Santos derrota o Goiás em jogo quente na Vila vazia e volta a respirar no Brasileirão


Time paulista abre 3 a 1 na primeira etapa, permite reação, mas volta a vencer após 12 jogos

Por Sergio Neto, especial para o Estadão
Atualização:

Em um jogo com quatro gols no primeiro tempo e três no segundo, o Santos sofreu, mas voltou a respirar depois de 12 jogos sem vencer. Em uma Vila Belmiro vazia por causa de punição imposta pelo STJD, Marcos Leonardo e Guilherme tiveram manhã inspirada, o time praiano permitiu o empate ao Goiás, mas triunfou por 4 a 3 no apagar das luzes em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol da vitória foi de pênalti.

Santos e Goiás entraram em campo ‘com a corda no pescoço’. Afinal, os dois times brigam na parte de baixo da tabela. Antes de a bola rolar, os visitantes tinham 11 pontos, abrindo o Z-4, enquanto o time paulista somava 13, apenas dois degraus acima da degola. O clube da Vila Belmiro ainda entrou na Vila de portões fechados. A punição é parte da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva em razão dos eventos que ocorreram no clássico com o Corinthians, dia 21 de junho, com rojões atirados para dentro do gramado. O clube praiano pegou oito jogos com portões fechados, acrescidos de perda de mando e multa de R$ 80 mil. A diretoria santista vai recorrer.

Quem assistiu aos primeiros 15 minutos e desistiu de acompanhar o jogo pode ter se assustado com o resultado final da primeira etapa: foram quatro gols, sem contar as bolas na trave e chances perigosas. De início, a ausência do caldeirão da Vila fez a diferença e o baixo nível da partida tomou conta. O jogo começou frio, com os rivais bastante cautelosos, apostando no toque de bola, mas sem nenhum perigo para os dois goleiros.

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Marcos Leonardo desencanta e ajuda o Santos a bater o Goiás. Foto: Raul Baretta/Santos

Mesmo jogando fora de casa, foi o Goiás que mais ficou com a bola no início. Entretanto, com pouca efetividade. Foi então que num roubo de bola o Santos conseguiu abrir o placar e mudou drasticamente a história da partida. O Goiás saiu tocando errado depois de um tiro de meta, Sandry fez a interceptação e acionou Lucas Lima. O meia achou Marcos Leonardo dentro da área, que limpou os rivais e chutou no canto direito. O gol encerrou um jejum cinco partidas do atacante. Seu último gol havia sido no dia 6 de junho, conta o Newell’s Old Boys, pela Copa Sul-Americana, de pênalti.

O gol foi exatamente o que o Santos precisava para gostar do jogo. Até então, estava acuado e com pouca criação. Depois de balançar as redes, passou a criar mais opções e a atacar mais, com cruzamentos e chutes que obrigaram o goleiro Tadeu a trabalhar. O Goiás ameaçou João Paulo, de fato, aos 26 minutos, após cobrança de falta. O cruzamento de Guilherme Marques na intermediária foi direto no gol, resvalando na trave.

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Marcos Leonardo

Aos 29, Marcos Leonardo mostrou oportunismo de um camisa 9. O goleiro João Paulo acionou João Lucas num passe a longa distância. O lateral-direito do Santos venceu a disputa por cima, avançou e cruzou rasteiro. Bastou ao goleador santista deslocar do goleiro e correr para o abraço: 2 a 0 Na comemoração, levou cartão amarelo por tirar a camisa num gesto de alívio e empolgação. Zé Ricardo tentou arremate de fora da área, que seria um lindo gol não fosse a defesa do arqueiro do Santos.

O árbitro Bruno Arleu de Araújo acabou sendo chamado pelo VAR por um lance em que Kevyson acertou Maguinho por baixo. O pênalti foi confirmado. Guilherme colocou a bola na marca da cal e, aos 39, descontou para os visitantes: 2 a 1. O Santos não se abateu, continuou atacando e foi premiado. Em contra-ataque rápido, Marcos Leonardo colocou Mendonza para correr. O colombiano fez jus ao seu apelido de Speed e colocou a bola no fundo das redes do goleiro Tadeu, finalizando a primeira etapa com a retomada da vantagem de dois gols para os mandantes: 3 a 1.

