Bellingham, Saka, Timothy Weah, Ferrán Torres, Gavi e Vini Jr: molecada rouba a cena e se destaca


Na estreia das seleções no Mundial, cinco jogadores nascidos no século 21 balançaram as redes e saíram de campo como protagonistas: promessas mostram poder de decisão e se destacam na 1ª rodada da Copa no Catar

Por Caio Possati
Atualização:

Na Copa do Mundo em que os holofotes estão voltados para jogadores veteranos, como Cristiano Ronaldo, Neymar, Messi e Lewandowski, a primeira rodada do Mundial mostrou que os jovens talentos também têm potencial para ser protagonista desta edição do torneio no Catar.

Bellingham e Saka, da Inglaterra; Timothy Weah, dos Estados Unidos; e Ferrán Torres e Gavi, da Espanha, todos nascidos no século 21, não sucumbiram à pressão de debutarem na competição e já anotaram os seus primeiros gols — são 7 no total. Outros três jogadores nascidos em 1999 também foram às redes nesta primeira rodada da Copa.

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A seleção brasileira também teve o seu destaque. Na sua primeira partida no Catar, Vinicius Junior, nascido em 2000, começou de titular e deu o passe para o segundo gol de Richarlison, que sacramentou e confirmou a vitória do Brasil sobre a Sérvia, nesta quinta-feira, por 2 a 0. No primeiro gol do atacante do Brasil, foi de Vini também o chute para o gol que resultou em rebote para a seleção abrir a contagem. O jogador do Real Madrid participou, portanto, dos dois gols.

O Estadão já tinha adiantado alguns desses nomes como possíveis destaques do Mundial por meio da série de reportagens Futuro da Copa. A produção contempla perfis de jogadores talentosos em início de carreira, que se apresentam como grandes candidatos a revelação do torneio.

Bellingham e Saka

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Quem abriu a lista e se tornou o primeiro jogador nascido no século 21 a marcar em um Mundial foi Jude Bellingham, da Inglaterra. Nascido em junho de 2003, o meio-campista do Borussia Dortmund usou a cabeça para abrir o placar na goleada inglesa por 6 a 2 sobre o Irã, na última segunda-feira, dia 21.

Na mesma partida, Bukayo Saka, de 21 anos, balançou as redes duas vezes. No primeiro tempo, o atacante do Arsenal fez o segundo gol da Inglaterra ao pegar o rebote em cobrança de escanteio, e ampliou na segunda etapa depois de costurar na área e tirar do goleiro com um toque rasteiro de pé esquerdo.

Saka, da Inglaterra, marcou dois gols contra o Irã e é um dos artilheiros da Copa do Mundo. Foto: Ronald Wittek/EFE
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Timothy Weah

Quando o então atacante George Weah, da Libéria, venceu o prêmio de melhor jogador do Mundo em 1995, atuando pelo Milan, seu filho Timothy sequer havia nascido. Isso só viria a acontecer cinco anos depois, em 2000. Passados 22 anos, George Weah pôde ver in loco, na última segunda, Timothy marcar o único gol dos Estados Unidos no empate contra o País de Gales na estreia dos americanos na Copa do Mundo do Catar. O jogo terminou empatado por 1 a 1.

O gol de Timothy Weah emocionou o pai, que aplaudiu o filho das tribunas do Estádio Ahmad Bin Ali. George, hoje presidente da Libéria, jogou por grandes clubes na Europa, mas nunca teve a oportunidade de defender o país em um Mundial.

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Timothy nasceu em Nova York, em 2000. Começou sua carreira no New York Red Bull e passou por Paris Saint-Germain e Celtic, da Escócia, antes de seguir para o Lille, por onde joga atualmente.

Ferrán Torres e Gavi

A goleada da Espanha por 7 a 0 sobre a Costa Rica também teve a participação decisiva de jovens talentos. Com um gol em cada tempo, Ferrán Torres, atacante de 22 anos do Barcelona, balançou as redes duas vezes. O primeiro em cobrança de pênalti; o segundo após disputar a bola com o zagueiro e goleiro costa-riquenhos na pequena área, girar e finalizar para o gol.

