Rafael se torna o 1º goleiro a se firmar no São Paulo desde o fim da carreira de Rogério Ceni


Reserva durante toda a profissão, jogador, aos 33 anos, resolve problema do gol do time em sua primeira oportunidade após 15 anos de espera

Por Paulo Chacon
Atualização:

Quantos anos você esperaria pela oportunidade dos seus sonhos? Rafael, goleiro titular do São Paulo nesta temporada e que tem recebido elogios de todos os cantos, esperou pouco mais de 15 anos. Em sua primeira chance como titular absoluto na carreira, o jogador resolveu um problema recorrente no time paulista desde a saída do ‘mito’ Rogério Ceni, que durava mais de seis temporadas, e se consolida na posição a cada rodada.

Reserva no Cruzeiro e no Atlético-MG, rivais em Minas Gerais, o goleiro de 33 anos chegou ao São Paulo em dezembro do ano passado para brigar pela posição e com a torcida paulista tendo dúvidas sobre o que ele poderia fazer no clube. Apesar de experiente e campeão pelos dois times de Belo Horizonte, Rafael nunca tinha sido titular na carreira. O São Paulo seguia em busca de um nome que conseguisse se consolidar debaixo das traves. Rafael era o atleta da vez.

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Desde a aposentadoria de Ceni, no fim de 2015, o São Paulo buscava um goleiro que pudesse se firmar como titular da equipe, repetindo o sucesso do jogador que virava técnico. Mas isso nunca aconteceu. Em pouco mais de sete temporadas, o time do Morumbi viu dez atletas diferentes passarem pela meta tricolor e nenhum deles com a segurança esperada pela torcida e também pelo time em campo. Foram anos difíceis e de muitas cobranças e frustrações.

Rafael é um dos grandes destaques do São Paulo na atual temporada Foto: Paulo Pinto/São Paulo Futebol Clube
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“Você substituir um goleiro como o Rogério, só depois da décima geração vai acontecer. Toda a história do Rogério é impressionante. É natural que todo mundo tenha o reconhecimento por tudo o que ele fez. Você estar à frente de uma equipe que tenha um jogador como ele como maior ídolo, é natural que vá encontrar dificuldades. Não que não tenham passado goleiros de excelente nível por aqui, mas as comparações acabam desequilibrando quem passa. Que o Rafael mantenha essa condição e que se estenda por muitos anos”, analisou Dorival Júnior sobre a dificuldade do São Paulo de encontrar um goleiro após a aposentadoria de Ceni.

15 anos de espera

Rafael treinou pela primeira vez na vida com elenco profissional em 2007. Então no Cruzeiro, o jogador foi chamado para compor os treinos do time a pedido do próprio Dorival Júnior, que estava por lá. Apesar de sempre mostrar qualidade, o atleta passou uma década no time celeste na reserva de Fábio e pouco atuou no período.

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Em 2020, Rafael chegou ao Atlético-MG para brigar pela posição de titular e acabou perdendo a vaga para Éverson. Desta forma, ele ficou mais algumas temporadas sem atuar com frequência. Não desistiu, no entanto, do seu sonho de vestir a camisa 1. Continuou a buscar uma oportunidade.

Até que a proposta do São Paulo chegou. Era um bom time, de tradição e que não tinha uma goleiro titular absoluto. Rafael teria a chance de disputar a vaga no gol em mais um grande clube do Brasil. Fora de seu Estado (MG) e atrás de um desafio, o goleiro rumou para a capital paulista a fim de agarrar a chance. Em cinco meses, ele se consolida a cada partida como o titular da posição após tantos anos de espera, muitas frustrações e vontade de vencer no futebol.

Em 2023, Rafael é o único jogador que foi titular em todos os jogos da equipe paulista e se destaca pelas atuações em partidas decisivas, como as oitavas de final da Copa do Brasil contra o Sport, quando pegou um dos pênaltis ‘salvadores’ da classificação do time.

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“O Rafael se preparou ao longo da carreira. Talvez ele não tenha tido tantas oportunidades. Eu o conheci em 2007, já era o quarto goleiro do Cruzeiro. Na época, vinha de uma crescente muito boa. Ele não teve oportunidades por ter encontrado sempre goleiros qualificados. É o momento para ele dar sequência natural à carreira que demorou um pouquinho para ter um equilíbrio maior. É o momento dele”, disse Dorival Júnior.

