Santos perde feio do Fluminense na Vila Belmiro e fica em situação delicada no Brasileirão


Time da Baixada se complica na luta contra o rebaixamento e terá Athletico-PR e Fortaleza nas rodadas finais

Por Fábio Hecico
Atualização:

O Santos perdeu sua invencibilidade no Brasileirão no pior momento possível. Depois de sete jogos sem derrotas, caiu na Vila Belmiro em noite na qual nada deu certo diante do Fluminense. Totalmente envolvido, levou 3 a 0 dos campeões da Libertadores e continua entre os piores da competição. Mesmo revoltada com a atuação ruim, a torcida cantou, mostrando que estará com o time até o fim.

Agora são três partidas sem triunfo dos santistas, já que vinham de dois empates, contra São Paulo (0 a 0) e Botafogo (buscou o 1 a 1 no fim). Buscará a reação no domingo, em visita ao Athletico-PR, na Ligga Arena, sob pressão de entrar na zona de rebaixamento.

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Apesar do aumento da preocupação com a equipe somando somente 43 pontos, o torcedor tem um pequeno motivo para confiar em reação imediata. Nos últimos quatro jogos com o rival paranaense, o Santos ganhou duas e empatou outras duas.

Elenco do Fluminense comemora vitória na Vila. Foto: Lucas Merçon/ Fluminense FC

Ainda sem Tomás Rincón, com lesão muscular, Marcelo Fernandes não quis saber de correr riscos atrás e resgatou o sistema com três defensores, com o retorno de Dodô ao lado de Messias e Joaquim. Mas as alas eram formadas por atacantes. Com Lucas Braga de um lado e Mendoza no outro, queria explorar a velocidade para bater o campeão da Libertadores e ganhar respiro na tabela.

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Apesar de estar próximo da disputa do Mundial de Clubes, Fernando Diniz não quis saber de poupar titulares no Fluminense, o que se tornou um adversário a mais para o Santos. Ganso, Arias, Keno e Cano formavam o quarteto ofensivo para tentar anotar gols na Vila Belmiro lotada.

Quem anotou, porém, foi Martinelli, em bela trama pela direita. Ganso achou Arias, que serviu o volante. O camisa 8 carregou a bola e bateu rasteiro, no cantinho de João Paulo, aumentando a pressão sobre o Santos logo aos nove minutos.

Sofrendo com o toque envolvente e rápido dos cariocas, o Santos não conseguia ter a bola. E, por consequência, não atacava como a torcida e seu comandante gostariam. Um chute do Dodô de muito longe, pelo alto, refletia as dificuldades. Marcelo Fernandes buscava ajustes, aos berros.

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O nervosismo rapidamente bateu nos santistas. João Paulo reclamava da marcação e a torcida já protestava de todo lance equivocado do time. Cano e Keno pararam no goleiro santista enquanto Fábio apenas assistia do outro lado.

Aos 28 minutos, um grande susto para os cariocas. Cano caiu com dores na panturrilha. Saiu de maca após receber um primeiro atendimento. John Kennedy até aqueceu, mas o argentino retornou.

Sem ver seu esquema funcionar, Marcelo Fernandes colocou Mendoza e Dodô como laterais e desfez os três zagueiros. Lucas Braga foi adiantado para tentar suprir a ausência de Lucas Lima e Nonato, suspensos, na armação. E também para encostar no isolado Marcos Leonardo. O time continuou apático e viu Arias, de cabeça, ampliar.

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Ciente que até um empate era desastroso, Marcelo Fernandes abriu o time após o intervalo. Com Silvera no ataque, o Santos voltou mais forte e dando trabalho a Fábio. O goleiro evitou que os mandantes descontassem ao defender chutes de Silvera e Mendoza.

Diniz pediu seriedade ao time e o terceiro gol veio com facilidade. Com a defesa enfraquecida, o Santos primeiro viu Ganso parar na trave e depois só observou o Fluminense trocar passes dentro da área e Cano ampliar. Arias tocou para Martinelli dar a assistência para o 40º gol do argentino no ano.

Os gritos de incentivo para uma reviravolta se tornaram ofensas ao treinador santista após o terceiro gol. Marcelo Fernandes chegou a bater boca com alguns críticos. Nem a bola na rede pelo lado de fora de Marcos Leonardo acalmou os ânimos.