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Com os dois gols, Torres encabeça a lista de artilheiros do Mundial, ao lado de Saka, Richarlison, Enner Valencia, Giroud e Taremi. Porém, o jogador mais novo a marcar no Mundial do Catar é outro. Trata-se do jovem Pablo Martín Páez Gavira, o Gavi, atual vencedor do prêmio Golden Boy, honraria entregue pela Fifa para o melhor jovem atleta da temporada.

Com 18 anos e nascido em 2004, o meio-campista, colega de Torres no Barcelona, recebeu cruzamento de Asensio e finalizou de primeira no canto de Navas, goleiro costa-riquenho. O gol colocou Gavi na lista dos três jogadores mais jovens a marcar em um Mundial, atrás apenas de Pelé (marcou com 17 anos e 227 dias na Copa de 1958) e o mexicano Manuel Rosas (18 anos e 92 dias, na Copa de 1930).

Atacante Ferrán Torres e Gavi celebram um dos sete gols feitos pela Espanha na goleada por 7 a 0 sobre a Costa Rica; os meninos marcaram três na partida.  
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Cody Gapko

Na estreia da Holanda no torneio, Cody Gakpo, de 23 anos, livrou a sua seleção de começar a competição com um empate por 0 a 0 contra Senegal.

Aos 38 do segundo tempo, o atacante do PSV aproveitou um cochilo da zaga adversária e escorou de cabeça para abrir o placar para os holandeses. No último minuto da partida, Klassen marcou o segundo e garantiu os três pontos para a equipe comandada por Louis van Gaal.

O gol de Gapko não é uma surpresa para os que acompanham a carreira do holandês de perto. Mesmo jovem, já é o capitão do PSV e desponta como um dos jogadores fundamentais para o sucesso da seleção da Holanda no futuro. Na temporada passada, foi eleito o Jogador do Ano do futebol holandês.

João Félix e Rafael Leão

Nascidos em 1999, João Félix e Rafael Leão foram decisivos para a vitória de Portugal sobre Gana, por 3 a 2. Quando a partida estava empatada por 1 a 1, os dois atacantes anotaram o segundo e terceiro gols da seleção lusa e pavimentaram o caminho da equipe de Fernando Santos para a conquista dos três primeiros pontos no Mundial.

Rafael Leão marcou o terceiro gol de Portugal na vitória por 3 a 2 sobre a seleção de Gana Foto: Manu Fernandez / AP

Os gols dos jovens atacantes foram parecidos — mas em lados opostos. João Félix, do Atlético de Madrid, recebeu em profundidade pela direita e tocou na saída do goleiro. Menos de três minutos depois, foi a vez de Leão, do Milan, receber passe nas costas da marcação e, de canhota, finalizar para o gol.

Vinicius Junior e geração 2001

Para a estreia do Brasil contra a Sérvia, Tite estava em dúvida entre o jovem Vinícius Junior e o volante Fred para começar entre os titulares. Escolheu o primeiro, eleito o melhor brasileiro da última temporada. Aos 22 anos, o atacante do Real Madrid não chegou a marcar contra os sérvios, mas teve participação importante na vitória brasileira. Foi dele o passe para o belo gol de Richarlison, o segundo do Brasil na partida. Também chutou para o rebote que originou o primeiro gol brasileiro.

Ao decorrer do jogo, Tite colocou em campo outros garotos ainda mais jovens que Vinícius Junior. Foram os casos de Rodrygo, do Real Madrid, e Martinelli, do Arsenal. Nascidos em 2001, ambos conseguiram mostrar, em alguns minutos, que podem ser importantes para o Brasil no decorrer da Copa. Antony também entrou.

Vinicius Junior deu o passe para o segundo gol de Richarlison na partida. Foto: Amanda Perobelli / REUTERS

Na Copa do Mundo em que os holofotes estão voltados para jogadores veteranos, como Cristiano Ronaldo, Neymar, Messi e Lewandowski, a primeira rodada do Mundial mostrou que os jovens talentos também têm potencial para ser protagonista desta edição do torneio no Catar.

Bellingham e Saka, da Inglaterra; Timothy Weah, dos Estados Unidos; e Ferrán Torres e Gavi, da Espanha, todos nascidos no século 21, não sucumbiram à pressão de debutarem na competição e já anotaram os seus primeiros gols — são 7 no total. Outros três jogadores nascidos em 1999 também foram às redes nesta primeira rodada da Copa.

