Robinho alega inocência em caso de estupro coletivo e fala na TV em racismo da Justiça italiana


Jogador foi condenado em todas as instâncias; STJ vai julgar se ele pode cumprir pena no Brasil na quarta-feira, dia 20

Por Sergio Neto
Atualização:

Condenado a nove anos de prisão pela Justiça italiana por estupro coletivo a uma mulher albanesa, Robinho quebrou o silêncio neste domingo, dia 17, e reafirmou sua inocência. Em entrevista à TV Record para uma jornalista mulher, o jogador de 40 anos não negou que houve relação sexual com a vítima, mas disse que foi consensual. Ele também afirmou que sofreu racismo no processo na Itália.

Robinho disse que em nenhum momento ela, a vítima, estava bêbeda. “A mulher que me acusa lembra exatamente o que tinha acontecido no local, a cor da minha camisa...”, disse o jogador. Ele afirma que teve uma relação “superficial” com ela, mas que em momento nenhum ela foi forçado. Ele disse ainda que se sente “perseguido”, já que os outros homens acusados pelo crime não estão sendo alvo de investigação da Justiça italiana. Ricardo Falco também foi condenado.

Em janeiro de 2022, Robinho foi condenado em última instância a nove anos de prisão pela Justiça da Itália Foto: Ivan Storti/Santos
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Segundo o documento mostrado pela defesa obtido pela TV Record os vestígios sexuais na roupa da acusadora não são de Robinho. Tais documentos constam no inquérito. “Em nenhum momento eu neguei. Um teste de DNA provou que eu não estava lá e mesmo assim fui condenado”, afirmou o jogador, que acrescentou que os áudios utilizados pela Justiça italiana para condená-lo estavam fora de contexto.

“Ela me acusa de algo, de estupro coletivo, sem o consentimento dela. Se ela estava inconsciente no momento que estava comigo, como ela se lembra quantas pessoas tinham lá? Impossível lembrar de tantas coisas como ela lembrou. O que eu tive com ela foi muito rápido, eu não fiquei sabendo o que aconteceu no local”, explicou Robinho. “Os exames provam que ela não estava bêbada”, se defendeu.

Robinho fez questão de dizer que seria tratado de maneira diferente caso não fosse negro. Para ele, houve uma diferenciação no tratamento pela Justiça da Itália. “Não tem meu DNA, não tem nada lá meu e como que, mesmo assim, eu fui condenado? Só me resta crer que foi racismo. Exatamente isso. O que aconteceu com meus companheiros, que eu via dia a dia, eles sendo chamados de macacos, jogando banana, e ninguém tomando nenhuma providência... foram essas as pessoas que me julgaram. O negro que está aqui... não vamos apurar. O que ela falou está falado. Vamos dar a condenação. Com certeza se eu fosse branco seria inocentado com as provas que tenho.”

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Decisão no STJ

Nesta quarta-feira, dia 20, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai decidir se Robinho terá ou não de cumprir a pena no País. O relator da ação do julgamento é o ministro Francisco Falcão. No tribunal, 15 dos 33 ministros com maior tempo de atuação vão votar a favor ou contra o cumprimento da pena de nove anos no País. Diferentemente de Daniel Alves, também condenado por agressão sexual na Espanha e preso por 13 meses durante o processo, Robinho não ficou um dia sequer atrás das grades. Na Itália, ele foi condenado em todas as instâncias. Vale lembrar que a execução de sentença estrangeira está prevista na Constituição Federal, ou seja, é um procedimento comum. Mesmo se os magistrados entenderem que Robinho deve ser preso no Brasil, sua defesa pode recorrer. Ele não será preso imediatamente.

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Relembre a investigação do caso

Transcrições de interceptações telefônicas realizadas com autorização judicial mostraram que Robinho revelou ter participado do ato que levou uma jovem de origem albanesa a acusar o jogador e amigos de estupro coletivo, em Milão, na Itália. Em 2017, a Justiça italiana se baseou principalmente nessas gravações para condenar o atacante em primeira instância a nove anos de prisão. Os áudios revelados agora já estavam transcritos nos processo.

