Rei da Arábia Saudita decreta feriado nacional após vitória sobre Argentina na Copa


Alteração no calendário foi feita pelos governantes da dinastia Al Saud, que preside o País desde sua fundação em 1932

Por Fabio Tarnapolsky
Atualização:

Quando se olhava para o Grupo C da Copa do Mundo de 2022 antes de começar os jogos, colocava-se a Arábia Saudita como a mais fraca comparada a Argentina, México e Polônia, mas como é de conhecimento geral, o futebol é cheio de surpresas. Os asiáticos superaram todas as expectativas e venceram os ‘hermanos’ de virada, por 2 a 1, nesta terça-feira, 22. O feito foi tão grande que o rei do país, Salman Bin Abdulaziz Al Saud, decretou feriado nacional no dia seguinte.

De acordo com informações do veículo Arab News, a ação foi proposta pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, filho do monarca. A Saudi Press Agency, agência oficial de notícias da nação islâmica, divulgou no Twitter a determinação. “Quarta-feira será Feriado para todos os Funcionários de todos os Setores do Governo e Setor Privado, e Alunos de todas as Etapas Educacionais”, publicou.

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O jogo consagrou os primeiros “heróis improváveis” da Copa. Dois grandes destaques foram o goleiro Mohammed Al-Owais, reserva do Al-Hilal - clube que ganhou projeção no Brasil ao enfrentar o Flamengo na semifinal do Mundial de Clubes de 2019, e o autor do gol da vitória, que esteve presente nesse duelo com os brasileiros e chegou a jogar na Europa: Salem Al-Dawsari. Ele enfrentou a equipe carioca e marcou o único tento de seu time. Dessa vez, conseguiu garantir o triunfo que “mudou” o calendário de seu país.

A Arábia Saudita é uma monarquia absoluta, ou seja, o rei é chefe de Estado e também de governo. Estabelecida em 1932 por Abd-al-Aziz, conhecido como Ibs Saud, é considerada o berço do Islã e controlada pela dinastia Al-Saud desde sua criação, sem eleições presidenciais e com o poder sendo passado hereditariamente. O nome “Saudita” vem justamente da família que o lidera.

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Não há partidos políticos “oficiais” no país. Os movimentos que lá atuam são considerados ilegais e passam por comunistas, liberais, ambientalistas, dentre outros, além de divisões radicais. A Al-Qaeda, de Osama bin Laden, é um dos grupos contra as lideranças. O rei pode determinar uma ação nacional sem a necessidade de aprovação de um congresso, como foi o caso do feriado após a vitória sobre a Argentina.

No futebol, a Arábia Saudita surgiu recentemente em comparação às seleções mais tradicionais. Sua primeira participação em Copas do Mundo foi em 1994, naquela que é até hoje a melhor campanha da história: passou em segundo lugar no Grupo F, derrotando Bélgica e Marrocos, e caiu para a Suécia nas oitavas de final.

Desde então, o sucesso nunca mais se repetiu e a equipe asiática foi eliminada na primeira fase em todas as outras edições que participou: 1998, 2002, 2006 e 2018. Não somente isso, ficou sem ganhar uma partida até o histórico triunfo sobre os sul-americanos, que foram também os primeiros campeões mundiais superados por ela. Em 1998, perdeu para a França por 4 a 0; em 2002, uma acachapante goleada de 8 a 0 para a Alemanha; em 2006, “apenas” um a zero para a Espanha e, em 2018, derrota para o Uruguai, também de 1 a 0.

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A vitória já coloca a campanha de 2022 como, no mínimo, a segunda melhor de sua história. No próximo sábado, 26, a Arábia Saudita volta a campo contra a Polônia, buscando uma nova classificação ao mata-mata. Se o resultado contra a Argentina gerou um feriado nacional, superar 1994 seria motivo de ainda mais festa.

Quando se olhava para o Grupo C da Copa do Mundo de 2022 antes de começar os jogos, colocava-se a Arábia Saudita como a mais fraca comparada a Argentina, México e Polônia, mas como é de conhecimento geral, o futebol é cheio de surpresas. Os asiáticos superaram todas as expectativas e venceram os ‘hermanos’ de virada, por 2 a 1, nesta terça-feira, 22. O feito foi tão grande que o rei do país, Salman Bin Abdulaziz Al Saud, decretou feriado nacional no dia seguinte.

De acordo com informações do veículo Arab News, a ação foi proposta pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, filho do monarca. A Saudi Press Agency, agência oficial de notícias da nação islâmica, divulgou no Twitter a determinação. “Quarta-feira será Feriado para todos os Funcionários de todos os Setores do Governo e Setor Privado, e Alunos de todas as Etapas Educacionais”, publicou.

