Análise|Santos vence Chapecoense com gol nos acréscimos e volta ao G-4 da Série B


Willian Bigode marca para abrir o placar aos 47 minutos do segundo tempo

Por Fabio Hecico
Atualização:

O Santos derrotou a Chapecoense nesta segunda-feira, 1º, pela 13ª rodada da Série B do Brasileirão. Jogando na Vila Belmiro, a equipe comandada por Fábio Carille viveu um sufoco com o placar zerado até os 47 minutos do segundo tempo. Willian Bigode desviou de cabeça para abrir o placar a garantir a vitória santista, por 1 a 0. O resultado apertado foi o suficiente pela manutenção dos 100% em casa e pelo retorno à zona de acesso.

Depois de um primeiro tempo abaixo do esperado, o Santos cresceu na etapa final. Pedrinho, que saiu do banco, carimbou a trave, mas o nervosismo dos atacantes e a boa aparição do goleiro Matheus Cavichioli impediam a abertura do placar. Nos acréscimos, contudo, o jovem Souza bateu escanteio na cabeça de Willian Bigode. Aos 47 minutos, o gol do alívio.

continua após a publicidade

Os santistas celebraram ajoelhados no gramado da Vila Belmiro. Com o triunfo sofrido, o time chegou aos 22 pontos e subiu para a vice-liderança, um ponto atrás do líder Avaí. Aliviado, o time volta a campo na sexta-feira, em visita ao Ceará.

Santos penou para abrir o placar na Vila Belmiro. Foto: @SantosFC via X

Mesmo confiante em manter a campanha perfeita na Vila Belmiro, palco no qual ganhou de Paysandu (2 a 0), Guarani (4 a 1), Brusque (4 a 0) e Goiás (2 a 0), o técnico Fábio Carille mandou um Santos bem mexido a campo. JP Chermont, Joaquim e Pedrinho perderam as vagas, Guilherme ficou fora após não se recuperar de lesão muscular e Escobar cumpriu suspensão. Na frente, nova oportunidade ao questionado Weslley Patati.

continua após a publicidade

Diferentemente do previsto por Carille, a Chapecoense não se postou apenas na defesa no começo do jogo. Primeiro time fora da zona de queda, os catarinenses queriam se afastar do perigo e também se arriscaram no começo, chegando algumas vezes, mas dando espaços.

O Santos aproveitou a ousadia dos visitantes e encontrou buracos para chegar com perigo. A ideia era abrir o marcador cedo. Mas, afoito, parou no goleiro Matheus Cavichioli, dono de boas defesas nos 15 minutos iniciais, garantindo o 0 a 0.

A grande oportunidade veio aos 23. A Chapecoense perdeu a bola no ataque e Patati partiu do meio, livre. Cara a Cara, na hora de reconquistar a torcida, tentou uma cavadinha e mandou nas mãos do goleiro. Virou alvo de críticas e reclamações dos santistas. Ainda tentou mais duas vezes. Nervoso, errou ambas.

continua após a publicidade

Brazão trabalhou atrás, evitando o pior. A Chapecoense ainda desperdiçou outras boas chances por falta de capricho na finalização. Vendo o Santos pouco criar e mais uma vez passando sustos, a torcida vaiou o time no intervalo.

Assim como a torcida, Carille não teve paciência com Patati e deixou o garoto nos vestiários. Voltou com Pedrinho para a etapa decisiva. Trocar na pausa serviria, ainda, para preservar o jovem atacante de apenas 20 anos.

Ofensivo, o Santos retornou mais dinâmico e atrevido. Pedrinho mandou para o alto, depois viu Pituca ficar no quase duas vezes seguidas. O volante obrigou Cavichioli a mais duas defesas bonitas e difíceis. A Chapecoense não tinha respiro. Na primeira desgarrada, Marcelinho bateu de primeira e parou em grande defesa de Brazão, que gritou muito com a marcação.

continua após a publicidade

O Santos dava bobeiras na defesa. Contudo, chegava bem na frente. Pedrinho incendiou o jogo e carimbou a trave. Em cruzamento do atacante, Furch fez pose para cabecear e mais uma vez Cavichioli estragou a festa dos santistas.

O argentino deu lugar para o estreante Matheus Xavier, de somente 17 anos e ainda desconhecido dos santistas. Carille ainda tentou com as entradas de Willian Bigode, Souza (mais um menino da base) e JP Chermont. Os pedidos eram por mais velocidade e agressividade.