Os trechos divulgados mostram Robinho conversando com o amigo Ricardo Falco sobre a noite do crime, ocorrido em 2013, na boate Sio Café, em Milão. Eles discutem sobre os depoimentos que deram para a polícia. As gravações trazem descrições explícitas da cena do abuso e linguagem imprópria.

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Em uma das gravações, o jogador admite que fez sexo com penetração com a vítima. Anteriormente, o ex-jogador do Santos e da seleção brasileira tinha afirmado que só havia ocorrido sexo oral. O brasileiro e seu amigo Falco foram condenados a nove anos de prisão pelo crime de agressão sexual em grupo. Como voltou para o Brasil, a pena não foi executada.

Além das gravações telefônicas, a polícia italiana instalou um grampo no carro de Robinho e conseguiu captar outras conversas. Para a Justiça italiana, as conversas são “auto acusatório”. As escutas exibem um diálogo entre o jogador e um músico, que tocou naquela noite na boate e avisou ao atleta sobre a investigação. Procurado pela reportagem em outubro de 2020, o advogado Franco Moretti, que representava Robinho na Itália, reforçou que seu cliente era inocente. O jogador afirmou que toda a relação que teve com a denunciante foi consensual e ressaltou que seu único arrependimento foi ter sido infiel com sua mulher.

Condenado a nove anos de prisão pela Justiça italiana por estupro coletivo a uma mulher albanesa, Robinho quebrou o silêncio neste domingo, dia 17, e reafirmou sua inocência. Em entrevista à TV Record para uma jornalista mulher, o jogador de 40 anos não negou que houve relação sexual com a vítima, mas disse que foi consensual. Ele também afirmou que sofreu racismo no processo na Itália.

Robinho disse que em nenhum momento ela, a vítima, estava bêbeda. “A mulher que me acusa lembra exatamente o que tinha acontecido no local, a cor da minha camisa...”, disse o jogador. Ele afirma que teve uma relação “superficial” com ela, mas que em momento nenhum ela foi forçado. Ele disse ainda que se sente “perseguido”, já que os outros homens acusados pelo crime não estão sendo alvo de investigação da Justiça italiana. Ricardo Falco também foi condenado.

Em janeiro de 2022, Robinho foi condenado em última instância a nove anos de prisão pela Justiça da Itália Foto: Ivan Storti/Santos

Segundo o documento mostrado pela defesa obtido pela TV Record os vestígios sexuais na roupa da acusadora não são de Robinho. Tais documentos constam no inquérito. “Em nenhum momento eu neguei. Um teste de DNA provou que eu não estava lá e mesmo assim fui condenado”, afirmou o jogador, que acrescentou que os áudios utilizados pela Justiça italiana para condená-lo estavam fora de contexto.

“Ela me acusa de algo, de estupro coletivo, sem o consentimento dela. Se ela estava inconsciente no momento que estava comigo, como ela se lembra quantas pessoas tinham lá? Impossível lembrar de tantas coisas como ela lembrou. O que eu tive com ela foi muito rápido, eu não fiquei sabendo o que aconteceu no local”, explicou Robinho. “Os exames provam que ela não estava bêbada”, se defendeu.

Robinho fez questão de dizer que seria tratado de maneira diferente caso não fosse negro. Para ele, houve uma diferenciação no tratamento pela Justiça da Itália. “Não tem meu DNA, não tem nada lá meu e como que, mesmo assim, eu fui condenado? Só me resta crer que foi racismo. Exatamente isso. O que aconteceu com meus companheiros, que eu via dia a dia, eles sendo chamados de macacos, jogando banana, e ninguém tomando nenhuma providência... foram essas as pessoas que me julgaram. O negro que está aqui... não vamos apurar. O que ela falou está falado. Vamos dar a condenação. Com certeza se eu fosse branco seria inocentado com as provas que tenho.”

