Rapinoe anuncia aposentadoria do futebol após Copa do Mundo Feminina e temporada da liga dos EUA


‘Nunca teria imaginado que o futebol mudaria minha vida para sempre’, escreveu ela nas redes sociais: Megan tem 38 anos e é uma das ativistas mais respeitas do mundo

Por Redação
Atualização:

A estrela da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos, a veterana jogadora e ativista Megan Rapinoe, anunciou neste sábado em suas redes sociais que vai se aposentar ao fim desta temporada. “Com um profundo sentimento de paz e gratidão, decidi que esta será minha última temporada jogando este belo esporte”, postou a jogadora de 38 anos, um a mais do que a brasileira Marta. “Nunca teria imaginado que o futebol mudaria minha vida para sempre”.

Bicampeã das Copas do Mundo no Canadá-2015 e França-2019, e conhecida por seu ativismo nos Estados Unidos, Rapinoe faz parte da delegação americana que defenderá o título no Mundial Feminino que será disputado na Austrália e Nova Zelândia entre 20 de julho e 20 de agosto. Ela atua na NWSL pelo OL Reign, de Seattle. A temporada termina em novembro.

Megan Rapinoe celebra a conquista da Copa do Mundo Feminina de 2019 com a seleção dos Estados Unidos, na França Foto: Francisco Seco / AP
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Rapinoe tem 199 partidas pela liga americana ao longo de 17 anos de carreira e também ganhou uma medalha de ouro olímpica em Londres 2012. Ela recebeu o prêmio de Melhor Jogadora Feminina da Fifa em 2019, mas sua fama decorre tanto de sua ideias de igualdade social quanto de suas habilidades em campo.

A jogadora se assumiu gay publicamente em julho de 2012 e tem sido uma ativista de alto nível em questões sociais como direitos LGBTQ+, desigualdade racial e igualdade salarial de gênero. Ela foi voz importante na luta bem-sucedida das seleções femininas dos Estados Unidos por salários e condições iguais às dos homens, o que levou a uma ação judicial e, eventualmente, à assinatura de um novo acordo coletivo em 2021.

Rapinoe ganhou as manchetes em 2016 quando se ajoelhou durante o hino nacional dos Estados Unidos em solidariedade ao jogador da NFL Colin Kaepernick, ativista como ela, mas que teve sua carreira interrompida porque não o queriam mais no futebol americano. “Pude ter uma carreira incrível, e este jogo me levou ao mundo todo e me permitiu conhecer tantas pessoas incríveis”, disse ela. “Sinto-me incrivelmente grata por ter jogado por tanto tempo, por ter tido tanto sucesso e por fazer parte de uma geração de jogadores que, sem dúvida, deixou o jogo melhor do que o encontrou.”

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Ela também se recusou a ser recebida na Casa Branca quando o presidente dos Estados Unidos era Donald Trump. Agora, aos 38 anos, ela vai para a sua última Copa do Mundo. “Ser capaz de jogar uma última Copa e uma última temporada da NWSL e seguir meu caminho é incrivelmente especial”, acrescentou.

Impacto nas pessoas

O técnico da seleção feminina dos EUA, Vlatko Andonovski, disse que Rapinoe continua sendo peça importante da seleção para a Copa Feminina. Assim como Marta no Brasil, ela não deve ser titular do time.

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“Megan Rapinoe é uma das jogadoras mais importantes da história do futebol feminino e uma personalidade única. Ela criou tantos momentos memoráveis para seu time e para os torcedores que serão lembrados por muito tempo, mas seu impacto nas pessoas como ser humano pode ser ainda mais importante, disse. “Tem sido uma experiência maravilhosa treiná-la na NWSL e na seleção nacional, e estou ansioso para que ela seja uma parte importante da nossa equipe na Copa.”

A estrela da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos, a veterana jogadora e ativista Megan Rapinoe, anunciou neste sábado em suas redes sociais que vai se aposentar ao fim desta temporada. “Com um profundo sentimento de paz e gratidão, decidi que esta será minha última temporada jogando este belo esporte”, postou a jogadora de 38 anos, um a mais do que a brasileira Marta. “Nunca teria imaginado que o futebol mudaria minha vida para sempre”.

Bicampeã das Copas do Mundo no Canadá-2015 e França-2019, e conhecida por seu ativismo nos Estados Unidos, Rapinoe faz parte da delegação americana que defenderá o título no Mundial Feminino que será disputado na Austrália e Nova Zelândia entre 20 de julho e 20 de agosto. Ela atua na NWSL pelo OL Reign, de Seattle. A temporada termina em novembro.

Megan Rapinoe celebra a conquista da Copa do Mundo Feminina de 2019 com a seleção dos Estados Unidos, na França Foto: Francisco Seco / AP

Rapinoe tem 199 partidas pela liga americana ao longo de 17 anos de carreira e também ganhou uma medalha de ouro olímpica em Londres 2012. Ela recebeu o prêmio de Melhor Jogadora Feminina da Fifa em 2019, mas sua fama decorre tanto de sua ideias de igualdade social quanto de suas habilidades em campo.

A jogadora se assumiu gay publicamente em julho de 2012 e tem sido uma ativista de alto nível em questões sociais como direitos LGBTQ+, desigualdade racial e igualdade salarial de gênero. Ela foi voz importante na luta bem-sucedida das seleções femininas dos Estados Unidos por salários e condições iguais às dos homens, o que levou a uma ação judicial e, eventualmente, à assinatura de um novo acordo coletivo em 2021.