Mas valeu o jogo aéreo que tanto salvou o time em 2023. Aos 47 minutos, Souza cobrou escanteio na cabeça de Willian Bigode, que acertou no cantinho de Cavichioli e garantiu a festa de quase 10 mil presentes na Vila Belmiro.

continua após a publicidade

SANTOS 1 x 0 CHAPECOENSE

  • SANTOS - Gabriel Brazão; Aderlan (JP Chermont), Jair, Gil e Rodrigo Ferreira (Souza); Diego Pituca, João Schmidt, Giuliano e Otero (Willian Bigode); Weslley Patati (Pedrinho) e Julio Furch (Matheus Xavier). Técnico: Fábio Carille.
  • CHAPECOENSE - Matheus Cavichioli; Marcelinho, Habraão, Bruno Leonardo e Mancha; Foguinho (Bruno Vinícius), Thomas (Walterson), Carvalheira, Marlone (Mário Sérgio) e Marcinho (Rubens); Thayllon (Giovanni Augusto). Técnico: Umberto Louzer.
  • GOL - Willian Bigode, aos 47 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Marcelinho, Carvalheira e Foguinho (Chapecoense); João Schmidt e Willian Bigode (Santos).
  • ÁRBITRO - Jefferson Ferreira de Moraes (GO).
  • RENDA - R$ 387.460,00.
  • PÚBLICO - 9.055 presentes.
  • LOCAL - Vila Belmiro, em Santos (SP).

O Santos derrotou a Chapecoense nesta segunda-feira, 1º, pela 13ª rodada da Série B do Brasileirão. Jogando na Vila Belmiro, a equipe comandada por Fábio Carille viveu um sufoco com o placar zerado até os 47 minutos do segundo tempo. Willian Bigode desviou de cabeça para abrir o placar a garantir a vitória santista, por 1 a 0. O resultado apertado foi o suficiente pela manutenção dos 100% em casa e pelo retorno à zona de acesso.

Depois de um primeiro tempo abaixo do esperado, o Santos cresceu na etapa final. Pedrinho, que saiu do banco, carimbou a trave, mas o nervosismo dos atacantes e a boa aparição do goleiro Matheus Cavichioli impediam a abertura do placar. Nos acréscimos, contudo, o jovem Souza bateu escanteio na cabeça de Willian Bigode. Aos 47 minutos, o gol do alívio.

Os santistas celebraram ajoelhados no gramado da Vila Belmiro. Com o triunfo sofrido, o time chegou aos 22 pontos e subiu para a vice-liderança, um ponto atrás do líder Avaí. Aliviado, o time volta a campo na sexta-feira, em visita ao Ceará.

Santos penou para abrir o placar na Vila Belmiro. Foto: @SantosFC via X

Mesmo confiante em manter a campanha perfeita na Vila Belmiro, palco no qual ganhou de Paysandu (2 a 0), Guarani (4 a 1), Brusque (4 a 0) e Goiás (2 a 0), o técnico Fábio Carille mandou um Santos bem mexido a campo. JP Chermont, Joaquim e Pedrinho perderam as vagas, Guilherme ficou fora após não se recuperar de lesão muscular e Escobar cumpriu suspensão. Na frente, nova oportunidade ao questionado Weslley Patati.

Diferentemente do previsto por Carille, a Chapecoense não se postou apenas na defesa no começo do jogo. Primeiro time fora da zona de queda, os catarinenses queriam se afastar do perigo e também se arriscaram no começo, chegando algumas vezes, mas dando espaços.

O Santos aproveitou a ousadia dos visitantes e encontrou buracos para chegar com perigo. A ideia era abrir o marcador cedo. Mas, afoito, parou no goleiro Matheus Cavichioli, dono de boas defesas nos 15 minutos iniciais, garantindo o 0 a 0.

A grande oportunidade veio aos 23. A Chapecoense perdeu a bola no ataque e Patati partiu do meio, livre. Cara a Cara, na hora de reconquistar a torcida, tentou uma cavadinha e mandou nas mãos do goleiro. Virou alvo de críticas e reclamações dos santistas. Ainda tentou mais duas vezes. Nervoso, errou ambas.

Brazão trabalhou atrás, evitando o pior. A Chapecoense ainda desperdiçou outras boas chances por falta de capricho na finalização. Vendo o Santos pouco criar e mais uma vez passando sustos, a torcida vaiou o time no intervalo.

Assim como a torcida, Carille não teve paciência com Patati e deixou o garoto nos vestiários. Voltou com Pedrinho para a etapa decisiva. Trocar na pausa serviria, ainda, para preservar o jovem atacante de apenas 20 anos.

