Análise|Vini Jr. marca, Real Madrid se impõe sobre o Borussia Dortmund e fatura a 15ª Champions League


Time merengue começa mal, se reencontra no segundo tempo e conquista mais um título

Por Marcos Antomil
Atualização:

Não há surpresa capaz de desmontar o pacto que o Real Madrid tem com a Champions League. Neste sábado, o Estádio de Wembley, em Londres, assistiu mais uma amostra do peso da tradição dos merengues na maior competição da Europa. O Borussia Dortmund foi melhor por um tempo todo e não fez o necessário, viu o time espanhol reagir no segundo tempo e ficar com o 15º título continental de sua história após vitória por 2 a 0.

Os gols do Real Madrid foram marcados por Dani Carvajal e Vinícius Júnior. O brasileiro caminhava para uma participação apagada, mas apareceu na hora certa e mostrou o porquê de ser apontado como um dos favoritos a levar o prêmio de melhor jogador do mundo. Também há de se destacar o goleiro Thibaut Courtois. O belga enfrentou seríssimas lesões ao longo da temporada, voltou à titularidade e fez a diferença para os merengues.

Vini Jr e Rodrygo comemoram segundo gol merengue na final, em Wembley. Foto: Ina Fassbender/AFP
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Os 15 títulos do Real Madrid vieram nas temporadas de 1955–56, 1956–57, 1957–58, 1958–59, 1959–60, 1965–66, 1997–98, 1999–00, 2001–02, 2013–14, 2015–16, 2016–17, 2017–18 e 2021–22. Em 18 finais, só perdeu três. Não há como contestar a dimensão do clube merengue.

Borussia Dortmund domina o primeiro tempo

O início do jogo evidenciou as principais características das duas equipes. Enquanto os alemães prezavam pela cadência, os espanhóis aceleravam as jogadas, especialmente pelas laterais na busca pela abertura do marcador. Tanto Real Madrid quanto Borussia Dortmund criaram situações de perigo, mas os alemães foram mais incisivos.

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O Borussia Dortmund ficou mais confortável com a temperatura do jogo. Adeyemi e Füllkrug perderam chances impressionantes. O jogo ganhou em emoção e mostrou um time alemão mais versátil, apto a mesclar um perfil mais resguardado e em alerta para as oportunidades contragolpe.

Thibaut Courtois impede gol de Karim Adeyemi com bela defesa em Wembley durante a final da Champions. Foto: Justin Tallis/AFP

Vini Jr. não se omitiu da responsabilidade de ser o líder merengue em campo. Porém, o brasileiro foi muito bem marcado e teve chances escassas. O gol ficou longe do atacante. Para o Real Madrid parecia que a final era apenas mais um jogo. Faltou ambição e variação tática para conter a vontade do Borussia Dortmund.

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O primeiro tempo desbancou a aura de favorito do Real Madrid. O Borussia Dortmund foi muito melhor em todos os setores. Se não fosse por Courtois, o placar não teria terminado zerado nos 45 minutos iniciais. Como de praxe nas últimas decisões europeias, gols se tornaram item raro. Mas se houve um time que mereceu estar à frente foi o alemão.

Real Madrid volta melhor e faz valer o peso da camisa

O Real Madrid voltou do intervalo com mais volume de jogo, tentando apagar a imagem que deixou na etapa inaugural. De fato, os merengues passaram a dominar o jogo e chegar à grande área alemã com maior frequência. O gol ficou mais maduro pelo lado espanhol.

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Aos 29, o que estava se desenhando foi concretizado. Após cobrança de escanteio de Toni Kroos, Carvajal subiu na primeira trave para desviar e colocar o Real Madrid em vantagem em Wembley.

Carvajal inaugurou o placar em Wembley e colocou o Real Madrid em vantagem. Foto: Adrian Dennis/AFP

A vantagem no placar não diminuiu o ímpeto merengue. Camavinga, Nacho e Kroos exigiram grandes defesas do goleiro Kobel. Mas a noite londrina tinha de premiar os destaques técnicos do Real Madrid. Aos 38, Bellingham se aproveitou de falha de Maatsen, encontrou Vini Jr. pela esquerda, que chutou cruzado e fez o segundo.

