Análise|Santos bate Botafogo, se firma no G-4 e tem duelo direto com Novorizontino pelo topo da Série B


Giuliano marca único gol na terceira vitória seguida da equipe de Fábio Carille no campeonato

Por Estadão Conteúdo
Atualização:

A paz está restabelecida de vez no Santos após triunfo apertado diante do Botafogo-SP, em Ribeirão Preto, por 1 a 0, nesta quinta-feira. Apenas um ponto atrás do líder Novorizontino, a equipe pode assumir o topo da tabela da Série B no confronto direto de segunda-feira, na Vila Belmiro e, mais que isso, celebra abrir seis de vantagem sobre o Mirassol, quinto colocado, após a terceira vitória consecutiva.

Cada vez mais firme no G-4 da Série B, agora com 49 pontos e ainda na segunda colocação, o Santos já faz sua contagem regressiva para o retorno à elite nacional. Pela matemática das últimas edições, faltam 15 pontos, ou cinco vitórias. Fazer o papel bem-feito em casa será o suficiente e, desta forma, sem tempo a celebrar o resultado de Ribeirão Preto, as atenções se voltam ao embate com o Novorizontino.

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Giuliano comemora gol que deu a vitória à equipe santista. Foto: Raul Baretta/Santos

São três vitórias seguidas na Série B. Se na rodada passada uma análise do VAR aos 53 minutos poderia gerar um pênalti e custar o triunfo por 2 a 1 diante do América-MG, desta vez a torcida viu o time se impondo desde o primeiro minuto, o que gera bastante expectativa no confronto de segunda-feira pela liderança.

Com a ausência do venezuelano Otero, suspenso, Fábio Carille não quis inventar e optou por Laquintana aberto na direita, mantendo o mesmo esquema com o qual o Santos voltou a crescer no segundo turno da Série B. De diferente apenas a vestimenta toda amarela, nova cor do terceiro uniforme utilizado pela primeira vez.

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No campo, uma ordem: repetir a grande atuação do duelo do primeiro turno, em Londrina, mas desta vez fechando com a vitória. Diante de um esquema com três zagueiros, investir pelas beiradas era uma arma para fugir da retranca e explorar o desesperado de um oponente com 10 desfalques.

Carille fez de tudo para amenizar o sentimento de vingança após aquele revés por 2 a 1 em Londrina do primeiro turno. Sabia, contudo, que a equipe não podia desperdiçar pontos novamente diante de um adversário na luta contra a queda.

E o início foi animador, com Laquintana criando bastante pela direita com apoio de JP Chermont. Guilherme ficou no “uh” logo aos 8 minutos em batida colocada. Escobar também exagerou na força e mandou pelo alto. Era um bom teste para o melhor ataque da Série B, todo postado do meio para a frente.

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A demora em abrir o marcador, apesar do total domínio, fez a torcida santista entrar em ação. O enorme apoio da arquibancada “recolocou” o time na frente e Laquintana bateu raspando. Faltava ao Santos acertar o alvo. A equipe parecia nervosa na hora de completar as jogadas

Antes do intervalo, com enorme pressão, João Schmidt bateu nas mãos de João Carlos e Guilherme parou no travessão até vir, finalmente, o alívio. Giuliano roubou a bola de Fábio Sanches e bateu por baixo do goleiro para fazer a torcida “explodir” nas arquibancadas. Sexto gol do meia na competição e de enorme importância para garantir uma pausa mais tranquila.

Sem trocas nos vestiários, o Santos retornou a campo com o contragolpe a seu favor. E com Giuliano incentivando os companheiros para sacramentarem o resultado. Guilherme, logo no primeiro minuto, até ampliou, mas Wendel Silva estava impedido ao servi-lo, de calcanhar.

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Até então improdutivo na partida, o Botafogo por pouco não empatou após saída errada da defesa santista. Victor Andrade, revelado no Santos, bateu para defesa difícil de Brazão. Dono do jogo, os visitantes quase estragam a festa por uma bobeada.

Cabeça no lugar, os santistas colocaram a bola no chão e começaram a administrar o relógio com toques envolventes e velocidade nos contragolpes. A intensidade não era a mesma, entretanto, e Carille trocou seu lado direito. Investindo nos descansados Rodrigo Ferreira e Pedrinho.

