Análise|São Paulo é resiliente, mas fica apenas no empate contra Red Bull Bragantino e vê G-4 mais longe


Equipe fica perdida após time da casa abrir o placar e conta com liderança de Lucas Moura para reorganizar-se em jogo bem disputado e de vaias da torcida local

Por Leonardo Catto
Atualização:

O São Paulo viu mais uma rodada passar sem conseguir chegar ao G-4 do Brasileirão. Era preciso vencer e torcer contra o Flamengo, mas a equipe tricolor ficou apenas no empate por 1 a 1 contra o Red Bull Bragantino e permanece na 6ª posição, com 58 pontos. O time de Bragança Paulista também sai insatisfeito - e vaiado - com o resultado, já que somente a vitória o tiraria do Z-4, permanecendo em 18º, com 37.

Apesar do resultado não ser bom para nenhuma das equipes, o jogo da 34ª rodada foi de bom futebol no estádio Nabi Abi Chedid. Os dois times criaram para buscar superioridade no placar, mas detalhes impediram mais gols. Fernando Seabra, que chegou para livrar o Red Bull Bragantino do rebaixamento, completa três empates em três jogos e se complica. Do lado são-paulino, o destaque fica com Lucas Moura, um líder técnico e mental para seus companheiros.

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O time de Maxi Cuberas, que substituiu o suspenso Zubeldía, volta a campo no sábado, 23, contra o Atlético-MG, às 21h30, no MorumBis. Já o Red Bull Bragantino visita o Internacional, no domingo, às 16h, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

Red Bull Bragantino e São Paulo fizeram jogo equilibrado na 34ª rodada do Brasileirão. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

O São Paulo não enfrentaria uma retranca, apesar das situações opostas das equipes. O Red Bull Bragantino buscou o jogo, até dando espaços para o adversário e cresceu a partir dos 10 minutos, tendo mais posse.

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No terço final, a dificuldade era de alinhar as jogadas, que morriam em passes errados. Entretanto, os jovens Vinicinho, John John e Lincoln, de, respectivamente, 20, 22 e 26 anos, se articulavam na área do São Paulo, com mais velocidade que Alan Franco e Ruan.

Em mais uma dessas ofensivas, o ex-palmeirense invadiu a área, foi ao fundo e cruzou. Coube ao experiente Sasha mostrar o que faltava aos garotos e empurrar para dentro do gol.

Eduardo Sasha abriu o placar para o Red Bull Bragantino. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino
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O São Paulo não conseguia responder. O time demonstrou abalo emocional e deu liberdade para o Red Bull Bragantino dominar as ações.

Para desafogar, foi a vez de os são-paulinos lançarem a cartada da experiência. Luiz Gustavo lançou Lucas, que tentou driblar Juninho Capixaba, mas errou. O lateral protegeu mal, e o camisa 7 brigou para roubar a bola e tocar entre as pernas de Cleiton.

Lucas mostra, no seu retorno ao clube, como é a combinação de referência técnica, liderança e vontade dentro de campo. Ele é o vice-artilheiro do São Paulo na temporada, empatado com Calleri, ambos com 14 gols, três a menos que Luciano.

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O gol recolocou o São Paulo no jogo, com novas tentativas. Do outro lado, o time da casa manteve a calma, mesmo que apenas uma vitória o tirasse da zona de rebaixamento.

Entretanto, foi somente no segundo tempo que uma chegada voltou a levar perigo, com 5 minutos de jogo. A equipe voltou pressionando. John John recebeu cruzamento e tentou encobrir Rafael. Deu certo, mas a bola saiu sem que Sasha conseguisse completar para o gol.

A resposta foi com o trio Lucas, Luciano e Ferreirinha. O camisa 47 exigiu que Cleiton trabalhasse após um chute cruzado. O São Paulo aumentou o volume de jogo, principalmente pelos lados. Fernando Seabra tentou, então, aumentar a presença na área adversária, com Henry Mosquera.

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Já Maxi Cuberas lançou Alisson para articular a saída pelo meio e promoveu o retorno de Patryck na lateral esquerda, após o garoto ter fraturado a clavícula no clássico contra o Palmeiras em agosto.

O segundo tempo, ainda que sem gols, mostrou uma disputa muito equilibrada entre os dois times. As mudanças de Seabra e Cuberas emulavam um jogo de xadrez. Em campo, o Red Bull Bragantino pecava em finalizar, enquanto o problema do São Paulo era conseguir chegar próximo do gol adversário.