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Mais gols

Na volta do intervalo, a história se repetiu, com gol que incendiou a disputa depois de um começo morno. O Goiás promoveu mudanças efetivas e ficou mais ofensivo. João Magno e Luís Oyama entraram nas vagas de Zé Ricardo e Julián Palacios, respectivamente. Aos 15, o Santos cometeu um erro na saída. Guilherme ficou com a bola e acertou um lindo chute de fora da área: 3 a 2. Durante a reclamação, o goleiro reserva santista Vladimir foi expulso. O clima era tenso.

Mas o jogo voltou a ficar travado. Aos 35, o Goiás estragou o que seria a festa santista. O gigante João Magno, que entrou para brigar com os zagueiros dentro da área, subiu mais alto que toda defesa mandante, cabeceou e a bola dormiu no fundo das redes de João Paulo: 3 a 3. O técnico Paulo Turra também acabou expulso por reclamação.

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O jogo se incendiou de vez quando o Santos retomou a frente, já no finalzinho. O juiz assinalou penalidade de Lucas Halter em Joaquim, verificou o VAR e manteve sua decisão. Mendonza chutou alto no canto direito, sem chances para Tadeu. A partida, então, foi para 11 minutos de acréscimos. Deu tempo ainda de Guilherme, estrela dos visitantes com dois gols e uma assistência, tomar um cartão vermelho após entrada forte em Mendoza. Com o resultado, o Santos soma 16 pontos. O Goiás ainda agoniza no Z-4 com 11 pontos.

FICHA TÉCNICA

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SANTOS 4x3 GOIÁS

SANTOS - João Paulo; João Lucas, Joaquim, Messias e Kevyson; Rodrigo Fernández, Sandry (Vinícius Balieiro) e Lucas Lima (Luan Dias); Mendonza, Lucas Braga (Luiz Felipe) e Marcos Leonardo (Bruno Mezenga). Técnico: Paulo Turra.

GOIÁS - Tadeu; Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Sander; Zé Ricardo (João Magno) e Willian Oliveira (Morelli); Julián Palacios (Luís Oyama), Guilherme e Anderson Oliveira (Matheusinho); Diego Gonçalves (Alesson). Técnico: Armando Evangelista.

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GOLS - Marcos Leonardo, aos 15 e 29, Guilherme aos 39 e Mendonza aos 45 do primeiro tempo; Guilherme aos 15, João Magno aos 35, Mendoza aos 47 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Marcos Leonardo, Rodrigo Fernández, Sandry, João Paulo, Bruno Mezenga.

CARTÕES VERMELHOS - Vladimir, Paulo Turra, Guilherme.

ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (Fifa/RJ).

PÚBLICO - Portões fechados.

RENDA - Portões fechados.

LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

Em um jogo com quatro gols no primeiro tempo e três no segundo, o Santos sofreu, mas voltou a respirar depois de 12 jogos sem vencer. Em uma Vila Belmiro vazia por causa de punição imposta pelo STJD, Marcos Leonardo e Guilherme tiveram manhã inspirada, o time praiano permitiu o empate ao Goiás, mas triunfou por 4 a 3 no apagar das luzes em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol da vitória foi de pênalti.

Santos e Goiás entraram em campo ‘com a corda no pescoço’. Afinal, os dois times brigam na parte de baixo da tabela. Antes de a bola rolar, os visitantes tinham 11 pontos, abrindo o Z-4, enquanto o time paulista somava 13, apenas dois degraus acima da degola. O clube da Vila Belmiro ainda entrou na Vila de portões fechados. A punição é parte da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva em razão dos eventos que ocorreram no clássico com o Corinthians, dia 21 de junho, com rojões atirados para dentro do gramado. O clube praiano pegou oito jogos com portões fechados, acrescidos de perda de mando e multa de R$ 80 mil. A diretoria santista vai recorrer.

Quem assistiu aos primeiros 15 minutos e desistiu de acompanhar o jogo pode ter se assustado com o resultado final da primeira etapa: foram quatro gols, sem contar as bolas na trave e chances perigosas. De início, a ausência do caldeirão da Vila fez a diferença e o baixo nível da partida tomou conta. O jogo começou frio, com os rivais bastante cautelosos, apostando no toque de bola, mas sem nenhum perigo para os dois goleiros.