Caiu nos pés de Wendel Silva, porém, a grande oportunidade da etapa até então. O centroavante arrancou e, cara a cara, carimbou João Carlos. Chance de ouro de definir a vitória desperdiçada. Não fez falta. A defesa fez seu trabalho com perfeição e garantiu o triunfo.

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BOTAFOGO-SP 0 x 1 SANTOS

  • BOTAFOGO-SP - João Carlos; Raphael, Fábio Sanches e Bernardo Schappo; Emerson Ramon (Ronald Camarão), Sabit, João Costa (Gustavo Buchecha) e Patrick Brey (Jean Victor); Douglas Baggio (Felipinho), Alexandre Jesus e Victor Andrade. Técnico: Paulo Gomes.
  • SANTOS - Gabriel Brazão; JP Chermont (Rodrigo Ferreira), Gil, Jair e Escobar; João Schmidt (Sandry), Diego Pituca (Tomás Rincón), Giuliano (Willian Bigode) e Laquintana (Pedrinho); Guilherme e Wendel Silva. Técnico: Fábio Carille.
  • GOL - Giuliano, aos 40 minutos do primeiro tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Sabit, Victor Andrade e Fábio Sanches (Botafogo) e Rodrigo Ferreira, João Schmidt e Diego Pituca (Santos).
  • ÁRBITRO - Matheus Delgado Candançan (SP).
  • RENDA - R$ 356.225,00.
  • PÚBLICO - 8.726 presentes.
  • LOCAL - Arena Nicnet, em Ribeirão Preto (SP).

A paz está restabelecida de vez no Santos após triunfo apertado diante do Botafogo-SP, em Ribeirão Preto, por 1 a 0, nesta quinta-feira. Apenas um ponto atrás do líder Novorizontino, a equipe pode assumir o topo da tabela da Série B no confronto direto de segunda-feira, na Vila Belmiro e, mais que isso, celebra abrir seis de vantagem sobre o Mirassol, quinto colocado, após a terceira vitória consecutiva.

Cada vez mais firme no G-4 da Série B, agora com 49 pontos e ainda na segunda colocação, o Santos já faz sua contagem regressiva para o retorno à elite nacional. Pela matemática das últimas edições, faltam 15 pontos, ou cinco vitórias. Fazer o papel bem-feito em casa será o suficiente e, desta forma, sem tempo a celebrar o resultado de Ribeirão Preto, as atenções se voltam ao embate com o Novorizontino.

Giuliano comemora gol que deu a vitória à equipe santista. Foto: Raul Baretta/Santos

São três vitórias seguidas na Série B. Se na rodada passada uma análise do VAR aos 53 minutos poderia gerar um pênalti e custar o triunfo por 2 a 1 diante do América-MG, desta vez a torcida viu o time se impondo desde o primeiro minuto, o que gera bastante expectativa no confronto de segunda-feira pela liderança.

Com a ausência do venezuelano Otero, suspenso, Fábio Carille não quis inventar e optou por Laquintana aberto na direita, mantendo o mesmo esquema com o qual o Santos voltou a crescer no segundo turno da Série B. De diferente apenas a vestimenta toda amarela, nova cor do terceiro uniforme utilizado pela primeira vez.

No campo, uma ordem: repetir a grande atuação do duelo do primeiro turno, em Londrina, mas desta vez fechando com a vitória. Diante de um esquema com três zagueiros, investir pelas beiradas era uma arma para fugir da retranca e explorar o desesperado de um oponente com 10 desfalques.

Carille fez de tudo para amenizar o sentimento de vingança após aquele revés por 2 a 1 em Londrina do primeiro turno. Sabia, contudo, que a equipe não podia desperdiçar pontos novamente diante de um adversário na luta contra a queda.

E o início foi animador, com Laquintana criando bastante pela direita com apoio de JP Chermont. Guilherme ficou no “uh” logo aos 8 minutos em batida colocada. Escobar também exagerou na força e mandou pelo alto. Era um bom teste para o melhor ataque da Série B, todo postado do meio para a frente.

