Ronaldo defende técnico estrangeiro na seleção brasileira e cita Carlo Ancelotti e Abel Ferreira


Fenômeno diz que momento é de ‘arriscar e inovar’ e, entre os brasileiros, revela preferência por Fernando Diniz

Por Ricardo Magatti e Marcio Dolzan
Atualização:

Ronaldo Fenômeno é mais um a defender a contratação de um técnico estrangeiro para suceder Tite no Brasil. Sempre comandado por treinadores brasileiros na seleção, o atacante campeão do mundo em 1994 e 2002 tem o entendimento de que o jejum de títulos em Copas que completará 24 anos no Mundial de 2026 abre o caminho para a CBF “arriscar e inovar” na escolha do novo comandante.

“Eu sou a favor de um nome estrangeiro. Não sustento o tabu de que o estrangeiro não pode contribuir com o futebol brasileiro. Temos grandes exemplos no Brasil, inclusive o meu treinador no Cruzeiro é uruguaio (Paulo Pezzolano)”, argumentou Ronaldo em entrevista à imprensa no luxuoso hotel em que está hospedado em Doha, no Catar. Ele e uma legião de jogadores brasileiros foram e são treinados por técnicos estrangeiros em seus respectivos clubes na Europa.

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Ronaldo tem três gringos entre os seus preferidos, dois veteranos e um jovem treinador que tem feito muito sucesso no Palmeiras. “O (Carlo) Ancelotti, o Abel (Ferreira), do Palmeiras, o (José) Mourinho, da Roma”, mencionou. “Todos eles estão empregados, mas são nomes incríveis. Eu apoiaria esse tipo de decisão”.

O italiano Ancelotti, hoje no Real Madrid, foi treinador de Ronaldo no Milan e é acostumado a trabalhar com brasileiros. Militão, Vini Jr e Rodrygo são seus atletas em Madri. Ele é o maior vencedor da Champions League, com quatro taças, e treinou alguns dos principais clubes da Europa em mais de duas décadas.

Ronaldo Fenômeno enxerga com bons olhos a contratação de Abel Ferreira para seleção brasileira. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
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Ronaldo disse que o momento é “propício para arriscar, inovar e trazer uma novidade para a seleção brasileira”, e fez a avaliação de que existem poucos nomes brasileiros com capacidade para treinar a equipe nacional. O seu favorito nessa pequena lista de profissionais nacionais é Fernando Diniz, do Fluminense.

“Tem grandes nomes internacionais na mesa, as opções brasileiras eu não vejo muitas. O Fernando Diniz é um dos brasileiros que mais me agradam nesse momento”.

A escolha do técnico da seleção brasileira sempre foi uma decisão pessoal de quem comandava a CBF, direta ou indiretamente. O presidente Ednaldo Rodrigues manterá essa tradição. Ele até admite a possibilidade de ouvir um ou outro conselho, mas a escolha será exclusivamente dele. E ficará para 2023. O Brasil volta a jogar em março.

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No fim da entrevista, o gestor do Cruzeiro e do Valladolid, da Espanha, foi desafiado a dizer um nome em específico que mais lhe agrada e que indicaria à CBF. Ele pensou por alguns segundos e evitou escolher uma só opção. “Eu sei onde vocês querem chegar”, brincou. “Eu não posso dar essa opinião porque o processo de selecionar um treinador é muito complexo. Não depende só de uma escolha simples”, justificou, citando a sua dinâmica em relação à seleção de um técnico no Cruzeiro e no Valladolid. “Jogar os nomes é só especular por especular”.

O perfil buscado pela CBF é de alguém vencedor e que tenha identidade com o futebol nacional. O pragmatismo é bem-vindo, uma vez que conquistar a Copa do Mundo passou a ser uma obsessão. Afinal, se o Brasil falhar novamente na próxima Copa, alcançará o maior jejum desde que conquistou o torneio pela primeira vez, em 1958. Mas o presidente Ednaldo Rodrigues também vai atrás de um técnico que saiba fazer a seleção jogar bonito e que encante o torcedor.

A ideia de romper com o paradigma de sempre ter técnicos brasileiros no comando da CBF e contratar um estrangeiro agrada Ednaldo, desde que esse profissional “tenha competência e realmente um envolvimento com aquilo que o futebol brasileiro necessita”, nas palavras do mandatário.