Marcos Leonardo desencanta e ajuda o Santos a bater o Goiás. Foto: Raul Baretta/Santos

Mesmo jogando fora de casa, foi o Goiás que mais ficou com a bola no início. Entretanto, com pouca efetividade. Foi então que num roubo de bola o Santos conseguiu abrir o placar e mudou drasticamente a história da partida. O Goiás saiu tocando errado depois de um tiro de meta, Sandry fez a interceptação e acionou Lucas Lima. O meia achou Marcos Leonardo dentro da área, que limpou os rivais e chutou no canto direito. O gol encerrou um jejum cinco partidas do atacante. Seu último gol havia sido no dia 6 de junho, conta o Newell’s Old Boys, pela Copa Sul-Americana, de pênalti.

O gol foi exatamente o que o Santos precisava para gostar do jogo. Até então, estava acuado e com pouca criação. Depois de balançar as redes, passou a criar mais opções e a atacar mais, com cruzamentos e chutes que obrigaram o goleiro Tadeu a trabalhar. O Goiás ameaçou João Paulo, de fato, aos 26 minutos, após cobrança de falta. O cruzamento de Guilherme Marques na intermediária foi direto no gol, resvalando na trave.

Marcos Leonardo

Aos 29, Marcos Leonardo mostrou oportunismo de um camisa 9. O goleiro João Paulo acionou João Lucas num passe a longa distância. O lateral-direito do Santos venceu a disputa por cima, avançou e cruzou rasteiro. Bastou ao goleador santista deslocar do goleiro e correr para o abraço: 2 a 0 Na comemoração, levou cartão amarelo por tirar a camisa num gesto de alívio e empolgação. Zé Ricardo tentou arremate de fora da área, que seria um lindo gol não fosse a defesa do arqueiro do Santos.

O árbitro Bruno Arleu de Araújo acabou sendo chamado pelo VAR por um lance em que Kevyson acertou Maguinho por baixo. O pênalti foi confirmado. Guilherme colocou a bola na marca da cal e, aos 39, descontou para os visitantes: 2 a 1. O Santos não se abateu, continuou atacando e foi premiado. Em contra-ataque rápido, Marcos Leonardo colocou Mendonza para correr. O colombiano fez jus ao seu apelido de Speed e colocou a bola no fundo das redes do goleiro Tadeu, finalizando a primeira etapa com a retomada da vantagem de dois gols para os mandantes: 3 a 1.

Mais gols

Na volta do intervalo, a história se repetiu, com gol que incendiou a disputa depois de um começo morno. O Goiás promoveu mudanças efetivas e ficou mais ofensivo. João Magno e Luís Oyama entraram nas vagas de Zé Ricardo e Julián Palacios, respectivamente. Aos 15, o Santos cometeu um erro na saída. Guilherme ficou com a bola e acertou um lindo chute de fora da área: 3 a 2. Durante a reclamação, o goleiro reserva santista Vladimir foi expulso. O clima era tenso.

Mas o jogo voltou a ficar travado. Aos 35, o Goiás estragou o que seria a festa santista. O gigante João Magno, que entrou para brigar com os zagueiros dentro da área, subiu mais alto que toda defesa mandante, cabeceou e a bola dormiu no fundo das redes de João Paulo: 3 a 3. O técnico Paulo Turra também acabou expulso por reclamação.

O jogo se incendiou de vez quando o Santos retomou a frente, já no finalzinho. O juiz assinalou penalidade de Lucas Halter em Joaquim, verificou o VAR e manteve sua decisão. Mendonza chutou alto no canto direito, sem chances para Tadeu. A partida, então, foi para 11 minutos de acréscimos. Deu tempo ainda de Guilherme, estrela dos visitantes com dois gols e uma assistência, tomar um cartão vermelho após entrada forte em Mendoza. Com o resultado, o Santos soma 16 pontos. O Goiás ainda agoniza no Z-4 com 11 pontos.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 4x3 GOIÁS

SANTOS - João Paulo; João Lucas, Joaquim, Messias e Kevyson; Rodrigo Fernández, Sandry (Vinícius Balieiro) e Lucas Lima (Luan Dias); Mendonza, Lucas Braga (Luiz Felipe) e Marcos Leonardo (Bruno Mezenga). Técnico: Paulo Turra.

