Querem acabar com a rivalidade no futebol


Assim como na política, o torcedor não aceita discutir com o outro lado sem querer se matar

Por Robson Morelli

Os ingênuos ou idiotas querem acabar com a rivalidade no futebol. E também na política. Essa turma não enxerga no outro, no oposto ou no diferente a necessidade de sua existência. Nem precisa dizer que está equivocada. Um time de futebol só é grande porque supera seus rivais, sem os quais ele próprio não existiria. Os torcedores andam se comportando como se quisessem acabar com a rivalidade no futebol.

Já estamos nos deparando com torcedores visitantes impedidos de entrar em arenas dos rivais mandantes. Como todos sabem, em São Paulo não há torcida misturada nos clássicos. Só o dono do estádio tem torcida. Essa praga do ‘eu sozinho com minha bandeira’ tomou conta também da política nacional, em que os grupos polarizados para as eleições presidenciais de 2022 não admitem nenhuma razão vinda do outro lado. Nada presta, portanto, que não seja o ‘meu’ jeito de ver as coisas.

O futebol entra nessa como se o rival devesse ser aniquilado, extinto ou morto. Muitos torcedores não entendem que um time só é importante por causa de seus adversários estaduais, regionais e nacionais. São incapazes de ver o outro com o direito de torcer para clubes diferentes. Eles brigam por nada, pelo simples fato de não serem da mesma tribo.

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Querem acabar com a rivalidade no futebol! Foto: Carla Carniel/Reuters

E não fazem isso pelo futebol que tanto amam. Fazem por acreditar nessas crenças cegas que lhes são impostas quando fazem o batismo, por exemplo, nas organizadas. Mas esse sentimento de que o torcedor rival não serve e merece o pior não diz somente respeito aos uniformizados. Ele parece estar generalizado no futebol.

Enquanto quer aniquilar o rival para mandar sozinho no futebol, como se isso fosse uma máxima verdadeira, não presta atenção que todos são amigos e se respeitam dentro de campo, salvo raras confusões no calor da partida. Os atletas entendem melhor seus adversários do que a própria torcida. Há respeito entre eles. Um bom jogador olha para o seu rival e vê nele referências esportivas, se abraçam antes e depois das disputas, discutem pelo jogo sem ódio ou sentimento que se valha, diferentemente dos torcedores, que cada vez mais parecem se detestar de morte. A segregação esportiva no futebol do Brasil é uma espécie de Apartheid vivido na África do Sul, do lendário Nelson Mandela, entre brancos e pretos. Um erro histórico.

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Assim como os atletas, dirigentes e treinadores se respeitam da mesma forma, deixando a rivalidade somente para os 90 minutos, mesmo assim sem que uma das partes deseje o mal da outra. Esse comportamento esdrúxulo também é da sociedade, das pessoas preconceituosas, dos que entendem que do outro lado só há perdedores, ladrões e gente que não merece respeito. E de algumas instituições também. São incapazes de aceitar o diferente e de discutir ideias e ideologias sem querer se matar.

Os ingênuos ou idiotas querem acabar com a rivalidade no futebol. E também na política. Essa turma não enxerga no outro, no oposto ou no diferente a necessidade de sua existência. Nem precisa dizer que está equivocada. Um time de futebol só é grande porque supera seus rivais, sem os quais ele próprio não existiria. Os torcedores andam se comportando como se quisessem acabar com a rivalidade no futebol.

Já estamos nos deparando com torcedores visitantes impedidos de entrar em arenas dos rivais mandantes. Como todos sabem, em São Paulo não há torcida misturada nos clássicos. Só o dono do estádio tem torcida. Essa praga do ‘eu sozinho com minha bandeira’ tomou conta também da política nacional, em que os grupos polarizados para as eleições presidenciais de 2022 não admitem nenhuma razão vinda do outro lado. Nada presta, portanto, que não seja o ‘meu’ jeito de ver as coisas.

O futebol entra nessa como se o rival devesse ser aniquilado, extinto ou morto. Muitos torcedores não entendem que um time só é importante por causa de seus adversários estaduais, regionais e nacionais. São incapazes de ver o outro com o direito de torcer para clubes diferentes. Eles brigam por nada, pelo simples fato de não serem da mesma tribo.

Querem acabar com a rivalidade no futebol! Foto: Carla Carniel/Reuters

E não fazem isso pelo futebol que tanto amam. Fazem por acreditar nessas crenças cegas que lhes são impostas quando fazem o batismo, por exemplo, nas organizadas. Mas esse sentimento de que o torcedor rival não serve e merece o pior não diz somente respeito aos uniformizados. Ele parece estar generalizado no futebol.

Enquanto quer aniquilar o rival para mandar sozinho no futebol, como se isso fosse uma máxima verdadeira, não presta atenção que todos são amigos e se respeitam dentro de campo, salvo raras confusões no calor da partida. Os atletas entendem melhor seus adversários do que a própria torcida. Há respeito entre eles. Um bom jogador olha para o seu rival e vê nele referências esportivas, se abraçam antes e depois das disputas, discutem pelo jogo sem ódio ou sentimento que se valha, diferentemente dos torcedores, que cada vez mais parecem se detestar de morte. A segregação esportiva no futebol do Brasil é uma espécie de Apartheid vivido na África do Sul, do lendário Nelson Mandela, entre brancos e pretos. Um erro histórico.

Assim como os atletas, dirigentes e treinadores se respeitam da mesma forma, deixando a rivalidade somente para os 90 minutos, mesmo assim sem que uma das partes deseje o mal da outra. Esse comportamento esdrúxulo também é da sociedade, das pessoas preconceituosas, dos que entendem que do outro lado só há perdedores, ladrões e gente que não merece respeito. E de algumas instituições também. São incapazes de aceitar o diferente e de discutir ideias e ideologias sem querer se matar.