Pai da Clara

A vida de Rafael mudou em 2023. Além de ser titular absoluto do gol do São Paulo, o jogador foi pai pela primeira vez com o nascimento de Clara, no início de abril. Apesar de pouco mais de seis meses como atleta do time do Morumbi, o goleiro não esconde que pensa em seguir defendendo o clube até o fim da sua carreira.

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“Eu vou fazer o meu melhor todos os dias pra poder terminar a minha carreira aqui no São Paulo, ser o goleiro do São Paulo. Agora, sei que o desafio é muito grande porque temos grandes goleiros, a concorrência é muito forte, sabemos que o São Paulo vive de títulos, é um time grandioso que conquistou muito. Todos os goleiros que ficaram marcados aqui, eles conquistaram grandes títulos, grandes coisas e eu sei que nós temos que conquistar muitas coisas e é muito possível isso”, comentou o jogador, que tem contrato até o fim de 2025, em entrevista para o canal do André Hernan.

Ele sabe o tamanho de Ceni e sua história no São Paulo, mas isso não o assusta. Rafael só pensa em trabalhar um dia após o outro e ajudar o time do Morumbi e sua caminhada. Ele tem a confiança do treinador, o respeito dos colegas e o carinho da torcida. Sabe que valeu a pena esperar todo esse tempo para ser titular.

Quantos anos você esperaria pela oportunidade dos seus sonhos? Rafael, goleiro titular do São Paulo nesta temporada e que tem recebido elogios de todos os cantos, esperou pouco mais de 15 anos. Em sua primeira chance como titular absoluto na carreira, o jogador resolveu um problema recorrente no time paulista desde a saída do ‘mito’ Rogério Ceni, que durava mais de seis temporadas, e se consolida na posição a cada rodada.

Reserva no Cruzeiro e no Atlético-MG, rivais em Minas Gerais, o goleiro de 33 anos chegou ao São Paulo em dezembro do ano passado para brigar pela posição e com a torcida paulista tendo dúvidas sobre o que ele poderia fazer no clube. Apesar de experiente e campeão pelos dois times de Belo Horizonte, Rafael nunca tinha sido titular na carreira. O São Paulo seguia em busca de um nome que conseguisse se consolidar debaixo das traves. Rafael era o atleta da vez.

Desde a aposentadoria de Ceni, no fim de 2015, o São Paulo buscava um goleiro que pudesse se firmar como titular da equipe, repetindo o sucesso do jogador que virava técnico. Mas isso nunca aconteceu. Em pouco mais de sete temporadas, o time do Morumbi viu dez atletas diferentes passarem pela meta tricolor e nenhum deles com a segurança esperada pela torcida e também pelo time em campo. Foram anos difíceis e de muitas cobranças e frustrações.

Rafael é um dos grandes destaques do São Paulo na atual temporada Foto: Paulo Pinto/São Paulo Futebol Clube

“Você substituir um goleiro como o Rogério, só depois da décima geração vai acontecer. Toda a história do Rogério é impressionante. É natural que todo mundo tenha o reconhecimento por tudo o que ele fez. Você estar à frente de uma equipe que tenha um jogador como ele como maior ídolo, é natural que vá encontrar dificuldades. Não que não tenham passado goleiros de excelente nível por aqui, mas as comparações acabam desequilibrando quem passa. Que o Rafael mantenha essa condição e que se estenda por muitos anos”, analisou Dorival Júnior sobre a dificuldade do São Paulo de encontrar um goleiro após a aposentadoria de Ceni.

15 anos de espera

Rafael treinou pela primeira vez na vida com elenco profissional em 2007. Então no Cruzeiro, o jogador foi chamado para compor os treinos do time a pedido do próprio Dorival Júnior, que estava por lá. Apesar de sempre mostrar qualidade, o atleta passou uma década no time celeste na reserva de Fábio e pouco atuou no período.

Em 2020, Rafael chegou ao Atlético-MG para brigar pela posição de titular e acabou perdendo a vaga para Éverson. Desta forma, ele ficou mais algumas temporadas sem atuar com frequência. Não desistiu, no entanto, do seu sonho de vestir a camisa 1. Continuou a buscar uma oportunidade.