GOIÁS - Tadeu; Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Sander; Zé Ricardo (João Magno) e Willian Oliveira (Morelli); Julián Palacios (Luís Oyama), Guilherme e Anderson Oliveira (Matheusinho); Diego Gonçalves (Alesson). Técnico: Armando Evangelista.

GOLS - Marcos Leonardo, aos 15 e 29, Guilherme aos 39 e Mendonza aos 45 do primeiro tempo; Guilherme aos 15, João Magno aos 35, Mendoza aos 47 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Marcos Leonardo, Rodrigo Fernández, Sandry, João Paulo, Bruno Mezenga.

CARTÕES VERMELHOS - Vladimir, Paulo Turra, Guilherme.

ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (Fifa/RJ).

PÚBLICO - Portões fechados.

RENDA - Portões fechados.

LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

Em um jogo com quatro gols no primeiro tempo e três no segundo, o Santos sofreu, mas voltou a respirar depois de 12 jogos sem vencer. Em uma Vila Belmiro vazia por causa de punição imposta pelo STJD, Marcos Leonardo e Guilherme tiveram manhã inspirada, o time praiano permitiu o empate ao Goiás, mas triunfou por 4 a 3 no apagar das luzes em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol da vitória foi de pênalti.

Santos e Goiás entraram em campo ‘com a corda no pescoço’. Afinal, os dois times brigam na parte de baixo da tabela. Antes de a bola rolar, os visitantes tinham 11 pontos, abrindo o Z-4, enquanto o time paulista somava 13, apenas dois degraus acima da degola. O clube da Vila Belmiro ainda entrou na Vila de portões fechados. A punição é parte da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva em razão dos eventos que ocorreram no clássico com o Corinthians, dia 21 de junho, com rojões atirados para dentro do gramado. O clube praiano pegou oito jogos com portões fechados, acrescidos de perda de mando e multa de R$ 80 mil. A diretoria santista vai recorrer.

Quem assistiu aos primeiros 15 minutos e desistiu de acompanhar o jogo pode ter se assustado com o resultado final da primeira etapa: foram quatro gols, sem contar as bolas na trave e chances perigosas. De início, a ausência do caldeirão da Vila fez a diferença e o baixo nível da partida tomou conta. O jogo começou frio, com os rivais bastante cautelosos, apostando no toque de bola, mas sem nenhum perigo para os dois goleiros.

Marcos Leonardo desencanta e ajuda o Santos a bater o Goiás. Foto: Raul Baretta/Santos

Mesmo jogando fora de casa, foi o Goiás que mais ficou com a bola no início. Entretanto, com pouca efetividade. Foi então que num roubo de bola o Santos conseguiu abrir o placar e mudou drasticamente a história da partida. O Goiás saiu tocando errado depois de um tiro de meta, Sandry fez a interceptação e acionou Lucas Lima. O meia achou Marcos Leonardo dentro da área, que limpou os rivais e chutou no canto direito. O gol encerrou um jejum cinco partidas do atacante. Seu último gol havia sido no dia 6 de junho, conta o Newell’s Old Boys, pela Copa Sul-Americana, de pênalti.

O gol foi exatamente o que o Santos precisava para gostar do jogo. Até então, estava acuado e com pouca criação. Depois de balançar as redes, passou a criar mais opções e a atacar mais, com cruzamentos e chutes que obrigaram o goleiro Tadeu a trabalhar. O Goiás ameaçou João Paulo, de fato, aos 26 minutos, após cobrança de falta. O cruzamento de Guilherme Marques na intermediária foi direto no gol, resvalando na trave.

Marcos Leonardo

Aos 29, Marcos Leonardo mostrou oportunismo de um camisa 9. O goleiro João Paulo acionou João Lucas num passe a longa distância. O lateral-direito do Santos venceu a disputa por cima, avançou e cruzou rasteiro. Bastou ao goleador santista deslocar do goleiro e correr para o abraço: 2 a 0 Na comemoração, levou cartão amarelo por tirar a camisa num gesto de alívio e empolgação. Zé Ricardo tentou arremate de fora da área, que seria um lindo gol não fosse a defesa do arqueiro do Santos.