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Fábio salvou nova finalização de Silvera. A bola ainda bateu na trave. Marcos Leonardo, ao tentar um calcanhar quando está livre dentro da área irritou o treinador e acabou substituído de imediato. Seu substituto quase diminuiu em três oportunidades, mas Nino cortou na linha, depois Fábio espalmou e, por fim, parou no travessão. Joaquim também carimbou o poste. O Santos buscou o gol de honra até o fim, mas não conseguiu, para tristeza dos mais de 12 mil presentes na Vila Belmiro.

SANTOS 0 X 3 FLUMINENSE

  • SANTOS - João Paulo; Joaquim, Messias e Dodô; Lucas Braga, Rodrigo Fernández (Wesley Patati), Dodi Maxi Silvera), Jean Lucas e Mendoza; Soteldo e Marcos Leonardo (Julio Furch). Técnico: Marcelo Fernandes.
  • FLUMINENSE - Fábio; Guga, Nino, Thiago Santos e Diogo Barbosa; André, Martinelli (Lelê), Ganso (Lima) e Arias; Keno (John Kennedy) e Cano (Yonny González). Técnico: Fernando Diniz.
  • GOLS - Martinelli, aos 9, e Jhon Arias, aos 35 minutos do primeiro tempo; Cano, aos 13 do segundo.
  • ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).
  • CARTÕES AMARELOS - Dodi e Rodrigo Fernández (Santos) e Thiago Santos, Cano e Guga (Fluminense).
  • RENDA - R$ 622.012,50.
  • PÚBLICO - 12.855 presentes.
  • LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

O Santos perdeu sua invencibilidade no Brasileirão no pior momento possível. Depois de sete jogos sem derrotas, caiu na Vila Belmiro em noite na qual nada deu certo diante do Fluminense. Totalmente envolvido, levou 3 a 0 dos campeões da Libertadores e continua entre os piores da competição. Mesmo revoltada com a atuação ruim, a torcida cantou, mostrando que estará com o time até o fim.

Agora são três partidas sem triunfo dos santistas, já que vinham de dois empates, contra São Paulo (0 a 0) e Botafogo (buscou o 1 a 1 no fim). Buscará a reação no domingo, em visita ao Athletico-PR, na Ligga Arena, sob pressão de entrar na zona de rebaixamento.

Apesar do aumento da preocupação com a equipe somando somente 43 pontos, o torcedor tem um pequeno motivo para confiar em reação imediata. Nos últimos quatro jogos com o rival paranaense, o Santos ganhou duas e empatou outras duas.

Elenco do Fluminense comemora vitória na Vila. Foto: Lucas Merçon/ Fluminense FC

Ainda sem Tomás Rincón, com lesão muscular, Marcelo Fernandes não quis saber de correr riscos atrás e resgatou o sistema com três defensores, com o retorno de Dodô ao lado de Messias e Joaquim. Mas as alas eram formadas por atacantes. Com Lucas Braga de um lado e Mendoza no outro, queria explorar a velocidade para bater o campeão da Libertadores e ganhar respiro na tabela.

Apesar de estar próximo da disputa do Mundial de Clubes, Fernando Diniz não quis saber de poupar titulares no Fluminense, o que se tornou um adversário a mais para o Santos. Ganso, Arias, Keno e Cano formavam o quarteto ofensivo para tentar anotar gols na Vila Belmiro lotada.

Quem anotou, porém, foi Martinelli, em bela trama pela direita. Ganso achou Arias, que serviu o volante. O camisa 8 carregou a bola e bateu rasteiro, no cantinho de João Paulo, aumentando a pressão sobre o Santos logo aos nove minutos.

Sofrendo com o toque envolvente e rápido dos cariocas, o Santos não conseguia ter a bola. E, por consequência, não atacava como a torcida e seu comandante gostariam. Um chute do Dodô de muito longe, pelo alto, refletia as dificuldades. Marcelo Fernandes buscava ajustes, aos berros.

O nervosismo rapidamente bateu nos santistas. João Paulo reclamava da marcação e a torcida já protestava de todo lance equivocado do time. Cano e Keno pararam no goleiro santista enquanto Fábio apenas assistia do outro lado.