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A procura já começou, mas o sucessor de Tite só será anunciado em janeiro de 2023. As informações de que “emissários” do dirigente haviam sondado o staff de Pep Guardiola e de alguns treinadores que atuam no País sempre foram negadas com veemência pela entidade

Ronaldo Fenômeno é mais um a defender a contratação de um técnico estrangeiro para suceder Tite no Brasil. Sempre comandado por treinadores brasileiros na seleção, o atacante campeão do mundo em 1994 e 2002 tem o entendimento de que o jejum de títulos em Copas que completará 24 anos no Mundial de 2026 abre o caminho para a CBF “arriscar e inovar” na escolha do novo comandante.

“Eu sou a favor de um nome estrangeiro. Não sustento o tabu de que o estrangeiro não pode contribuir com o futebol brasileiro. Temos grandes exemplos no Brasil, inclusive o meu treinador no Cruzeiro é uruguaio (Paulo Pezzolano)”, argumentou Ronaldo em entrevista à imprensa no luxuoso hotel em que está hospedado em Doha, no Catar. Ele e uma legião de jogadores brasileiros foram e são treinados por técnicos estrangeiros em seus respectivos clubes na Europa.

Ronaldo tem três gringos entre os seus preferidos, dois veteranos e um jovem treinador que tem feito muito sucesso no Palmeiras. “O (Carlo) Ancelotti, o Abel (Ferreira), do Palmeiras, o (José) Mourinho, da Roma”, mencionou. “Todos eles estão empregados, mas são nomes incríveis. Eu apoiaria esse tipo de decisão”.

O italiano Ancelotti, hoje no Real Madrid, foi treinador de Ronaldo no Milan e é acostumado a trabalhar com brasileiros. Militão, Vini Jr e Rodrygo são seus atletas em Madri. Ele é o maior vencedor da Champions League, com quatro taças, e treinou alguns dos principais clubes da Europa em mais de duas décadas.

Ronaldo Fenômeno enxerga com bons olhos a contratação de Abel Ferreira para seleção brasileira. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Ronaldo disse que o momento é “propício para arriscar, inovar e trazer uma novidade para a seleção brasileira”, e fez a avaliação de que existem poucos nomes brasileiros com capacidade para treinar a equipe nacional. O seu favorito nessa pequena lista de profissionais nacionais é Fernando Diniz, do Fluminense.

“Tem grandes nomes internacionais na mesa, as opções brasileiras eu não vejo muitas. O Fernando Diniz é um dos brasileiros que mais me agradam nesse momento”.

A escolha do técnico da seleção brasileira sempre foi uma decisão pessoal de quem comandava a CBF, direta ou indiretamente. O presidente Ednaldo Rodrigues manterá essa tradição. Ele até admite a possibilidade de ouvir um ou outro conselho, mas a escolha será exclusivamente dele. E ficará para 2023. O Brasil volta a jogar em março.

No fim da entrevista, o gestor do Cruzeiro e do Valladolid, da Espanha, foi desafiado a dizer um nome em específico que mais lhe agrada e que indicaria à CBF. Ele pensou por alguns segundos e evitou escolher uma só opção. “Eu sei onde vocês querem chegar”, brincou. “Eu não posso dar essa opinião porque o processo de selecionar um treinador é muito complexo. Não depende só de uma escolha simples”, justificou, citando a sua dinâmica em relação à seleção de um técnico no Cruzeiro e no Valladolid. “Jogar os nomes é só especular por especular”.

O perfil buscado pela CBF é de alguém vencedor e que tenha identidade com o futebol nacional. O pragmatismo é bem-vindo, uma vez que conquistar a Copa do Mundo passou a ser uma obsessão. Afinal, se o Brasil falhar novamente na próxima Copa, alcançará o maior jejum desde que conquistou o torneio pela primeira vez, em 1958. Mas o presidente Ednaldo Rodrigues também vai atrás de um técnico que saiba fazer a seleção jogar bonito e que encante o torcedor.

A ideia de romper com o paradigma de sempre ter técnicos brasileiros no comando da CBF e contratar um estrangeiro agrada Ednaldo, desde que esse profissional “tenha competência e realmente um envolvimento com aquilo que o futebol brasileiro necessita”, nas palavras do mandatário.