O árbitro Bruno Arleu de Araújo acabou sendo chamado pelo VAR por um lance em que Kevyson acertou Maguinho por baixo. O pênalti foi confirmado. Guilherme colocou a bola na marca da cal e, aos 39, descontou para os visitantes: 2 a 1. O Santos não se abateu, continuou atacando e foi premiado. Em contra-ataque rápido, Marcos Leonardo colocou Mendonza para correr. O colombiano fez jus ao seu apelido de Speed e colocou a bola no fundo das redes do goleiro Tadeu, finalizando a primeira etapa com a retomada da vantagem de dois gols para os mandantes: 3 a 1.

Mais gols

Na volta do intervalo, a história se repetiu, com gol que incendiou a disputa depois de um começo morno. O Goiás promoveu mudanças efetivas e ficou mais ofensivo. João Magno e Luís Oyama entraram nas vagas de Zé Ricardo e Julián Palacios, respectivamente. Aos 15, o Santos cometeu um erro na saída. Guilherme ficou com a bola e acertou um lindo chute de fora da área: 3 a 2. Durante a reclamação, o goleiro reserva santista Vladimir foi expulso. O clima era tenso.

Mas o jogo voltou a ficar travado. Aos 35, o Goiás estragou o que seria a festa santista. O gigante João Magno, que entrou para brigar com os zagueiros dentro da área, subiu mais alto que toda defesa mandante, cabeceou e a bola dormiu no fundo das redes de João Paulo: 3 a 3. O técnico Paulo Turra também acabou expulso por reclamação.

O jogo se incendiou de vez quando o Santos retomou a frente, já no finalzinho. O juiz assinalou penalidade de Lucas Halter em Joaquim, verificou o VAR e manteve sua decisão. Mendonza chutou alto no canto direito, sem chances para Tadeu. A partida, então, foi para 11 minutos de acréscimos. Deu tempo ainda de Guilherme, estrela dos visitantes com dois gols e uma assistência, tomar um cartão vermelho após entrada forte em Mendoza. Com o resultado, o Santos soma 16 pontos. O Goiás ainda agoniza no Z-4 com 11 pontos.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 4x3 GOIÁS

SANTOS - João Paulo; João Lucas, Joaquim, Messias e Kevyson; Rodrigo Fernández, Sandry (Vinícius Balieiro) e Lucas Lima (Luan Dias); Mendonza, Lucas Braga (Luiz Felipe) e Marcos Leonardo (Bruno Mezenga). Técnico: Paulo Turra.

GOIÁS - Tadeu; Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Sander; Zé Ricardo (João Magno) e Willian Oliveira (Morelli); Julián Palacios (Luís Oyama), Guilherme e Anderson Oliveira (Matheusinho); Diego Gonçalves (Alesson). Técnico: Armando Evangelista.

GOLS - Marcos Leonardo, aos 15 e 29, Guilherme aos 39 e Mendonza aos 45 do primeiro tempo; Guilherme aos 15, João Magno aos 35, Mendoza aos 47 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Marcos Leonardo, Rodrigo Fernández, Sandry, João Paulo, Bruno Mezenga.

CARTÕES VERMELHOS - Vladimir, Paulo Turra, Guilherme.

ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (Fifa/RJ).

PÚBLICO - Portões fechados.

RENDA - Portões fechados.

LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

Em um jogo com quatro gols no primeiro tempo e três no segundo, o Santos sofreu, mas voltou a respirar depois de 12 jogos sem vencer. Em uma Vila Belmiro vazia por causa de punição imposta pelo STJD, Marcos Leonardo e Guilherme tiveram manhã inspirada, o time praiano permitiu o empate ao Goiás, mas triunfou por 4 a 3 no apagar das luzes em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol da vitória foi de pênalti.