Até que a proposta do São Paulo chegou. Era um bom time, de tradição e que não tinha uma goleiro titular absoluto. Rafael teria a chance de disputar a vaga no gol em mais um grande clube do Brasil. Fora de seu Estado (MG) e atrás de um desafio, o goleiro rumou para a capital paulista a fim de agarrar a chance. Em cinco meses, ele se consolida a cada partida como o titular da posição após tantos anos de espera, muitas frustrações e vontade de vencer no futebol.

Em 2023, Rafael é o único jogador que foi titular em todos os jogos da equipe paulista e se destaca pelas atuações em partidas decisivas, como as oitavas de final da Copa do Brasil contra o Sport, quando pegou um dos pênaltis ‘salvadores’ da classificação do time.

“O Rafael se preparou ao longo da carreira. Talvez ele não tenha tido tantas oportunidades. Eu o conheci em 2007, já era o quarto goleiro do Cruzeiro. Na época, vinha de uma crescente muito boa. Ele não teve oportunidades por ter encontrado sempre goleiros qualificados. É o momento para ele dar sequência natural à carreira que demorou um pouquinho para ter um equilíbrio maior. É o momento dele”, disse Dorival Júnior.

Pai da Clara

A vida de Rafael mudou em 2023. Além de ser titular absoluto do gol do São Paulo, o jogador foi pai pela primeira vez com o nascimento de Clara, no início de abril. Apesar de pouco mais de seis meses como atleta do time do Morumbi, o goleiro não esconde que pensa em seguir defendendo o clube até o fim da sua carreira.

“Eu vou fazer o meu melhor todos os dias pra poder terminar a minha carreira aqui no São Paulo, ser o goleiro do São Paulo. Agora, sei que o desafio é muito grande porque temos grandes goleiros, a concorrência é muito forte, sabemos que o São Paulo vive de títulos, é um time grandioso que conquistou muito. Todos os goleiros que ficaram marcados aqui, eles conquistaram grandes títulos, grandes coisas e eu sei que nós temos que conquistar muitas coisas e é muito possível isso”, comentou o jogador, que tem contrato até o fim de 2025, em entrevista para o canal do André Hernan.

Ele sabe o tamanho de Ceni e sua história no São Paulo, mas isso não o assusta. Rafael só pensa em trabalhar um dia após o outro e ajudar o time do Morumbi e sua caminhada. Ele tem a confiança do treinador, o respeito dos colegas e o carinho da torcida. Sabe que valeu a pena esperar todo esse tempo para ser titular.

Quantos anos você esperaria pela oportunidade dos seus sonhos? Rafael, goleiro titular do São Paulo nesta temporada e que tem recebido elogios de todos os cantos, esperou pouco mais de 15 anos. Em sua primeira chance como titular absoluto na carreira, o jogador resolveu um problema recorrente no time paulista desde a saída do ‘mito’ Rogério Ceni, que durava mais de seis temporadas, e se consolida na posição a cada rodada.

Reserva no Cruzeiro e no Atlético-MG, rivais em Minas Gerais, o goleiro de 33 anos chegou ao São Paulo em dezembro do ano passado para brigar pela posição e com a torcida paulista tendo dúvidas sobre o que ele poderia fazer no clube. Apesar de experiente e campeão pelos dois times de Belo Horizonte, Rafael nunca tinha sido titular na carreira. O São Paulo seguia em busca de um nome que conseguisse se consolidar debaixo das traves. Rafael era o atleta da vez.

Desde a aposentadoria de Ceni, no fim de 2015, o São Paulo buscava um goleiro que pudesse se firmar como titular da equipe, repetindo o sucesso do jogador que virava técnico. Mas isso nunca aconteceu. Em pouco mais de sete temporadas, o time do Morumbi viu dez atletas diferentes passarem pela meta tricolor e nenhum deles com a segurança esperada pela torcida e também pelo time em campo. Foram anos difíceis e de muitas cobranças e frustrações.

Rafael é um dos grandes destaques do São Paulo na atual temporada Foto: Paulo Pinto/São Paulo Futebol Clube

“Você substituir um goleiro como o Rogério, só depois da décima geração vai acontecer. Toda a história do Rogério é impressionante. É natural que todo mundo tenha o reconhecimento por tudo o que ele fez. Você estar à frente de uma equipe que tenha um jogador como ele como maior ídolo, é natural que vá encontrar dificuldades. Não que não tenham passado goleiros de excelente nível por aqui, mas as comparações acabam desequilibrando quem passa. Que o Rafael mantenha essa condição e que se estenda por muitos anos”, analisou Dorival Júnior sobre a dificuldade do São Paulo de encontrar um goleiro após a aposentadoria de Ceni.