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BORUSSIA DORTMUND 0 x 2 REAL MADRID

  • BORUSSIA DORTMUND: Kobel; Ryerson, Hummels, Schlotterbeck e Maatsen; Emre Can (Malen), Sabitzer e Brandt (Haller); Sancho, Füllkrug e Adeyemi (Reus). Técnico: Edin Terzić.
  • REAL MADRID: Courtois; Carvajal, Rüdiger, Nacho e Mendy; Valverde, Camavinga, Kroos (Modrić) e Bellingham (Joselu); Rodrygo (Éder Militão) e Vini Jr. (Lucas Vázquez). Técnico: Carlo Ancelotti.
  • GOLS: Carvajal, aos 29, Vini Jr, aos 38 minutos do 2º tempo.
  • ÁRBITRO: Slavko Vinčić (Fifa-ESL).
  • CARTÕES AMARELOS: Schlotterbeck, Hummels, Sabitzer e Vini Jr.
  • LOCAL: Estádio de Wembley, em Londres.

Não há surpresa capaz de desmontar o pacto que o Real Madrid tem com a Champions League. Neste sábado, o Estádio de Wembley, em Londres, assistiu mais uma amostra do peso da tradição dos merengues na maior competição da Europa. O Borussia Dortmund foi melhor por um tempo todo e não fez o necessário, viu o time espanhol reagir no segundo tempo e ficar com o 15º título continental de sua história após vitória por 2 a 0.

Os gols do Real Madrid foram marcados por Dani Carvajal e Vinícius Júnior. O brasileiro caminhava para uma participação apagada, mas apareceu na hora certa e mostrou o porquê de ser apontado como um dos favoritos a levar o prêmio de melhor jogador do mundo. Também há de se destacar o goleiro Thibaut Courtois. O belga enfrentou seríssimas lesões ao longo da temporada, voltou à titularidade e fez a diferença para os merengues.

Vini Jr e Rodrygo comemoram segundo gol merengue na final, em Wembley. Foto: Ina Fassbender/AFP

Os 15 títulos do Real Madrid vieram nas temporadas de 1955–56, 1956–57, 1957–58, 1958–59, 1959–60, 1965–66, 1997–98, 1999–00, 2001–02, 2013–14, 2015–16, 2016–17, 2017–18 e 2021–22. Em 18 finais, só perdeu três. Não há como contestar a dimensão do clube merengue.

Borussia Dortmund domina o primeiro tempo

O início do jogo evidenciou as principais características das duas equipes. Enquanto os alemães prezavam pela cadência, os espanhóis aceleravam as jogadas, especialmente pelas laterais na busca pela abertura do marcador. Tanto Real Madrid quanto Borussia Dortmund criaram situações de perigo, mas os alemães foram mais incisivos.

O Borussia Dortmund ficou mais confortável com a temperatura do jogo. Adeyemi e Füllkrug perderam chances impressionantes. O jogo ganhou em emoção e mostrou um time alemão mais versátil, apto a mesclar um perfil mais resguardado e em alerta para as oportunidades contragolpe.

Thibaut Courtois impede gol de Karim Adeyemi com bela defesa em Wembley durante a final da Champions. Foto: Justin Tallis/AFP

Vini Jr. não se omitiu da responsabilidade de ser o líder merengue em campo. Porém, o brasileiro foi muito bem marcado e teve chances escassas. O gol ficou longe do atacante. Para o Real Madrid parecia que a final era apenas mais um jogo. Faltou ambição e variação tática para conter a vontade do Borussia Dortmund.

O primeiro tempo desbancou a aura de favorito do Real Madrid. O Borussia Dortmund foi muito melhor em todos os setores. Se não fosse por Courtois, o placar não teria terminado zerado nos 45 minutos iniciais. Como de praxe nas últimas decisões europeias, gols se tornaram item raro. Mas se houve um time que mereceu estar à frente foi o alemão.

Real Madrid volta melhor e faz valer o peso da camisa

O Real Madrid voltou do intervalo com mais volume de jogo, tentando apagar a imagem que deixou na etapa inaugural. De fato, os merengues passaram a dominar o jogo e chegar à grande área alemã com maior frequência. O gol ficou mais maduro pelo lado espanhol.

