Manipulação na Série B: 4 jogadores são suspeitos de fraudar resultados em esquema com apostadores


Atletas de Vila Nova, Tombense e Cuiabá estão entre os alvos da Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, deflagrada nesta terça-feir: eles eram pagos para cometer pënaltis no primeiro tempo

Por Andreia Bahia, especial para o Estadão
Atualização:

Quatro jogadores de futebol estão entre os suspeitos de participação em fraudes nos resultados de jogos da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado. São eles: Gabriel Domingos de Moura, volante do Vila Nova; Marcos Vinícius Alves Barreira, conhecido como Romário e que teve o contrato rescindido com o Vila Nova em novembro do ano passado; Joseph Maurício de Oliveira Figueiredo, do Tombense; e Mateus da Silva Duarte, que jogava no Sampaio Corrêa e hoje está no Cuiabá.

Eles foram alvos da Operação Penalidade Máxima, deflagrada na manhã desta terça-feira, dia 14, pelo Ministério Público de Goiás, e que investiga desde novembro de 2022, a partir de uma denúncia feita pelos dirigentes do Vila Nova, a manipulação de resultados de jogos para favorecer apostadores em pelo menos dois sites que não estão hospedados no Brasil. As apostas online no País ainda não estão regulamentadas.

Foram cumpridos um mandado de prisão temporária contra Bruno Lopes de Moura, em São Paulo, e nove de busca e apreensão em Goiânia, São João del-Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).

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Gaeco realizou operação contra fraude em resultados da Série B nesta terça-feira. Foto: Divulgação/Gaeco

O grupo teria manipulado o resultado de pelo menos três partidas ocorridas na competição organizada pela CBF. São elas: Tombense x Criciúma; Sampaio Correia x Londrina; e Vila Nova x Sport. De acordo com o MP-GO, o grupo receberia de R$ 500 mil a R$ 2 milhões por jogo com o esquema. Nenhum dos times envolvidos subiram para a primeira divisão deste ano.

Segundo o promotor Fernando Martins Cesconetto, responsável pelo caso, a operação reforçou os indícios de fraudes nos três jogos de 2022 e apontou a tentativa de manipulações de resultados em partidas de outros torneios deste ano. “Tem a identificação de um jogo em Goiás”, afirmou.

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A manipulação se dava por meio de jogadas combinadas, como o atleta envolvido cometer pênalti no primeiro tempo dos jogos, informa o MP. Os jogadores envolvidos recebiam aproximadamente R$ 150 mil, sendo que R$ 10 mil eles ganhavam antes das partidas, numa forma de adiantamento e também de comprometimento. Caso o resultado fosse cumprido, eles recebiam o restante da proposta, ou seja, R$ 140 mil. Os clubes mencionados não pagam para todos os seus jogadores salários altos.

Os casos que estão sendo apurados são de associação criminosa, lavagem de dinheiro e dois crimes previstos no Estatuto do Torcedor, que envolvem a corrupção em âmbito esportivo, com pena de dois a seis anos de prisão. A investigação não está concluída e, segundo o promotor, pode avançar para a Série A do Brasileiro.

Saiba quem são os alvos da operação batizada de Penalidade Máxima

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  • Gabriel Domingos de Moura - Vila Nova
  • Marcos Vinícius Alves Barreira (Romário) – ex-Vila Nova
  • Joseph Maurício de Oliveira Figueiredo - Tombense
  • Mateus da Silva Duarte – ex-Sampaio Côrrea e hoje no Cuiabá
  • Camila Silva da Motta
  • Bruno Lopes de Moura, apostador e alvo do mandado de prisão
  • BC Sports Management, empresa de Bruno Moura

Por ora, a CBF não se manifestou sobre o caso, assim como o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que cuida das coisas do futebol. O caso não deve respingar na classificação geral da competição, tampouco nos times que ganharam o acesso: Grêmio, Cruzeiro, Bahia e Vasco.

Quatro jogadores de futebol estão entre os suspeitos de participação em fraudes nos resultados de jogos da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado. São eles: Gabriel Domingos de Moura, volante do Vila Nova; Marcos Vinícius Alves Barreira, conhecido como Romário e que teve o contrato rescindido com o Vila Nova em novembro do ano passado; Joseph Maurício de Oliveira Figueiredo, do Tombense; e Mateus da Silva Duarte, que jogava no Sampaio Corrêa e hoje está no Cuiabá.

Eles foram alvos da Operação Penalidade Máxima, deflagrada na manhã desta terça-feira, dia 14, pelo Ministério Público de Goiás, e que investiga desde novembro de 2022, a partir de uma denúncia feita pelos dirigentes do Vila Nova, a manipulação de resultados de jogos para favorecer apostadores em pelo menos dois sites que não estão hospedados no Brasil. As apostas online no País ainda não estão regulamentadas.

Foram cumpridos um mandado de prisão temporária contra Bruno Lopes de Moura, em São Paulo, e nove de busca e apreensão em Goiânia, São João del-Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).

Gaeco realizou operação contra fraude em resultados da Série B nesta terça-feira. Foto: Divulgação/Gaeco

O grupo teria manipulado o resultado de pelo menos três partidas ocorridas na competição organizada pela CBF. São elas: Tombense x Criciúma; Sampaio Correia x Londrina; e Vila Nova x Sport. De acordo com o MP-GO, o grupo receberia de R$ 500 mil a R$ 2 milhões por jogo com o esquema. Nenhum dos times envolvidos subiram para a primeira divisão deste ano.

