Santos perde para o Cruzeiro, sofre 3ª derrota seguida e vê crise aumentar: ‘Time sem vergonha’


Time mineiro domina a partida na Vila Belmiro e paulistas se afundam no Z-4 da competição; torcida protesta

Por Fábio Hecico
Atualização:

A vida do Santos no Brasileirão não está nada fácil e piora a cada jogo. Afundado na zona de rebaixamento há diversas rodadas, a equipe não consegue mostrar reação. Nesta quinta-feira, em mais uma apresentação desastrosa, desorganização e com nenhuma criatividade, a equipe somou sua terceira derrota seguida, desta vez diante do Cruzeiro, que desencantou após oito partidas com imponentes 3 a 0 na Vila Belmiro. A torcida, que esgotou todos os ingressos, protestou bastante após novo tropeço e vaiou o time no intervalo e após o apito final. Veja a tabela.

“Vergonha, vergonha, time sem vergonha”, cantaram os revoltados santistas após ver o time mais uma vez decepcionar em campo. Diego Aguirre foi chamado de “burro” e o presidente Andrés Rueda sofreu com muitos xingamentos.

A equipe buscará a redenção na segunda-feira, em visita ao Bahia, um dos concorrentes diretos contra a queda. Depois, recebe o não menos ameaçado Vasco antes de iniciar sequência de jogos mais complicados, a começar pelo clássico com o Palmeiras.

continua após a publicidade
Santos x Cruzeiro - Brasileirão 2023 Foto: Mauro Horita

O técnico Diego Aguirre admitiu após as derrotas para os mineiros Atlético e América que era necessário mexer no time e optou por barrar o meia Lucas Lima. Iniciou com Nonato e adiantou Jean Lucas. Na direita, abriu mão de improvisar Joaquim e escolheu um lateral de ofício, Júnior Caiçara. A ideia com a mexidas era dar mais dinamismo ao time.

Do lado mineiro, o técnico estreante Zé Ricardo optou pela manutenção da equipe que vinha jogando, com a entrada de Gilberto no comando do ataque na vaga do machucado Rafael Elias, o Papagaio. A ordem era acabar com o jejum de oito jogos sem derrotas. E os visitantes começaram com tudo na Vila Belmiro. Com menos de um minuto, Gilberto dividiu com João Paulo e quase abriu o marcador. A bola foi cortada em cima da linha por Caiçara. Jussa ainda bateu nas mãos do goleiro.

continua após a publicidade

Com ataques pouco produtivos e em busca de paz, o Cruzeiro investia em um centroavante questionado e o Santos demonstrava enorme confiança em seu camisa 9, Marcos Leonardo. E por pouco o artilheiro santista não deixou sua marca na primeira oportunidade da equipe. Após chute cruzado de Mendoza, chegou atrasado e não conseguiu o desvio às redes.

A necessidade de vitória de ambos os lados deixou o jogo quente, mesmo sob chuva insistente e frio. Além da correria no campo, as disputas de bola eram intensas e o árbitro por vezes teve de conversar com os jogadores. Mas faltavam as finalizações. Era muita insistência pelas beiradas e goleiros tranquilos entre as traves.

As bolas paradas eram a saída em jogo sem emoções e nervoso. E uma cobrança de escanteio de Lucas Silva, aos 40 minutos, garantiu a festa de Ronaldo Fenômeno, dono da SAF do Cruzeiro e presença ilustre nas tribunas da Vila Belmiro. Matheus Jussa desviou de cabeça e abriu o placar.

continua após a publicidade

O gol sofrido transformou o apoio dos santistas - todos os ingressos foram vendidos - em fortes cobranças. Os torcedores começaram a reclamar de todos os lances e o chiado era grande. Ainda vaiaram o time ao fim da primeira etapa. O presidente Andrés Rueda foi criticado em coro após mais uma etapa decepcionante.