Ofensivo, o Santos retornou mais dinâmico e atrevido. Pedrinho mandou para o alto, depois viu Pituca ficar no quase duas vezes seguidas. O volante obrigou Cavichioli a mais duas defesas bonitas e difíceis. A Chapecoense não tinha respiro. Na primeira desgarrada, Marcelinho bateu de primeira e parou em grande defesa de Brazão, que gritou muito com a marcação.

O Santos dava bobeiras na defesa. Contudo, chegava bem na frente. Pedrinho incendiou o jogo e carimbou a trave. Em cruzamento do atacante, Furch fez pose para cabecear e mais uma vez Cavichioli estragou a festa dos santistas.

O argentino deu lugar para o estreante Matheus Xavier, de somente 17 anos e ainda desconhecido dos santistas. Carille ainda tentou com as entradas de Willian Bigode, Souza (mais um menino da base) e JP Chermont. Os pedidos eram por mais velocidade e agressividade.

Mas valeu o jogo aéreo que tanto salvou o time em 2023. Aos 47 minutos, Souza cobrou escanteio na cabeça de Willian Bigode, que acertou no cantinho de Cavichioli e garantiu a festa de quase 10 mil presentes na Vila Belmiro.

SANTOS 1 x 0 CHAPECOENSE

  • SANTOS - Gabriel Brazão; Aderlan (JP Chermont), Jair, Gil e Rodrigo Ferreira (Souza); Diego Pituca, João Schmidt, Giuliano e Otero (Willian Bigode); Weslley Patati (Pedrinho) e Julio Furch (Matheus Xavier). Técnico: Fábio Carille.
  • CHAPECOENSE - Matheus Cavichioli; Marcelinho, Habraão, Bruno Leonardo e Mancha; Foguinho (Bruno Vinícius), Thomas (Walterson), Carvalheira, Marlone (Mário Sérgio) e Marcinho (Rubens); Thayllon (Giovanni Augusto). Técnico: Umberto Louzer.
  • GOL - Willian Bigode, aos 47 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Marcelinho, Carvalheira e Foguinho (Chapecoense); João Schmidt e Willian Bigode (Santos).
  • ÁRBITRO - Jefferson Ferreira de Moraes (GO).
  • RENDA - R$ 387.460,00.
  • PÚBLICO - 9.055 presentes.
  • LOCAL - Vila Belmiro, em Santos (SP).

O Santos derrotou a Chapecoense nesta segunda-feira, 1º, pela 13ª rodada da Série B do Brasileirão. Jogando na Vila Belmiro, a equipe comandada por Fábio Carille viveu um sufoco com o placar zerado até os 47 minutos do segundo tempo. Willian Bigode desviou de cabeça para abrir o placar a garantir a vitória santista, por 1 a 0. O resultado apertado foi o suficiente pela manutenção dos 100% em casa e pelo retorno à zona de acesso.

Depois de um primeiro tempo abaixo do esperado, o Santos cresceu na etapa final. Pedrinho, que saiu do banco, carimbou a trave, mas o nervosismo dos atacantes e a boa aparição do goleiro Matheus Cavichioli impediam a abertura do placar. Nos acréscimos, contudo, o jovem Souza bateu escanteio na cabeça de Willian Bigode. Aos 47 minutos, o gol do alívio.

Os santistas celebraram ajoelhados no gramado da Vila Belmiro. Com o triunfo sofrido, o time chegou aos 22 pontos e subiu para a vice-liderança, um ponto atrás do líder Avaí. Aliviado, o time volta a campo na sexta-feira, em visita ao Ceará.

Santos penou para abrir o placar na Vila Belmiro. Foto: @SantosFC via X

Mesmo confiante em manter a campanha perfeita na Vila Belmiro, palco no qual ganhou de Paysandu (2 a 0), Guarani (4 a 1), Brusque (4 a 0) e Goiás (2 a 0), o técnico Fábio Carille mandou um Santos bem mexido a campo. JP Chermont, Joaquim e Pedrinho perderam as vagas, Guilherme ficou fora após não se recuperar de lesão muscular e Escobar cumpriu suspensão. Na frente, nova oportunidade ao questionado Weslley Patati.

Diferentemente do previsto por Carille, a Chapecoense não se postou apenas na defesa no começo do jogo. Primeiro time fora da zona de queda, os catarinenses queriam se afastar do perigo e também se arriscaram no começo, chegando algumas vezes, mas dando espaços.

