Rapinoe não se conforma por perder pênalti em sua última Copa do Mundo: ‘Piada doentia’


Camisa 10 de 38 anos se despede de forma melancólica de seu último Mundial, com a pior campanha da história dos EUA

Por Redação
Atualização:

A despedida de Megan Rapinoe da Copa do Mundo feminina não podia ser mais melancólica. Não apenas por ser o último Mundial da atacante de 38 anos, mas pela forma como aconteceu. A jogadora foi uma das três americanas que perderam os pênaltis na disputa contra a Suécia, neste domingo, que culminou na eliminação precoce dos Estados Unidos da competição. Esta foi a pior campanha do país, que nunca tinha ficado abaixo do 3º lugar.

Na vez de cobrar sua penalidade, Rapinoe mandou a bola por cima do gol. Os EUA estavam vencendo a disputa por 3 a 2 quando ela se dirigiu à marca da cal. Depois disso, Sophia Smith e Kelley O’Hara também perderam seus pênaltis, proporcionando a virada da Suécia. A última cobrança foi emocionante. A sueca Lina Hurtig chutou e a goleira Alyssa Naeher chegou a defender em dois tempos, mas a bola passou da linha milimetricamente entre uma defesa e outra, resultando na eliminação americana.

A estrela dos EUA estava confiante quando chegou seu momento de bater, mas quis o destino que o resultado fosse outro. “Eu vou marcar. É bola no fundo da rede. Sempre assim”, respondeu sobre o que passou em sua cabeça quando se dirigiu à marca da cal. E então, quando perdeu a oportunidade, pensamentos completamente diferentes vieram à tona.

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Rapinoe se despede de forma melancólica da Copa do Mundo feminina. Foto: Scott Barbour/AP

“Foi uma piada doentia”, desabafou Rapinoe. “Por isso eu coloquei aquele sorriso no meu rosto. Foi algo como ‘está de brincadeira comigo, que eu vou perder um pênalti?’ Eu honestamente não consigo me lembrar da última vez que perdi um pênalti”. A última vez que ela perdeu uma penalidade, seja por clube ou seleção, foi em 2018, quando a goleira Aubrey Kingsbury bloqueou seu chute no campeonato nacional.

Apesar da frustração, Rapinoe acabou se conformando com a eliminação dolorida dos EUA. “Foi como tinha de ser. Eu realmente pensei nisso antes (em perder o pênalti), é sempre uma possibilidade quando você vai até lá. Mas eu realmente achei que ia converter. Eu achei que todas nós fôssemos acertar.”

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ADEUS ÀS LENDAS

Antes mesmo do início da Copa da Austrália e Nova Zelândia, a camisa 10 já havia anunciado que vai se aposentar no fim do ano e que esta seria sua última competição. O torneio, aliás, ficará marcado também por ter sido o último Mundial de outra jogadora histórica: da rainha Marta. Rapinoe fez questão de lembrar da brasileira em seu discurso se despedida.

“Ouvi o que ela falou outro dia, sinto isso por ela”, disse a americana. “Pelo que ela fez pelo jogo, pela forma como ela joga. A alegria com que ela joga. Nunca vi nada igual. Sobre a fala dela, sobre tornar o jogo melhor do que quando começou, sinto que eu faço parte disso. Estou muito orgulhosa”, comentou.

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Megan Rapinoe fez sua estreia na seleção dos EUA em 2006 e conquistou a Copa do Mundo em 2015 e 2019. Se a aposentadoria lhe trará tristeza, a americana disse: “eu amei cada parte da minha carreira. Vou sentir falta disso até a minha morte, mas também sinto que é o momento certo (de se aposentar) e está tudo bem”, disse.

A despedida de Megan Rapinoe da Copa do Mundo feminina não podia ser mais melancólica. Não apenas por ser o último Mundial da atacante de 38 anos, mas pela forma como aconteceu. A jogadora foi uma das três americanas que perderam os pênaltis na disputa contra a Suécia, neste domingo, que culminou na eliminação precoce dos Estados Unidos da competição. Esta foi a pior campanha do país, que nunca tinha ficado abaixo do 3º lugar.

Na vez de cobrar sua penalidade, Rapinoe mandou a bola por cima do gol. Os EUA estavam vencendo a disputa por 3 a 2 quando ela se dirigiu à marca da cal. Depois disso, Sophia Smith e Kelley O’Hara também perderam seus pênaltis, proporcionando a virada da Suécia. A última cobrança foi emocionante. A sueca Lina Hurtig chutou e a goleira Alyssa Naeher chegou a defender em dois tempos, mas a bola passou da linha milimetricamente entre uma defesa e outra, resultando na eliminação americana.

A estrela dos EUA estava confiante quando chegou seu momento de bater, mas quis o destino que o resultado fosse outro. “Eu vou marcar. É bola no fundo da rede. Sempre assim”, respondeu sobre o que passou em sua cabeça quando se dirigiu à marca da cal. E então, quando perdeu a oportunidade, pensamentos completamente diferentes vieram à tona.