Aguirre fez um mea-culpa no intervalo com três modificações. Ele tirou suas apostas, Júnior Caiçara e Nonato, além de sacrificar Jean Lucas, que não rendeu como armador. Mas não lançou Lucas Lima. Deixou o time com quatro atacantes ao lançar Furch e sem armador. Com um minuto, Marcos Leonardo deu a primeira finalização da equipe no gol. Logo depois, o camisa 9 se livrou do marcador e buscou Furch. O zagueiro salvou. O início sob pressão trouxe o apoio da torcida de volta. Os mandantes, enfim, “acordaram” na partida.

A equipe apática da primeira etapa começou a rondar a área com mais frequência. Ao mesmo tempo, sentia falta de um armador para deixar os atacantes em condições de empatarem a partida e, ao mesmo tempo, ainda corria risco ao ceder contragolpes em série. Os mineiros, contudo, também não aproveitavam. Machado, cara a cara, mandou para fora. Mas Bruno Rodrigues não desperdiçou o passe de Nikão e ampliou.

continua após a publicidade

Aguirre, vendo o time sem criatividade e em enorme desvantagem, teve de apelar para Lucas Lima. Era necessário alguém com toque refinado. Mas o treinador enxergou o óbvio quando já tinha dois gols de desvantagem diante de um oponente com ótimo desempenho defensivo. E ainda foi chamado de “burro” ao substituir Marcos Leonardo.

Dono da terceira melhor defesa, com 20 gols sofridos, o Cruzeiro apenas administrava a vantagem para celebrar o fim do jejum. Mesmo assim, ainda deu tempo para Nikão fazer um belo gol nos minutos finais. A festa mineira foi grande. Já os santistas amargaram mais um tropeço e a ira de sua torcida.

continua após a publicidade

SANTOS 0 X 3 CRUZEIRO

SANTOS - João Paulo; Júnior Caiçara (Gabriel Inocêncio), João Basso, Messias e Dodô; Rodrigo Fernández, Nonato (Rincón) e Jean Lucas (Furch); Lucas Braga, Mendoza (Lucas Lima) e Marcos Leonardo (Morelos). Técnico: Diego Aguirre.

CRUZEIRO - Rafael Cabral; William, Neris, Luciano Castán e Marlon; Matheus Jussa (Ian Luccas), Lucas Silva e Mateus Vital (Nikão); Wesley (Stênio), Arthur Gomes (Machado) e Gilberto (Bruno Rodrigues). Técnico: Zé Ricardo.

continua após a publicidade

GOLS - Matheus Jussa, aos 40 minutos do primeiro tempo; Bruno Rodrigues, aos 25, e Nikão, aos 43 do segundo.

ÁRBITRO - Bráulio da Silva Machado (SC).

CARTÕES AMARELOS - Marlon e Luciano Castán (Cruzeiro); Júnior Caiçara, Rodrigo Fernández e João Basso(Santos).

RENDA - R$ 522.902,50.

PÚBLICO - 12.244 presentes.

LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

A vida do Santos no Brasileirão não está nada fácil e piora a cada jogo. Afundado na zona de rebaixamento há diversas rodadas, a equipe não consegue mostrar reação. Nesta quinta-feira, em mais uma apresentação desastrosa, desorganização e com nenhuma criatividade, a equipe somou sua terceira derrota seguida, desta vez diante do Cruzeiro, que desencantou após oito partidas com imponentes 3 a 0 na Vila Belmiro. A torcida, que esgotou todos os ingressos, protestou bastante após novo tropeço e vaiou o time no intervalo e após o apito final. Veja a tabela.

“Vergonha, vergonha, time sem vergonha”, cantaram os revoltados santistas após ver o time mais uma vez decepcionar em campo. Diego Aguirre foi chamado de “burro” e o presidente Andrés Rueda sofreu com muitos xingamentos.

A equipe buscará a redenção na segunda-feira, em visita ao Bahia, um dos concorrentes diretos contra a queda. Depois, recebe o não menos ameaçado Vasco antes de iniciar sequência de jogos mais complicados, a começar pelo clássico com o Palmeiras.