A seleção brasileira também teve o seu destaque. Na sua primeira partida no Catar, Vinicius Junior, nascido em 2000, começou de titular e deu o passe para o segundo gol de Richarlison, que sacramentou e confirmou a vitória do Brasil sobre a Sérvia, nesta quinta-feira, por 2 a 0. No primeiro gol do atacante do Brasil, foi de Vini também o chute para o gol que resultou em rebote para a seleção abrir a contagem. O jogador do Real Madrid participou, portanto, dos dois gols.

O Estadão já tinha adiantado alguns desses nomes como possíveis destaques do Mundial por meio da série de reportagens Futuro da Copa. A produção contempla perfis de jogadores talentosos em início de carreira, que se apresentam como grandes candidatos a revelação do torneio.

Bellingham e Saka

Quem abriu a lista e se tornou o primeiro jogador nascido no século 21 a marcar em um Mundial foi Jude Bellingham, da Inglaterra. Nascido em junho de 2003, o meio-campista do Borussia Dortmund usou a cabeça para abrir o placar na goleada inglesa por 6 a 2 sobre o Irã, na última segunda-feira, dia 21.

Na mesma partida, Bukayo Saka, de 21 anos, balançou as redes duas vezes. No primeiro tempo, o atacante do Arsenal fez o segundo gol da Inglaterra ao pegar o rebote em cobrança de escanteio, e ampliou na segunda etapa depois de costurar na área e tirar do goleiro com um toque rasteiro de pé esquerdo.

Saka, da Inglaterra, marcou dois gols contra o Irã e é um dos artilheiros da Copa do Mundo. Foto: Ronald Wittek/EFE

Timothy Weah

Quando o então atacante George Weah, da Libéria, venceu o prêmio de melhor jogador do Mundo em 1995, atuando pelo Milan, seu filho Timothy sequer havia nascido. Isso só viria a acontecer cinco anos depois, em 2000. Passados 22 anos, George Weah pôde ver in loco, na última segunda, Timothy marcar o único gol dos Estados Unidos no empate contra o País de Gales na estreia dos americanos na Copa do Mundo do Catar. O jogo terminou empatado por 1 a 1.

O gol de Timothy Weah emocionou o pai, que aplaudiu o filho das tribunas do Estádio Ahmad Bin Ali. George, hoje presidente da Libéria, jogou por grandes clubes na Europa, mas nunca teve a oportunidade de defender o país em um Mundial.

Timothy nasceu em Nova York, em 2000. Começou sua carreira no New York Red Bull e passou por Paris Saint-Germain e Celtic, da Escócia, antes de seguir para o Lille, por onde joga atualmente.

Ferrán Torres e Gavi

A goleada da Espanha por 7 a 0 sobre a Costa Rica também teve a participação decisiva de jovens talentos. Com um gol em cada tempo, Ferrán Torres, atacante de 22 anos do Barcelona, balançou as redes duas vezes. O primeiro em cobrança de pênalti; o segundo após disputar a bola com o zagueiro e goleiro costa-riquenhos na pequena área, girar e finalizar para o gol.

Com os dois gols, Torres encabeça a lista de artilheiros do Mundial, ao lado de Saka, Richarlison, Enner Valencia, Giroud e Taremi. Porém, o jogador mais novo a marcar no Mundial do Catar é outro. Trata-se do jovem Pablo Martín Páez Gavira, o Gavi, atual vencedor do prêmio Golden Boy, honraria entregue pela Fifa para o melhor jovem atleta da temporada.

Com 18 anos e nascido em 2004, o meio-campista, colega de Torres no Barcelona, recebeu cruzamento de Asensio e finalizou de primeira no canto de Navas, goleiro costa-riquenho. O gol colocou Gavi na lista dos três jogadores mais jovens a marcar em um Mundial, atrás apenas de Pelé (marcou com 17 anos e 227 dias na Copa de 1958) e o mexicano Manuel Rosas (18 anos e 92 dias, na Copa de 1930).

Atacante Ferrán Torres e Gavi celebram um dos sete gols feitos pela Espanha na goleada por 7 a 0 sobre a Costa Rica; os meninos marcaram três na partida.  

Cody Gapko

Na estreia da Holanda no torneio, Cody Gakpo, de 23 anos, livrou a sua seleção de começar a competição com um empate por 0 a 0 contra Senegal.