Santos e Goiás entraram em campo ‘com a corda no pescoço’. Afinal, os dois times brigam na parte de baixo da tabela. Antes de a bola rolar, os visitantes tinham 11 pontos, abrindo o Z-4, enquanto o time paulista somava 13, apenas dois degraus acima da degola. O clube da Vila Belmiro ainda entrou na Vila de portões fechados. A punição é parte da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva em razão dos eventos que ocorreram no clássico com o Corinthians, dia 21 de junho, com rojões atirados para dentro do gramado. O clube praiano pegou oito jogos com portões fechados, acrescidos de perda de mando e multa de R$ 80 mil. A diretoria santista vai recorrer.

Quem assistiu aos primeiros 15 minutos e desistiu de acompanhar o jogo pode ter se assustado com o resultado final da primeira etapa: foram quatro gols, sem contar as bolas na trave e chances perigosas. De início, a ausência do caldeirão da Vila fez a diferença e o baixo nível da partida tomou conta. O jogo começou frio, com os rivais bastante cautelosos, apostando no toque de bola, mas sem nenhum perigo para os dois goleiros.

Marcos Leonardo desencanta e ajuda o Santos a bater o Goiás. Foto: Raul Baretta/Santos

Mesmo jogando fora de casa, foi o Goiás que mais ficou com a bola no início. Entretanto, com pouca efetividade. Foi então que num roubo de bola o Santos conseguiu abrir o placar e mudou drasticamente a história da partida. O Goiás saiu tocando errado depois de um tiro de meta, Sandry fez a interceptação e acionou Lucas Lima. O meia achou Marcos Leonardo dentro da área, que limpou os rivais e chutou no canto direito. O gol encerrou um jejum cinco partidas do atacante. Seu último gol havia sido no dia 6 de junho, conta o Newell’s Old Boys, pela Copa Sul-Americana, de pênalti.

O gol foi exatamente o que o Santos precisava para gostar do jogo. Até então, estava acuado e com pouca criação. Depois de balançar as redes, passou a criar mais opções e a atacar mais, com cruzamentos e chutes que obrigaram o goleiro Tadeu a trabalhar. O Goiás ameaçou João Paulo, de fato, aos 26 minutos, após cobrança de falta. O cruzamento de Guilherme Marques na intermediária foi direto no gol, resvalando na trave.

Marcos Leonardo

Aos 29, Marcos Leonardo mostrou oportunismo de um camisa 9. O goleiro João Paulo acionou João Lucas num passe a longa distância. O lateral-direito do Santos venceu a disputa por cima, avançou e cruzou rasteiro. Bastou ao goleador santista deslocar do goleiro e correr para o abraço: 2 a 0 Na comemoração, levou cartão amarelo por tirar a camisa num gesto de alívio e empolgação. Zé Ricardo tentou arremate de fora da área, que seria um lindo gol não fosse a defesa do arqueiro do Santos.

O árbitro Bruno Arleu de Araújo acabou sendo chamado pelo VAR por um lance em que Kevyson acertou Maguinho por baixo. O pênalti foi confirmado. Guilherme colocou a bola na marca da cal e, aos 39, descontou para os visitantes: 2 a 1. O Santos não se abateu, continuou atacando e foi premiado. Em contra-ataque rápido, Marcos Leonardo colocou Mendonza para correr. O colombiano fez jus ao seu apelido de Speed e colocou a bola no fundo das redes do goleiro Tadeu, finalizando a primeira etapa com a retomada da vantagem de dois gols para os mandantes: 3 a 1.

Mais gols

Na volta do intervalo, a história se repetiu, com gol que incendiou a disputa depois de um começo morno. O Goiás promoveu mudanças efetivas e ficou mais ofensivo. João Magno e Luís Oyama entraram nas vagas de Zé Ricardo e Julián Palacios, respectivamente. Aos 15, o Santos cometeu um erro na saída. Guilherme ficou com a bola e acertou um lindo chute de fora da área: 3 a 2. Durante a reclamação, o goleiro reserva santista Vladimir foi expulso. O clima era tenso.

Mas o jogo voltou a ficar travado. Aos 35, o Goiás estragou o que seria a festa santista. O gigante João Magno, que entrou para brigar com os zagueiros dentro da área, subiu mais alto que toda defesa mandante, cabeceou e a bola dormiu no fundo das redes de João Paulo: 3 a 3. O técnico Paulo Turra também acabou expulso por reclamação.