Santos x Cruzeiro - Brasileirão 2023 Foto: Mauro Horita

O técnico Diego Aguirre admitiu após as derrotas para os mineiros Atlético e América que era necessário mexer no time e optou por barrar o meia Lucas Lima. Iniciou com Nonato e adiantou Jean Lucas. Na direita, abriu mão de improvisar Joaquim e escolheu um lateral de ofício, Júnior Caiçara. A ideia com a mexidas era dar mais dinamismo ao time.

Do lado mineiro, o técnico estreante Zé Ricardo optou pela manutenção da equipe que vinha jogando, com a entrada de Gilberto no comando do ataque na vaga do machucado Rafael Elias, o Papagaio. A ordem era acabar com o jejum de oito jogos sem derrotas. E os visitantes começaram com tudo na Vila Belmiro. Com menos de um minuto, Gilberto dividiu com João Paulo e quase abriu o marcador. A bola foi cortada em cima da linha por Caiçara. Jussa ainda bateu nas mãos do goleiro.

Com ataques pouco produtivos e em busca de paz, o Cruzeiro investia em um centroavante questionado e o Santos demonstrava enorme confiança em seu camisa 9, Marcos Leonardo. E por pouco o artilheiro santista não deixou sua marca na primeira oportunidade da equipe. Após chute cruzado de Mendoza, chegou atrasado e não conseguiu o desvio às redes.

A necessidade de vitória de ambos os lados deixou o jogo quente, mesmo sob chuva insistente e frio. Além da correria no campo, as disputas de bola eram intensas e o árbitro por vezes teve de conversar com os jogadores. Mas faltavam as finalizações. Era muita insistência pelas beiradas e goleiros tranquilos entre as traves.

As bolas paradas eram a saída em jogo sem emoções e nervoso. E uma cobrança de escanteio de Lucas Silva, aos 40 minutos, garantiu a festa de Ronaldo Fenômeno, dono da SAF do Cruzeiro e presença ilustre nas tribunas da Vila Belmiro. Matheus Jussa desviou de cabeça e abriu o placar.

O gol sofrido transformou o apoio dos santistas - todos os ingressos foram vendidos - em fortes cobranças. Os torcedores começaram a reclamar de todos os lances e o chiado era grande. Ainda vaiaram o time ao fim da primeira etapa. O presidente Andrés Rueda foi criticado em coro após mais uma etapa decepcionante.

Aguirre fez um mea-culpa no intervalo com três modificações. Ele tirou suas apostas, Júnior Caiçara e Nonato, além de sacrificar Jean Lucas, que não rendeu como armador. Mas não lançou Lucas Lima. Deixou o time com quatro atacantes ao lançar Furch e sem armador. Com um minuto, Marcos Leonardo deu a primeira finalização da equipe no gol. Logo depois, o camisa 9 se livrou do marcador e buscou Furch. O zagueiro salvou. O início sob pressão trouxe o apoio da torcida de volta. Os mandantes, enfim, “acordaram” na partida.

A equipe apática da primeira etapa começou a rondar a área com mais frequência. Ao mesmo tempo, sentia falta de um armador para deixar os atacantes em condições de empatarem a partida e, ao mesmo tempo, ainda corria risco ao ceder contragolpes em série. Os mineiros, contudo, também não aproveitavam. Machado, cara a cara, mandou para fora. Mas Bruno Rodrigues não desperdiçou o passe de Nikão e ampliou.

Aguirre, vendo o time sem criatividade e em enorme desvantagem, teve de apelar para Lucas Lima. Era necessário alguém com toque refinado. Mas o treinador enxergou o óbvio quando já tinha dois gols de desvantagem diante de um oponente com ótimo desempenho defensivo. E ainda foi chamado de “burro” ao substituir Marcos Leonardo.

Dono da terceira melhor defesa, com 20 gols sofridos, o Cruzeiro apenas administrava a vantagem para celebrar o fim do jejum. Mesmo assim, ainda deu tempo para Nikão fazer um belo gol nos minutos finais. A festa mineira foi grande. Já os santistas amargaram mais um tropeço e a ira de sua torcida.