15 anos de espera

Rafael treinou pela primeira vez na vida com elenco profissional em 2007. Então no Cruzeiro, o jogador foi chamado para compor os treinos do time a pedido do próprio Dorival Júnior, que estava por lá. Apesar de sempre mostrar qualidade, o atleta passou uma década no time celeste na reserva de Fábio e pouco atuou no período.

Em 2020, Rafael chegou ao Atlético-MG para brigar pela posição de titular e acabou perdendo a vaga para Éverson. Desta forma, ele ficou mais algumas temporadas sem atuar com frequência. Não desistiu, no entanto, do seu sonho de vestir a camisa 1. Continuou a buscar uma oportunidade.

Até que a proposta do São Paulo chegou. Era um bom time, de tradição e que não tinha uma goleiro titular absoluto. Rafael teria a chance de disputar a vaga no gol em mais um grande clube do Brasil. Fora de seu Estado (MG) e atrás de um desafio, o goleiro rumou para a capital paulista a fim de agarrar a chance. Em cinco meses, ele se consolida a cada partida como o titular da posição após tantos anos de espera, muitas frustrações e vontade de vencer no futebol.

Em 2023, Rafael é o único jogador que foi titular em todos os jogos da equipe paulista e se destaca pelas atuações em partidas decisivas, como as oitavas de final da Copa do Brasil contra o Sport, quando pegou um dos pênaltis ‘salvadores’ da classificação do time.

“O Rafael se preparou ao longo da carreira. Talvez ele não tenha tido tantas oportunidades. Eu o conheci em 2007, já era o quarto goleiro do Cruzeiro. Na época, vinha de uma crescente muito boa. Ele não teve oportunidades por ter encontrado sempre goleiros qualificados. É o momento para ele dar sequência natural à carreira que demorou um pouquinho para ter um equilíbrio maior. É o momento dele”, disse Dorival Júnior.

Pai da Clara

A vida de Rafael mudou em 2023. Além de ser titular absoluto do gol do São Paulo, o jogador foi pai pela primeira vez com o nascimento de Clara, no início de abril. Apesar de pouco mais de seis meses como atleta do time do Morumbi, o goleiro não esconde que pensa em seguir defendendo o clube até o fim da sua carreira.

“Eu vou fazer o meu melhor todos os dias pra poder terminar a minha carreira aqui no São Paulo, ser o goleiro do São Paulo. Agora, sei que o desafio é muito grande porque temos grandes goleiros, a concorrência é muito forte, sabemos que o São Paulo vive de títulos, é um time grandioso que conquistou muito. Todos os goleiros que ficaram marcados aqui, eles conquistaram grandes títulos, grandes coisas e eu sei que nós temos que conquistar muitas coisas e é muito possível isso”, comentou o jogador, que tem contrato até o fim de 2025, em entrevista para o canal do André Hernan.

Ele sabe o tamanho de Ceni e sua história no São Paulo, mas isso não o assusta. Rafael só pensa em trabalhar um dia após o outro e ajudar o time do Morumbi e sua caminhada. Ele tem a confiança do treinador, o respeito dos colegas e o carinho da torcida. Sabe que valeu a pena esperar todo esse tempo para ser titular.

Quantos anos você esperaria pela oportunidade dos seus sonhos? Rafael, goleiro titular do São Paulo nesta temporada e que tem recebido elogios de todos os cantos, esperou pouco mais de 15 anos. Em sua primeira chance como titular absoluto na carreira, o jogador resolveu um problema recorrente no time paulista desde a saída do ‘mito’ Rogério Ceni, que durava mais de seis temporadas, e se consolida na posição a cada rodada.

Reserva no Cruzeiro e no Atlético-MG, rivais em Minas Gerais, o goleiro de 33 anos chegou ao São Paulo em dezembro do ano passado para brigar pela posição e com a torcida paulista tendo dúvidas sobre o que ele poderia fazer no clube. Apesar de experiente e campeão pelos dois times de Belo Horizonte, Rafael nunca tinha sido titular na carreira. O São Paulo seguia em busca de um nome que conseguisse se consolidar debaixo das traves. Rafael era o atleta da vez.

