José Mourinho dificilmente vai atender os pedidos que torcedores do São Paulo fazem para que ele comande a equipe. Mesmo antes de Thiago Carpini ser demitido, a torcida são-paulina “invadiu” o Instagram do português para convocá-lo. Em um cenário hipotético, porém, quanto custaria ao clube a contratação do “Special One”?
O técnico está sem clube desde que deixou a Roma em janeiro. Na equipe italiana, os vencimentos anuais de Mourinho eram de R$ 51,1 milhões, conforme noticiou o jornal francês L’Équipe, em um ranking de técnicos mais bem pagos do mundo. A comissão completa, porém, teve custo de R$ 96 milhões na temporada 2022/23, apontou o demonstrativo financeiro do clube.
Quando foi contratado, o salário de Carpini foi apontado em R$ 500 mil mensais, fechando R$ 6 milhões ao ano. Somente por mês, a Roma pagava R$ 8 milhões à toda comissão de Mourinho. Em comparação, Abel Ferreira fechou com o Palmeiras por R$ 32,2 milhões anuais, ou R$ 2,68 milhões mensais, segundo noticiou o português O Jogo, quando o clube renovou com o treinador até 2025.
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Outra comparação é com Daniel Alves, que chegou ao São Paulo em 2019 após deixar o Paris Saint-Germain. O jogador, que está em liberdade provisória após ter sido condenado por agressão sexual na Espanha, tinha vencimentos mensais de R$ 1,5 milhões, quase cinco vezes menos do que custaria a comissão de Mourinho, mas três vezes mais do que o atual treinador são-paulino recebe.
A diretora são-paulina que negociou com Daniel Alves na época, comandada por Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, esperava bancar o lateral com base em ganhos com marketing, o que não se confirmou e levou a atrasos nos pagamentos e a rescisão, em dezembro de 2022. O São Paulo ainda paga parcelas de R$ 400 mil até quitar a dívida de R$ 25 milhões com o jogador.