O jogo voltou a esquentar aos 40 minutos. Juninho Capixaba chegou recebe livre na área pela esquerda e bateu de trivela. Rafael teve que se esticar para evitar o gol.

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Chama a atenção que Cuberas não contou com William Gomes. O garoto de 18 anos chegou a ser lançado titular contra o Botafogo, na Libertadores, mas não ganha oportunidades na reta final de Brasileirão. Poderia ser uma alternativa diante dos últimos minutos mais amarrados desta quarta-feira, quando se confirmou o empate.

RED BULL BRAGANTINO 1 X 1 SÃO PAULO

  • RED BULL BRAGANTINO - Cleiton; Andrés Hurtado, Pedro Henrique, Eduardo e Juninho Capixaba; Matheus Fernandes (Jadsom), Lucas Evangelista (Raul) e Lincoln (Gustavinho); Vinicinho, John John (Henry Mosquera) e Eduardo Sasha (Arthur Sousa). Técnico: Fernando Seabra.
  • SÃO PAULO - Rafael; Igor Vinícius, Ruan, Alan Franco e Sabino (Patryck); Marcos Antônio (Alisson) e Luiz Gustavo; Lucas Moura, Luciano e Ferreirinha (Rodrigo Nestor); André Silva (Erick). Técnico: Maxi Cuberas.
  • GOLS - Eduardo Sasha, aos 15, e Lucas Moura, aos 24 minutos do primeiro tempo.
  • ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO).
  • CARTÃO AMARELO - Matheus Fernandes e Eduardo (Red Bull Bragantino) e Sabino e Alisson (São Paulo).
  • PÚBLICO - 9.017 presentes.
  • RENDA - R$ 462.525,00.
  • LOCAL - Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP).

O São Paulo viu mais uma rodada passar sem conseguir chegar ao G-4 do Brasileirão. Era preciso vencer e torcer contra o Flamengo, mas a equipe tricolor ficou apenas no empate por 1 a 1 contra o Red Bull Bragantino e permanece na 6ª posição, com 58 pontos. O time de Bragança Paulista também sai insatisfeito - e vaiado - com o resultado, já que somente a vitória o tiraria do Z-4, permanecendo em 18º, com 37.

Apesar do resultado não ser bom para nenhuma das equipes, o jogo da 34ª rodada foi de bom futebol no estádio Nabi Abi Chedid. Os dois times criaram para buscar superioridade no placar, mas detalhes impediram mais gols. Fernando Seabra, que chegou para livrar o Red Bull Bragantino do rebaixamento, completa três empates em três jogos e se complica. Do lado são-paulino, o destaque fica com Lucas Moura, um líder técnico e mental para seus companheiros.

O time de Maxi Cuberas, que substituiu o suspenso Zubeldía, volta a campo no sábado, 23, contra o Atlético-MG, às 21h30, no MorumBis. Já o Red Bull Bragantino visita o Internacional, no domingo, às 16h, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

Red Bull Bragantino e São Paulo fizeram jogo equilibrado na 34ª rodada do Brasileirão. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

O São Paulo não enfrentaria uma retranca, apesar das situações opostas das equipes. O Red Bull Bragantino buscou o jogo, até dando espaços para o adversário e cresceu a partir dos 10 minutos, tendo mais posse.

No terço final, a dificuldade era de alinhar as jogadas, que morriam em passes errados. Entretanto, os jovens Vinicinho, John John e Lincoln, de, respectivamente, 20, 22 e 26 anos, se articulavam na área do São Paulo, com mais velocidade que Alan Franco e Ruan.

Em mais uma dessas ofensivas, o ex-palmeirense invadiu a área, foi ao fundo e cruzou. Coube ao experiente Sasha mostrar o que faltava aos garotos e empurrar para dentro do gol.

Eduardo Sasha abriu o placar para o Red Bull Bragantino. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

O São Paulo não conseguia responder. O time demonstrou abalo emocional e deu liberdade para o Red Bull Bragantino dominar as ações.

Para desafogar, foi a vez de os são-paulinos lançarem a cartada da experiência. Luiz Gustavo lançou Lucas, que tentou driblar Juninho Capixaba, mas errou. O lateral protegeu mal, e o camisa 7 brigou para roubar a bola e tocar entre as pernas de Cleiton.

Lucas mostra, no seu retorno ao clube, como é a combinação de referência técnica, liderança e vontade dentro de campo. Ele é o vice-artilheiro do São Paulo na temporada, empatado com Calleri, ambos com 14 gols, três a menos que Luciano.