Aos 38 do segundo tempo, o atacante do PSV aproveitou um cochilo da zaga adversária e escorou de cabeça para abrir o placar para os holandeses. No último minuto da partida, Klassen marcou o segundo e garantiu os três pontos para a equipe comandada por Louis van Gaal.

O gol de Gapko não é uma surpresa para os que acompanham a carreira do holandês de perto. Mesmo jovem, já é o capitão do PSV e desponta como um dos jogadores fundamentais para o sucesso da seleção da Holanda no futuro. Na temporada passada, foi eleito o Jogador do Ano do futebol holandês.

João Félix e Rafael Leão

Nascidos em 1999, João Félix e Rafael Leão foram decisivos para a vitória de Portugal sobre Gana, por 3 a 2. Quando a partida estava empatada por 1 a 1, os dois atacantes anotaram o segundo e terceiro gols da seleção lusa e pavimentaram o caminho da equipe de Fernando Santos para a conquista dos três primeiros pontos no Mundial.

Rafael Leão marcou o terceiro gol de Portugal na vitória por 3 a 2 sobre a seleção de Gana Foto: Manu Fernandez / AP

Os gols dos jovens atacantes foram parecidos — mas em lados opostos. João Félix, do Atlético de Madrid, recebeu em profundidade pela direita e tocou na saída do goleiro. Menos de três minutos depois, foi a vez de Leão, do Milan, receber passe nas costas da marcação e, de canhota, finalizar para o gol.

Vinicius Junior e geração 2001

Para a estreia do Brasil contra a Sérvia, Tite estava em dúvida entre o jovem Vinícius Junior e o volante Fred para começar entre os titulares. Escolheu o primeiro, eleito o melhor brasileiro da última temporada. Aos 22 anos, o atacante do Real Madrid não chegou a marcar contra os sérvios, mas teve participação importante na vitória brasileira. Foi dele o passe para o belo gol de Richarlison, o segundo do Brasil na partida. Também chutou para o rebote que originou o primeiro gol brasileiro.

Ao decorrer do jogo, Tite colocou em campo outros garotos ainda mais jovens que Vinícius Junior. Foram os casos de Rodrygo, do Real Madrid, e Martinelli, do Arsenal. Nascidos em 2001, ambos conseguiram mostrar, em alguns minutos, que podem ser importantes para o Brasil no decorrer da Copa. Antony também entrou.

Vinicius Junior deu o passe para o segundo gol de Richarlison na partida. Foto: Amanda Perobelli / REUTERS

Na Copa do Mundo em que os holofotes estão voltados para jogadores veteranos, como Cristiano Ronaldo, Neymar, Messi e Lewandowski, a primeira rodada do Mundial mostrou que os jovens talentos também têm potencial para ser protagonista desta edição do torneio no Catar.

Bellingham e Saka, da Inglaterra; Timothy Weah, dos Estados Unidos; e Ferrán Torres e Gavi, da Espanha, todos nascidos no século 21, não sucumbiram à pressão de debutarem na competição e já anotaram os seus primeiros gols — são 7 no total. Outros três jogadores nascidos em 1999 também foram às redes nesta primeira rodada da Copa.

A seleção brasileira também teve o seu destaque. Na sua primeira partida no Catar, Vinicius Junior, nascido em 2000, começou de titular e deu o passe para o segundo gol de Richarlison, que sacramentou e confirmou a vitória do Brasil sobre a Sérvia, nesta quinta-feira, por 2 a 0. No primeiro gol do atacante do Brasil, foi de Vini também o chute para o gol que resultou em rebote para a seleção abrir a contagem. O jogador do Real Madrid participou, portanto, dos dois gols.

O Estadão já tinha adiantado alguns desses nomes como possíveis destaques do Mundial por meio da série de reportagens Futuro da Copa. A produção contempla perfis de jogadores talentosos em início de carreira, que se apresentam como grandes candidatos a revelação do torneio.

Bellingham e Saka

Quem abriu a lista e se tornou o primeiro jogador nascido no século 21 a marcar em um Mundial foi Jude Bellingham, da Inglaterra. Nascido em junho de 2003, o meio-campista do Borussia Dortmund usou a cabeça para abrir o placar na goleada inglesa por 6 a 2 sobre o Irã, na última segunda-feira, dia 21.

Na mesma partida, Bukayo Saka, de 21 anos, balançou as redes duas vezes. No primeiro tempo, o atacante do Arsenal fez o segundo gol da Inglaterra ao pegar o rebote em cobrança de escanteio, e ampliou na segunda etapa depois de costurar na área e tirar do goleiro com um toque rasteiro de pé esquerdo.