A demora em abrir o marcador, apesar do total domínio, fez a torcida santista entrar em ação. O enorme apoio da arquibancada “recolocou” o time na frente e Laquintana bateu raspando. Faltava ao Santos acertar o alvo. A equipe parecia nervosa na hora de completar as jogadas

Antes do intervalo, com enorme pressão, João Schmidt bateu nas mãos de João Carlos e Guilherme parou no travessão até vir, finalmente, o alívio. Giuliano roubou a bola de Fábio Sanches e bateu por baixo do goleiro para fazer a torcida “explodir” nas arquibancadas. Sexto gol do meia na competição e de enorme importância para garantir uma pausa mais tranquila.

Sem trocas nos vestiários, o Santos retornou a campo com o contragolpe a seu favor. E com Giuliano incentivando os companheiros para sacramentarem o resultado. Guilherme, logo no primeiro minuto, até ampliou, mas Wendel Silva estava impedido ao servi-lo, de calcanhar.

Até então improdutivo na partida, o Botafogo por pouco não empatou após saída errada da defesa santista. Victor Andrade, revelado no Santos, bateu para defesa difícil de Brazão. Dono do jogo, os visitantes quase estragam a festa por uma bobeada.

Cabeça no lugar, os santistas colocaram a bola no chão e começaram a administrar o relógio com toques envolventes e velocidade nos contragolpes. A intensidade não era a mesma, entretanto, e Carille trocou seu lado direito. Investindo nos descansados Rodrigo Ferreira e Pedrinho.

Caiu nos pés de Wendel Silva, porém, a grande oportunidade da etapa até então. O centroavante arrancou e, cara a cara, carimbou João Carlos. Chance de ouro de definir a vitória desperdiçada. Não fez falta. A defesa fez seu trabalho com perfeição e garantiu o triunfo.

BOTAFOGO-SP 0 x 1 SANTOS

  • BOTAFOGO-SP - João Carlos; Raphael, Fábio Sanches e Bernardo Schappo; Emerson Ramon (Ronald Camarão), Sabit, João Costa (Gustavo Buchecha) e Patrick Brey (Jean Victor); Douglas Baggio (Felipinho), Alexandre Jesus e Victor Andrade. Técnico: Paulo Gomes.
  • SANTOS - Gabriel Brazão; JP Chermont (Rodrigo Ferreira), Gil, Jair e Escobar; João Schmidt (Sandry), Diego Pituca (Tomás Rincón), Giuliano (Willian Bigode) e Laquintana (Pedrinho); Guilherme e Wendel Silva. Técnico: Fábio Carille.
  • GOL - Giuliano, aos 40 minutos do primeiro tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Sabit, Victor Andrade e Fábio Sanches (Botafogo) e Rodrigo Ferreira, João Schmidt e Diego Pituca (Santos).
  • ÁRBITRO - Matheus Delgado Candançan (SP).
  • RENDA - R$ 356.225,00.
  • PÚBLICO - 8.726 presentes.
  • LOCAL - Arena Nicnet, em Ribeirão Preto (SP).

A paz está restabelecida de vez no Santos após triunfo apertado diante do Botafogo-SP, em Ribeirão Preto, por 1 a 0, nesta quinta-feira. Apenas um ponto atrás do líder Novorizontino, a equipe pode assumir o topo da tabela da Série B no confronto direto de segunda-feira, na Vila Belmiro e, mais que isso, celebra abrir seis de vantagem sobre o Mirassol, quinto colocado, após a terceira vitória consecutiva.

Cada vez mais firme no G-4 da Série B, agora com 49 pontos e ainda na segunda colocação, o Santos já faz sua contagem regressiva para o retorno à elite nacional. Pela matemática das últimas edições, faltam 15 pontos, ou cinco vitórias. Fazer o papel bem-feito em casa será o suficiente e, desta forma, sem tempo a celebrar o resultado de Ribeirão Preto, as atenções se voltam ao embate com o Novorizontino.

Giuliano comemora gol que deu a vitória à equipe santista. Foto: Raul Baretta/Santos

São três vitórias seguidas na Série B. Se na rodada passada uma análise do VAR aos 53 minutos poderia gerar um pênalti e custar o triunfo por 2 a 1 diante do América-MG, desta vez a torcida viu o time se impondo desde o primeiro minuto, o que gera bastante expectativa no confronto de segunda-feira pela liderança.