Aos 28 minutos, um grande susto para os cariocas. Cano caiu com dores na panturrilha. Saiu de maca após receber um primeiro atendimento. John Kennedy até aqueceu, mas o argentino retornou.

Sem ver seu esquema funcionar, Marcelo Fernandes colocou Mendoza e Dodô como laterais e desfez os três zagueiros. Lucas Braga foi adiantado para tentar suprir a ausência de Lucas Lima e Nonato, suspensos, na armação. E também para encostar no isolado Marcos Leonardo. O time continuou apático e viu Arias, de cabeça, ampliar.

Ciente que até um empate era desastroso, Marcelo Fernandes abriu o time após o intervalo. Com Silvera no ataque, o Santos voltou mais forte e dando trabalho a Fábio. O goleiro evitou que os mandantes descontassem ao defender chutes de Silvera e Mendoza.

Diniz pediu seriedade ao time e o terceiro gol veio com facilidade. Com a defesa enfraquecida, o Santos primeiro viu Ganso parar na trave e depois só observou o Fluminense trocar passes dentro da área e Cano ampliar. Arias tocou para Martinelli dar a assistência para o 40º gol do argentino no ano.

Os gritos de incentivo para uma reviravolta se tornaram ofensas ao treinador santista após o terceiro gol. Marcelo Fernandes chegou a bater boca com alguns críticos. Nem a bola na rede pelo lado de fora de Marcos Leonardo acalmou os ânimos.

Fábio salvou nova finalização de Silvera. A bola ainda bateu na trave. Marcos Leonardo, ao tentar um calcanhar quando está livre dentro da área irritou o treinador e acabou substituído de imediato. Seu substituto quase diminuiu em três oportunidades, mas Nino cortou na linha, depois Fábio espalmou e, por fim, parou no travessão. Joaquim também carimbou o poste. O Santos buscou o gol de honra até o fim, mas não conseguiu, para tristeza dos mais de 12 mil presentes na Vila Belmiro.

SANTOS 0 X 3 FLUMINENSE

  • SANTOS - João Paulo; Joaquim, Messias e Dodô; Lucas Braga, Rodrigo Fernández (Wesley Patati), Dodi Maxi Silvera), Jean Lucas e Mendoza; Soteldo e Marcos Leonardo (Julio Furch). Técnico: Marcelo Fernandes.
  • FLUMINENSE - Fábio; Guga, Nino, Thiago Santos e Diogo Barbosa; André, Martinelli (Lelê), Ganso (Lima) e Arias; Keno (John Kennedy) e Cano (Yonny González). Técnico: Fernando Diniz.
  • GOLS - Martinelli, aos 9, e Jhon Arias, aos 35 minutos do primeiro tempo; Cano, aos 13 do segundo.
  • ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).
  • CARTÕES AMARELOS - Dodi e Rodrigo Fernández (Santos) e Thiago Santos, Cano e Guga (Fluminense).
  • RENDA - R$ 622.012,50.
  • PÚBLICO - 12.855 presentes.
  • LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

O Santos perdeu sua invencibilidade no Brasileirão no pior momento possível. Depois de sete jogos sem derrotas, caiu na Vila Belmiro em noite na qual nada deu certo diante do Fluminense. Totalmente envolvido, levou 3 a 0 dos campeões da Libertadores e continua entre os piores da competição. Mesmo revoltada com a atuação ruim, a torcida cantou, mostrando que estará com o time até o fim.

Agora são três partidas sem triunfo dos santistas, já que vinham de dois empates, contra São Paulo (0 a 0) e Botafogo (buscou o 1 a 1 no fim). Buscará a reação no domingo, em visita ao Athletico-PR, na Ligga Arena, sob pressão de entrar na zona de rebaixamento.

Apesar do aumento da preocupação com a equipe somando somente 43 pontos, o torcedor tem um pequeno motivo para confiar em reação imediata. Nos últimos quatro jogos com o rival paranaense, o Santos ganhou duas e empatou outras duas.

Elenco do Fluminense comemora vitória na Vila. Foto: Lucas Merçon/ Fluminense FC

Ainda sem Tomás Rincón, com lesão muscular, Marcelo Fernandes não quis saber de correr riscos atrás e resgatou o sistema com três defensores, com o retorno de Dodô ao lado de Messias e Joaquim. Mas as alas eram formadas por atacantes. Com Lucas Braga de um lado e Mendoza no outro, queria explorar a velocidade para bater o campeão da Libertadores e ganhar respiro na tabela.