Aos 29, o que estava se desenhando foi concretizado. Após cobrança de escanteio de Toni Kroos, Carvajal subiu na primeira trave para desviar e colocar o Real Madrid em vantagem em Wembley.

Carvajal inaugurou o placar em Wembley e colocou o Real Madrid em vantagem. Foto: Adrian Dennis/AFP

A vantagem no placar não diminuiu o ímpeto merengue. Camavinga, Nacho e Kroos exigiram grandes defesas do goleiro Kobel. Mas a noite londrina tinha de premiar os destaques técnicos do Real Madrid. Aos 38, Bellingham se aproveitou de falha de Maatsen, encontrou Vini Jr. pela esquerda, que chutou cruzado e fez o segundo.

BORUSSIA DORTMUND 0 x 2 REAL MADRID

  • BORUSSIA DORTMUND: Kobel; Ryerson, Hummels, Schlotterbeck e Maatsen; Emre Can (Malen), Sabitzer e Brandt (Haller); Sancho, Füllkrug e Adeyemi (Reus). Técnico: Edin Terzić.
  • REAL MADRID: Courtois; Carvajal, Rüdiger, Nacho e Mendy; Valverde, Camavinga, Kroos (Modrić) e Bellingham (Joselu); Rodrygo (Éder Militão) e Vini Jr. (Lucas Vázquez). Técnico: Carlo Ancelotti.
  • GOLS: Carvajal, aos 29, Vini Jr, aos 38 minutos do 2º tempo.
  • ÁRBITRO: Slavko Vinčić (Fifa-ESL).
  • CARTÕES AMARELOS: Schlotterbeck, Hummels, Sabitzer e Vini Jr.
  • LOCAL: Estádio de Wembley, em Londres.

Não há surpresa capaz de desmontar o pacto que o Real Madrid tem com a Champions League. Neste sábado, o Estádio de Wembley, em Londres, assistiu mais uma amostra do peso da tradição dos merengues na maior competição da Europa. O Borussia Dortmund foi melhor por um tempo todo e não fez o necessário, viu o time espanhol reagir no segundo tempo e ficar com o 15º título continental de sua história após vitória por 2 a 0.

Os gols do Real Madrid foram marcados por Dani Carvajal e Vinícius Júnior. O brasileiro caminhava para uma participação apagada, mas apareceu na hora certa e mostrou o porquê de ser apontado como um dos favoritos a levar o prêmio de melhor jogador do mundo. Também há de se destacar o goleiro Thibaut Courtois. O belga enfrentou seríssimas lesões ao longo da temporada, voltou à titularidade e fez a diferença para os merengues.

Vini Jr e Rodrygo comemoram segundo gol merengue na final, em Wembley. Foto: Ina Fassbender/AFP

Os 15 títulos do Real Madrid vieram nas temporadas de 1955–56, 1956–57, 1957–58, 1958–59, 1959–60, 1965–66, 1997–98, 1999–00, 2001–02, 2013–14, 2015–16, 2016–17, 2017–18 e 2021–22. Em 18 finais, só perdeu três. Não há como contestar a dimensão do clube merengue.

Borussia Dortmund domina o primeiro tempo

O início do jogo evidenciou as principais características das duas equipes. Enquanto os alemães prezavam pela cadência, os espanhóis aceleravam as jogadas, especialmente pelas laterais na busca pela abertura do marcador. Tanto Real Madrid quanto Borussia Dortmund criaram situações de perigo, mas os alemães foram mais incisivos.

O Borussia Dortmund ficou mais confortável com a temperatura do jogo. Adeyemi e Füllkrug perderam chances impressionantes. O jogo ganhou em emoção e mostrou um time alemão mais versátil, apto a mesclar um perfil mais resguardado e em alerta para as oportunidades contragolpe.

Thibaut Courtois impede gol de Karim Adeyemi com bela defesa em Wembley durante a final da Champions. Foto: Justin Tallis/AFP

Vini Jr. não se omitiu da responsabilidade de ser o líder merengue em campo. Porém, o brasileiro foi muito bem marcado e teve chances escassas. O gol ficou longe do atacante. Para o Real Madrid parecia que a final era apenas mais um jogo. Faltou ambição e variação tática para conter a vontade do Borussia Dortmund.