Com a ausência do venezuelano Otero, suspenso, Fábio Carille não quis inventar e optou por Laquintana aberto na direita, mantendo o mesmo esquema com o qual o Santos voltou a crescer no segundo turno da Série B. De diferente apenas a vestimenta toda amarela, nova cor do terceiro uniforme utilizado pela primeira vez.

No campo, uma ordem: repetir a grande atuação do duelo do primeiro turno, em Londrina, mas desta vez fechando com a vitória. Diante de um esquema com três zagueiros, investir pelas beiradas era uma arma para fugir da retranca e explorar o desesperado de um oponente com 10 desfalques.

Carille fez de tudo para amenizar o sentimento de vingança após aquele revés por 2 a 1 em Londrina do primeiro turno. Sabia, contudo, que a equipe não podia desperdiçar pontos novamente diante de um adversário na luta contra a queda.

E o início foi animador, com Laquintana criando bastante pela direita com apoio de JP Chermont. Guilherme ficou no “uh” logo aos 8 minutos em batida colocada. Escobar também exagerou na força e mandou pelo alto. Era um bom teste para o melhor ataque da Série B, todo postado do meio para a frente.

A demora em abrir o marcador, apesar do total domínio, fez a torcida santista entrar em ação. O enorme apoio da arquibancada “recolocou” o time na frente e Laquintana bateu raspando. Faltava ao Santos acertar o alvo. A equipe parecia nervosa na hora de completar as jogadas

Antes do intervalo, com enorme pressão, João Schmidt bateu nas mãos de João Carlos e Guilherme parou no travessão até vir, finalmente, o alívio. Giuliano roubou a bola de Fábio Sanches e bateu por baixo do goleiro para fazer a torcida “explodir” nas arquibancadas. Sexto gol do meia na competição e de enorme importância para garantir uma pausa mais tranquila.

Sem trocas nos vestiários, o Santos retornou a campo com o contragolpe a seu favor. E com Giuliano incentivando os companheiros para sacramentarem o resultado. Guilherme, logo no primeiro minuto, até ampliou, mas Wendel Silva estava impedido ao servi-lo, de calcanhar.

Até então improdutivo na partida, o Botafogo por pouco não empatou após saída errada da defesa santista. Victor Andrade, revelado no Santos, bateu para defesa difícil de Brazão. Dono do jogo, os visitantes quase estragam a festa por uma bobeada.

Cabeça no lugar, os santistas colocaram a bola no chão e começaram a administrar o relógio com toques envolventes e velocidade nos contragolpes. A intensidade não era a mesma, entretanto, e Carille trocou seu lado direito. Investindo nos descansados Rodrigo Ferreira e Pedrinho.

Caiu nos pés de Wendel Silva, porém, a grande oportunidade da etapa até então. O centroavante arrancou e, cara a cara, carimbou João Carlos. Chance de ouro de definir a vitória desperdiçada. Não fez falta. A defesa fez seu trabalho com perfeição e garantiu o triunfo.

BOTAFOGO-SP 0 x 1 SANTOS

  • BOTAFOGO-SP - João Carlos; Raphael, Fábio Sanches e Bernardo Schappo; Emerson Ramon (Ronald Camarão), Sabit, João Costa (Gustavo Buchecha) e Patrick Brey (Jean Victor); Douglas Baggio (Felipinho), Alexandre Jesus e Victor Andrade. Técnico: Paulo Gomes.
  • SANTOS - Gabriel Brazão; JP Chermont (Rodrigo Ferreira), Gil, Jair e Escobar; João Schmidt (Sandry), Diego Pituca (Tomás Rincón), Giuliano (Willian Bigode) e Laquintana (Pedrinho); Guilherme e Wendel Silva. Técnico: Fábio Carille.
  • GOL - Giuliano, aos 40 minutos do primeiro tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Sabit, Victor Andrade e Fábio Sanches (Botafogo) e Rodrigo Ferreira, João Schmidt e Diego Pituca (Santos).
  • ÁRBITRO - Matheus Delgado Candançan (SP).
  • RENDA - R$ 356.225,00.
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