Saka, da Inglaterra, marcou dois gols contra o Irã e é um dos artilheiros da Copa do Mundo. Foto: Ronald Wittek/EFE

Timothy Weah

Quando o então atacante George Weah, da Libéria, venceu o prêmio de melhor jogador do Mundo em 1995, atuando pelo Milan, seu filho Timothy sequer havia nascido. Isso só viria a acontecer cinco anos depois, em 2000. Passados 22 anos, George Weah pôde ver in loco, na última segunda, Timothy marcar o único gol dos Estados Unidos no empate contra o País de Gales na estreia dos americanos na Copa do Mundo do Catar. O jogo terminou empatado por 1 a 1.

O gol de Timothy Weah emocionou o pai, que aplaudiu o filho das tribunas do Estádio Ahmad Bin Ali. George, hoje presidente da Libéria, jogou por grandes clubes na Europa, mas nunca teve a oportunidade de defender o país em um Mundial.

Timothy nasceu em Nova York, em 2000. Começou sua carreira no New York Red Bull e passou por Paris Saint-Germain e Celtic, da Escócia, antes de seguir para o Lille, por onde joga atualmente.

Ferrán Torres e Gavi

A goleada da Espanha por 7 a 0 sobre a Costa Rica também teve a participação decisiva de jovens talentos. Com um gol em cada tempo, Ferrán Torres, atacante de 22 anos do Barcelona, balançou as redes duas vezes. O primeiro em cobrança de pênalti; o segundo após disputar a bola com o zagueiro e goleiro costa-riquenhos na pequena área, girar e finalizar para o gol.

Com os dois gols, Torres encabeça a lista de artilheiros do Mundial, ao lado de Saka, Richarlison, Enner Valencia, Giroud e Taremi. Porém, o jogador mais novo a marcar no Mundial do Catar é outro. Trata-se do jovem Pablo Martín Páez Gavira, o Gavi, atual vencedor do prêmio Golden Boy, honraria entregue pela Fifa para o melhor jovem atleta da temporada.

Com 18 anos e nascido em 2004, o meio-campista, colega de Torres no Barcelona, recebeu cruzamento de Asensio e finalizou de primeira no canto de Navas, goleiro costa-riquenho. O gol colocou Gavi na lista dos três jogadores mais jovens a marcar em um Mundial, atrás apenas de Pelé (marcou com 17 anos e 227 dias na Copa de 1958) e o mexicano Manuel Rosas (18 anos e 92 dias, na Copa de 1930).

Atacante Ferrán Torres e Gavi celebram um dos sete gols feitos pela Espanha na goleada por 7 a 0 sobre a Costa Rica; os meninos marcaram três na partida.  

Cody Gapko

Na estreia da Holanda no torneio, Cody Gakpo, de 23 anos, livrou a sua seleção de começar a competição com um empate por 0 a 0 contra Senegal.

Aos 38 do segundo tempo, o atacante do PSV aproveitou um cochilo da zaga adversária e escorou de cabeça para abrir o placar para os holandeses. No último minuto da partida, Klassen marcou o segundo e garantiu os três pontos para a equipe comandada por Louis van Gaal.

O gol de Gapko não é uma surpresa para os que acompanham a carreira do holandês de perto. Mesmo jovem, já é o capitão do PSV e desponta como um dos jogadores fundamentais para o sucesso da seleção da Holanda no futuro. Na temporada passada, foi eleito o Jogador do Ano do futebol holandês.

João Félix e Rafael Leão

Nascidos em 1999, João Félix e Rafael Leão foram decisivos para a vitória de Portugal sobre Gana, por 3 a 2. Quando a partida estava empatada por 1 a 1, os dois atacantes anotaram o segundo e terceiro gols da seleção lusa e pavimentaram o caminho da equipe de Fernando Santos para a conquista dos três primeiros pontos no Mundial.

Rafael Leão marcou o terceiro gol de Portugal na vitória por 3 a 2 sobre a seleção de Gana Foto: Manu Fernandez / AP

Os gols dos jovens atacantes foram parecidos — mas em lados opostos. João Félix, do Atlético de Madrid, recebeu em profundidade pela direita e tocou na saída do goleiro. Menos de três minutos depois, foi a vez de Leão, do Milan, receber passe nas costas da marcação e, de canhota, finalizar para o gol.