Os ingênuos ou idiotas querem acabar com a rivalidade no futebol. E também na política. Essa turma não enxerga no outro, no oposto ou no diferente a necessidade de sua existência. Nem precisa dizer que está equivocada. Um time de futebol só é grande porque supera seus rivais, sem os quais ele próprio não existiria. Os torcedores andam se comportando como se quisessem acabar com a rivalidade no futebol.

Já estamos nos deparando com torcedores visitantes impedidos de entrar em arenas dos rivais mandantes. Como todos sabem, em São Paulo não há torcida misturada nos clássicos. Só o dono do estádio tem torcida. Essa praga do ‘eu sozinho com minha bandeira’ tomou conta também da política nacional, em que os grupos polarizados para as eleições presidenciais de 2022 não admitem nenhuma razão vinda do outro lado. Nada presta, portanto, que não seja o ‘meu’ jeito de ver as coisas.

O futebol entra nessa como se o rival devesse ser aniquilado, extinto ou morto. Muitos torcedores não entendem que um time só é importante por causa de seus adversários estaduais, regionais e nacionais. São incapazes de ver o outro com o direito de torcer para clubes diferentes. Eles brigam por nada, pelo simples fato de não serem da mesma tribo.

Querem acabar com a rivalidade no futebol! Foto: Carla Carniel/Reuters

E não fazem isso pelo futebol que tanto amam. Fazem por acreditar nessas crenças cegas que lhes são impostas quando fazem o batismo, por exemplo, nas organizadas. Mas esse sentimento de que o torcedor rival não serve e merece o pior não diz somente respeito aos uniformizados. Ele parece estar generalizado no futebol.

Enquanto quer aniquilar o rival para mandar sozinho no futebol, como se isso fosse uma máxima verdadeira, não presta atenção que todos são amigos e se respeitam dentro de campo, salvo raras confusões no calor da partida. Os atletas entendem melhor seus adversários do que a própria torcida. Há respeito entre eles. Um bom jogador olha para o seu rival e vê nele referências esportivas, se abraçam antes e depois das disputas, discutem pelo jogo sem ódio ou sentimento que se valha, diferentemente dos torcedores, que cada vez mais parecem se detestar de morte. A segregação esportiva no futebol do Brasil é uma espécie de Apartheid vivido na África do Sul, do lendário Nelson Mandela, entre brancos e pretos. Um erro histórico.

Assim como os atletas, dirigentes e treinadores se respeitam da mesma forma, deixando a rivalidade somente para os 90 minutos, mesmo assim sem que uma das partes deseje o mal da outra. Esse comportamento esdrúxulo também é da sociedade, das pessoas preconceituosas, dos que entendem que do outro lado só há perdedores, ladrões e gente que não merece respeito. E de algumas instituições também. São incapazes de aceitar o diferente e de discutir ideias e ideologias sem querer se matar.

Os ingênuos ou idiotas querem acabar com a rivalidade no futebol. E também na política. Essa turma não enxerga no outro, no oposto ou no diferente a necessidade de sua existência. Nem precisa dizer que está equivocada. Um time de futebol só é grande porque supera seus rivais, sem os quais ele próprio não existiria. Os torcedores andam se comportando como se quisessem acabar com a rivalidade no futebol.

Já estamos nos deparando com torcedores visitantes impedidos de entrar em arenas dos rivais mandantes. Como todos sabem, em São Paulo não há torcida misturada nos clássicos. Só o dono do estádio tem torcida. Essa praga do ‘eu sozinho com minha bandeira’ tomou conta também da política nacional, em que os grupos polarizados para as eleições presidenciais de 2022 não admitem nenhuma razão vinda do outro lado. Nada presta, portanto, que não seja o ‘meu’ jeito de ver as coisas.

O futebol entra nessa como se o rival devesse ser aniquilado, extinto ou morto. Muitos torcedores não entendem que um time só é importante por causa de seus adversários estaduais, regionais e nacionais. São incapazes de ver o outro com o direito de torcer para clubes diferentes. Eles brigam por nada, pelo simples fato de não serem da mesma tribo.

Querem acabar com a rivalidade no futebol! Foto: Carla Carniel/Reuters

E não fazem isso pelo futebol que tanto amam. Fazem por acreditar nessas crenças cegas que lhes são impostas quando fazem o batismo, por exemplo, nas organizadas. Mas esse sentimento de que o torcedor rival não serve e merece o pior não diz somente respeito aos uniformizados. Ele parece estar generalizado no futebol.

Enquanto quer aniquilar o rival para mandar sozinho no futebol, como se isso fosse uma máxima verdadeira, não presta atenção que todos são amigos e se respeitam dentro de campo, salvo raras confusões no calor da partida. Os atletas entendem melhor seus adversários do que a própria torcida. Há respeito entre eles. Um bom jogador olha para o seu rival e vê nele referências esportivas, se abraçam antes e depois das disputas, discutem pelo jogo sem ódio ou sentimento que se valha, diferentemente dos torcedores, que cada vez mais parecem se detestar de morte. A segregação esportiva no futebol do Brasil é uma espécie de Apartheid vivido na África do Sul, do lendário Nelson Mandela, entre brancos e pretos. Um erro histórico.

Assim como os atletas, dirigentes e treinadores se respeitam da mesma forma, deixando a rivalidade somente para os 90 minutos, mesmo assim sem que uma das partes deseje o mal da outra. Esse comportamento esdrúxulo também é da sociedade, das pessoas preconceituosas, dos que entendem que do outro lado só há perdedores, ladrões e gente que não merece respeito. E de algumas instituições também. São incapazes de aceitar o diferente e de discutir ideias e ideologias sem querer se matar.

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