Rapinoe se despede de forma melancólica da Copa do Mundo feminina. Foto: Scott Barbour/AP

“Foi uma piada doentia”, desabafou Rapinoe. “Por isso eu coloquei aquele sorriso no meu rosto. Foi algo como ‘está de brincadeira comigo, que eu vou perder um pênalti?’ Eu honestamente não consigo me lembrar da última vez que perdi um pênalti”. A última vez que ela perdeu uma penalidade, seja por clube ou seleção, foi em 2018, quando a goleira Aubrey Kingsbury bloqueou seu chute no campeonato nacional.

Apesar da frustração, Rapinoe acabou se conformando com a eliminação dolorida dos EUA. “Foi como tinha de ser. Eu realmente pensei nisso antes (em perder o pênalti), é sempre uma possibilidade quando você vai até lá. Mas eu realmente achei que ia converter. Eu achei que todas nós fôssemos acertar.”

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Antes mesmo do início da Copa da Austrália e Nova Zelândia, a camisa 10 já havia anunciado que vai se aposentar no fim do ano e que esta seria sua última competição. O torneio, aliás, ficará marcado também por ter sido o último Mundial de outra jogadora histórica: da rainha Marta. Rapinoe fez questão de lembrar da brasileira em seu discurso se despedida.

“Ouvi o que ela falou outro dia, sinto isso por ela”, disse a americana. “Pelo que ela fez pelo jogo, pela forma como ela joga. A alegria com que ela joga. Nunca vi nada igual. Sobre a fala dela, sobre tornar o jogo melhor do que quando começou, sinto que eu faço parte disso. Estou muito orgulhosa”, comentou.

Megan Rapinoe fez sua estreia na seleção dos EUA em 2006 e conquistou a Copa do Mundo em 2015 e 2019. Se a aposentadoria lhe trará tristeza, a americana disse: “eu amei cada parte da minha carreira. Vou sentir falta disso até a minha morte, mas também sinto que é o momento certo (de se aposentar) e está tudo bem”, disse.

A despedida de Megan Rapinoe da Copa do Mundo feminina não podia ser mais melancólica. Não apenas por ser o último Mundial da atacante de 38 anos, mas pela forma como aconteceu. A jogadora foi uma das três americanas que perderam os pênaltis na disputa contra a Suécia, neste domingo, que culminou na eliminação precoce dos Estados Unidos da competição. Esta foi a pior campanha do país, que nunca tinha ficado abaixo do 3º lugar.

Na vez de cobrar sua penalidade, Rapinoe mandou a bola por cima do gol. Os EUA estavam vencendo a disputa por 3 a 2 quando ela se dirigiu à marca da cal. Depois disso, Sophia Smith e Kelley O’Hara também perderam seus pênaltis, proporcionando a virada da Suécia. A última cobrança foi emocionante. A sueca Lina Hurtig chutou e a goleira Alyssa Naeher chegou a defender em dois tempos, mas a bola passou da linha milimetricamente entre uma defesa e outra, resultando na eliminação americana.

A estrela dos EUA estava confiante quando chegou seu momento de bater, mas quis o destino que o resultado fosse outro. “Eu vou marcar. É bola no fundo da rede. Sempre assim”, respondeu sobre o que passou em sua cabeça quando se dirigiu à marca da cal. E então, quando perdeu a oportunidade, pensamentos completamente diferentes vieram à tona.

Rapinoe se despede de forma melancólica da Copa do Mundo feminina. Foto: Scott Barbour/AP

“Foi uma piada doentia”, desabafou Rapinoe. “Por isso eu coloquei aquele sorriso no meu rosto. Foi algo como ‘está de brincadeira comigo, que eu vou perder um pênalti?’ Eu honestamente não consigo me lembrar da última vez que perdi um pênalti”. A última vez que ela perdeu uma penalidade, seja por clube ou seleção, foi em 2018, quando a goleira Aubrey Kingsbury bloqueou seu chute no campeonato nacional.

Apesar da frustração, Rapinoe acabou se conformando com a eliminação dolorida dos EUA. “Foi como tinha de ser. Eu realmente pensei nisso antes (em perder o pênalti), é sempre uma possibilidade quando você vai até lá. Mas eu realmente achei que ia converter. Eu achei que todas nós fôssemos acertar.”

ADEUS ÀS LENDAS

Antes mesmo do início da Copa da Austrália e Nova Zelândia, a camisa 10 já havia anunciado que vai se aposentar no fim do ano e que esta seria sua última competição. O torneio, aliás, ficará marcado também por ter sido o último Mundial de outra jogadora histórica: da rainha Marta. Rapinoe fez questão de lembrar da brasileira em seu discurso se despedida.

“Ouvi o que ela falou outro dia, sinto isso por ela”, disse a americana. “Pelo que ela fez pelo jogo, pela forma como ela joga. A alegria com que ela joga. Nunca vi nada igual. Sobre a fala dela, sobre tornar o jogo melhor do que quando começou, sinto que eu faço parte disso. Estou muito orgulhosa”, comentou.

Megan Rapinoe fez sua estreia na seleção dos EUA em 2006 e conquistou a Copa do Mundo em 2015 e 2019. Se a aposentadoria lhe trará tristeza, a americana disse: “eu amei cada parte da minha carreira. Vou sentir falta disso até a minha morte, mas também sinto que é o momento certo (de se aposentar) e está tudo bem”, disse.

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