Ex-diretor ataca gestão em caso Vai de Bet: ‘Ninguém vai roubar o Corinthians na minha frente’


Rubens Gomes, o Rubão, deixou o clube após divergências sobre acordo com antiga patrocinadora; clube não vai comentar as falas

Por Estadão Conteúdo
Atualização:

O ex-diretor de futebol do Corinthians, Rubens Gomes, o Rubão, fez fortes críticas a Augusto Melo e a sua gestão ao comentar as polêmicas envolvendo a intermediação do contrato com a Vai de Bet. Uma empresa que recebia repasses da intermediadora é investigada por suposto esquema de lavagem de dinheiro. A casa de apostas rescindiu o contrato unilateralmente após o caso tornar-se público e justifica que não pode fazer parte de um negócio que ultrapasse limites éticos. Procurado pelo Estadão, o clube disse que não vai comentar as falas.

Rubão comentou sobre a conversa que teve com o mandatário corintiano em relação às tratativas com o antigo patrocinador master em entrevista ao Podcast Alambrado Alvinegro. Ele destacou que tinha avisado sobre o risco de o contrato com a Vai de Bet ter problemas. O ex-dirigente afirmou que Melo primeiramente garantiu não existir intermediário, mas que depois voltou atrás.

“Fiz a pergunta (ao Augusto), ele falou que tinha intermediário. Eu disse que não tinha, que ele tinha falado para mim. Perguntei quem era o intermediário. Ele disse: ‘O Alex, que fez a nossa mídia da nossa campanha’. Eu falei: ‘Você é louco? Colocar de intermediário um cara que trabalhou na nossa campanha?”

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Rubão chegou a posar com logo da Vai de Bet antes de deixar cargo no Corinthians. Foto: Divulgação/Corinthians

Intrigado com a negociação, Rubão disse que foi pedir explicações sobre o que vinha sendo feito. “Eu fui cobrar, com oito dias de gestão, uma coisa que eu estava vendo irregular. Fui para cima de um contrato que eu sabia que não tinha intermediário”.

Ele disse que não concordou com a questão e bateu de frente. Rubão alegou que passou a ser responsabilizado por erros que não havia cometido na questão do patrocinador master.

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“Ninguém vai roubar o Corinthians na minha frente. Ninguém vai meter a mão nos cofres do Corinthians na minha frente, seja quem for. Era muito cômodo, para mim, ficar quietinho. Não fui lá para isso, fui por amor”, disse o dirigente.

Relembre o caso Vai de Bet e Corinthians

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O acordo de R$ 360 milhões foi o maior negócio de patrocínio do futebol brasileiro. O contrato celebrado entre Corinthians e Vai de Bet previa o pagamento de 7%, aproximadamente R$ 25 milhões, à Rede Social Media, como comissão. A intermediadora está no nome de Alex Cassundé, empresário da área digital que foi levado ao clube pelo ex-superintendente de marketing Sergio Moura para participar da campanha de Augusto Melo, atual presidente do clube. Após o escândalo do “laranja” vir à tona, em reportagem publicada por Juca Kfouri, no Uol, a Vai de Bet solicitou a rescisão unilateral do contrato.

A Polícia Civil investiga o caso. A suposta laranja, a Neoway, está no nome de Edna Oliveira, que vive em Peruíbe, no litoral paulista. O endereço, porém, é indicado na Avenida Paulista. A principal suspeita é de que a mulher teve seu nome usado sem a sua anuência como sócia da empresa. As autoridades suspeitam ainda que a Neoway faça parte de um esquema maior de lavagem de dinheiro.

O contrato também está sendo analisado pela Comissão de Ética e Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians. O parecer ainda não tem data para sair, mas será convocada uma reunião extraordinária para pedir esclarecimentos a respeito do episódio. O clube o afirma ser contra qualquer prática ilegal, e que segue colaborando com todas as autoridades nas investigações relacionadas a terceiros.