O gol recolocou o São Paulo no jogo, com novas tentativas. Do outro lado, o time da casa manteve a calma, mesmo que apenas uma vitória o tirasse da zona de rebaixamento.

Entretanto, foi somente no segundo tempo que uma chegada voltou a levar perigo, com 5 minutos de jogo. A equipe voltou pressionando. John John recebeu cruzamento e tentou encobrir Rafael. Deu certo, mas a bola saiu sem que Sasha conseguisse completar para o gol.

A resposta foi com o trio Lucas, Luciano e Ferreirinha. O camisa 47 exigiu que Cleiton trabalhasse após um chute cruzado. O São Paulo aumentou o volume de jogo, principalmente pelos lados. Fernando Seabra tentou, então, aumentar a presença na área adversária, com Henry Mosquera.

Já Maxi Cuberas lançou Alisson para articular a saída pelo meio e promoveu o retorno de Patryck na lateral esquerda, após o garoto ter fraturado a clavícula no clássico contra o Palmeiras em agosto.

O segundo tempo, ainda que sem gols, mostrou uma disputa muito equilibrada entre os dois times. As mudanças de Seabra e Cuberas emulavam um jogo de xadrez. Em campo, o Red Bull Bragantino pecava em finalizar, enquanto o problema do São Paulo era conseguir chegar próximo do gol adversário.

O jogo voltou a esquentar aos 40 minutos. Juninho Capixaba chegou recebe livre na área pela esquerda e bateu de trivela. Rafael teve que se esticar para evitar o gol.

Chama a atenção que Cuberas não contou com William Gomes. O garoto de 18 anos chegou a ser lançado titular contra o Botafogo, na Libertadores, mas não ganha oportunidades na reta final de Brasileirão. Poderia ser uma alternativa diante dos últimos minutos mais amarrados desta quarta-feira, quando se confirmou o empate.

RED BULL BRAGANTINO 1 X 1 SÃO PAULO

  • RED BULL BRAGANTINO - Cleiton; Andrés Hurtado, Pedro Henrique, Eduardo e Juninho Capixaba; Matheus Fernandes (Jadsom), Lucas Evangelista (Raul) e Lincoln (Gustavinho); Vinicinho, John John (Henry Mosquera) e Eduardo Sasha (Arthur Sousa). Técnico: Fernando Seabra.
  • SÃO PAULO - Rafael; Igor Vinícius, Ruan, Alan Franco e Sabino (Patryck); Marcos Antônio (Alisson) e Luiz Gustavo; Lucas Moura, Luciano e Ferreirinha (Rodrigo Nestor); André Silva (Erick). Técnico: Maxi Cuberas.
  • GOLS - Eduardo Sasha, aos 15, e Lucas Moura, aos 24 minutos do primeiro tempo.
  • ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO).
  • CARTÃO AMARELO - Matheus Fernandes e Eduardo (Red Bull Bragantino) e Sabino e Alisson (São Paulo).
  • PÚBLICO - 9.017 presentes.
  • RENDA - R$ 462.525,00.
  • LOCAL - Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP).

O São Paulo viu mais uma rodada passar sem conseguir chegar ao G-4 do Brasileirão. Era preciso vencer e torcer contra o Flamengo, mas a equipe tricolor ficou apenas no empate por 1 a 1 contra o Red Bull Bragantino e permanece na 6ª posição, com 58 pontos. O time de Bragança Paulista também sai insatisfeito - e vaiado - com o resultado, já que somente a vitória o tiraria do Z-4, permanecendo em 18º, com 37.

Apesar do resultado não ser bom para nenhuma das equipes, o jogo da 34ª rodada foi de bom futebol no estádio Nabi Abi Chedid. Os dois times criaram para buscar superioridade no placar, mas detalhes impediram mais gols. Fernando Seabra, que chegou para livrar o Red Bull Bragantino do rebaixamento, completa três empates em três jogos e se complica. Do lado são-paulino, o destaque fica com Lucas Moura, um líder técnico e mental para seus companheiros.

O time de Maxi Cuberas, que substituiu o suspenso Zubeldía, volta a campo no sábado, 23, contra o Atlético-MG, às 21h30, no MorumBis. Já o Red Bull Bragantino visita o Internacional, no domingo, às 16h, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

Red Bull Bragantino e São Paulo fizeram jogo equilibrado na 34ª rodada do Brasileirão. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

O São Paulo não enfrentaria uma retranca, apesar das situações opostas das equipes. O Red Bull Bragantino buscou o jogo, até dando espaços para o adversário e cresceu a partir dos 10 minutos, tendo mais posse.