SANTOS 0 X 3 CRUZEIRO

SANTOS - João Paulo; Júnior Caiçara (Gabriel Inocêncio), João Basso, Messias e Dodô; Rodrigo Fernández, Nonato (Rincón) e Jean Lucas (Furch); Lucas Braga, Mendoza (Lucas Lima) e Marcos Leonardo (Morelos). Técnico: Diego Aguirre.

CRUZEIRO - Rafael Cabral; William, Neris, Luciano Castán e Marlon; Matheus Jussa (Ian Luccas), Lucas Silva e Mateus Vital (Nikão); Wesley (Stênio), Arthur Gomes (Machado) e Gilberto (Bruno Rodrigues). Técnico: Zé Ricardo.

GOLS - Matheus Jussa, aos 40 minutos do primeiro tempo; Bruno Rodrigues, aos 25, e Nikão, aos 43 do segundo.

ÁRBITRO - Bráulio da Silva Machado (SC).

CARTÕES AMARELOS - Marlon e Luciano Castán (Cruzeiro); Júnior Caiçara, Rodrigo Fernández e João Basso(Santos).

RENDA - R$ 522.902,50.

PÚBLICO - 12.244 presentes.

LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

A vida do Santos no Brasileirão não está nada fácil e piora a cada jogo. Afundado na zona de rebaixamento há diversas rodadas, a equipe não consegue mostrar reação. Nesta quinta-feira, em mais uma apresentação desastrosa, desorganização e com nenhuma criatividade, a equipe somou sua terceira derrota seguida, desta vez diante do Cruzeiro, que desencantou após oito partidas com imponentes 3 a 0 na Vila Belmiro. A torcida, que esgotou todos os ingressos, protestou bastante após novo tropeço e vaiou o time no intervalo e após o apito final. Veja a tabela.

“Vergonha, vergonha, time sem vergonha”, cantaram os revoltados santistas após ver o time mais uma vez decepcionar em campo. Diego Aguirre foi chamado de “burro” e o presidente Andrés Rueda sofreu com muitos xingamentos.

A equipe buscará a redenção na segunda-feira, em visita ao Bahia, um dos concorrentes diretos contra a queda. Depois, recebe o não menos ameaçado Vasco antes de iniciar sequência de jogos mais complicados, a começar pelo clássico com o Palmeiras.

Santos x Cruzeiro - Brasileirão 2023 Foto: Mauro Horita

O técnico Diego Aguirre admitiu após as derrotas para os mineiros Atlético e América que era necessário mexer no time e optou por barrar o meia Lucas Lima. Iniciou com Nonato e adiantou Jean Lucas. Na direita, abriu mão de improvisar Joaquim e escolheu um lateral de ofício, Júnior Caiçara. A ideia com a mexidas era dar mais dinamismo ao time.

Do lado mineiro, o técnico estreante Zé Ricardo optou pela manutenção da equipe que vinha jogando, com a entrada de Gilberto no comando do ataque na vaga do machucado Rafael Elias, o Papagaio. A ordem era acabar com o jejum de oito jogos sem derrotas. E os visitantes começaram com tudo na Vila Belmiro. Com menos de um minuto, Gilberto dividiu com João Paulo e quase abriu o marcador. A bola foi cortada em cima da linha por Caiçara. Jussa ainda bateu nas mãos do goleiro.

Com ataques pouco produtivos e em busca de paz, o Cruzeiro investia em um centroavante questionado e o Santos demonstrava enorme confiança em seu camisa 9, Marcos Leonardo. E por pouco o artilheiro santista não deixou sua marca na primeira oportunidade da equipe. Após chute cruzado de Mendoza, chegou atrasado e não conseguiu o desvio às redes.

A necessidade de vitória de ambos os lados deixou o jogo quente, mesmo sob chuva insistente e frio. Além da correria no campo, as disputas de bola eram intensas e o árbitro por vezes teve de conversar com os jogadores. Mas faltavam as finalizações. Era muita insistência pelas beiradas e goleiros tranquilos entre as traves.

As bolas paradas eram a saída em jogo sem emoções e nervoso. E uma cobrança de escanteio de Lucas Silva, aos 40 minutos, garantiu a festa de Ronaldo Fenômeno, dono da SAF do Cruzeiro e presença ilustre nas tribunas da Vila Belmiro. Matheus Jussa desviou de cabeça e abriu o placar.