O jogo se incendiou de vez quando o Santos retomou a frente, já no finalzinho. O juiz assinalou penalidade de Lucas Halter em Joaquim, verificou o VAR e manteve sua decisão. Mendonza chutou alto no canto direito, sem chances para Tadeu. A partida, então, foi para 11 minutos de acréscimos. Deu tempo ainda de Guilherme, estrela dos visitantes com dois gols e uma assistência, tomar um cartão vermelho após entrada forte em Mendoza. Com o resultado, o Santos soma 16 pontos. O Goiás ainda agoniza no Z-4 com 11 pontos.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 4x3 GOIÁS

SANTOS - João Paulo; João Lucas, Joaquim, Messias e Kevyson; Rodrigo Fernández, Sandry (Vinícius Balieiro) e Lucas Lima (Luan Dias); Mendonza, Lucas Braga (Luiz Felipe) e Marcos Leonardo (Bruno Mezenga). Técnico: Paulo Turra.

GOIÁS - Tadeu; Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Sander; Zé Ricardo (João Magno) e Willian Oliveira (Morelli); Julián Palacios (Luís Oyama), Guilherme e Anderson Oliveira (Matheusinho); Diego Gonçalves (Alesson). Técnico: Armando Evangelista.

GOLS - Marcos Leonardo, aos 15 e 29, Guilherme aos 39 e Mendonza aos 45 do primeiro tempo; Guilherme aos 15, João Magno aos 35, Mendoza aos 47 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Marcos Leonardo, Rodrigo Fernández, Sandry, João Paulo, Bruno Mezenga.

CARTÕES VERMELHOS - Vladimir, Paulo Turra, Guilherme.

ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (Fifa/RJ).

PÚBLICO - Portões fechados.

RENDA - Portões fechados.

LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

Em um jogo com quatro gols no primeiro tempo e três no segundo, o Santos sofreu, mas voltou a respirar depois de 12 jogos sem vencer. Em uma Vila Belmiro vazia por causa de punição imposta pelo STJD, Marcos Leonardo e Guilherme tiveram manhã inspirada, o time praiano permitiu o empate ao Goiás, mas triunfou por 4 a 3 no apagar das luzes em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol da vitória foi de pênalti.

Santos e Goiás entraram em campo ‘com a corda no pescoço’. Afinal, os dois times brigam na parte de baixo da tabela. Antes de a bola rolar, os visitantes tinham 11 pontos, abrindo o Z-4, enquanto o time paulista somava 13, apenas dois degraus acima da degola. O clube da Vila Belmiro ainda entrou na Vila de portões fechados. A punição é parte da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva em razão dos eventos que ocorreram no clássico com o Corinthians, dia 21 de junho, com rojões atirados para dentro do gramado. O clube praiano pegou oito jogos com portões fechados, acrescidos de perda de mando e multa de R$ 80 mil. A diretoria santista vai recorrer.

Quem assistiu aos primeiros 15 minutos e desistiu de acompanhar o jogo pode ter se assustado com o resultado final da primeira etapa: foram quatro gols, sem contar as bolas na trave e chances perigosas. De início, a ausência do caldeirão da Vila fez a diferença e o baixo nível da partida tomou conta. O jogo começou frio, com os rivais bastante cautelosos, apostando no toque de bola, mas sem nenhum perigo para os dois goleiros.

Marcos Leonardo desencanta e ajuda o Santos a bater o Goiás. Foto: Raul Baretta/Santos

Mesmo jogando fora de casa, foi o Goiás que mais ficou com a bola no início. Entretanto, com pouca efetividade. Foi então que num roubo de bola o Santos conseguiu abrir o placar e mudou drasticamente a história da partida. O Goiás saiu tocando errado depois de um tiro de meta, Sandry fez a interceptação e acionou Lucas Lima. O meia achou Marcos Leonardo dentro da área, que limpou os rivais e chutou no canto direito. O gol encerrou um jejum cinco partidas do atacante. Seu último gol havia sido no dia 6 de junho, conta o Newell’s Old Boys, pela Copa Sul-Americana, de pênalti.