O jogo consagrou os primeiros “heróis improváveis” da Copa. Dois grandes destaques foram o goleiro Mohammed Al-Owais, reserva do Al-Hilal - clube que ganhou projeção no Brasil ao enfrentar o Flamengo na semifinal do Mundial de Clubes de 2019, e o autor do gol da vitória, que esteve presente nesse duelo com os brasileiros e chegou a jogar na Europa: Salem Al-Dawsari. Ele enfrentou a equipe carioca e marcou o único tento de seu time. Dessa vez, conseguiu garantir o triunfo que “mudou” o calendário de seu país.

A Arábia Saudita é uma monarquia absoluta, ou seja, o rei é chefe de Estado e também de governo. Estabelecida em 1932 por Abd-al-Aziz, conhecido como Ibs Saud, é considerada o berço do Islã e controlada pela dinastia Al-Saud desde sua criação, sem eleições presidenciais e com o poder sendo passado hereditariamente. O nome “Saudita” vem justamente da família que o lidera.

Não há partidos políticos “oficiais” no país. Os movimentos que lá atuam são considerados ilegais e passam por comunistas, liberais, ambientalistas, dentre outros, além de divisões radicais. A Al-Qaeda, de Osama bin Laden, é um dos grupos contra as lideranças. O rei pode determinar uma ação nacional sem a necessidade de aprovação de um congresso, como foi o caso do feriado após a vitória sobre a Argentina.

No futebol, a Arábia Saudita surgiu recentemente em comparação às seleções mais tradicionais. Sua primeira participação em Copas do Mundo foi em 1994, naquela que é até hoje a melhor campanha da história: passou em segundo lugar no Grupo F, derrotando Bélgica e Marrocos, e caiu para a Suécia nas oitavas de final.

Desde então, o sucesso nunca mais se repetiu e a equipe asiática foi eliminada na primeira fase em todas as outras edições que participou: 1998, 2002, 2006 e 2018. Não somente isso, ficou sem ganhar uma partida até o histórico triunfo sobre os sul-americanos, que foram também os primeiros campeões mundiais superados por ela. Em 1998, perdeu para a França por 4 a 0; em 2002, uma acachapante goleada de 8 a 0 para a Alemanha; em 2006, “apenas” um a zero para a Espanha e, em 2018, derrota para o Uruguai, também de 1 a 0.

A vitória já coloca a campanha de 2022 como, no mínimo, a segunda melhor de sua história. No próximo sábado, 26, a Arábia Saudita volta a campo contra a Polônia, buscando uma nova classificação ao mata-mata. Se o resultado contra a Argentina gerou um feriado nacional, superar 1994 seria motivo de ainda mais festa.

Quando se olhava para o Grupo C da Copa do Mundo de 2022 antes de começar os jogos, colocava-se a Arábia Saudita como a mais fraca comparada a Argentina, México e Polônia, mas como é de conhecimento geral, o futebol é cheio de surpresas. Os asiáticos superaram todas as expectativas e venceram os ‘hermanos’ de virada, por 2 a 1, nesta terça-feira, 22. O feito foi tão grande que o rei do país, Salman Bin Abdulaziz Al Saud, decretou feriado nacional no dia seguinte.

De acordo com informações do veículo Arab News, a ação foi proposta pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, filho do monarca. A Saudi Press Agency, agência oficial de notícias da nação islâmica, divulgou no Twitter a determinação. “Quarta-feira será Feriado para todos os Funcionários de todos os Setores do Governo e Setor Privado, e Alunos de todas as Etapas Educacionais”, publicou.

O jogo consagrou os primeiros “heróis improváveis” da Copa. Dois grandes destaques foram o goleiro Mohammed Al-Owais, reserva do Al-Hilal - clube que ganhou projeção no Brasil ao enfrentar o Flamengo na semifinal do Mundial de Clubes de 2019, e o autor do gol da vitória, que esteve presente nesse duelo com os brasileiros e chegou a jogar na Europa: Salem Al-Dawsari. Ele enfrentou a equipe carioca e marcou o único tento de seu time. Dessa vez, conseguiu garantir o triunfo que “mudou” o calendário de seu país.

A Arábia Saudita é uma monarquia absoluta, ou seja, o rei é chefe de Estado e também de governo. Estabelecida em 1932 por Abd-al-Aziz, conhecido como Ibs Saud, é considerada o berço do Islã e controlada pela dinastia Al-Saud desde sua criação, sem eleições presidenciais e com o poder sendo passado hereditariamente. O nome “Saudita” vem justamente da família que o lidera.

Não há partidos políticos “oficiais” no país. Os movimentos que lá atuam são considerados ilegais e passam por comunistas, liberais, ambientalistas, dentre outros, além de divisões radicais. A Al-Qaeda, de Osama bin Laden, é um dos grupos contra as lideranças. O rei pode determinar uma ação nacional sem a necessidade de aprovação de um congresso, como foi o caso do feriado após a vitória sobre a Argentina.