O gol sofrido transformou o apoio dos santistas - todos os ingressos foram vendidos - em fortes cobranças. Os torcedores começaram a reclamar de todos os lances e o chiado era grande. Ainda vaiaram o time ao fim da primeira etapa. O presidente Andrés Rueda foi criticado em coro após mais uma etapa decepcionante.

Aguirre fez um mea-culpa no intervalo com três modificações. Ele tirou suas apostas, Júnior Caiçara e Nonato, além de sacrificar Jean Lucas, que não rendeu como armador. Mas não lançou Lucas Lima. Deixou o time com quatro atacantes ao lançar Furch e sem armador. Com um minuto, Marcos Leonardo deu a primeira finalização da equipe no gol. Logo depois, o camisa 9 se livrou do marcador e buscou Furch. O zagueiro salvou. O início sob pressão trouxe o apoio da torcida de volta. Os mandantes, enfim, “acordaram” na partida.

A equipe apática da primeira etapa começou a rondar a área com mais frequência. Ao mesmo tempo, sentia falta de um armador para deixar os atacantes em condições de empatarem a partida e, ao mesmo tempo, ainda corria risco ao ceder contragolpes em série. Os mineiros, contudo, também não aproveitavam. Machado, cara a cara, mandou para fora. Mas Bruno Rodrigues não desperdiçou o passe de Nikão e ampliou.

Aguirre, vendo o time sem criatividade e em enorme desvantagem, teve de apelar para Lucas Lima. Era necessário alguém com toque refinado. Mas o treinador enxergou o óbvio quando já tinha dois gols de desvantagem diante de um oponente com ótimo desempenho defensivo. E ainda foi chamado de “burro” ao substituir Marcos Leonardo.

Dono da terceira melhor defesa, com 20 gols sofridos, o Cruzeiro apenas administrava a vantagem para celebrar o fim do jejum. Mesmo assim, ainda deu tempo para Nikão fazer um belo gol nos minutos finais. A festa mineira foi grande. Já os santistas amargaram mais um tropeço e a ira de sua torcida.

SANTOS 0 X 3 CRUZEIRO

SANTOS - João Paulo; Júnior Caiçara (Gabriel Inocêncio), João Basso, Messias e Dodô; Rodrigo Fernández, Nonato (Rincón) e Jean Lucas (Furch); Lucas Braga, Mendoza (Lucas Lima) e Marcos Leonardo (Morelos). Técnico: Diego Aguirre.

CRUZEIRO - Rafael Cabral; William, Neris, Luciano Castán e Marlon; Matheus Jussa (Ian Luccas), Lucas Silva e Mateus Vital (Nikão); Wesley (Stênio), Arthur Gomes (Machado) e Gilberto (Bruno Rodrigues). Técnico: Zé Ricardo.

GOLS - Matheus Jussa, aos 40 minutos do primeiro tempo; Bruno Rodrigues, aos 25, e Nikão, aos 43 do segundo.

ÁRBITRO - Bráulio da Silva Machado (SC).

CARTÕES AMARELOS - Marlon e Luciano Castán (Cruzeiro); Júnior Caiçara, Rodrigo Fernández e João Basso(Santos).

RENDA - R$ 522.902,50.

PÚBLICO - 12.244 presentes.

LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

A vida do Santos no Brasileirão não está nada fácil e piora a cada jogo. Afundado na zona de rebaixamento há diversas rodadas, a equipe não consegue mostrar reação. Nesta quinta-feira, em mais uma apresentação desastrosa, desorganização e com nenhuma criatividade, a equipe somou sua terceira derrota seguida, desta vez diante do Cruzeiro, que desencantou após oito partidas com imponentes 3 a 0 na Vila Belmiro. A torcida, que esgotou todos os ingressos, protestou bastante após novo tropeço e vaiou o time no intervalo e após o apito final. Veja a tabela.

