de qualquer relação ou responsabilidade de Jorge, cuja participação será apurada pelas autoridades competentes”, diz um trecho da nota (veja completa abaixo).

Os pedidos de prisão foram feitos após a identificação de envolvidos por meio de imagens gravadas pelos próprios palmeirenses e por câmeras da Guarda Civil de Mairiporã. A Polícia cruzou as imagens com informações do banco de dados da Drade, que coordena a investigação do caso. A Mancha Alviverde está proibida de entrar em estádios de São Paulo após a Federação Paulista de Futebol (FPF) acatar a recomendação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A emboscada

O ataque, que resultou em uma morte e outros 20 feridos, aconteceu no domingo, 27, na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na região metropolitana, às 5h20, próximo ao quilômetro 65 da rodovia Fernão Dias. A investigação policial, coordenada pela Delegacia de Polícia de Repressão de Intolerância Esportiva (Drade), identificou parte dos suspeitos que participaram da emboscada, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP).

De acordo com a PRF, ônibus com torcedores de Palmeiras e Cruzeiro se encontraram no pedágio por volta das 5h, e começaram o confronto entre si com ataque de rojões. José Victor Miranda, de 30 anos, morreu após graves ferimentos causados por queimaduras. Ele integrava um grupo da Máfia Azul, organizada do Cruzeiro, de Sete Lagoas (MG). Ele foi encaminhado para o Hospital Anjo Gabriel, mas faleceu após receber atendimento. A unidade de saúde recebeu 18 vítimas, enquanto outras três foram levadas ao hospital de Franco da Rocha. Um dos pacientes deu entrada com um ferimento de arma de fogo no abdômen, mas sem risco de vida.

O caso é entendido como uma “cobrança” dos palmeirenses por uma ação de torcedores do Cruzeiro contra integrantes da Mancha Alviverde em 2022, também na Fernão Dias. Na época, Jorge Luís Sampaio Santos teve sua carteirinha de sócio, documentos e cartões de créditos arrancados dos rivais durante o confronto, além de ter sido espancado e ter vídeos expostos nas redes sociais. A confusão terminou com quatro torcedores feridos a tiros.

A Máfia Azul se manifestou ainda na tarde de domingo. “Perca com honra, mas não vença por covardia. O choro da mãe do seu rival não traz a alegria da sua”, escreveu a uniformizada. A Mancha Alviverde nega o envolvimento na emboscada e diz ser acusada injustamente. “Com mais de 45.000 associados, nossa torcida não pode ser responsabilizada por ações isoladas de cerca de 50 torcedores, que desrespeitam os princípios de respeito e paz que promovemos e defendemos”, diz trecho da nota divulgada.

Nota do PL-SP na íntegra

Não reconhecemos qualquer envolvimento do funcionário de nosso gabinete, Jorge, no triste incidente ocorrido com o torcedor do Cruzeiro. Jorge atua conosco desde o início do mandato e sempre desempenhou suas funções com integridade e responsabilidade.

Em relação ao material de campanha apreendido hoje na sede da Mancha Verde, informamos que somente após analisarmos o conteúdo poderemos emitir uma opinião e nos posicionar sobre o assunto.

Assim que tomamos conhecimento do ocorrido com o torcedor, repudiamos prontamente o ato, independentemente de qualquer relação ou responsabilidade de Jorge, cuja participação será apurada pelas autoridades competentes.

Jorge Luís Sampaio, presidente da Mancha Alviverde, foi exonerado do cargo de assessor do vereador Isac Félix, líder do Partido Liberal (PL), na Câmara de São Paulo um dia após a emboscada da organizada palmeirenses à Máfia Azul, uniformizada do Cruzeiro, que terminou com uma pessoa morta e outras 20 feridas. A informação foi divulgada primeiramente pela Folha e confirmada pelo Estadão. Em nota, o partido afirmou que não reconhece a participação de Jorge no crime, além de defender que ele sempre atuou com “integridade e responsabilidade”.

Segundo publicação no Diário Oficial da Câmara, a exoneração aconteceu a pedido do próprio Jorge Sampaio, em 29 de outubro, um dia depois do ataque aos cruzeirenses. O presidente da Mancha é um dos integrantes da organizada considerados foragidos pela Justiça. Na quarta-feira, 30, seis mandados de prisão foram expedidos contra membros da uniformizada por suposta participação na emboscada.

