Saiba por que Pia, técnica da seleção brasileira, concede suas entrevistas em inglês


Fato de não falar português na coletiva oficial da Fifa da Copa do Mundo Feminina e nas convocações do Brasil chamou a atenção nas redes sociais; veja vídeo da treinadora cantando MPB

Por Marcio Dolzan
Atualização:

Técnica da seleção brasileira feminina há quase quatro anos, a sueca Pia Sundhage já tem um bom tempo de vivência no Brasil. A treinadora frequenta restaurantes e o comércio do Rio, viaja para assistir partidas e avaliar jogadoras País afora, convive na CBF com colegas de trabalho que falam (praticamente) o tempo todo em português, e já viralizou nas redes sociais cantando Anunciação, de Alceu Valença. Ainda assim, as entrevistas oficiais que ela concede na Copa do Mundo Feminina são sempre em inglês, e o Estadão explica o porquê.

Antes de mais nada, é preciso ressaltar que a opção pela língua inglesa ocorre também nas entrevistas coletivas que sucedem às convocações de Pia na sede da confederação brasileira, no Rio, e que são acompanhadas quase que exclusivamente por jornalistas brasileiros.

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Pia Sundhage concede entrevistas coletivas apenas em inglês Foto: Carl de Souza / AFP

O uso do inglês é uma forma encontrada por Pia Sundhage para ter maior controle e assertividade no que diz. Quem convive no dia a dia com a treinadora assegura que ela entende bem o português e que até arrisca algumas falas no idioma do país, mas como não tem fluência na língua sente-se mais confortável em responder às perguntas em inglês. Teme que possa ser mal entendida quando explica as condições de jogo ou a situação de alguma atleta.

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A opção pelo idioma estrangeiro acontece ainda nos treinamentos e nas conversas com as jogadoras - vale ressaltar que boa parte das atletas da seleção brasileira atua ou já atuou em clubes da Europa e dos Estados Unidos e, portanto, também conhecem e sabem se comunicar em inglês. A questão é que, diferentemente do que acontece nas entrevistas, boa parte da comunicação da técnica com as jogadoras já é feita em português.

Nos treinos, Pia gosta de usar expressões como “sobe”, “desce”, “compactação” e “mais rápido”. E, antes dos jogos, a treinadora sueca faz sua preleção com as atletas em português. Nessas ocasiões, ela escreve um texto e lê para as jogadoras. A duração média é de dois minutos. Quando precisa, ela pede ajuda para membros da comissão técnica e da própria CBF.

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Além disso, a treinadora também tem o hábito de se preparar para falar em português, ainda que prefira manter a comunicação no idioma que domina mais. Pia ganha frequentes elogios do seu trabalho das próprias atletas. Ela deu um padrão de jogo para o time que ele não tinha.

A seleção brasileira feminina volta a campo pela Copa do Mundo neste sábado, às 7h (horário de Brasília), para enfrentar a França. Líder isolada do Grupo F, com três pontos, a equipe da técnica Pia Sundhage precisa de vitória simples para garantir a classificação antecipada às oitavas. Qualquer outro resultado deixará a definição da vaga para a última rodada, quando o Brasil enfrenta a Jamaica.

Técnica da seleção brasileira feminina há quase quatro anos, a sueca Pia Sundhage já tem um bom tempo de vivência no Brasil. A treinadora frequenta restaurantes e o comércio do Rio, viaja para assistir partidas e avaliar jogadoras País afora, convive na CBF com colegas de trabalho que falam (praticamente) o tempo todo em português, e já viralizou nas redes sociais cantando Anunciação, de Alceu Valença. Ainda assim, as entrevistas oficiais que ela concede na Copa do Mundo Feminina são sempre em inglês, e o Estadão explica o porquê.

Antes de mais nada, é preciso ressaltar que a opção pela língua inglesa ocorre também nas entrevistas coletivas que sucedem às convocações de Pia na sede da confederação brasileira, no Rio, e que são acompanhadas quase que exclusivamente por jornalistas brasileiros.