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A Vai de Bet nega envolvimento em irregularidades, afirma que solicitou esclarecimentos sobre as suspeitas levantadas e rescindiu o acordo com o clube sob argumento de que “não se pode manter a parceria enquanto pairar qualquer suspeita em relação a condutas que fujam à conformidade com a ética e os preceitos legais”.

O ex-diretor de futebol do Corinthians, Rubens Gomes, o Rubão, fez fortes críticas a Augusto Melo e a sua gestão ao comentar as polêmicas envolvendo a intermediação do contrato com a Vai de Bet. Uma empresa que recebia repasses da intermediadora é investigada por suposto esquema de lavagem de dinheiro. A casa de apostas rescindiu o contrato unilateralmente após o caso tornar-se público e justifica que não pode fazer parte de um negócio que ultrapasse limites éticos. Procurado pelo Estadão, o clube disse que não vai comentar as falas.

Rubão comentou sobre a conversa que teve com o mandatário corintiano em relação às tratativas com o antigo patrocinador master em entrevista ao Podcast Alambrado Alvinegro. Ele destacou que tinha avisado sobre o risco de o contrato com a Vai de Bet ter problemas. O ex-dirigente afirmou que Melo primeiramente garantiu não existir intermediário, mas que depois voltou atrás.

“Fiz a pergunta (ao Augusto), ele falou que tinha intermediário. Eu disse que não tinha, que ele tinha falado para mim. Perguntei quem era o intermediário. Ele disse: ‘O Alex, que fez a nossa mídia da nossa campanha’. Eu falei: ‘Você é louco? Colocar de intermediário um cara que trabalhou na nossa campanha?”

Rubão chegou a posar com logo da Vai de Bet antes de deixar cargo no Corinthians. Foto: Divulgação/Corinthians

Intrigado com a negociação, Rubão disse que foi pedir explicações sobre o que vinha sendo feito. “Eu fui cobrar, com oito dias de gestão, uma coisa que eu estava vendo irregular. Fui para cima de um contrato que eu sabia que não tinha intermediário”.

Ele disse que não concordou com a questão e bateu de frente. Rubão alegou que passou a ser responsabilizado por erros que não havia cometido na questão do patrocinador master.

“Ninguém vai roubar o Corinthians na minha frente. Ninguém vai meter a mão nos cofres do Corinthians na minha frente, seja quem for. Era muito cômodo, para mim, ficar quietinho. Não fui lá para isso, fui por amor”, disse o dirigente.

Relembre o caso Vai de Bet e Corinthians

O acordo de R$ 360 milhões foi o maior negócio de patrocínio do futebol brasileiro. O contrato celebrado entre Corinthians e Vai de Bet previa o pagamento de 7%, aproximadamente R$ 25 milhões, à Rede Social Media, como comissão. A intermediadora está no nome de Alex Cassundé, empresário da área digital que foi levado ao clube pelo ex-superintendente de marketing Sergio Moura para participar da campanha de Augusto Melo, atual presidente do clube. Após o escândalo do “laranja” vir à tona, em reportagem publicada por Juca Kfouri, no Uol, a Vai de Bet solicitou a rescisão unilateral do contrato.

A Polícia Civil investiga o caso. A suposta laranja, a Neoway, está no nome de Edna Oliveira, que vive em Peruíbe, no litoral paulista. O endereço, porém, é indicado na Avenida Paulista. A principal suspeita é de que a mulher teve seu nome usado sem a sua anuência como sócia da empresa. As autoridades suspeitam ainda que a Neoway faça parte de um esquema maior de lavagem de dinheiro.

O contrato também está sendo analisado pela Comissão de Ética e Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians. O parecer ainda não tem data para sair, mas será convocada uma reunião extraordinária para pedir esclarecimentos a respeito do episódio. O clube o afirma ser contra qualquer prática ilegal, e que segue colaborando com todas as autoridades nas investigações relacionadas a terceiros.

A Vai de Bet nega envolvimento em irregularidades, afirma que solicitou esclarecimentos sobre as suspeitas levantadas e rescindiu o acordo com o clube sob argumento de que “não se pode manter a parceria enquanto pairar qualquer suspeita em relação a condutas que fujam à conformidade com a ética e os preceitos legais”.