O gol foi exatamente o que o Santos precisava para gostar do jogo. Até então, estava acuado e com pouca criação. Depois de balançar as redes, passou a criar mais opções e a atacar mais, com cruzamentos e chutes que obrigaram o goleiro Tadeu a trabalhar. O Goiás ameaçou João Paulo, de fato, aos 26 minutos, após cobrança de falta. O cruzamento de Guilherme Marques na intermediária foi direto no gol, resvalando na trave.

Marcos Leonardo

Aos 29, Marcos Leonardo mostrou oportunismo de um camisa 9. O goleiro João Paulo acionou João Lucas num passe a longa distância. O lateral-direito do Santos venceu a disputa por cima, avançou e cruzou rasteiro. Bastou ao goleador santista deslocar do goleiro e correr para o abraço: 2 a 0 Na comemoração, levou cartão amarelo por tirar a camisa num gesto de alívio e empolgação. Zé Ricardo tentou arremate de fora da área, que seria um lindo gol não fosse a defesa do arqueiro do Santos.

O árbitro Bruno Arleu de Araújo acabou sendo chamado pelo VAR por um lance em que Kevyson acertou Maguinho por baixo. O pênalti foi confirmado. Guilherme colocou a bola na marca da cal e, aos 39, descontou para os visitantes: 2 a 1. O Santos não se abateu, continuou atacando e foi premiado. Em contra-ataque rápido, Marcos Leonardo colocou Mendonza para correr. O colombiano fez jus ao seu apelido de Speed e colocou a bola no fundo das redes do goleiro Tadeu, finalizando a primeira etapa com a retomada da vantagem de dois gols para os mandantes: 3 a 1.

Mais gols

Na volta do intervalo, a história se repetiu, com gol que incendiou a disputa depois de um começo morno. O Goiás promoveu mudanças efetivas e ficou mais ofensivo. João Magno e Luís Oyama entraram nas vagas de Zé Ricardo e Julián Palacios, respectivamente. Aos 15, o Santos cometeu um erro na saída. Guilherme ficou com a bola e acertou um lindo chute de fora da área: 3 a 2. Durante a reclamação, o goleiro reserva santista Vladimir foi expulso. O clima era tenso.

Mas o jogo voltou a ficar travado. Aos 35, o Goiás estragou o que seria a festa santista. O gigante João Magno, que entrou para brigar com os zagueiros dentro da área, subiu mais alto que toda defesa mandante, cabeceou e a bola dormiu no fundo das redes de João Paulo: 3 a 3. O técnico Paulo Turra também acabou expulso por reclamação.

O jogo se incendiou de vez quando o Santos retomou a frente, já no finalzinho. O juiz assinalou penalidade de Lucas Halter em Joaquim, verificou o VAR e manteve sua decisão. Mendonza chutou alto no canto direito, sem chances para Tadeu. A partida, então, foi para 11 minutos de acréscimos. Deu tempo ainda de Guilherme, estrela dos visitantes com dois gols e uma assistência, tomar um cartão vermelho após entrada forte em Mendoza. Com o resultado, o Santos soma 16 pontos. O Goiás ainda agoniza no Z-4 com 11 pontos.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 4x3 GOIÁS

SANTOS - João Paulo; João Lucas, Joaquim, Messias e Kevyson; Rodrigo Fernández, Sandry (Vinícius Balieiro) e Lucas Lima (Luan Dias); Mendonza, Lucas Braga (Luiz Felipe) e Marcos Leonardo (Bruno Mezenga). Técnico: Paulo Turra.

GOIÁS - Tadeu; Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Sander; Zé Ricardo (João Magno) e Willian Oliveira (Morelli); Julián Palacios (Luís Oyama), Guilherme e Anderson Oliveira (Matheusinho); Diego Gonçalves (Alesson). Técnico: Armando Evangelista.

GOLS - Marcos Leonardo, aos 15 e 29, Guilherme aos 39 e Mendonza aos 45 do primeiro tempo; Guilherme aos 15, João Magno aos 35, Mendoza aos 47 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Marcos Leonardo, Rodrigo Fernández, Sandry, João Paulo, Bruno Mezenga.

CARTÕES VERMELHOS - Vladimir, Paulo Turra, Guilherme.

ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (Fifa/RJ).

PÚBLICO - Portões fechados.

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LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

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