Robinho fala sobre condenação por estupro coletivo e diz ter provas sobre inocência


Ex-jogador, que foi condenado a nove anos de prisão na Itália, pode cumprir pena no Brasil, dependendo do resultado de julgamento no STJ

Por Mirella Joels
Atualização:

Na mesma semana em que será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), Robinho se pronunciou pela primeira vez sobre a condenação por estupro coletivo no programa Domingo Espetacular, da Record. O ex-jogador já foi condenado pela justiça italiana a cumprir pena de nove anos. Ele nega as acusações. No início da semana, o presidente Lula comentou que Robinho já deveria estar cumprindo a pena no Brasil.

De acordo com as investigações na Itália, Robinho e cinco amigos estupraram uma jovem albanesa em um camarim da boate milanesa Sio Café, onde ela comemorava seu aniversário. O caso aconteceu em 22 de janeiro de 2013, quando o atleta defendia o Milan. Os outros suspeitos deixaram a Itália ao longo da investigação e, por isso, a participação deles no ato é alvo de outro processo. Em entrevista ao programa, Robinho questionou. “Por que só eu estou respondendo por isso?”.

Robinho fala sobre condenação por estupro coletivo pela primeira vez no programa 'Domingo Espetacular'. Foto: Reprodução/RecordTV
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O STJ anunciou que o julgamento terá transmissão ao vivo na próxima quarta-feira, dia 20, a partir das 14h no canal do YouTube do Tribunal. O relator da ação é o ministro Francisco Falcão. No tribunal, 15 dos 33 ministros com maior tempo de atuação vão votar a favor ou contra o cumprimento da pena no País. Robinho foi condenado em todas as instâncias na Itália. Vale lembrar que a execução de sentença estrangeira está prevista na Constituição Federal, ou seja, é um procedimento comum.

“Eu não estou pedindo para me inocentarem sem provas, eu tenho as provas”, disse Robinho na entrevista. O ex-jogador sempre negou o crime publicamente, mas a Justiça italiana possui gravações telefônicas que comprovariam as acusações. Em uma das conversas do ex-atleta, ele afirma que a vítima estava embriagada.

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Relembre a investigação do caso

Transcrições de interceptações telefônicas realizadas com autorização judicial mostraram que Robinho revelou ter participado do ato que levou uma jovem de origem albanesa a acusar o jogador e amigos de estupro coletivo, em Milão, na Itália. Em 2017, a Justiça italiana se baseou principalmente nessas gravações para condenar o atacante em primeira instância a nove anos de prisão. Os áudios revelados agora já estavam transcritos nos processo.

Os trechos divulgados mostram Robinho conversando com o amigo Ricardo Falco sobre a noite do crime, ocorrido em 2013, na boate Sio Café, em Milão. Eles discutem sobre os depoimentos que deram para a polícia. As gravações trazem descrições explícitas da cena do abuso e linguagem imprópria.

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Em uma das gravações, o jogador admite que fez sexo com penetração com a vítima. Anteriormente, o ex-jogador do Santos e da seleção brasileira tinha afirmado que só havia ocorrido sexo oral. O brasileiro e seu amigo Falco foram condenados a nove anos de prisão pelo crime de agressão sexual em grupo. Como voltou para o Brasil, a pena não foi executada.

Além das gravações telefônicas, a polícia italiana instalou um grampo no carro de Robinho e conseguiu captar outras conversas. Para a Justiça italiana, as conversas são “auto acusatório”. As escutas exibem um diálogo entre o jogador e um músico, que tocou naquela noite na boate e avisou ao atleta sobre a investigação.

Procurado pela reportagem em outubro de 2020, o advogado Franco Moretti, que representava Robinho na Itália, reforçou que seu cliente era inocente. O jogador afirmou que toda a relação que teve com a denunciante foi consensual e ressaltou que seu único arrependimento foi ter sido infiel com sua mulher.

Na mesma semana em que será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), Robinho se pronunciou pela primeira vez sobre a condenação por estupro coletivo no programa Domingo Espetacular, da Record. O ex-jogador já foi condenado pela justiça italiana a cumprir pena de nove anos. Ele nega as acusações. No início da semana, o presidente Lula comentou que Robinho já deveria estar cumprindo a pena no Brasil.

De acordo com as investigações na Itália, Robinho e cinco amigos estupraram uma jovem albanesa em um camarim da boate milanesa Sio Café, onde ela comemorava seu aniversário. O caso aconteceu em 22 de janeiro de 2013, quando o atleta defendia o Milan. Os outros suspeitos deixaram a Itália ao longo da investigação e, por isso, a participação deles no ato é alvo de outro processo. Em entrevista ao programa, Robinho questionou. “Por que só eu estou respondendo por isso?”.

Robinho fala sobre condenação por estupro coletivo pela primeira vez no programa 'Domingo Espetacular'. Foto: Reprodução/RecordTV

O STJ anunciou que o julgamento terá transmissão ao vivo na próxima quarta-feira, dia 20, a partir das 14h no canal do YouTube do Tribunal. O relator da ação é o ministro Francisco Falcão. No tribunal, 15 dos 33 ministros com maior tempo de atuação vão votar a favor ou contra o cumprimento da pena no País. Robinho foi condenado em todas as instâncias na Itália. Vale lembrar que a execução de sentença estrangeira está prevista na Constituição Federal, ou seja, é um procedimento comum.