O primeiro tempo desbancou a aura de favorito do Real Madrid. O Borussia Dortmund foi muito melhor em todos os setores. Se não fosse por Courtois, o placar não teria terminado zerado nos 45 minutos iniciais. Como de praxe nas últimas decisões europeias, gols se tornaram item raro. Mas se houve um time que mereceu estar à frente foi o alemão.

Real Madrid volta melhor e faz valer o peso da camisa

O Real Madrid voltou do intervalo com mais volume de jogo, tentando apagar a imagem que deixou na etapa inaugural. De fato, os merengues passaram a dominar o jogo e chegar à grande área alemã com maior frequência. O gol ficou mais maduro pelo lado espanhol.

Aos 29, o que estava se desenhando foi concretizado. Após cobrança de escanteio de Toni Kroos, Carvajal subiu na primeira trave para desviar e colocar o Real Madrid em vantagem em Wembley.

Carvajal inaugurou o placar em Wembley e colocou o Real Madrid em vantagem. Foto: Adrian Dennis/AFP

A vantagem no placar não diminuiu o ímpeto merengue. Camavinga, Nacho e Kroos exigiram grandes defesas do goleiro Kobel. Mas a noite londrina tinha de premiar os destaques técnicos do Real Madrid. Aos 38, Bellingham se aproveitou de falha de Maatsen, encontrou Vini Jr. pela esquerda, que chutou cruzado e fez o segundo.

BORUSSIA DORTMUND 0 x 2 REAL MADRID

  • BORUSSIA DORTMUND: Kobel; Ryerson, Hummels, Schlotterbeck e Maatsen; Emre Can (Malen), Sabitzer e Brandt (Haller); Sancho, Füllkrug e Adeyemi (Reus). Técnico: Edin Terzić.
  • REAL MADRID: Courtois; Carvajal, Rüdiger, Nacho e Mendy; Valverde, Camavinga, Kroos (Modrić) e Bellingham (Joselu); Rodrygo (Éder Militão) e Vini Jr. (Lucas Vázquez). Técnico: Carlo Ancelotti.
  • GOLS: Carvajal, aos 29, Vini Jr, aos 38 minutos do 2º tempo.
  • ÁRBITRO: Slavko Vinčić (Fifa-ESL).
  • CARTÕES AMARELOS: Schlotterbeck, Hummels, Sabitzer e Vini Jr.
  • LOCAL: Estádio de Wembley, em Londres.

Não há surpresa capaz de desmontar o pacto que o Real Madrid tem com a Champions League. Neste sábado, o Estádio de Wembley, em Londres, assistiu mais uma amostra do peso da tradição dos merengues na maior competição da Europa. O Borussia Dortmund foi melhor por um tempo todo e não fez o necessário, viu o time espanhol reagir no segundo tempo e ficar com o 15º título continental de sua história após vitória por 2 a 0.

Os gols do Real Madrid foram marcados por Dani Carvajal e Vinícius Júnior. O brasileiro caminhava para uma participação apagada, mas apareceu na hora certa e mostrou o porquê de ser apontado como um dos favoritos a levar o prêmio de melhor jogador do mundo. Também há de se destacar o goleiro Thibaut Courtois. O belga enfrentou seríssimas lesões ao longo da temporada, voltou à titularidade e fez a diferença para os merengues.

Vini Jr e Rodrygo comemoram segundo gol merengue na final, em Wembley. Foto: Ina Fassbender/AFP

Os 15 títulos do Real Madrid vieram nas temporadas de 1955–56, 1956–57, 1957–58, 1958–59, 1959–60, 1965–66, 1997–98, 1999–00, 2001–02, 2013–14, 2015–16, 2016–17, 2017–18 e 2021–22. Em 18 finais, só perdeu três. Não há como contestar a dimensão do clube merengue.

Borussia Dortmund domina o primeiro tempo

O início do jogo evidenciou as principais características das duas equipes. Enquanto os alemães prezavam pela cadência, os espanhóis aceleravam as jogadas, especialmente pelas laterais na busca pela abertura do marcador. Tanto Real Madrid quanto Borussia Dortmund criaram situações de perigo, mas os alemães foram mais incisivos.