O ex-diretor de futebol do Corinthians, Rubens Gomes, o Rubão, fez fortes críticas a Augusto Melo e a sua gestão ao comentar as polêmicas envolvendo a intermediação do contrato com a Vai de Bet. Uma empresa que recebia repasses da intermediadora é investigada por suposto esquema de lavagem de dinheiro. A casa de apostas rescindiu o contrato unilateralmente após o caso tornar-se público e justifica que não pode fazer parte de um negócio que ultrapasse limites éticos. Procurado pelo Estadão, o clube disse que não vai comentar as falas.

Rubão comentou sobre a conversa que teve com o mandatário corintiano em relação às tratativas com o antigo patrocinador master em entrevista ao Podcast Alambrado Alvinegro. Ele destacou que tinha avisado sobre o risco de o contrato com a Vai de Bet ter problemas. O ex-dirigente afirmou que Melo primeiramente garantiu não existir intermediário, mas que depois voltou atrás.

“Fiz a pergunta (ao Augusto), ele falou que tinha intermediário. Eu disse que não tinha, que ele tinha falado para mim. Perguntei quem era o intermediário. Ele disse: ‘O Alex, que fez a nossa mídia da nossa campanha’. Eu falei: ‘Você é louco? Colocar de intermediário um cara que trabalhou na nossa campanha?”

Rubão chegou a posar com logo da Vai de Bet antes de deixar cargo no Corinthians. Foto: Divulgação/Corinthians

Intrigado com a negociação, Rubão disse que foi pedir explicações sobre o que vinha sendo feito. “Eu fui cobrar, com oito dias de gestão, uma coisa que eu estava vendo irregular. Fui para cima de um contrato que eu sabia que não tinha intermediário”.

Ele disse que não concordou com a questão e bateu de frente. Rubão alegou que passou a ser responsabilizado por erros que não havia cometido na questão do patrocinador master.

“Ninguém vai roubar o Corinthians na minha frente. Ninguém vai meter a mão nos cofres do Corinthians na minha frente, seja quem for. Era muito cômodo, para mim, ficar quietinho. Não fui lá para isso, fui por amor”, disse o dirigente.

Relembre o caso Vai de Bet e Corinthians

O acordo de R$ 360 milhões foi o maior negócio de patrocínio do futebol brasileiro. O contrato celebrado entre Corinthians e Vai de Bet previa o pagamento de 7%, aproximadamente R$ 25 milhões, à Rede Social Media, como comissão. A intermediadora está no nome de Alex Cassundé, empresário da área digital que foi levado ao clube pelo ex-superintendente de marketing Sergio Moura para participar da campanha de Augusto Melo, atual presidente do clube. Após o escândalo do “laranja” vir à tona, em reportagem publicada por Juca Kfouri, no Uol, a Vai de Bet solicitou a rescisão unilateral do contrato.

A Polícia Civil investiga o caso. A suposta laranja, a Neoway, está no nome de Edna Oliveira, que vive em Peruíbe, no litoral paulista. O endereço, porém, é indicado na Avenida Paulista. A principal suspeita é de que a mulher teve seu nome usado sem a sua anuência como sócia da empresa. As autoridades suspeitam ainda que a Neoway faça parte de um esquema maior de lavagem de dinheiro.

O contrato também está sendo analisado pela Comissão de Ética e Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians. O parecer ainda não tem data para sair, mas será convocada uma reunião extraordinária para pedir esclarecimentos a respeito do episódio. O clube o afirma ser contra qualquer prática ilegal, e que segue colaborando com todas as autoridades nas investigações relacionadas a terceiros.

A Vai de Bet nega envolvimento em irregularidades, afirma que solicitou esclarecimentos sobre as suspeitas levantadas e rescindiu o acordo com o clube sob argumento de que “não se pode manter a parceria enquanto pairar qualquer suspeita em relação a condutas que fujam à conformidade com a ética e os preceitos legais”.