Pia Sundhage concede entrevistas coletivas apenas em inglês Foto: Carl de Souza / AFP

O uso do inglês é uma forma encontrada por Pia Sundhage para ter maior controle e assertividade no que diz. Quem convive no dia a dia com a treinadora assegura que ela entende bem o português e que até arrisca algumas falas no idioma do país, mas como não tem fluência na língua sente-se mais confortável em responder às perguntas em inglês. Teme que possa ser mal entendida quando explica as condições de jogo ou a situação de alguma atleta.

A opção pelo idioma estrangeiro acontece ainda nos treinamentos e nas conversas com as jogadoras - vale ressaltar que boa parte das atletas da seleção brasileira atua ou já atuou em clubes da Europa e dos Estados Unidos e, portanto, também conhecem e sabem se comunicar em inglês. A questão é que, diferentemente do que acontece nas entrevistas, boa parte da comunicação da técnica com as jogadoras já é feita em português.

Nos treinos, Pia gosta de usar expressões como “sobe”, “desce”, “compactação” e “mais rápido”. E, antes dos jogos, a treinadora sueca faz sua preleção com as atletas em português. Nessas ocasiões, ela escreve um texto e lê para as jogadoras. A duração média é de dois minutos. Quando precisa, ela pede ajuda para membros da comissão técnica e da própria CBF.

Além disso, a treinadora também tem o hábito de se preparar para falar em português, ainda que prefira manter a comunicação no idioma que domina mais. Pia ganha frequentes elogios do seu trabalho das próprias atletas. Ela deu um padrão de jogo para o time que ele não tinha.

A seleção brasileira feminina volta a campo pela Copa do Mundo neste sábado, às 7h (horário de Brasília), para enfrentar a França. Líder isolada do Grupo F, com três pontos, a equipe da técnica Pia Sundhage precisa de vitória simples para garantir a classificação antecipada às oitavas. Qualquer outro resultado deixará a definição da vaga para a última rodada, quando o Brasil enfrenta a Jamaica.

Técnica da seleção brasileira feminina há quase quatro anos, a sueca Pia Sundhage já tem um bom tempo de vivência no Brasil. A treinadora frequenta restaurantes e o comércio do Rio, viaja para assistir partidas e avaliar jogadoras País afora, convive na CBF com colegas de trabalho que falam (praticamente) o tempo todo em português, e já viralizou nas redes sociais cantando Anunciação, de Alceu Valença. Ainda assim, as entrevistas oficiais que ela concede na Copa do Mundo Feminina são sempre em inglês, e o Estadão explica o porquê.

Antes de mais nada, é preciso ressaltar que a opção pela língua inglesa ocorre também nas entrevistas coletivas que sucedem às convocações de Pia na sede da confederação brasileira, no Rio, e que são acompanhadas quase que exclusivamente por jornalistas brasileiros.

Pia Sundhage concede entrevistas coletivas apenas em inglês Foto: Carl de Souza / AFP

O uso do inglês é uma forma encontrada por Pia Sundhage para ter maior controle e assertividade no que diz. Quem convive no dia a dia com a treinadora assegura que ela entende bem o português e que até arrisca algumas falas no idioma do país, mas como não tem fluência na língua sente-se mais confortável em responder às perguntas em inglês. Teme que possa ser mal entendida quando explica as condições de jogo ou a situação de alguma atleta.

A opção pelo idioma estrangeiro acontece ainda nos treinamentos e nas conversas com as jogadoras - vale ressaltar que boa parte das atletas da seleção brasileira atua ou já atuou em clubes da Europa e dos Estados Unidos e, portanto, também conhecem e sabem se comunicar em inglês. A questão é que, diferentemente do que acontece nas entrevistas, boa parte da comunicação da técnica com as jogadoras já é feita em português.