Decisão no STJ

Nesta quarta-feira, dia 20, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai decidir se Robinho terá ou não de cumprir a pena no País. O relator da ação do julgamento é o ministro Francisco Falcão. No tribunal, 15 dos 33 ministros com maior tempo de atuação vão votar a favor ou contra o cumprimento da pena de nove anos no País. Diferentemente de Daniel Alves, também condenado por agressão sexual na Espanha e preso por 13 meses durante o processo, Robinho não ficou um dia sequer atrás das grades. Na Itália, ele foi condenado em todas as instâncias. Vale lembrar que a execução de sentença estrangeira está prevista na Constituição Federal, ou seja, é um procedimento comum. Mesmo se os magistrados entenderem que Robinho deve ser preso no Brasil, sua defesa pode recorrer. Ele não será preso imediatamente.

Relembre a investigação do caso

Transcrições de interceptações telefônicas realizadas com autorização judicial mostraram que Robinho revelou ter participado do ato que levou uma jovem de origem albanesa a acusar o jogador e amigos de estupro coletivo, em Milão, na Itália. Em 2017, a Justiça italiana se baseou principalmente nessas gravações para condenar o atacante em primeira instância a nove anos de prisão. Os áudios revelados agora já estavam transcritos nos processo.

Os trechos divulgados mostram Robinho conversando com o amigo Ricardo Falco sobre a noite do crime, ocorrido em 2013, na boate Sio Café, em Milão. Eles discutem sobre os depoimentos que deram para a polícia. As gravações trazem descrições explícitas da cena do abuso e linguagem imprópria.

Em uma das gravações, o jogador admite que fez sexo com penetração com a vítima. Anteriormente, o ex-jogador do Santos e da seleção brasileira tinha afirmado que só havia ocorrido sexo oral. O brasileiro e seu amigo Falco foram condenados a nove anos de prisão pelo crime de agressão sexual em grupo. Como voltou para o Brasil, a pena não foi executada.

Além das gravações telefônicas, a polícia italiana instalou um grampo no carro de Robinho e conseguiu captar outras conversas. Para a Justiça italiana, as conversas são “auto acusatório”. As escutas exibem um diálogo entre o jogador e um músico, que tocou naquela noite na boate e avisou ao atleta sobre a investigação. Procurado pela reportagem em outubro de 2020, o advogado Franco Moretti, que representava Robinho na Itália, reforçou que seu cliente era inocente. O jogador afirmou que toda a relação que teve com a denunciante foi consensual e ressaltou que seu único arrependimento foi ter sido infiel com sua mulher.

Condenado a nove anos de prisão pela Justiça italiana por estupro coletivo a uma mulher albanesa, Robinho quebrou o silêncio neste domingo, dia 17, e reafirmou sua inocência. Em entrevista à TV Record para uma jornalista mulher, o jogador de 40 anos não negou que houve relação sexual com a vítima, mas disse que foi consensual. Ele também afirmou que sofreu racismo no processo na Itália.

Robinho disse que em nenhum momento ela, a vítima, estava bêbeda. “A mulher que me acusa lembra exatamente o que tinha acontecido no local, a cor da minha camisa...”, disse o jogador. Ele afirma que teve uma relação “superficial” com ela, mas que em momento nenhum ela foi forçado. Ele disse ainda que se sente “perseguido”, já que os outros homens acusados pelo crime não estão sendo alvo de investigação da Justiça italiana. Ricardo Falco também foi condenado.

Em janeiro de 2022, Robinho foi condenado em última instância a nove anos de prisão pela Justiça da Itália Foto: Ivan Storti/Santos

Segundo o documento mostrado pela defesa obtido pela TV Record os vestígios sexuais na roupa da acusadora não são de Robinho. Tais documentos constam no inquérito. “Em nenhum momento eu neguei. Um teste de DNA provou que eu não estava lá e mesmo assim fui condenado”, afirmou o jogador, que acrescentou que os áudios utilizados pela Justiça italiana para condená-lo estavam fora de contexto.

“Ela me acusa de algo, de estupro coletivo, sem o consentimento dela. Se ela estava inconsciente no momento que estava comigo, como ela se lembra quantas pessoas tinham lá? Impossível lembrar de tantas coisas como ela lembrou. O que eu tive com ela foi muito rápido, eu não fiquei sabendo o que aconteceu no local”, explicou Robinho. “Os exames provam que ela não estava bêbada”, se defendeu.