O ex-diretor de futebol do Corinthians, Rubens Gomes, o Rubão, fez fortes críticas a Augusto Melo e a sua gestão ao comentar as polêmicas envolvendo a intermediação do contrato com a Vai de Bet. Uma empresa que recebia repasses da intermediadora é investigada por suposto esquema de lavagem de dinheiro. A casa de apostas rescindiu o contrato unilateralmente após o caso tornar-se público e justifica que não pode fazer parte de um negócio que ultrapasse limites éticos. Procurado pelo Estadão, o clube disse que não vai comentar as falas.

Rubão comentou sobre a conversa que teve com o mandatário corintiano em relação às tratativas com o antigo patrocinador master em entrevista ao Podcast Alambrado Alvinegro. Ele destacou que tinha avisado sobre o risco de o contrato com a Vai de Bet ter problemas. O ex-dirigente afirmou que Melo primeiramente garantiu não existir intermediário, mas que depois voltou atrás.

“Fiz a pergunta (ao Augusto), ele falou que tinha intermediário. Eu disse que não tinha, que ele tinha falado para mim. Perguntei quem era o intermediário. Ele disse: ‘O Alex, que fez a nossa mídia da nossa campanha’. Eu falei: ‘Você é louco? Colocar de intermediário um cara que trabalhou na nossa campanha?”

Rubão chegou a posar com logo da Vai de Bet antes de deixar cargo no Corinthians. Foto: Divulgação/Corinthians

Intrigado com a negociação, Rubão disse que foi pedir explicações sobre o que vinha sendo feito. “Eu fui cobrar, com oito dias de gestão, uma coisa que eu estava vendo irregular. Fui para cima de um contrato que eu sabia que não tinha intermediário”.

Ele disse que não concordou com a questão e bateu de frente. Rubão alegou que passou a ser responsabilizado por erros que não havia cometido na questão do patrocinador master.

“Ninguém vai roubar o Corinthians na minha frente. Ninguém vai meter a mão nos cofres do Corinthians na minha frente, seja quem for. Era muito cômodo, para mim, ficar quietinho. Não fui lá para isso, fui por amor”, disse o dirigente.

Relembre o caso Vai de Bet e Corinthians

O acordo de R$ 360 milhões foi o maior negócio de patrocínio do futebol brasileiro. O contrato celebrado entre Corinthians e Vai de Bet previa o pagamento de 7%, aproximadamente R$ 25 milhões, à Rede Social Media, como comissão. A intermediadora está no nome de Alex Cassundé, empresário da área digital que foi levado ao clube pelo ex-superintendente de marketing Sergio Moura para participar da campanha de Augusto Melo, atual presidente do clube. Após o escândalo do “laranja” vir à tona, em reportagem publicada por Juca Kfouri, no Uol, a Vai de Bet solicitou a rescisão unilateral do contrato.

A Polícia Civil investiga o caso. A suposta laranja, a Neoway, está no nome de Edna Oliveira, que vive em Peruíbe, no litoral paulista. O endereço, porém, é indicado na Avenida Paulista. A principal suspeita é de que a mulher teve seu nome usado sem a sua anuência como sócia da empresa. As autoridades suspeitam ainda que a Neoway faça parte de um esquema maior de lavagem de dinheiro.

O contrato também está sendo analisado pela Comissão de Ética e Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians. O parecer ainda não tem data para sair, mas será convocada uma reunião extraordinária para pedir esclarecimentos a respeito do episódio. O clube o afirma ser contra qualquer prática ilegal, e que segue colaborando com todas as autoridades nas investigações relacionadas a terceiros.

A Vai de Bet nega envolvimento em irregularidades, afirma que solicitou esclarecimentos sobre as suspeitas levantadas e rescindiu o acordo com o clube sob argumento de que “não se pode manter a parceria enquanto pairar qualquer suspeita em relação a condutas que fujam à conformidade com a ética e os preceitos legais”.

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