Nos treinos, Pia gosta de usar expressões como “sobe”, “desce”, “compactação” e “mais rápido”. E, antes dos jogos, a treinadora sueca faz sua preleção com as atletas em português. Nessas ocasiões, ela escreve um texto e lê para as jogadoras. A duração média é de dois minutos. Quando precisa, ela pede ajuda para membros da comissão técnica e da própria CBF.

Além disso, a treinadora também tem o hábito de se preparar para falar em português, ainda que prefira manter a comunicação no idioma que domina mais. Pia ganha frequentes elogios do seu trabalho das próprias atletas. Ela deu um padrão de jogo para o time que ele não tinha.

A seleção brasileira feminina volta a campo pela Copa do Mundo neste sábado, às 7h (horário de Brasília), para enfrentar a França. Líder isolada do Grupo F, com três pontos, a equipe da técnica Pia Sundhage precisa de vitória simples para garantir a classificação antecipada às oitavas. Qualquer outro resultado deixará a definição da vaga para a última rodada, quando o Brasil enfrenta a Jamaica.

Técnica da seleção brasileira feminina há quase quatro anos, a sueca Pia Sundhage já tem um bom tempo de vivência no Brasil. A treinadora frequenta restaurantes e o comércio do Rio, viaja para assistir partidas e avaliar jogadoras País afora, convive na CBF com colegas de trabalho que falam (praticamente) o tempo todo em português, e já viralizou nas redes sociais cantando Anunciação, de Alceu Valença. Ainda assim, as entrevistas oficiais que ela concede na Copa do Mundo Feminina são sempre em inglês, e o Estadão explica o porquê.

Antes de mais nada, é preciso ressaltar que a opção pela língua inglesa ocorre também nas entrevistas coletivas que sucedem às convocações de Pia na sede da confederação brasileira, no Rio, e que são acompanhadas quase que exclusivamente por jornalistas brasileiros.

Pia Sundhage concede entrevistas coletivas apenas em inglês Foto: Carl de Souza / AFP

O uso do inglês é uma forma encontrada por Pia Sundhage para ter maior controle e assertividade no que diz. Quem convive no dia a dia com a treinadora assegura que ela entende bem o português e que até arrisca algumas falas no idioma do país, mas como não tem fluência na língua sente-se mais confortável em responder às perguntas em inglês. Teme que possa ser mal entendida quando explica as condições de jogo ou a situação de alguma atleta.

A opção pelo idioma estrangeiro acontece ainda nos treinamentos e nas conversas com as jogadoras - vale ressaltar que boa parte das atletas da seleção brasileira atua ou já atuou em clubes da Europa e dos Estados Unidos e, portanto, também conhecem e sabem se comunicar em inglês. A questão é que, diferentemente do que acontece nas entrevistas, boa parte da comunicação da técnica com as jogadoras já é feita em português.

Nos treinos, Pia gosta de usar expressões como “sobe”, “desce”, “compactação” e “mais rápido”. E, antes dos jogos, a treinadora sueca faz sua preleção com as atletas em português. Nessas ocasiões, ela escreve um texto e lê para as jogadoras. A duração média é de dois minutos. Quando precisa, ela pede ajuda para membros da comissão técnica e da própria CBF.

Além disso, a treinadora também tem o hábito de se preparar para falar em português, ainda que prefira manter a comunicação no idioma que domina mais. Pia ganha frequentes elogios do seu trabalho das próprias atletas. Ela deu um padrão de jogo para o time que ele não tinha.

A seleção brasileira feminina volta a campo pela Copa do Mundo neste sábado, às 7h (horário de Brasília), para enfrentar a França. Líder isolada do Grupo F, com três pontos, a equipe da técnica Pia Sundhage precisa de vitória simples para garantir a classificação antecipada às oitavas. Qualquer outro resultado deixará a definição da vaga para a última rodada, quando o Brasil enfrenta a Jamaica.

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