Vinicius Junior e geração 2001

Para a estreia do Brasil contra a Sérvia, Tite estava em dúvida entre o jovem Vinícius Junior e o volante Fred para começar entre os titulares. Escolheu o primeiro, eleito o melhor brasileiro da última temporada. Aos 22 anos, o atacante do Real Madrid não chegou a marcar contra os sérvios, mas teve participação importante na vitória brasileira. Foi dele o passe para o belo gol de Richarlison, o segundo do Brasil na partida. Também chutou para o rebote que originou o primeiro gol brasileiro.

Ao decorrer do jogo, Tite colocou em campo outros garotos ainda mais jovens que Vinícius Junior. Foram os casos de Rodrygo, do Real Madrid, e Martinelli, do Arsenal. Nascidos em 2001, ambos conseguiram mostrar, em alguns minutos, que podem ser importantes para o Brasil no decorrer da Copa. Antony também entrou.

Vinicius Junior deu o passe para o segundo gol de Richarlison na partida. Foto: Amanda Perobelli / REUTERS

Na Copa do Mundo em que os holofotes estão voltados para jogadores veteranos, como Cristiano Ronaldo, Neymar, Messi e Lewandowski, a primeira rodada do Mundial mostrou que os jovens talentos também têm potencial para ser protagonista desta edição do torneio no Catar.

Bellingham e Saka, da Inglaterra; Timothy Weah, dos Estados Unidos; e Ferrán Torres e Gavi, da Espanha, todos nascidos no século 21, não sucumbiram à pressão de debutarem na competição e já anotaram os seus primeiros gols — são 7 no total. Outros três jogadores nascidos em 1999 também foram às redes nesta primeira rodada da Copa.

A seleção brasileira também teve o seu destaque. Na sua primeira partida no Catar, Vinicius Junior, nascido em 2000, começou de titular e deu o passe para o segundo gol de Richarlison, que sacramentou e confirmou a vitória do Brasil sobre a Sérvia, nesta quinta-feira, por 2 a 0. No primeiro gol do atacante do Brasil, foi de Vini também o chute para o gol que resultou em rebote para a seleção abrir a contagem. O jogador do Real Madrid participou, portanto, dos dois gols.

O Estadão já tinha adiantado alguns desses nomes como possíveis destaques do Mundial por meio da série de reportagens Futuro da Copa. A produção contempla perfis de jogadores talentosos em início de carreira, que se apresentam como grandes candidatos a revelação do torneio.

Bellingham e Saka

Quem abriu a lista e se tornou o primeiro jogador nascido no século 21 a marcar em um Mundial foi Jude Bellingham, da Inglaterra. Nascido em junho de 2003, o meio-campista do Borussia Dortmund usou a cabeça para abrir o placar na goleada inglesa por 6 a 2 sobre o Irã, na última segunda-feira, dia 21.

Na mesma partida, Bukayo Saka, de 21 anos, balançou as redes duas vezes. No primeiro tempo, o atacante do Arsenal fez o segundo gol da Inglaterra ao pegar o rebote em cobrança de escanteio, e ampliou na segunda etapa depois de costurar na área e tirar do goleiro com um toque rasteiro de pé esquerdo.

Saka, da Inglaterra, marcou dois gols contra o Irã e é um dos artilheiros da Copa do Mundo. Foto: Ronald Wittek/EFE

Timothy Weah

Quando o então atacante George Weah, da Libéria, venceu o prêmio de melhor jogador do Mundo em 1995, atuando pelo Milan, seu filho Timothy sequer havia nascido. Isso só viria a acontecer cinco anos depois, em 2000. Passados 22 anos, George Weah pôde ver in loco, na última segunda, Timothy marcar o único gol dos Estados Unidos no empate contra o País de Gales na estreia dos americanos na Copa do Mundo do Catar. O jogo terminou empatado por 1 a 1.

O gol de Timothy Weah emocionou o pai, que aplaudiu o filho das tribunas do Estádio Ahmad Bin Ali. George, hoje presidente da Libéria, jogou por grandes clubes na Europa, mas nunca teve a oportunidade de defender o país em um Mundial.