Robinho fez questão de dizer que seria tratado de maneira diferente caso não fosse negro. Para ele, houve uma diferenciação no tratamento pela Justiça da Itália. “Não tem meu DNA, não tem nada lá meu e como que, mesmo assim, eu fui condenado? Só me resta crer que foi racismo. Exatamente isso. O que aconteceu com meus companheiros, que eu via dia a dia, eles sendo chamados de macacos, jogando banana, e ninguém tomando nenhuma providência... foram essas as pessoas que me julgaram. O negro que está aqui... não vamos apurar. O que ela falou está falado. Vamos dar a condenação. Com certeza se eu fosse branco seria inocentado com as provas que tenho.”

Decisão no STJ

Nesta quarta-feira, dia 20, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai decidir se Robinho terá ou não de cumprir a pena no País. O relator da ação do julgamento é o ministro Francisco Falcão. No tribunal, 15 dos 33 ministros com maior tempo de atuação vão votar a favor ou contra o cumprimento da pena de nove anos no País. Diferentemente de Daniel Alves, também condenado por agressão sexual na Espanha e preso por 13 meses durante o processo, Robinho não ficou um dia sequer atrás das grades. Na Itália, ele foi condenado em todas as instâncias. Vale lembrar que a execução de sentença estrangeira está prevista na Constituição Federal, ou seja, é um procedimento comum. Mesmo se os magistrados entenderem que Robinho deve ser preso no Brasil, sua defesa pode recorrer. Ele não será preso imediatamente.

Relembre a investigação do caso

Transcrições de interceptações telefônicas realizadas com autorização judicial mostraram que Robinho revelou ter participado do ato que levou uma jovem de origem albanesa a acusar o jogador e amigos de estupro coletivo, em Milão, na Itália. Em 2017, a Justiça italiana se baseou principalmente nessas gravações para condenar o atacante em primeira instância a nove anos de prisão. Os áudios revelados agora já estavam transcritos nos processo.

Os trechos divulgados mostram Robinho conversando com o amigo Ricardo Falco sobre a noite do crime, ocorrido em 2013, na boate Sio Café, em Milão. Eles discutem sobre os depoimentos que deram para a polícia. As gravações trazem descrições explícitas da cena do abuso e linguagem imprópria.

Em uma das gravações, o jogador admite que fez sexo com penetração com a vítima. Anteriormente, o ex-jogador do Santos e da seleção brasileira tinha afirmado que só havia ocorrido sexo oral. O brasileiro e seu amigo Falco foram condenados a nove anos de prisão pelo crime de agressão sexual em grupo. Como voltou para o Brasil, a pena não foi executada.

Além das gravações telefônicas, a polícia italiana instalou um grampo no carro de Robinho e conseguiu captar outras conversas. Para a Justiça italiana, as conversas são “auto acusatório”. As escutas exibem um diálogo entre o jogador e um músico, que tocou naquela noite na boate e avisou ao atleta sobre a investigação. Procurado pela reportagem em outubro de 2020, o advogado Franco Moretti, que representava Robinho na Itália, reforçou que seu cliente era inocente. O jogador afirmou que toda a relação que teve com a denunciante foi consensual e ressaltou que seu único arrependimento foi ter sido infiel com sua mulher.

Condenado a nove anos de prisão pela Justiça italiana por estupro coletivo a uma mulher albanesa, Robinho quebrou o silêncio neste domingo, dia 17, e reafirmou sua inocência. Em entrevista à TV Record para uma jornalista mulher, o jogador de 40 anos não negou que houve relação sexual com a vítima, mas disse que foi consensual. Ele também afirmou que sofreu racismo no processo na Itália.

Robinho disse que em nenhum momento ela, a vítima, estava bêbeda. “A mulher que me acusa lembra exatamente o que tinha acontecido no local, a cor da minha camisa...”, disse o jogador. Ele afirma que teve uma relação “superficial” com ela, mas que em momento nenhum ela foi forçado. Ele disse ainda que se sente “perseguido”, já que os outros homens acusados pelo crime não estão sendo alvo de investigação da Justiça italiana. Ricardo Falco também foi condenado.