“Eu não estou pedindo para me inocentarem sem provas, eu tenho as provas”, disse Robinho na entrevista. O ex-jogador sempre negou o crime publicamente, mas a Justiça italiana possui gravações telefônicas que comprovariam as acusações. Em uma das conversas do ex-atleta, ele afirma que a vítima estava embriagada.

Relembre a investigação do caso

Transcrições de interceptações telefônicas realizadas com autorização judicial mostraram que Robinho revelou ter participado do ato que levou uma jovem de origem albanesa a acusar o jogador e amigos de estupro coletivo, em Milão, na Itália. Em 2017, a Justiça italiana se baseou principalmente nessas gravações para condenar o atacante em primeira instância a nove anos de prisão. Os áudios revelados agora já estavam transcritos nos processo.

Os trechos divulgados mostram Robinho conversando com o amigo Ricardo Falco sobre a noite do crime, ocorrido em 2013, na boate Sio Café, em Milão. Eles discutem sobre os depoimentos que deram para a polícia. As gravações trazem descrições explícitas da cena do abuso e linguagem imprópria.

Em uma das gravações, o jogador admite que fez sexo com penetração com a vítima. Anteriormente, o ex-jogador do Santos e da seleção brasileira tinha afirmado que só havia ocorrido sexo oral. O brasileiro e seu amigo Falco foram condenados a nove anos de prisão pelo crime de agressão sexual em grupo. Como voltou para o Brasil, a pena não foi executada.

Além das gravações telefônicas, a polícia italiana instalou um grampo no carro de Robinho e conseguiu captar outras conversas. Para a Justiça italiana, as conversas são “auto acusatório”. As escutas exibem um diálogo entre o jogador e um músico, que tocou naquela noite na boate e avisou ao atleta sobre a investigação.

Procurado pela reportagem em outubro de 2020, o advogado Franco Moretti, que representava Robinho na Itália, reforçou que seu cliente era inocente. O jogador afirmou que toda a relação que teve com a denunciante foi consensual e ressaltou que seu único arrependimento foi ter sido infiel com sua mulher.

Na mesma semana em que será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), Robinho se pronunciou pela primeira vez sobre a condenação por estupro coletivo no programa Domingo Espetacular, da Record. O ex-jogador já foi condenado pela justiça italiana a cumprir pena de nove anos. Ele nega as acusações. No início da semana, o presidente Lula comentou que Robinho já deveria estar cumprindo a pena no Brasil.

De acordo com as investigações na Itália, Robinho e cinco amigos estupraram uma jovem albanesa em um camarim da boate milanesa Sio Café, onde ela comemorava seu aniversário. O caso aconteceu em 22 de janeiro de 2013, quando o atleta defendia o Milan. Os outros suspeitos deixaram a Itália ao longo da investigação e, por isso, a participação deles no ato é alvo de outro processo. Em entrevista ao programa, Robinho questionou. “Por que só eu estou respondendo por isso?”.

Robinho fala sobre condenação por estupro coletivo pela primeira vez no programa 'Domingo Espetacular'. Foto: Reprodução/RecordTV

O STJ anunciou que o julgamento terá transmissão ao vivo na próxima quarta-feira, dia 20, a partir das 14h no canal do YouTube do Tribunal. O relator da ação é o ministro Francisco Falcão. No tribunal, 15 dos 33 ministros com maior tempo de atuação vão votar a favor ou contra o cumprimento da pena no País. Robinho foi condenado em todas as instâncias na Itália. Vale lembrar que a execução de sentença estrangeira está prevista na Constituição Federal, ou seja, é um procedimento comum.

“Eu não estou pedindo para me inocentarem sem provas, eu tenho as provas”, disse Robinho na entrevista. O ex-jogador sempre negou o crime publicamente, mas a Justiça italiana possui gravações telefônicas que comprovariam as acusações. Em uma das conversas do ex-atleta, ele afirma que a vítima estava embriagada.

Relembre a investigação do caso

Transcrições de interceptações telefônicas realizadas com autorização judicial mostraram que Robinho revelou ter participado do ato que levou uma jovem de origem albanesa a acusar o jogador e amigos de estupro coletivo, em Milão, na Itália. Em 2017, a Justiça italiana se baseou principalmente nessas gravações para condenar o atacante em primeira instância a nove anos de prisão. Os áudios revelados agora já estavam transcritos nos processo.

Os trechos divulgados mostram Robinho conversando com o amigo Ricardo Falco sobre a noite do crime, ocorrido em 2013, na boate Sio Café, em Milão. Eles discutem sobre os depoimentos que deram para a polícia. As gravações trazem descrições explícitas da cena do abuso e linguagem imprópria.

Em uma das gravações, o jogador admite que fez sexo com penetração com a vítima. Anteriormente, o ex-jogador do Santos e da seleção brasileira tinha afirmado que só havia ocorrido sexo oral. O brasileiro e seu amigo Falco foram condenados a nove anos de prisão pelo crime de agressão sexual em grupo. Como voltou para o Brasil, a pena não foi executada.

Além das gravações telefônicas, a polícia italiana instalou um grampo no carro de Robinho e conseguiu captar outras conversas. Para a Justiça italiana, as conversas são “auto acusatório”. As escutas exibem um diálogo entre o jogador e um músico, que tocou naquela noite na boate e avisou ao atleta sobre a investigação.

Procurado pela reportagem em outubro de 2020, o advogado Franco Moretti, que representava Robinho na Itália, reforçou que seu cliente era inocente. O jogador afirmou que toda a relação que teve com a denunciante foi consensual e ressaltou que seu único arrependimento foi ter sido infiel com sua mulher.

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