O Cruz Azul aposta no retrospecto contra clubes brasileiros para se dar bem no primeiro confronto com o Santos, nesta quarta-feira, pelas quartas-de-final da Copa Libertadores da América. Até agora, os mexicanos somam duas vitórias, um empate e uma derrota contra equipes do Brasil. Em 2001, quando foram vice-campeões - perdendo a decisão para o Boca Juniors -, eles enfrentaram duas vezes o São Caetano, na primeira fase. No ABC, o Cruz Azul arrancou um empate por 1 a 1 e no México, venceu por 1 a 0. Este ano, o adversário brasileiro na primeira fase foi o Corinthians. Jogando no Pacaembu, derrota por 1 a 0. No jogo de volta, ganhou de goleada: 3 a 0. "Vamos enfrentar o Santos como se Pelé estivesse em campo", avisa o técnico Enrique Meza, que terá todos os titulares à disposição, ao contrário da equipe santista. "Não interessa se estão com o time desfalcado por causa de contusões. São ossos do ofício. Trataremos de demonstrar nossa capacidade de avançar para a próxima fase." Apesar de respeitar - e muito - a equipe brasileira, os jogadores do time mexicano acreditam que será possível acabar com a invencibilidade dos brasileiros na Libertadores. "No campo, seremos 11 contra 11 e o Cruz Azul vai se aplicar para neutralizar os jogadores perigosos", garante o zagueiro Víctor Gutiérrez. "O Santos não assusta o Cruz Azul. Será apenas mais um adversário da Libertadores", diz o goleiro Oscar Pérez.