Desde a aposentadoria de Ceni, no fim de 2015, o São Paulo buscava um goleiro que pudesse se firmar como titular da equipe, repetindo o sucesso do jogador que virava técnico. Mas isso nunca aconteceu. Em pouco mais de sete temporadas, o time do Morumbi viu dez atletas diferentes passarem pela meta tricolor e nenhum deles com a segurança esperada pela torcida e também pelo time em campo. Foram anos difíceis e de muitas cobranças e frustrações.

Rafael é um dos grandes destaques do São Paulo na atual temporada Foto: Paulo Pinto/São Paulo Futebol Clube

“Você substituir um goleiro como o Rogério, só depois da décima geração vai acontecer. Toda a história do Rogério é impressionante. É natural que todo mundo tenha o reconhecimento por tudo o que ele fez. Você estar à frente de uma equipe que tenha um jogador como ele como maior ídolo, é natural que vá encontrar dificuldades. Não que não tenham passado goleiros de excelente nível por aqui, mas as comparações acabam desequilibrando quem passa. Que o Rafael mantenha essa condição e que se estenda por muitos anos”, analisou Dorival Júnior sobre a dificuldade do São Paulo de encontrar um goleiro após a aposentadoria de Ceni.

15 anos de espera

Rafael treinou pela primeira vez na vida com elenco profissional em 2007. Então no Cruzeiro, o jogador foi chamado para compor os treinos do time a pedido do próprio Dorival Júnior, que estava por lá. Apesar de sempre mostrar qualidade, o atleta passou uma década no time celeste na reserva de Fábio e pouco atuou no período.

Em 2020, Rafael chegou ao Atlético-MG para brigar pela posição de titular e acabou perdendo a vaga para Éverson. Desta forma, ele ficou mais algumas temporadas sem atuar com frequência. Não desistiu, no entanto, do seu sonho de vestir a camisa 1. Continuou a buscar uma oportunidade.

Até que a proposta do São Paulo chegou. Era um bom time, de tradição e que não tinha uma goleiro titular absoluto. Rafael teria a chance de disputar a vaga no gol em mais um grande clube do Brasil. Fora de seu Estado (MG) e atrás de um desafio, o goleiro rumou para a capital paulista a fim de agarrar a chance. Em cinco meses, ele se consolida a cada partida como o titular da posição após tantos anos de espera, muitas frustrações e vontade de vencer no futebol.

Em 2023, Rafael é o único jogador que foi titular em todos os jogos da equipe paulista e se destaca pelas atuações em partidas decisivas, como as oitavas de final da Copa do Brasil contra o Sport, quando pegou um dos pênaltis ‘salvadores’ da classificação do time.

“O Rafael se preparou ao longo da carreira. Talvez ele não tenha tido tantas oportunidades. Eu o conheci em 2007, já era o quarto goleiro do Cruzeiro. Na época, vinha de uma crescente muito boa. Ele não teve oportunidades por ter encontrado sempre goleiros qualificados. É o momento para ele dar sequência natural à carreira que demorou um pouquinho para ter um equilíbrio maior. É o momento dele”, disse Dorival Júnior.

Pai da Clara

A vida de Rafael mudou em 2023. Além de ser titular absoluto do gol do São Paulo, o jogador foi pai pela primeira vez com o nascimento de Clara, no início de abril. Apesar de pouco mais de seis meses como atleta do time do Morumbi, o goleiro não esconde que pensa em seguir defendendo o clube até o fim da sua carreira.

“Eu vou fazer o meu melhor todos os dias pra poder terminar a minha carreira aqui no São Paulo, ser o goleiro do São Paulo. Agora, sei que o desafio é muito grande porque temos grandes goleiros, a concorrência é muito forte, sabemos que o São Paulo vive de títulos, é um time grandioso que conquistou muito. Todos os goleiros que ficaram marcados aqui, eles conquistaram grandes títulos, grandes coisas e eu sei que nós temos que conquistar muitas coisas e é muito possível isso”, comentou o jogador, que tem contrato até o fim de 2025, em entrevista para o canal do André Hernan.

Ele sabe o tamanho de Ceni e sua história no São Paulo, mas isso não o assusta. Rafael só pensa em trabalhar um dia após o outro e ajudar o time do Morumbi e sua caminhada. Ele tem a confiança do treinador, o respeito dos colegas e o carinho da torcida. Sabe que valeu a pena esperar todo esse tempo para ser titular.

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