Segundo o promotor Fernando Martins Cesconetto, responsável pelo caso, a operação reforçou os indícios de fraudes nos três jogos de 2022 e apontou a tentativa de manipulações de resultados em partidas de outros torneios deste ano. “Tem a identificação de um jogo em Goiás”, afirmou.

A manipulação se dava por meio de jogadas combinadas, como o atleta envolvido cometer pênalti no primeiro tempo dos jogos, informa o MP. Os jogadores envolvidos recebiam aproximadamente R$ 150 mil, sendo que R$ 10 mil eles ganhavam antes das partidas, numa forma de adiantamento e também de comprometimento. Caso o resultado fosse cumprido, eles recebiam o restante da proposta, ou seja, R$ 140 mil. Os clubes mencionados não pagam para todos os seus jogadores salários altos.

Os casos que estão sendo apurados são de associação criminosa, lavagem de dinheiro e dois crimes previstos no Estatuto do Torcedor, que envolvem a corrupção em âmbito esportivo, com pena de dois a seis anos de prisão. A investigação não está concluída e, segundo o promotor, pode avançar para a Série A do Brasileiro.

Saiba quem são os alvos da operação batizada de Penalidade Máxima

  • Gabriel Domingos de Moura - Vila Nova
  • Marcos Vinícius Alves Barreira (Romário) – ex-Vila Nova
  • Joseph Maurício de Oliveira Figueiredo - Tombense
  • Mateus da Silva Duarte – ex-Sampaio Côrrea e hoje no Cuiabá
  • Camila Silva da Motta
  • Bruno Lopes de Moura, apostador e alvo do mandado de prisão
  • BC Sports Management, empresa de Bruno Moura

Por ora, a CBF não se manifestou sobre o caso, assim como o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que cuida das coisas do futebol. O caso não deve respingar na classificação geral da competição, tampouco nos times que ganharam o acesso: Grêmio, Cruzeiro, Bahia e Vasco.

Quatro jogadores de futebol estão entre os suspeitos de participação em fraudes nos resultados de jogos da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado. São eles: Gabriel Domingos de Moura, volante do Vila Nova; Marcos Vinícius Alves Barreira, conhecido como Romário e que teve o contrato rescindido com o Vila Nova em novembro do ano passado; Joseph Maurício de Oliveira Figueiredo, do Tombense; e Mateus da Silva Duarte, que jogava no Sampaio Corrêa e hoje está no Cuiabá.

Eles foram alvos da Operação Penalidade Máxima, deflagrada na manhã desta terça-feira, dia 14, pelo Ministério Público de Goiás, e que investiga desde novembro de 2022, a partir de uma denúncia feita pelos dirigentes do Vila Nova, a manipulação de resultados de jogos para favorecer apostadores em pelo menos dois sites que não estão hospedados no Brasil. As apostas online no País ainda não estão regulamentadas.

Foram cumpridos um mandado de prisão temporária contra Bruno Lopes de Moura, em São Paulo, e nove de busca e apreensão em Goiânia, São João del-Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).

Gaeco realizou operação contra fraude em resultados da Série B nesta terça-feira. Foto: Divulgação/Gaeco

O grupo teria manipulado o resultado de pelo menos três partidas ocorridas na competição organizada pela CBF. São elas: Tombense x Criciúma; Sampaio Correia x Londrina; e Vila Nova x Sport. De acordo com o MP-GO, o grupo receberia de R$ 500 mil a R$ 2 milhões por jogo com o esquema. Nenhum dos times envolvidos subiram para a primeira divisão deste ano.

Segundo o promotor Fernando Martins Cesconetto, responsável pelo caso, a operação reforçou os indícios de fraudes nos três jogos de 2022 e apontou a tentativa de manipulações de resultados em partidas de outros torneios deste ano. “Tem a identificação de um jogo em Goiás”, afirmou.

A manipulação se dava por meio de jogadas combinadas, como o atleta envolvido cometer pênalti no primeiro tempo dos jogos, informa o MP. Os jogadores envolvidos recebiam aproximadamente R$ 150 mil, sendo que R$ 10 mil eles ganhavam antes das partidas, numa forma de adiantamento e também de comprometimento. Caso o resultado fosse cumprido, eles recebiam o restante da proposta, ou seja, R$ 140 mil. Os clubes mencionados não pagam para todos os seus jogadores salários altos.

Os casos que estão sendo apurados são de associação criminosa, lavagem de dinheiro e dois crimes previstos no Estatuto do Torcedor, que envolvem a corrupção em âmbito esportivo, com pena de dois a seis anos de prisão. A investigação não está concluída e, segundo o promotor, pode avançar para a Série A do Brasileiro.

Saiba quem são os alvos da operação batizada de Penalidade Máxima

  • Gabriel Domingos de Moura - Vila Nova
  • Marcos Vinícius Alves Barreira (Romário) – ex-Vila Nova
  • Joseph Maurício de Oliveira Figueiredo - Tombense
  • Mateus da Silva Duarte – ex-Sampaio Côrrea e hoje no Cuiabá
  • Camila Silva da Motta
  • Bruno Lopes de Moura, apostador e alvo do mandado de prisão
  • BC Sports Management, empresa de Bruno Moura

Por ora, a CBF não se manifestou sobre o caso, assim como o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que cuida das coisas do futebol. O caso não deve respingar na classificação geral da competição, tampouco nos times que ganharam o acesso: Grêmio, Cruzeiro, Bahia e Vasco.

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