A procura já começou, mas o sucessor de Tite só será anunciado em janeiro de 2023. As informações de que “emissários” do dirigente haviam sondado o staff de Pep Guardiola e de alguns treinadores que atuam no País sempre foram negadas com veemência pela entidade

Ronaldo Fenômeno é mais um a defender a contratação de um técnico estrangeiro para suceder Tite no Brasil. Sempre comandado por treinadores brasileiros na seleção, o atacante campeão do mundo em 1994 e 2002 tem o entendimento de que o jejum de títulos em Copas que completará 24 anos no Mundial de 2026 abre o caminho para a CBF “arriscar e inovar” na escolha do novo comandante.

“Eu sou a favor de um nome estrangeiro. Não sustento o tabu de que o estrangeiro não pode contribuir com o futebol brasileiro. Temos grandes exemplos no Brasil, inclusive o meu treinador no Cruzeiro é uruguaio (Paulo Pezzolano)”, argumentou Ronaldo em entrevista à imprensa no luxuoso hotel em que está hospedado em Doha, no Catar. Ele e uma legião de jogadores brasileiros foram e são treinados por técnicos estrangeiros em seus respectivos clubes na Europa.

Ronaldo tem três gringos entre os seus preferidos, dois veteranos e um jovem treinador que tem feito muito sucesso no Palmeiras. “O (Carlo) Ancelotti, o Abel (Ferreira), do Palmeiras, o (José) Mourinho, da Roma”, mencionou. “Todos eles estão empregados, mas são nomes incríveis. Eu apoiaria esse tipo de decisão”.

O italiano Ancelotti, hoje no Real Madrid, foi treinador de Ronaldo no Milan e é acostumado a trabalhar com brasileiros. Militão, Vini Jr e Rodrygo são seus atletas em Madri. Ele é o maior vencedor da Champions League, com quatro taças, e treinou alguns dos principais clubes da Europa em mais de duas décadas.

Ronaldo Fenômeno enxerga com bons olhos a contratação de Abel Ferreira para seleção brasileira. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Ronaldo disse que o momento é “propício para arriscar, inovar e trazer uma novidade para a seleção brasileira”, e fez a avaliação de que existem poucos nomes brasileiros com capacidade para treinar a equipe nacional. O seu favorito nessa pequena lista de profissionais nacionais é Fernando Diniz, do Fluminense.

“Tem grandes nomes internacionais na mesa, as opções brasileiras eu não vejo muitas. O Fernando Diniz é um dos brasileiros que mais me agradam nesse momento”.

A escolha do técnico da seleção brasileira sempre foi uma decisão pessoal de quem comandava a CBF, direta ou indiretamente. O presidente Ednaldo Rodrigues manterá essa tradição. Ele até admite a possibilidade de ouvir um ou outro conselho, mas a escolha será exclusivamente dele. E ficará para 2023. O Brasil volta a jogar em março.

No fim da entrevista, o gestor do Cruzeiro e do Valladolid, da Espanha, foi desafiado a dizer um nome em específico que mais lhe agrada e que indicaria à CBF. Ele pensou por alguns segundos e evitou escolher uma só opção. “Eu sei onde vocês querem chegar”, brincou. “Eu não posso dar essa opinião porque o processo de selecionar um treinador é muito complexo. Não depende só de uma escolha simples”, justificou, citando a sua dinâmica em relação à seleção de um técnico no Cruzeiro e no Valladolid. “Jogar os nomes é só especular por especular”.

O perfil buscado pela CBF é de alguém vencedor e que tenha identidade com o futebol nacional. O pragmatismo é bem-vindo, uma vez que conquistar a Copa do Mundo passou a ser uma obsessão. Afinal, se o Brasil falhar novamente na próxima Copa, alcançará o maior jejum desde que conquistou o torneio pela primeira vez, em 1958. Mas o presidente Ednaldo Rodrigues também vai atrás de um técnico que saiba fazer a seleção jogar bonito e que encante o torcedor.

A ideia de romper com o paradigma de sempre ter técnicos brasileiros no comando da CBF e contratar um estrangeiro agrada Ednaldo, desde que esse profissional “tenha competência e realmente um envolvimento com aquilo que o futebol brasileiro necessita”, nas palavras do mandatário.