O Santos aproveitou a ousadia dos visitantes e encontrou buracos para chegar com perigo. A ideia era abrir o marcador cedo. Mas, afoito, parou no goleiro Matheus Cavichioli, dono de boas defesas nos 15 minutos iniciais, garantindo o 0 a 0.

A grande oportunidade veio aos 23. A Chapecoense perdeu a bola no ataque e Patati partiu do meio, livre. Cara a Cara, na hora de reconquistar a torcida, tentou uma cavadinha e mandou nas mãos do goleiro. Virou alvo de críticas e reclamações dos santistas. Ainda tentou mais duas vezes. Nervoso, errou ambas.

Brazão trabalhou atrás, evitando o pior. A Chapecoense ainda desperdiçou outras boas chances por falta de capricho na finalização. Vendo o Santos pouco criar e mais uma vez passando sustos, a torcida vaiou o time no intervalo.

Assim como a torcida, Carille não teve paciência com Patati e deixou o garoto nos vestiários. Voltou com Pedrinho para a etapa decisiva. Trocar na pausa serviria, ainda, para preservar o jovem atacante de apenas 20 anos.

Ofensivo, o Santos retornou mais dinâmico e atrevido. Pedrinho mandou para o alto, depois viu Pituca ficar no quase duas vezes seguidas. O volante obrigou Cavichioli a mais duas defesas bonitas e difíceis. A Chapecoense não tinha respiro. Na primeira desgarrada, Marcelinho bateu de primeira e parou em grande defesa de Brazão, que gritou muito com a marcação.

O Santos dava bobeiras na defesa. Contudo, chegava bem na frente. Pedrinho incendiou o jogo e carimbou a trave. Em cruzamento do atacante, Furch fez pose para cabecear e mais uma vez Cavichioli estragou a festa dos santistas.

O argentino deu lugar para o estreante Matheus Xavier, de somente 17 anos e ainda desconhecido dos santistas. Carille ainda tentou com as entradas de Willian Bigode, Souza (mais um menino da base) e JP Chermont. Os pedidos eram por mais velocidade e agressividade.

Mas valeu o jogo aéreo que tanto salvou o time em 2023. Aos 47 minutos, Souza cobrou escanteio na cabeça de Willian Bigode, que acertou no cantinho de Cavichioli e garantiu a festa de quase 10 mil presentes na Vila Belmiro.

SANTOS 1 x 0 CHAPECOENSE

  • SANTOS - Gabriel Brazão; Aderlan (JP Chermont), Jair, Gil e Rodrigo Ferreira (Souza); Diego Pituca, João Schmidt, Giuliano e Otero (Willian Bigode); Weslley Patati (Pedrinho) e Julio Furch (Matheus Xavier). Técnico: Fábio Carille.
  • CHAPECOENSE - Matheus Cavichioli; Marcelinho, Habraão, Bruno Leonardo e Mancha; Foguinho (Bruno Vinícius), Thomas (Walterson), Carvalheira, Marlone (Mário Sérgio) e Marcinho (Rubens); Thayllon (Giovanni Augusto). Técnico: Umberto Louzer.
  • GOL - Willian Bigode, aos 47 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Marcelinho, Carvalheira e Foguinho (Chapecoense); João Schmidt e Willian Bigode (Santos).
  • ÁRBITRO - Jefferson Ferreira de Moraes (GO).
  • RENDA - R$ 387.460,00.
  • PÚBLICO - 9.055 presentes.
  • LOCAL - Vila Belmiro, em Santos (SP).

O Santos derrotou a Chapecoense nesta segunda-feira, 1º, pela 13ª rodada da Série B do Brasileirão. Jogando na Vila Belmiro, a equipe comandada por Fábio Carille viveu um sufoco com o placar zerado até os 47 minutos do segundo tempo. Willian Bigode desviou de cabeça para abrir o placar a garantir a vitória santista, por 1 a 0. O resultado apertado foi o suficiente pela manutenção dos 100% em casa e pelo retorno à zona de acesso.

Depois de um primeiro tempo abaixo do esperado, o Santos cresceu na etapa final. Pedrinho, que saiu do banco, carimbou a trave, mas o nervosismo dos atacantes e a boa aparição do goleiro Matheus Cavichioli impediam a abertura do placar. Nos acréscimos, contudo, o jovem Souza bateu escanteio na cabeça de Willian Bigode. Aos 47 minutos, o gol do alívio.