“Vergonha, vergonha, time sem vergonha”, cantaram os revoltados santistas após ver o time mais uma vez decepcionar em campo. Diego Aguirre foi chamado de “burro” e o presidente Andrés Rueda sofreu com muitos xingamentos.

A equipe buscará a redenção na segunda-feira, em visita ao Bahia, um dos concorrentes diretos contra a queda. Depois, recebe o não menos ameaçado Vasco antes de iniciar sequência de jogos mais complicados, a começar pelo clássico com o Palmeiras.

Santos x Cruzeiro - Brasileirão 2023 Foto: Mauro Horita

O técnico Diego Aguirre admitiu após as derrotas para os mineiros Atlético e América que era necessário mexer no time e optou por barrar o meia Lucas Lima. Iniciou com Nonato e adiantou Jean Lucas. Na direita, abriu mão de improvisar Joaquim e escolheu um lateral de ofício, Júnior Caiçara. A ideia com a mexidas era dar mais dinamismo ao time.

Do lado mineiro, o técnico estreante Zé Ricardo optou pela manutenção da equipe que vinha jogando, com a entrada de Gilberto no comando do ataque na vaga do machucado Rafael Elias, o Papagaio. A ordem era acabar com o jejum de oito jogos sem derrotas. E os visitantes começaram com tudo na Vila Belmiro. Com menos de um minuto, Gilberto dividiu com João Paulo e quase abriu o marcador. A bola foi cortada em cima da linha por Caiçara. Jussa ainda bateu nas mãos do goleiro.

Com ataques pouco produtivos e em busca de paz, o Cruzeiro investia em um centroavante questionado e o Santos demonstrava enorme confiança em seu camisa 9, Marcos Leonardo. E por pouco o artilheiro santista não deixou sua marca na primeira oportunidade da equipe. Após chute cruzado de Mendoza, chegou atrasado e não conseguiu o desvio às redes.

A necessidade de vitória de ambos os lados deixou o jogo quente, mesmo sob chuva insistente e frio. Além da correria no campo, as disputas de bola eram intensas e o árbitro por vezes teve de conversar com os jogadores. Mas faltavam as finalizações. Era muita insistência pelas beiradas e goleiros tranquilos entre as traves.

As bolas paradas eram a saída em jogo sem emoções e nervoso. E uma cobrança de escanteio de Lucas Silva, aos 40 minutos, garantiu a festa de Ronaldo Fenômeno, dono da SAF do Cruzeiro e presença ilustre nas tribunas da Vila Belmiro. Matheus Jussa desviou de cabeça e abriu o placar.

O gol sofrido transformou o apoio dos santistas - todos os ingressos foram vendidos - em fortes cobranças. Os torcedores começaram a reclamar de todos os lances e o chiado era grande. Ainda vaiaram o time ao fim da primeira etapa. O presidente Andrés Rueda foi criticado em coro após mais uma etapa decepcionante.

Aguirre fez um mea-culpa no intervalo com três modificações. Ele tirou suas apostas, Júnior Caiçara e Nonato, além de sacrificar Jean Lucas, que não rendeu como armador. Mas não lançou Lucas Lima. Deixou o time com quatro atacantes ao lançar Furch e sem armador. Com um minuto, Marcos Leonardo deu a primeira finalização da equipe no gol. Logo depois, o camisa 9 se livrou do marcador e buscou Furch. O zagueiro salvou. O início sob pressão trouxe o apoio da torcida de volta. Os mandantes, enfim, “acordaram” na partida.

A equipe apática da primeira etapa começou a rondar a área com mais frequência. Ao mesmo tempo, sentia falta de um armador para deixar os atacantes em condições de empatarem a partida e, ao mesmo tempo, ainda corria risco ao ceder contragolpes em série. Os mineiros, contudo, também não aproveitavam. Machado, cara a cara, mandou para fora. Mas Bruno Rodrigues não desperdiçou o passe de Nikão e ampliou.

Aguirre, vendo o time sem criatividade e em enorme desvantagem, teve de apelar para Lucas Lima. Era necessário alguém com toque refinado. Mas o treinador enxergou o óbvio quando já tinha dois gols de desvantagem diante de um oponente com ótimo desempenho defensivo. E ainda foi chamado de “burro” ao substituir Marcos Leonardo.