O Borussia Dortmund ficou mais confortável com a temperatura do jogo. Adeyemi e Füllkrug perderam chances impressionantes. O jogo ganhou em emoção e mostrou um time alemão mais versátil, apto a mesclar um perfil mais resguardado e em alerta para as oportunidades contragolpe.

Thibaut Courtois impede gol de Karim Adeyemi com bela defesa em Wembley durante a final da Champions. Foto: Justin Tallis/AFP

Vini Jr. não se omitiu da responsabilidade de ser o líder merengue em campo. Porém, o brasileiro foi muito bem marcado e teve chances escassas. O gol ficou longe do atacante. Para o Real Madrid parecia que a final era apenas mais um jogo. Faltou ambição e variação tática para conter a vontade do Borussia Dortmund.

O primeiro tempo desbancou a aura de favorito do Real Madrid. O Borussia Dortmund foi muito melhor em todos os setores. Se não fosse por Courtois, o placar não teria terminado zerado nos 45 minutos iniciais. Como de praxe nas últimas decisões europeias, gols se tornaram item raro. Mas se houve um time que mereceu estar à frente foi o alemão.

Real Madrid volta melhor e faz valer o peso da camisa

O Real Madrid voltou do intervalo com mais volume de jogo, tentando apagar a imagem que deixou na etapa inaugural. De fato, os merengues passaram a dominar o jogo e chegar à grande área alemã com maior frequência. O gol ficou mais maduro pelo lado espanhol.

Aos 29, o que estava se desenhando foi concretizado. Após cobrança de escanteio de Toni Kroos, Carvajal subiu na primeira trave para desviar e colocar o Real Madrid em vantagem em Wembley.

Carvajal inaugurou o placar em Wembley e colocou o Real Madrid em vantagem. Foto: Adrian Dennis/AFP

A vantagem no placar não diminuiu o ímpeto merengue. Camavinga, Nacho e Kroos exigiram grandes defesas do goleiro Kobel. Mas a noite londrina tinha de premiar os destaques técnicos do Real Madrid. Aos 38, Bellingham se aproveitou de falha de Maatsen, encontrou Vini Jr. pela esquerda, que chutou cruzado e fez o segundo.

BORUSSIA DORTMUND 0 x 2 REAL MADRID

  • BORUSSIA DORTMUND: Kobel; Ryerson, Hummels, Schlotterbeck e Maatsen; Emre Can (Malen), Sabitzer e Brandt (Haller); Sancho, Füllkrug e Adeyemi (Reus). Técnico: Edin Terzić.
  • REAL MADRID: Courtois; Carvajal, Rüdiger, Nacho e Mendy; Valverde, Camavinga, Kroos (Modrić) e Bellingham (Joselu); Rodrygo (Éder Militão) e Vini Jr. (Lucas Vázquez). Técnico: Carlo Ancelotti.
  • GOLS: Carvajal, aos 29, Vini Jr, aos 38 minutos do 2º tempo.
  • ÁRBITRO: Slavko Vinčić (Fifa-ESL).
  • CARTÕES AMARELOS: Schlotterbeck, Hummels, Sabitzer e Vini Jr.
  • LOCAL: Estádio de Wembley, em Londres.

Não há surpresa capaz de desmontar o pacto que o Real Madrid tem com a Champions League. Neste sábado, o Estádio de Wembley, em Londres, assistiu mais uma amostra do peso da tradição dos merengues na maior competição da Europa. O Borussia Dortmund foi melhor por um tempo todo e não fez o necessário, viu o time espanhol reagir no segundo tempo e ficar com o 15º título continental de sua história após vitória por 2 a 0.

Os gols do Real Madrid foram marcados por Dani Carvajal e Vinícius Júnior. O brasileiro caminhava para uma participação apagada, mas apareceu na hora certa e mostrou o porquê de ser apontado como um dos favoritos a levar o prêmio de melhor jogador do mundo. Também há de se destacar o goleiro Thibaut Courtois. O belga enfrentou seríssimas lesões ao longo da temporada, voltou à titularidade e fez a diferença para os merengues.