A procura já começou, mas o sucessor de Tite só será anunciado em janeiro de 2023. As informações de que “emissários” do dirigente haviam sondado o staff de Pep Guardiola e de alguns treinadores que atuam no País sempre foram negadas com veemência pela entidade

Ronaldo Fenômeno é mais um a defender a contratação de um técnico estrangeiro para suceder Tite no Brasil. Sempre comandado por treinadores brasileiros na seleção, o atacante campeão do mundo em 1994 e 2002 tem o entendimento de que o jejum de títulos em Copas que completará 24 anos no Mundial de 2026 abre o caminho para a CBF “arriscar e inovar” na escolha do novo comandante.

“Eu sou a favor de um nome estrangeiro. Não sustento o tabu de que o estrangeiro não pode contribuir com o futebol brasileiro. Temos grandes exemplos no Brasil, inclusive o meu treinador no Cruzeiro é uruguaio (Paulo Pezzolano)”, argumentou Ronaldo em entrevista à imprensa no luxuoso hotel em que está hospedado em Doha, no Catar. Ele e uma legião de jogadores brasileiros foram e são treinados por técnicos estrangeiros em seus respectivos clubes na Europa.

Ronaldo tem três gringos entre os seus preferidos, dois veteranos e um jovem treinador que tem feito muito sucesso no Palmeiras. “O (Carlo) Ancelotti, o Abel (Ferreira), do Palmeiras, o (José) Mourinho, da Roma”, mencionou. “Todos eles estão empregados, mas são nomes incríveis. Eu apoiaria esse tipo de decisão”.

O italiano Ancelotti, hoje no Real Madrid, foi treinador de Ronaldo no Milan e é acostumado a trabalhar com brasileiros. Militão, Vini Jr e Rodrygo são seus atletas em Madri. Ele é o maior vencedor da Champions League, com quatro taças, e treinou alguns dos principais clubes da Europa em mais de duas décadas.

Ronaldo Fenômeno enxerga com bons olhos a contratação de Abel Ferreira para seleção brasileira. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Ronaldo disse que o momento é “propício para arriscar, inovar e trazer uma novidade para a seleção brasileira”, e fez a avaliação de que existem poucos nomes brasileiros com capacidade para treinar a equipe nacional. O seu favorito nessa pequena lista de profissionais nacionais é Fernando Diniz, do Fluminense.

“Tem grandes nomes internacionais na mesa, as opções brasileiras eu não vejo muitas. O Fernando Diniz é um dos brasileiros que mais me agradam nesse momento”.

A escolha do técnico da seleção brasileira sempre foi uma decisão pessoal de quem comandava a CBF, direta ou indiretamente. O presidente Ednaldo Rodrigues manterá essa tradição. Ele até admite a possibilidade de ouvir um ou outro conselho, mas a escolha será exclusivamente dele. E ficará para 2023. O Brasil volta a jogar em março.

No fim da entrevista, o gestor do Cruzeiro e do Valladolid, da Espanha, foi desafiado a dizer um nome em específico que mais lhe agrada e que indicaria à CBF. Ele pensou por alguns segundos e evitou escolher uma só opção. “Eu sei onde vocês querem chegar”, brincou. “Eu não posso dar essa opinião porque o processo de selecionar um treinador é muito complexo. Não depende só de uma escolha simples”, justificou, citando a sua dinâmica em relação à seleção de um técnico no Cruzeiro e no Valladolid. “Jogar os nomes é só especular por especular”.

O perfil buscado pela CBF é de alguém vencedor e que tenha identidade com o futebol nacional. O pragmatismo é bem-vindo, uma vez que conquistar a Copa do Mundo passou a ser uma obsessão. Afinal, se o Brasil falhar novamente na próxima Copa, alcançará o maior jejum desde que conquistou o torneio pela primeira vez, em 1958. Mas o presidente Ednaldo Rodrigues também vai atrás de um técnico que saiba fazer a seleção jogar bonito e que encante o torcedor.

A ideia de romper com o paradigma de sempre ter técnicos brasileiros no comando da CBF e contratar um estrangeiro agrada Ednaldo, desde que esse profissional “tenha competência e realmente um envolvimento com aquilo que o futebol brasileiro necessita”, nas palavras do mandatário.