Dono da terceira melhor defesa, com 20 gols sofridos, o Cruzeiro apenas administrava a vantagem para celebrar o fim do jejum. Mesmo assim, ainda deu tempo para Nikão fazer um belo gol nos minutos finais. A festa mineira foi grande. Já os santistas amargaram mais um tropeço e a ira de sua torcida.

SANTOS 0 X 3 CRUZEIRO

SANTOS - João Paulo; Júnior Caiçara (Gabriel Inocêncio), João Basso, Messias e Dodô; Rodrigo Fernández, Nonato (Rincón) e Jean Lucas (Furch); Lucas Braga, Mendoza (Lucas Lima) e Marcos Leonardo (Morelos). Técnico: Diego Aguirre.

CRUZEIRO - Rafael Cabral; William, Neris, Luciano Castán e Marlon; Matheus Jussa (Ian Luccas), Lucas Silva e Mateus Vital (Nikão); Wesley (Stênio), Arthur Gomes (Machado) e Gilberto (Bruno Rodrigues). Técnico: Zé Ricardo.

GOLS - Matheus Jussa, aos 40 minutos do primeiro tempo; Bruno Rodrigues, aos 25, e Nikão, aos 43 do segundo.

ÁRBITRO - Bráulio da Silva Machado (SC).

CARTÕES AMARELOS - Marlon e Luciano Castán (Cruzeiro); Júnior Caiçara, Rodrigo Fernández e João Basso(Santos).

RENDA - R$ 522.902,50.

PÚBLICO - 12.244 presentes.

LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

A vida do Santos no Brasileirão não está nada fácil e piora a cada jogo. Afundado na zona de rebaixamento há diversas rodadas, a equipe não consegue mostrar reação. Nesta quinta-feira, em mais uma apresentação desastrosa, desorganização e com nenhuma criatividade, a equipe somou sua terceira derrota seguida, desta vez diante do Cruzeiro, que desencantou após oito partidas com imponentes 3 a 0 na Vila Belmiro. A torcida, que esgotou todos os ingressos, protestou bastante após novo tropeço e vaiou o time no intervalo e após o apito final. Veja a tabela.

“Vergonha, vergonha, time sem vergonha”, cantaram os revoltados santistas após ver o time mais uma vez decepcionar em campo. Diego Aguirre foi chamado de “burro” e o presidente Andrés Rueda sofreu com muitos xingamentos.

A equipe buscará a redenção na segunda-feira, em visita ao Bahia, um dos concorrentes diretos contra a queda. Depois, recebe o não menos ameaçado Vasco antes de iniciar sequência de jogos mais complicados, a começar pelo clássico com o Palmeiras.

Santos x Cruzeiro - Brasileirão 2023 Foto: Mauro Horita

O técnico Diego Aguirre admitiu após as derrotas para os mineiros Atlético e América que era necessário mexer no time e optou por barrar o meia Lucas Lima. Iniciou com Nonato e adiantou Jean Lucas. Na direita, abriu mão de improvisar Joaquim e escolheu um lateral de ofício, Júnior Caiçara. A ideia com a mexidas era dar mais dinamismo ao time.

Do lado mineiro, o técnico estreante Zé Ricardo optou pela manutenção da equipe que vinha jogando, com a entrada de Gilberto no comando do ataque na vaga do machucado Rafael Elias, o Papagaio. A ordem era acabar com o jejum de oito jogos sem derrotas. E os visitantes começaram com tudo na Vila Belmiro. Com menos de um minuto, Gilberto dividiu com João Paulo e quase abriu o marcador. A bola foi cortada em cima da linha por Caiçara. Jussa ainda bateu nas mãos do goleiro.

Com ataques pouco produtivos e em busca de paz, o Cruzeiro investia em um centroavante questionado e o Santos demonstrava enorme confiança em seu camisa 9, Marcos Leonardo. E por pouco o artilheiro santista não deixou sua marca na primeira oportunidade da equipe. Após chute cruzado de Mendoza, chegou atrasado e não conseguiu o desvio às redes.