Apesar de estar próximo da disputa do Mundial de Clubes, Fernando Diniz não quis saber de poupar titulares no Fluminense, o que se tornou um adversário a mais para o Santos. Ganso, Arias, Keno e Cano formavam o quarteto ofensivo para tentar anotar gols na Vila Belmiro lotada.

Quem anotou, porém, foi Martinelli, em bela trama pela direita. Ganso achou Arias, que serviu o volante. O camisa 8 carregou a bola e bateu rasteiro, no cantinho de João Paulo, aumentando a pressão sobre o Santos logo aos nove minutos.

Sofrendo com o toque envolvente e rápido dos cariocas, o Santos não conseguia ter a bola. E, por consequência, não atacava como a torcida e seu comandante gostariam. Um chute do Dodô de muito longe, pelo alto, refletia as dificuldades. Marcelo Fernandes buscava ajustes, aos berros.

O nervosismo rapidamente bateu nos santistas. João Paulo reclamava da marcação e a torcida já protestava de todo lance equivocado do time. Cano e Keno pararam no goleiro santista enquanto Fábio apenas assistia do outro lado.

Aos 28 minutos, um grande susto para os cariocas. Cano caiu com dores na panturrilha. Saiu de maca após receber um primeiro atendimento. John Kennedy até aqueceu, mas o argentino retornou.

Sem ver seu esquema funcionar, Marcelo Fernandes colocou Mendoza e Dodô como laterais e desfez os três zagueiros. Lucas Braga foi adiantado para tentar suprir a ausência de Lucas Lima e Nonato, suspensos, na armação. E também para encostar no isolado Marcos Leonardo. O time continuou apático e viu Arias, de cabeça, ampliar.

Ciente que até um empate era desastroso, Marcelo Fernandes abriu o time após o intervalo. Com Silvera no ataque, o Santos voltou mais forte e dando trabalho a Fábio. O goleiro evitou que os mandantes descontassem ao defender chutes de Silvera e Mendoza.

Diniz pediu seriedade ao time e o terceiro gol veio com facilidade. Com a defesa enfraquecida, o Santos primeiro viu Ganso parar na trave e depois só observou o Fluminense trocar passes dentro da área e Cano ampliar. Arias tocou para Martinelli dar a assistência para o 40º gol do argentino no ano.

Os gritos de incentivo para uma reviravolta se tornaram ofensas ao treinador santista após o terceiro gol. Marcelo Fernandes chegou a bater boca com alguns críticos. Nem a bola na rede pelo lado de fora de Marcos Leonardo acalmou os ânimos.

Fábio salvou nova finalização de Silvera. A bola ainda bateu na trave. Marcos Leonardo, ao tentar um calcanhar quando está livre dentro da área irritou o treinador e acabou substituído de imediato. Seu substituto quase diminuiu em três oportunidades, mas Nino cortou na linha, depois Fábio espalmou e, por fim, parou no travessão. Joaquim também carimbou o poste. O Santos buscou o gol de honra até o fim, mas não conseguiu, para tristeza dos mais de 12 mil presentes na Vila Belmiro.

SANTOS 0 X 3 FLUMINENSE

  • SANTOS - João Paulo; Joaquim, Messias e Dodô; Lucas Braga, Rodrigo Fernández (Wesley Patati), Dodi Maxi Silvera), Jean Lucas e Mendoza; Soteldo e Marcos Leonardo (Julio Furch). Técnico: Marcelo Fernandes.
  • FLUMINENSE - Fábio; Guga, Nino, Thiago Santos e Diogo Barbosa; André, Martinelli (Lelê), Ganso (Lima) e Arias; Keno (John Kennedy) e Cano (Yonny González). Técnico: Fernando Diniz.
  • GOLS - Martinelli, aos 9, e Jhon Arias, aos 35 minutos do primeiro tempo; Cano, aos 13 do segundo.
  • ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).
  • CARTÕES AMARELOS - Dodi e Rodrigo Fernández (Santos) e Thiago Santos, Cano e Guga (Fluminense).
  • RENDA - R$ 622.012,50.
  • PÚBLICO - 12.855 presentes.
  • LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

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