Timothy nasceu em Nova York, em 2000. Começou sua carreira no New York Red Bull e passou por Paris Saint-Germain e Celtic, da Escócia, antes de seguir para o Lille, por onde joga atualmente.

Ferrán Torres e Gavi

A goleada da Espanha por 7 a 0 sobre a Costa Rica também teve a participação decisiva de jovens talentos. Com um gol em cada tempo, Ferrán Torres, atacante de 22 anos do Barcelona, balançou as redes duas vezes. O primeiro em cobrança de pênalti; o segundo após disputar a bola com o zagueiro e goleiro costa-riquenhos na pequena área, girar e finalizar para o gol.

Com os dois gols, Torres encabeça a lista de artilheiros do Mundial, ao lado de Saka, Richarlison, Enner Valencia, Giroud e Taremi. Porém, o jogador mais novo a marcar no Mundial do Catar é outro. Trata-se do jovem Pablo Martín Páez Gavira, o Gavi, atual vencedor do prêmio Golden Boy, honraria entregue pela Fifa para o melhor jovem atleta da temporada.

Com 18 anos e nascido em 2004, o meio-campista, colega de Torres no Barcelona, recebeu cruzamento de Asensio e finalizou de primeira no canto de Navas, goleiro costa-riquenho. O gol colocou Gavi na lista dos três jogadores mais jovens a marcar em um Mundial, atrás apenas de Pelé (marcou com 17 anos e 227 dias na Copa de 1958) e o mexicano Manuel Rosas (18 anos e 92 dias, na Copa de 1930).

Atacante Ferrán Torres e Gavi celebram um dos sete gols feitos pela Espanha na goleada por 7 a 0 sobre a Costa Rica; os meninos marcaram três na partida.  

Cody Gapko

Na estreia da Holanda no torneio, Cody Gakpo, de 23 anos, livrou a sua seleção de começar a competição com um empate por 0 a 0 contra Senegal.

Aos 38 do segundo tempo, o atacante do PSV aproveitou um cochilo da zaga adversária e escorou de cabeça para abrir o placar para os holandeses. No último minuto da partida, Klassen marcou o segundo e garantiu os três pontos para a equipe comandada por Louis van Gaal.

O gol de Gapko não é uma surpresa para os que acompanham a carreira do holandês de perto. Mesmo jovem, já é o capitão do PSV e desponta como um dos jogadores fundamentais para o sucesso da seleção da Holanda no futuro. Na temporada passada, foi eleito o Jogador do Ano do futebol holandês.

João Félix e Rafael Leão

Nascidos em 1999, João Félix e Rafael Leão foram decisivos para a vitória de Portugal sobre Gana, por 3 a 2. Quando a partida estava empatada por 1 a 1, os dois atacantes anotaram o segundo e terceiro gols da seleção lusa e pavimentaram o caminho da equipe de Fernando Santos para a conquista dos três primeiros pontos no Mundial.

Rafael Leão marcou o terceiro gol de Portugal na vitória por 3 a 2 sobre a seleção de Gana Foto: Manu Fernandez / AP

Os gols dos jovens atacantes foram parecidos — mas em lados opostos. João Félix, do Atlético de Madrid, recebeu em profundidade pela direita e tocou na saída do goleiro. Menos de três minutos depois, foi a vez de Leão, do Milan, receber passe nas costas da marcação e, de canhota, finalizar para o gol.

Vinicius Junior e geração 2001

Para a estreia do Brasil contra a Sérvia, Tite estava em dúvida entre o jovem Vinícius Junior e o volante Fred para começar entre os titulares. Escolheu o primeiro, eleito o melhor brasileiro da última temporada. Aos 22 anos, o atacante do Real Madrid não chegou a marcar contra os sérvios, mas teve participação importante na vitória brasileira. Foi dele o passe para o belo gol de Richarlison, o segundo do Brasil na partida. Também chutou para o rebote que originou o primeiro gol brasileiro.

Ao decorrer do jogo, Tite colocou em campo outros garotos ainda mais jovens que Vinícius Junior. Foram os casos de Rodrygo, do Real Madrid, e Martinelli, do Arsenal. Nascidos em 2001, ambos conseguiram mostrar, em alguns minutos, que podem ser importantes para o Brasil no decorrer da Copa. Antony também entrou.

Vinicius Junior deu o passe para o segundo gol de Richarlison na partida. Foto: Amanda Perobelli / REUTERS

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