A necessidade de vitória de ambos os lados deixou o jogo quente, mesmo sob chuva insistente e frio. Além da correria no campo, as disputas de bola eram intensas e o árbitro por vezes teve de conversar com os jogadores. Mas faltavam as finalizações. Era muita insistência pelas beiradas e goleiros tranquilos entre as traves.

As bolas paradas eram a saída em jogo sem emoções e nervoso. E uma cobrança de escanteio de Lucas Silva, aos 40 minutos, garantiu a festa de Ronaldo Fenômeno, dono da SAF do Cruzeiro e presença ilustre nas tribunas da Vila Belmiro. Matheus Jussa desviou de cabeça e abriu o placar.

O gol sofrido transformou o apoio dos santistas - todos os ingressos foram vendidos - em fortes cobranças. Os torcedores começaram a reclamar de todos os lances e o chiado era grande. Ainda vaiaram o time ao fim da primeira etapa. O presidente Andrés Rueda foi criticado em coro após mais uma etapa decepcionante.

Aguirre fez um mea-culpa no intervalo com três modificações. Ele tirou suas apostas, Júnior Caiçara e Nonato, além de sacrificar Jean Lucas, que não rendeu como armador. Mas não lançou Lucas Lima. Deixou o time com quatro atacantes ao lançar Furch e sem armador. Com um minuto, Marcos Leonardo deu a primeira finalização da equipe no gol. Logo depois, o camisa 9 se livrou do marcador e buscou Furch. O zagueiro salvou. O início sob pressão trouxe o apoio da torcida de volta. Os mandantes, enfim, “acordaram” na partida.

A equipe apática da primeira etapa começou a rondar a área com mais frequência. Ao mesmo tempo, sentia falta de um armador para deixar os atacantes em condições de empatarem a partida e, ao mesmo tempo, ainda corria risco ao ceder contragolpes em série. Os mineiros, contudo, também não aproveitavam. Machado, cara a cara, mandou para fora. Mas Bruno Rodrigues não desperdiçou o passe de Nikão e ampliou.

Aguirre, vendo o time sem criatividade e em enorme desvantagem, teve de apelar para Lucas Lima. Era necessário alguém com toque refinado. Mas o treinador enxergou o óbvio quando já tinha dois gols de desvantagem diante de um oponente com ótimo desempenho defensivo. E ainda foi chamado de “burro” ao substituir Marcos Leonardo.

Dono da terceira melhor defesa, com 20 gols sofridos, o Cruzeiro apenas administrava a vantagem para celebrar o fim do jejum. Mesmo assim, ainda deu tempo para Nikão fazer um belo gol nos minutos finais. A festa mineira foi grande. Já os santistas amargaram mais um tropeço e a ira de sua torcida.

SANTOS 0 X 3 CRUZEIRO

SANTOS - João Paulo; Júnior Caiçara (Gabriel Inocêncio), João Basso, Messias e Dodô; Rodrigo Fernández, Nonato (Rincón) e Jean Lucas (Furch); Lucas Braga, Mendoza (Lucas Lima) e Marcos Leonardo (Morelos). Técnico: Diego Aguirre.

CRUZEIRO - Rafael Cabral; William, Neris, Luciano Castán e Marlon; Matheus Jussa (Ian Luccas), Lucas Silva e Mateus Vital (Nikão); Wesley (Stênio), Arthur Gomes (Machado) e Gilberto (Bruno Rodrigues). Técnico: Zé Ricardo.

GOLS - Matheus Jussa, aos 40 minutos do primeiro tempo; Bruno Rodrigues, aos 25, e Nikão, aos 43 do segundo.

ÁRBITRO - Bráulio da Silva Machado (SC).

CARTÕES AMARELOS - Marlon e Luciano Castán (Cruzeiro); Júnior Caiçara, Rodrigo Fernández e João Basso(Santos).

RENDA - R$ 522.902,50.

PÚBLICO - 12.244 presentes.

LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.