Os santistas celebraram ajoelhados no gramado da Vila Belmiro. Com o triunfo sofrido, o time chegou aos 22 pontos e subiu para a vice-liderança, um ponto atrás do líder Avaí. Aliviado, o time volta a campo na sexta-feira, em visita ao Ceará.

Santos penou para abrir o placar na Vila Belmiro. Foto: @SantosFC via X

Mesmo confiante em manter a campanha perfeita na Vila Belmiro, palco no qual ganhou de Paysandu (2 a 0), Guarani (4 a 1), Brusque (4 a 0) e Goiás (2 a 0), o técnico Fábio Carille mandou um Santos bem mexido a campo. JP Chermont, Joaquim e Pedrinho perderam as vagas, Guilherme ficou fora após não se recuperar de lesão muscular e Escobar cumpriu suspensão. Na frente, nova oportunidade ao questionado Weslley Patati.

Diferentemente do previsto por Carille, a Chapecoense não se postou apenas na defesa no começo do jogo. Primeiro time fora da zona de queda, os catarinenses queriam se afastar do perigo e também se arriscaram no começo, chegando algumas vezes, mas dando espaços.

O Santos aproveitou a ousadia dos visitantes e encontrou buracos para chegar com perigo. A ideia era abrir o marcador cedo. Mas, afoito, parou no goleiro Matheus Cavichioli, dono de boas defesas nos 15 minutos iniciais, garantindo o 0 a 0.

A grande oportunidade veio aos 23. A Chapecoense perdeu a bola no ataque e Patati partiu do meio, livre. Cara a Cara, na hora de reconquistar a torcida, tentou uma cavadinha e mandou nas mãos do goleiro. Virou alvo de críticas e reclamações dos santistas. Ainda tentou mais duas vezes. Nervoso, errou ambas.

Brazão trabalhou atrás, evitando o pior. A Chapecoense ainda desperdiçou outras boas chances por falta de capricho na finalização. Vendo o Santos pouco criar e mais uma vez passando sustos, a torcida vaiou o time no intervalo.

Assim como a torcida, Carille não teve paciência com Patati e deixou o garoto nos vestiários. Voltou com Pedrinho para a etapa decisiva. Trocar na pausa serviria, ainda, para preservar o jovem atacante de apenas 20 anos.

Ofensivo, o Santos retornou mais dinâmico e atrevido. Pedrinho mandou para o alto, depois viu Pituca ficar no quase duas vezes seguidas. O volante obrigou Cavichioli a mais duas defesas bonitas e difíceis. A Chapecoense não tinha respiro. Na primeira desgarrada, Marcelinho bateu de primeira e parou em grande defesa de Brazão, que gritou muito com a marcação.

O Santos dava bobeiras na defesa. Contudo, chegava bem na frente. Pedrinho incendiou o jogo e carimbou a trave. Em cruzamento do atacante, Furch fez pose para cabecear e mais uma vez Cavichioli estragou a festa dos santistas.

O argentino deu lugar para o estreante Matheus Xavier, de somente 17 anos e ainda desconhecido dos santistas. Carille ainda tentou com as entradas de Willian Bigode, Souza (mais um menino da base) e JP Chermont. Os pedidos eram por mais velocidade e agressividade.

Mas valeu o jogo aéreo que tanto salvou o time em 2023. Aos 47 minutos, Souza cobrou escanteio na cabeça de Willian Bigode, que acertou no cantinho de Cavichioli e garantiu a festa de quase 10 mil presentes na Vila Belmiro.

SANTOS 1 x 0 CHAPECOENSE

  • SANTOS - Gabriel Brazão; Aderlan (JP Chermont), Jair, Gil e Rodrigo Ferreira (Souza); Diego Pituca, João Schmidt, Giuliano e Otero (Willian Bigode); Weslley Patati (Pedrinho) e Julio Furch (Matheus Xavier). Técnico: Fábio Carille.
  • CHAPECOENSE - Matheus Cavichioli; Marcelinho, Habraão, Bruno Leonardo e Mancha; Foguinho (Bruno Vinícius), Thomas (Walterson), Carvalheira, Marlone (Mário Sérgio) e Marcinho (Rubens); Thayllon (Giovanni Augusto). Técnico: Umberto Louzer.
  • GOL - Willian Bigode, aos 47 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Marcelinho, Carvalheira e Foguinho (Chapecoense); João Schmidt e Willian Bigode (Santos).
  • ÁRBITRO - Jefferson Ferreira de Moraes (GO).
  • RENDA - R$ 387.460,00.
  • PÚBLICO - 9.055 presentes.
  • LOCAL - Vila Belmiro, em Santos (SP).

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.