Vini Jr e Rodrygo comemoram segundo gol merengue na final, em Wembley. Foto: Ina Fassbender/AFP

Os 15 títulos do Real Madrid vieram nas temporadas de 1955–56, 1956–57, 1957–58, 1958–59, 1959–60, 1965–66, 1997–98, 1999–00, 2001–02, 2013–14, 2015–16, 2016–17, 2017–18 e 2021–22. Em 18 finais, só perdeu três. Não há como contestar a dimensão do clube merengue.

Borussia Dortmund domina o primeiro tempo

O início do jogo evidenciou as principais características das duas equipes. Enquanto os alemães prezavam pela cadência, os espanhóis aceleravam as jogadas, especialmente pelas laterais na busca pela abertura do marcador. Tanto Real Madrid quanto Borussia Dortmund criaram situações de perigo, mas os alemães foram mais incisivos.

O Borussia Dortmund ficou mais confortável com a temperatura do jogo. Adeyemi e Füllkrug perderam chances impressionantes. O jogo ganhou em emoção e mostrou um time alemão mais versátil, apto a mesclar um perfil mais resguardado e em alerta para as oportunidades contragolpe.

Thibaut Courtois impede gol de Karim Adeyemi com bela defesa em Wembley durante a final da Champions. Foto: Justin Tallis/AFP

Vini Jr. não se omitiu da responsabilidade de ser o líder merengue em campo. Porém, o brasileiro foi muito bem marcado e teve chances escassas. O gol ficou longe do atacante. Para o Real Madrid parecia que a final era apenas mais um jogo. Faltou ambição e variação tática para conter a vontade do Borussia Dortmund.

O primeiro tempo desbancou a aura de favorito do Real Madrid. O Borussia Dortmund foi muito melhor em todos os setores. Se não fosse por Courtois, o placar não teria terminado zerado nos 45 minutos iniciais. Como de praxe nas últimas decisões europeias, gols se tornaram item raro. Mas se houve um time que mereceu estar à frente foi o alemão.

Real Madrid volta melhor e faz valer o peso da camisa

O Real Madrid voltou do intervalo com mais volume de jogo, tentando apagar a imagem que deixou na etapa inaugural. De fato, os merengues passaram a dominar o jogo e chegar à grande área alemã com maior frequência. O gol ficou mais maduro pelo lado espanhol.

Aos 29, o que estava se desenhando foi concretizado. Após cobrança de escanteio de Toni Kroos, Carvajal subiu na primeira trave para desviar e colocar o Real Madrid em vantagem em Wembley.

Carvajal inaugurou o placar em Wembley e colocou o Real Madrid em vantagem. Foto: Adrian Dennis/AFP

A vantagem no placar não diminuiu o ímpeto merengue. Camavinga, Nacho e Kroos exigiram grandes defesas do goleiro Kobel. Mas a noite londrina tinha de premiar os destaques técnicos do Real Madrid. Aos 38, Bellingham se aproveitou de falha de Maatsen, encontrou Vini Jr. pela esquerda, que chutou cruzado e fez o segundo.

BORUSSIA DORTMUND 0 x 2 REAL MADRID

  • BORUSSIA DORTMUND: Kobel; Ryerson, Hummels, Schlotterbeck e Maatsen; Emre Can (Malen), Sabitzer e Brandt (Haller); Sancho, Füllkrug e Adeyemi (Reus). Técnico: Edin Terzić.
  • REAL MADRID: Courtois; Carvajal, Rüdiger, Nacho e Mendy; Valverde, Camavinga, Kroos (Modrić) e Bellingham (Joselu); Rodrygo (Éder Militão) e Vini Jr. (Lucas Vázquez). Técnico: Carlo Ancelotti.
  • GOLS: Carvajal, aos 29, Vini Jr, aos 38 minutos do 2º tempo.
  • ÁRBITRO: Slavko Vinčić (Fifa-ESL).
  • CARTÕES AMARELOS: Schlotterbeck, Hummels, Sabitzer e Vini Jr.
  • LOCAL: Estádio de Wembley, em Londres.
Análise por Marcos Antomil

Editor assistente de Esportes. Formado em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduado em Jornalismo e Transmissões Esportivas pela Universidad Nebrija (Espanha).

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