No futebol, a Arábia Saudita surgiu recentemente em comparação às seleções mais tradicionais. Sua primeira participação em Copas do Mundo foi em 1994, naquela que é até hoje a melhor campanha da história: passou em segundo lugar no Grupo F, derrotando Bélgica e Marrocos, e caiu para a Suécia nas oitavas de final.

Desde então, o sucesso nunca mais se repetiu e a equipe asiática foi eliminada na primeira fase em todas as outras edições que participou: 1998, 2002, 2006 e 2018. Não somente isso, ficou sem ganhar uma partida até o histórico triunfo sobre os sul-americanos, que foram também os primeiros campeões mundiais superados por ela. Em 1998, perdeu para a França por 4 a 0; em 2002, uma acachapante goleada de 8 a 0 para a Alemanha; em 2006, “apenas” um a zero para a Espanha e, em 2018, derrota para o Uruguai, também de 1 a 0.

A vitória já coloca a campanha de 2022 como, no mínimo, a segunda melhor de sua história. No próximo sábado, 26, a Arábia Saudita volta a campo contra a Polônia, buscando uma nova classificação ao mata-mata. Se o resultado contra a Argentina gerou um feriado nacional, superar 1994 seria motivo de ainda mais festa.

Quando se olhava para o Grupo C da Copa do Mundo de 2022 antes de começar os jogos, colocava-se a Arábia Saudita como a mais fraca comparada a Argentina, México e Polônia, mas como é de conhecimento geral, o futebol é cheio de surpresas. Os asiáticos superaram todas as expectativas e venceram os ‘hermanos’ de virada, por 2 a 1, nesta terça-feira, 22. O feito foi tão grande que o rei do país, Salman Bin Abdulaziz Al Saud, decretou feriado nacional no dia seguinte.

De acordo com informações do veículo Arab News, a ação foi proposta pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, filho do monarca. A Saudi Press Agency, agência oficial de notícias da nação islâmica, divulgou no Twitter a determinação. “Quarta-feira será Feriado para todos os Funcionários de todos os Setores do Governo e Setor Privado, e Alunos de todas as Etapas Educacionais”, publicou.

O jogo consagrou os primeiros “heróis improváveis” da Copa. Dois grandes destaques foram o goleiro Mohammed Al-Owais, reserva do Al-Hilal - clube que ganhou projeção no Brasil ao enfrentar o Flamengo na semifinal do Mundial de Clubes de 2019, e o autor do gol da vitória, que esteve presente nesse duelo com os brasileiros e chegou a jogar na Europa: Salem Al-Dawsari. Ele enfrentou a equipe carioca e marcou o único tento de seu time. Dessa vez, conseguiu garantir o triunfo que “mudou” o calendário de seu país.

A Arábia Saudita é uma monarquia absoluta, ou seja, o rei é chefe de Estado e também de governo. Estabelecida em 1932 por Abd-al-Aziz, conhecido como Ibs Saud, é considerada o berço do Islã e controlada pela dinastia Al-Saud desde sua criação, sem eleições presidenciais e com o poder sendo passado hereditariamente. O nome “Saudita” vem justamente da família que o lidera.

Não há partidos políticos “oficiais” no país. Os movimentos que lá atuam são considerados ilegais e passam por comunistas, liberais, ambientalistas, dentre outros, além de divisões radicais. A Al-Qaeda, de Osama bin Laden, é um dos grupos contra as lideranças. O rei pode determinar uma ação nacional sem a necessidade de aprovação de um congresso, como foi o caso do feriado após a vitória sobre a Argentina.

No futebol, a Arábia Saudita surgiu recentemente em comparação às seleções mais tradicionais. Sua primeira participação em Copas do Mundo foi em 1994, naquela que é até hoje a melhor campanha da história: passou em segundo lugar no Grupo F, derrotando Bélgica e Marrocos, e caiu para a Suécia nas oitavas de final.

Desde então, o sucesso nunca mais se repetiu e a equipe asiática foi eliminada na primeira fase em todas as outras edições que participou: 1998, 2002, 2006 e 2018. Não somente isso, ficou sem ganhar uma partida até o histórico triunfo sobre os sul-americanos, que foram também os primeiros campeões mundiais superados por ela. Em 1998, perdeu para a França por 4 a 0; em 2002, uma acachapante goleada de 8 a 0 para a Alemanha; em 2006, “apenas” um a zero para a Espanha e, em 2018, derrota para o Uruguai, também de 1 a 0.

A vitória já coloca a campanha de 2022 como, no mínimo, a segunda melhor de sua história. No próximo sábado, 26, a Arábia Saudita volta a campo contra a Polônia, buscando uma nova classificação ao mata-mata. Se o resultado contra a Argentina gerou um feriado nacional, superar 1994 seria motivo de ainda mais festa.

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