A procura já começou, mas o sucessor de Tite só será anunciado em janeiro de 2023. As informações de que “emissários” do dirigente haviam sondado o staff de Pep Guardiola e de alguns treinadores que atuam no País sempre foram negadas com veemência pela entidade

Ronaldo Fenômeno é mais um a defender a contratação de um técnico estrangeiro para suceder Tite no Brasil. Sempre comandado por treinadores brasileiros na seleção, o atacante campeão do mundo em 1994 e 2002 tem o entendimento de que o jejum de títulos em Copas que completará 24 anos no Mundial de 2026 abre o caminho para a CBF “arriscar e inovar” na escolha do novo comandante.

“Eu sou a favor de um nome estrangeiro. Não sustento o tabu de que o estrangeiro não pode contribuir com o futebol brasileiro. Temos grandes exemplos no Brasil, inclusive o meu treinador no Cruzeiro é uruguaio (Paulo Pezzolano)”, argumentou Ronaldo em entrevista à imprensa no luxuoso hotel em que está hospedado em Doha, no Catar. Ele e uma legião de jogadores brasileiros foram e são treinados por técnicos estrangeiros em seus respectivos clubes na Europa.

Ronaldo tem três gringos entre os seus preferidos, dois veteranos e um jovem treinador que tem feito muito sucesso no Palmeiras. “O (Carlo) Ancelotti, o Abel (Ferreira), do Palmeiras, o (José) Mourinho, da Roma”, mencionou. “Todos eles estão empregados, mas são nomes incríveis. Eu apoiaria esse tipo de decisão”.

O italiano Ancelotti, hoje no Real Madrid, foi treinador de Ronaldo no Milan e é acostumado a trabalhar com brasileiros. Militão, Vini Jr e Rodrygo são seus atletas em Madri. Ele é o maior vencedor da Champions League, com quatro taças, e treinou alguns dos principais clubes da Europa em mais de duas décadas.

Ronaldo Fenômeno enxerga com bons olhos a contratação de Abel Ferreira para seleção brasileira. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Ronaldo disse que o momento é “propício para arriscar, inovar e trazer uma novidade para a seleção brasileira”, e fez a avaliação de que existem poucos nomes brasileiros com capacidade para treinar a equipe nacional. O seu favorito nessa pequena lista de profissionais nacionais é Fernando Diniz, do Fluminense.

“Tem grandes nomes internacionais na mesa, as opções brasileiras eu não vejo muitas. O Fernando Diniz é um dos brasileiros que mais me agradam nesse momento”.

A escolha do técnico da seleção brasileira sempre foi uma decisão pessoal de quem comandava a CBF, direta ou indiretamente. O presidente Ednaldo Rodrigues manterá essa tradição. Ele até admite a possibilidade de ouvir um ou outro conselho, mas a escolha será exclusivamente dele. E ficará para 2023. O Brasil volta a jogar em março.

No fim da entrevista, o gestor do Cruzeiro e do Valladolid, da Espanha, foi desafiado a dizer um nome em específico que mais lhe agrada e que indicaria à CBF. Ele pensou por alguns segundos e evitou escolher uma só opção. “Eu sei onde vocês querem chegar”, brincou. “Eu não posso dar essa opinião porque o processo de selecionar um treinador é muito complexo. Não depende só de uma escolha simples”, justificou, citando a sua dinâmica em relação à seleção de um técnico no Cruzeiro e no Valladolid. “Jogar os nomes é só especular por especular”.

O perfil buscado pela CBF é de alguém vencedor e que tenha identidade com o futebol nacional. O pragmatismo é bem-vindo, uma vez que conquistar a Copa do Mundo passou a ser uma obsessão. Afinal, se o Brasil falhar novamente na próxima Copa, alcançará o maior jejum desde que conquistou o torneio pela primeira vez, em 1958. Mas o presidente Ednaldo Rodrigues também vai atrás de um técnico que saiba fazer a seleção jogar bonito e que encante o torcedor.

A ideia de romper com o paradigma de sempre ter técnicos brasileiros no comando da CBF e contratar um estrangeiro agrada Ednaldo, desde que esse profissional “tenha competência e realmente um envolvimento com aquilo que o futebol brasileiro necessita”, nas palavras do mandatário.

A procura já começou, mas o sucessor de Tite só será anunciado em janeiro de 2023. As informações de que “emissários” do dirigente haviam sondado o staff de Pep Guardiola e de alguns treinadores que atuam no País sempre foram negadas com veemência pela entidade

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