Jorge Luis Sampaio, presidente da Mancha Alviverde. Foto: Reprodução/@jorgeluismvzs

Nesta sexta-feira, 1, agentes da Polícia Civil e do Departamento de Operações Estratégicas (Dope), além de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços na capital paulista ligados à Mancha Alviverde. As diligências também ocorreram em Taboão da Serra e em São José dos Campos.

Na sede da torcida, foram encontrados materiais de campanha do vereador Isac Félix. O PL de São Paulo disse que só irá se manifestar após analisar o material apreendido. Ainda que não reconheça a participação de Jorge e repudie os atos violentos, o partido sinaliza que aguarda a investigação.

“Assim que tomamos conhecimento do ocorrido com o torcedor, repudiamos prontamente o ato, independentemente de qualquer relação ou responsabilidade de Jorge, cuja participação será apurada pelas autoridades competentes”, diz um trecho da nota (veja completa abaixo).

Os pedidos de prisão foram feitos após a identificação de envolvidos por meio de imagens gravadas pelos próprios palmeirenses e por câmeras da Guarda Civil de Mairiporã. A Polícia cruzou as imagens com informações do banco de dados da Drade, que coordena a investigação do caso. A Mancha Alviverde está proibida de entrar em estádios de São Paulo após a Federação Paulista de Futebol (FPF) acatar a recomendação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A emboscada

O ataque, que resultou em uma morte e outros 20 feridos, aconteceu no domingo, 27, na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na região metropolitana, às 5h20, próximo ao quilômetro 65 da rodovia Fernão Dias. A investigação policial, coordenada pela Delegacia de Polícia de Repressão de Intolerância Esportiva (Drade), identificou parte dos suspeitos que participaram da emboscada, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP).

De acordo com a PRF, ônibus com torcedores de Palmeiras e Cruzeiro se encontraram no pedágio por volta das 5h, e começaram o confronto entre si com ataque de rojões. José Victor Miranda, de 30 anos, morreu após graves ferimentos causados por queimaduras. Ele integrava um grupo da Máfia Azul, organizada do Cruzeiro, de Sete Lagoas (MG). Ele foi encaminhado para o Hospital Anjo Gabriel, mas faleceu após receber atendimento. A unidade de saúde recebeu 18 vítimas, enquanto outras três foram levadas ao hospital de Franco da Rocha. Um dos pacientes deu entrada com um ferimento de arma de fogo no abdômen, mas sem risco de vida.

O caso é entendido como uma “cobrança” dos palmeirenses por uma ação de torcedores do Cruzeiro contra integrantes da Mancha Alviverde em 2022, também na Fernão Dias. Na época, Jorge Luís Sampaio Santos teve sua carteirinha de sócio, documentos e cartões de créditos arrancados dos rivais durante o confronto, além de ter sido espancado e ter vídeos expostos nas redes sociais. A confusão terminou com quatro torcedores feridos a tiros.

A Máfia Azul se manifestou ainda na tarde de domingo. “Perca com honra, mas não vença por covardia. O choro da mãe do seu rival não traz a alegria da sua”, escreveu a uniformizada. A Mancha Alviverde nega o envolvimento na emboscada e diz ser acusada injustamente. “Com mais de 45.000 associados, nossa torcida não pode ser responsabilizada por ações isoladas de cerca de 50 torcedores, que desrespeitam os princípios de respeito e paz que promovemos e defendemos”, diz trecho da nota divulgada.

Nota do PL-SP na íntegra

Não reconhecemos qualquer envolvimento do funcionário de nosso gabinete, Jorge, no triste incidente ocorrido com o torcedor do Cruzeiro. Jorge atua conosco desde o início do mandato e sempre desempenhou suas funções com integridade e responsabilidade.

Em relação ao material de campanha apreendido hoje na sede da Mancha Verde, informamos que somente após analisarmos o conteúdo poderemos emitir uma opinião e nos posicionar sobre o assunto.

Assim que tomamos conhecimento do ocorrido com o torcedor, repudiamos prontamente o ato, independentemente de qualquer relação ou responsabilidade de Jorge, cuja participação será apurada pelas autoridades competentes.

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