Rapinoe ganhou as manchetes em 2016 quando se ajoelhou durante o hino nacional dos Estados Unidos em solidariedade ao jogador da NFL Colin Kaepernick, ativista como ela, mas que teve sua carreira interrompida porque não o queriam mais no futebol americano. “Pude ter uma carreira incrível, e este jogo me levou ao mundo todo e me permitiu conhecer tantas pessoas incríveis”, disse ela. “Sinto-me incrivelmente grata por ter jogado por tanto tempo, por ter tido tanto sucesso e por fazer parte de uma geração de jogadores que, sem dúvida, deixou o jogo melhor do que o encontrou.”

Ela também se recusou a ser recebida na Casa Branca quando o presidente dos Estados Unidos era Donald Trump. Agora, aos 38 anos, ela vai para a sua última Copa do Mundo. “Ser capaz de jogar uma última Copa e uma última temporada da NWSL e seguir meu caminho é incrivelmente especial”, acrescentou.

Impacto nas pessoas

O técnico da seleção feminina dos EUA, Vlatko Andonovski, disse que Rapinoe continua sendo peça importante da seleção para a Copa Feminina. Assim como Marta no Brasil, ela não deve ser titular do time.

“Megan Rapinoe é uma das jogadoras mais importantes da história do futebol feminino e uma personalidade única. Ela criou tantos momentos memoráveis para seu time e para os torcedores que serão lembrados por muito tempo, mas seu impacto nas pessoas como ser humano pode ser ainda mais importante, disse. “Tem sido uma experiência maravilhosa treiná-la na NWSL e na seleção nacional, e estou ansioso para que ela seja uma parte importante da nossa equipe na Copa.”

A estrela da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos, a veterana jogadora e ativista Megan Rapinoe, anunciou neste sábado em suas redes sociais que vai se aposentar ao fim desta temporada. “Com um profundo sentimento de paz e gratidão, decidi que esta será minha última temporada jogando este belo esporte”, postou a jogadora de 38 anos, um a mais do que a brasileira Marta. “Nunca teria imaginado que o futebol mudaria minha vida para sempre”.

Bicampeã das Copas do Mundo no Canadá-2015 e França-2019, e conhecida por seu ativismo nos Estados Unidos, Rapinoe faz parte da delegação americana que defenderá o título no Mundial Feminino que será disputado na Austrália e Nova Zelândia entre 20 de julho e 20 de agosto. Ela atua na NWSL pelo OL Reign, de Seattle. A temporada termina em novembro.

Megan Rapinoe celebra a conquista da Copa do Mundo Feminina de 2019 com a seleção dos Estados Unidos, na França Foto: Francisco Seco / AP

Rapinoe tem 199 partidas pela liga americana ao longo de 17 anos de carreira e também ganhou uma medalha de ouro olímpica em Londres 2012. Ela recebeu o prêmio de Melhor Jogadora Feminina da Fifa em 2019, mas sua fama decorre tanto de sua ideias de igualdade social quanto de suas habilidades em campo.

A jogadora se assumiu gay publicamente em julho de 2012 e tem sido uma ativista de alto nível em questões sociais como direitos LGBTQ+, desigualdade racial e igualdade salarial de gênero. Ela foi voz importante na luta bem-sucedida das seleções femininas dos Estados Unidos por salários e condições iguais às dos homens, o que levou a uma ação judicial e, eventualmente, à assinatura de um novo acordo coletivo em 2021.

Rapinoe ganhou as manchetes em 2016 quando se ajoelhou durante o hino nacional dos Estados Unidos em solidariedade ao jogador da NFL Colin Kaepernick, ativista como ela, mas que teve sua carreira interrompida porque não o queriam mais no futebol americano. “Pude ter uma carreira incrível, e este jogo me levou ao mundo todo e me permitiu conhecer tantas pessoas incríveis”, disse ela. “Sinto-me incrivelmente grata por ter jogado por tanto tempo, por ter tido tanto sucesso e por fazer parte de uma geração de jogadores que, sem dúvida, deixou o jogo melhor do que o encontrou.”

Ela também se recusou a ser recebida na Casa Branca quando o presidente dos Estados Unidos era Donald Trump. Agora, aos 38 anos, ela vai para a sua última Copa do Mundo. “Ser capaz de jogar uma última Copa e uma última temporada da NWSL e seguir meu caminho é incrivelmente especial”, acrescentou.

Impacto nas pessoas

O técnico da seleção feminina dos EUA, Vlatko Andonovski, disse que Rapinoe continua sendo peça importante da seleção para a Copa Feminina. Assim como Marta no Brasil, ela não deve ser titular do time.

“Megan Rapinoe é uma das jogadoras mais importantes da história do futebol feminino e uma personalidade única. Ela criou tantos momentos memoráveis para seu time e para os torcedores que serão lembrados por muito tempo, mas seu impacto nas pessoas como ser humano pode ser ainda mais importante, disse. “Tem sido uma experiência maravilhosa treiná-la na NWSL e na seleção nacional, e estou ansioso para que ela seja uma parte importante da nossa equipe na Copa.”

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