Em janeiro de 2022, Robinho foi condenado em última instância a nove anos de prisão pela Justiça da Itália Foto: Ivan Storti/Santos

Segundo o documento mostrado pela defesa obtido pela TV Record os vestígios sexuais na roupa da acusadora não são de Robinho. Tais documentos constam no inquérito. “Em nenhum momento eu neguei. Um teste de DNA provou que eu não estava lá e mesmo assim fui condenado”, afirmou o jogador, que acrescentou que os áudios utilizados pela Justiça italiana para condená-lo estavam fora de contexto.

“Ela me acusa de algo, de estupro coletivo, sem o consentimento dela. Se ela estava inconsciente no momento que estava comigo, como ela se lembra quantas pessoas tinham lá? Impossível lembrar de tantas coisas como ela lembrou. O que eu tive com ela foi muito rápido, eu não fiquei sabendo o que aconteceu no local”, explicou Robinho. “Os exames provam que ela não estava bêbada”, se defendeu.

Robinho fez questão de dizer que seria tratado de maneira diferente caso não fosse negro. Para ele, houve uma diferenciação no tratamento pela Justiça da Itália. “Não tem meu DNA, não tem nada lá meu e como que, mesmo assim, eu fui condenado? Só me resta crer que foi racismo. Exatamente isso. O que aconteceu com meus companheiros, que eu via dia a dia, eles sendo chamados de macacos, jogando banana, e ninguém tomando nenhuma providência... foram essas as pessoas que me julgaram. O negro que está aqui... não vamos apurar. O que ela falou está falado. Vamos dar a condenação. Com certeza se eu fosse branco seria inocentado com as provas que tenho.”

Decisão no STJ

Nesta quarta-feira, dia 20, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai decidir se Robinho terá ou não de cumprir a pena no País. O relator da ação do julgamento é o ministro Francisco Falcão. No tribunal, 15 dos 33 ministros com maior tempo de atuação vão votar a favor ou contra o cumprimento da pena de nove anos no País. Diferentemente de Daniel Alves, também condenado por agressão sexual na Espanha e preso por 13 meses durante o processo, Robinho não ficou um dia sequer atrás das grades. Na Itália, ele foi condenado em todas as instâncias. Vale lembrar que a execução de sentença estrangeira está prevista na Constituição Federal, ou seja, é um procedimento comum. Mesmo se os magistrados entenderem que Robinho deve ser preso no Brasil, sua defesa pode recorrer. Ele não será preso imediatamente.

Relembre a investigação do caso

Transcrições de interceptações telefônicas realizadas com autorização judicial mostraram que Robinho revelou ter participado do ato que levou uma jovem de origem albanesa a acusar o jogador e amigos de estupro coletivo, em Milão, na Itália. Em 2017, a Justiça italiana se baseou principalmente nessas gravações para condenar o atacante em primeira instância a nove anos de prisão. Os áudios revelados agora já estavam transcritos nos processo.

Os trechos divulgados mostram Robinho conversando com o amigo Ricardo Falco sobre a noite do crime, ocorrido em 2013, na boate Sio Café, em Milão. Eles discutem sobre os depoimentos que deram para a polícia. As gravações trazem descrições explícitas da cena do abuso e linguagem imprópria.

Em uma das gravações, o jogador admite que fez sexo com penetração com a vítima. Anteriormente, o ex-jogador do Santos e da seleção brasileira tinha afirmado que só havia ocorrido sexo oral. O brasileiro e seu amigo Falco foram condenados a nove anos de prisão pelo crime de agressão sexual em grupo. Como voltou para o Brasil, a pena não foi executada.

Além das gravações telefônicas, a polícia italiana instalou um grampo no carro de Robinho e conseguiu captar outras conversas. Para a Justiça italiana, as conversas são “auto acusatório”. As escutas exibem um diálogo entre o jogador e um músico, que tocou naquela noite na boate e avisou ao atleta sobre a investigação. Procurado pela reportagem em outubro de 2020, o advogado Franco Moretti, que representava Robinho na Itália, reforçou que seu cliente era inocente. O jogador afirmou que toda a relação que teve com a denunciante foi consensual e ressaltou que seu único arrependimento foi ter sido infiel com sua mulher.

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