No terço final, a dificuldade era de alinhar as jogadas, que morriam em passes errados. Entretanto, os jovens Vinicinho, John John e Lincoln, de, respectivamente, 20, 22 e 26 anos, se articulavam na área do São Paulo, com mais velocidade que Alan Franco e Ruan.

Em mais uma dessas ofensivas, o ex-palmeirense invadiu a área, foi ao fundo e cruzou. Coube ao experiente Sasha mostrar o que faltava aos garotos e empurrar para dentro do gol.

Eduardo Sasha abriu o placar para o Red Bull Bragantino. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

O São Paulo não conseguia responder. O time demonstrou abalo emocional e deu liberdade para o Red Bull Bragantino dominar as ações.

Para desafogar, foi a vez de os são-paulinos lançarem a cartada da experiência. Luiz Gustavo lançou Lucas, que tentou driblar Juninho Capixaba, mas errou. O lateral protegeu mal, e o camisa 7 brigou para roubar a bola e tocar entre as pernas de Cleiton.

Lucas mostra, no seu retorno ao clube, como é a combinação de referência técnica, liderança e vontade dentro de campo. Ele é o vice-artilheiro do São Paulo na temporada, empatado com Calleri, ambos com 14 gols, três a menos que Luciano.

O gol recolocou o São Paulo no jogo, com novas tentativas. Do outro lado, o time da casa manteve a calma, mesmo que apenas uma vitória o tirasse da zona de rebaixamento.

Entretanto, foi somente no segundo tempo que uma chegada voltou a levar perigo, com 5 minutos de jogo. A equipe voltou pressionando. John John recebeu cruzamento e tentou encobrir Rafael. Deu certo, mas a bola saiu sem que Sasha conseguisse completar para o gol.

A resposta foi com o trio Lucas, Luciano e Ferreirinha. O camisa 47 exigiu que Cleiton trabalhasse após um chute cruzado. O São Paulo aumentou o volume de jogo, principalmente pelos lados. Fernando Seabra tentou, então, aumentar a presença na área adversária, com Henry Mosquera.

Já Maxi Cuberas lançou Alisson para articular a saída pelo meio e promoveu o retorno de Patryck na lateral esquerda, após o garoto ter fraturado a clavícula no clássico contra o Palmeiras em agosto.

O segundo tempo, ainda que sem gols, mostrou uma disputa muito equilibrada entre os dois times. As mudanças de Seabra e Cuberas emulavam um jogo de xadrez. Em campo, o Red Bull Bragantino pecava em finalizar, enquanto o problema do São Paulo era conseguir chegar próximo do gol adversário.

O jogo voltou a esquentar aos 40 minutos. Juninho Capixaba chegou recebe livre na área pela esquerda e bateu de trivela. Rafael teve que se esticar para evitar o gol.

Chama a atenção que Cuberas não contou com William Gomes. O garoto de 18 anos chegou a ser lançado titular contra o Botafogo, na Libertadores, mas não ganha oportunidades na reta final de Brasileirão. Poderia ser uma alternativa diante dos últimos minutos mais amarrados desta quarta-feira, quando se confirmou o empate.

RED BULL BRAGANTINO 1 X 1 SÃO PAULO

  • RED BULL BRAGANTINO - Cleiton; Andrés Hurtado, Pedro Henrique, Eduardo e Juninho Capixaba; Matheus Fernandes (Jadsom), Lucas Evangelista (Raul) e Lincoln (Gustavinho); Vinicinho, John John (Henry Mosquera) e Eduardo Sasha (Arthur Sousa). Técnico: Fernando Seabra.
  • SÃO PAULO - Rafael; Igor Vinícius, Ruan, Alan Franco e Sabino (Patryck); Marcos Antônio (Alisson) e Luiz Gustavo; Lucas Moura, Luciano e Ferreirinha (Rodrigo Nestor); André Silva (Erick). Técnico: Maxi Cuberas.
  • GOLS - Eduardo Sasha, aos 15, e Lucas Moura, aos 24 minutos do primeiro tempo.
  • ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO).
  • CARTÃO AMARELO - Matheus Fernandes e Eduardo (Red Bull Bragantino) e Sabino e Alisson (São Paulo).
  • PÚBLICO - 9.017 presentes.
  • RENDA - R$ 462.525,00.
  • LOCAL - Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP).
Análise por Leonardo Catto

Jornalista natural de Santa Maria (RS), bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Repórter de Esportes do Estadão. Antes, fez parte do 32º Curso Estado de Jornalismo.

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