De volta ao Brasil após quase 15 anos, Rafinha foi um dos principais destaques da vitória do Flamengo sobre o Botafogo, por 3 a 2, neste domingo, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Decisivo, com participação direta em dois gols, primeiro com passe para Gerson, depois com cruzamento para Bruno Henrique, ele preferiu dividir o mérito da vitória com o restante do elenco.
"Prefiro enaltecer o grupo, porque a gente vem fazendo boas partidas. No último jogo (derrota para o Emelec por 2 a 0), foi um pecado. Não encaixamos. Mas a sorte tem que virar. A gente domina o jogo, cria 10 ocasiões de gol, e os caras vão no nosso gol uma vez e fazem. Certeza que vai virar para o nosso lado, clarear para a gente. É difícil, pois contra o Flamengo todo mundo joga, todo mundo cresce. Mas é legal. Estou feliz pela vitória. É um sinal para quarta-feira", comentou o jogador.
No meio de semana, o Flamengo encara o Emelec, no jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, no Maracanã. Os cariocas precisam de uma vitória de dois (para levar a definição aos pênaltis) ou mais gols de diferença para garantir a vaga, já que perderam o primeiro jogo, por 2 a 0. O gol fora vale como critério de desempate, o que pode favorecer o time do Equador.
"A gente sabe que a gente tem condição de marcar gols. Na quarta-feira nós não jogamos bem, tentamos, mas agora é outra partida, outro jogo, diante nosso torcedor, com a força deles e nossa vontade, vamos conseguir reverter esse placar. Precisamos dessa vontade, desse algo mais ali na frente. A equipe mostrou hoje", acrescentou o lateral.
Para a partida, Jorge Jesus ganhou mais dois problemas, já que o zagueiro Rodrigo Caio e o jovem atacante Lincoln, de 18 anos, deixaram o gramado neste domingo com dores musculares. Além deles, o treinador tem no departamento médico, o atacante Vitinho, os meias Everton Ribeiro e Arrascaeta. Sem contar com o meia Diego, que sofreu lesão grave e só volta a jogar em 2020.
"Todo jogo troco três, quatro jogadores. Não dá para mudar 11, nem tenho essa ideia. O Gabigol é um desses jogadores e cada vez mais está mais difícil para trocar. Contra o Emelec tive que inventar, criar. Mas tenho que dar as respostas. Se não dá para caçar com cão, caça com gato", concluiu Jorge Jesus, treinador do Flamengo.