Análise|João Paulo salva o Santos de vexame diante da Portuguesa e time avança à semifinal do Paulistão


Com um a menos, time praiano não consegue furar rival e conta com defesa do arqueiro nas penalidades para avançar no Estadual; próximo desafio é o RB Bragantino

Por Sergio Neto
Atualização:

Santos e Portuguesa fizeram um clássico quente na Vila Belmiro neste domingo, dia 17. Diante de 13 mil torcedores, os rivais tentaram bastante, mas não conseguiram sair do 0 a 0 no tempo normal. Nos pênaltis, João Paulo salvou o time praiano, que se deu melhor e avançou às semifinais do Paulistão.

Com o resultado, o Santos encara o RB Bragantino, em casa, na próxima fase. Do outro lado da chave, o duelo acontece entre Palmeiras, que superou a Ponte Preta, e o Novorizontino, que eliminou o São Paulo, também nos pênaltis.

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O primeiro tempo na Vila Belmiro foi muito positivo para a Portuguesa, que teve todos os motivos para se sentir acuada no campo do adversário. A equipe de Pintado somou apenas 10 pontos em 12 jogos na primeira fase do Paulistão e, ciente da superioridade santista, foi para o jogo com cinco defensores e apenas dois atacantes. Mas o Santos não soube se impor e quem teve as melhores chances de abrir o placar foram os visitantes. A primeira etapa esteve mais favorável à Lusa do que ao time da casa.

Santos e Lusa fizeram clássico quente na Vila Belmiro. Foto: Raafael Assunção/Ag.Paulistão

Gil inflamou a Vila logo no começo. Após bate-rebate da bola na área, o zagueiro de 1,92 cabeceou da entrada da área e por pouco não encobriu o goleiro Thomazella. Do outro lado, o também defensor Quintana utilizou da mesma arma, mas parou em João Paulo. A Lusa começava a se sentir mais à vontade na partida. De acuada, passou a gostar do jogo e foi pra cima, com direito a carimbar a trave aos 42 com Maceió. O Santos até tentou boas jogadas com Otero pela direita, mas pouco eficaz.

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Carille optou por não mexer no time na volta do intervalo por mais que Cazares estivesse apagado. O treinador esperou para colocar Giuliano, um dos destaques do Santos na temporada que soube reencontrar a boa fase ao deixar o Corinthians. Até então, foram dois gols e uma assistência na temporada. Ele não jogava desde 28 de janeiro e tinha condições de atuar por apenas 20 ou 25 minutos.

A trocação ficou mais franca na segunda etapa. Os dois times foram para o ataque para tirar o zero do placar. A Lusa preocupou mais. Carille não gostou de duas chegadas dos rivais e promoveu Giuliano no lugar de Cazares. Também tirou Joaquim, que quase pôs tudo a perder após perder lance para Henrique Dourado. Jair entrou em seu lugar. Para efeitos de comparação, aos 23 minutos do segundo tempo, foram nove finalizações para cada lado.

Otero foi expulso aos 27 por pisar no pé de Giovanni Augusto. Isso mudou o rumo da partida e fez os treinadores corrigirem suas rotas. Guilherme passou a ser a esperança de gol do time santista. Ele até tentou duas vezes, mas não foi feliz. Conforme o tempo passou, o clima de tensão foi ficando também de desespero. A Lusa fez de tudo para segurar o empate. O Santos fez de tudo para sair do zero. Os seis minutos de acréscimos foram sufocantes para a torcida da Vila. Mas as penaidades foram inevitáveis.

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Felipe Marques errou a segunda cobrança da Lusa e João Paulo inflamou a Vila com sua defesa. Logo em seguida, Quintana, que fez uma boa partida, beliscou a bola na trave e ela saiu. Os erros da Portuguesa foram determinantes para definir o Santos como semifinalista do Paulistão, algo que não acontecia desde 2019.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 0(4)x(2)0 PORTUGUESA

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SANTOS - João Paulo; Hayner (JP Chermont), Gil, Joaquim (Jair) e Felipe Jonatan; João Schmidt (Rincón), Diego Pituca, Otero e Cazares (Giuliano); Julio Furch (Weslley Patati) e Guilherme. Técnico: Fábio Carille.

PORTUGUESA - Thomazella; Talles, Yeferson Quintana, Robson (Marco Antônio), Patrick e Eduardo Diniz; Ricardinho, Tauã (Zé Ricardo) e Giovanni Augusto (Paraizo); Maceió (Felipe Marques) e Henrique Dourado (Victor Andrade). Técnico: Pintado.

CARTÕES AMARELOS - Henrique Dourado, JP Chermont, Ricardinho.

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CARTÃO VERMELHO - Otero.

ÁRBITRO - Raphael Claus.

PÚBLICO - 13.882 torcedores.

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RENDA - R$ 1.009.095,00.

LOCAL - Vila Belmiro (SP).

Santos e Portuguesa fizeram um clássico quente na Vila Belmiro neste domingo, dia 17. Diante de 13 mil torcedores, os rivais tentaram bastante, mas não conseguiram sair do 0 a 0 no tempo normal. Nos pênaltis, João Paulo salvou o time praiano, que se deu melhor e avançou às semifinais do Paulistão.

Com o resultado, o Santos encara o RB Bragantino, em casa, na próxima fase. Do outro lado da chave, o duelo acontece entre Palmeiras, que superou a Ponte Preta, e o Novorizontino, que eliminou o São Paulo, também nos pênaltis.

O primeiro tempo na Vila Belmiro foi muito positivo para a Portuguesa, que teve todos os motivos para se sentir acuada no campo do adversário. A equipe de Pintado somou apenas 10 pontos em 12 jogos na primeira fase do Paulistão e, ciente da superioridade santista, foi para o jogo com cinco defensores e apenas dois atacantes. Mas o Santos não soube se impor e quem teve as melhores chances de abrir o placar foram os visitantes. A primeira etapa esteve mais favorável à Lusa do que ao time da casa.

Santos e Lusa fizeram clássico quente na Vila Belmiro. Foto: Raafael Assunção/Ag.Paulistão

Gil inflamou a Vila logo no começo. Após bate-rebate da bola na área, o zagueiro de 1,92 cabeceou da entrada da área e por pouco não encobriu o goleiro Thomazella. Do outro lado, o também defensor Quintana utilizou da mesma arma, mas parou em João Paulo. A Lusa começava a se sentir mais à vontade na partida. De acuada, passou a gostar do jogo e foi pra cima, com direito a carimbar a trave aos 42 com Maceió. O Santos até tentou boas jogadas com Otero pela direita, mas pouco eficaz.

Carille optou por não mexer no time na volta do intervalo por mais que Cazares estivesse apagado. O treinador esperou para colocar Giuliano, um dos destaques do Santos na temporada que soube reencontrar a boa fase ao deixar o Corinthians. Até então, foram dois gols e uma assistência na temporada. Ele não jogava desde 28 de janeiro e tinha condições de atuar por apenas 20 ou 25 minutos.

A trocação ficou mais franca na segunda etapa. Os dois times foram para o ataque para tirar o zero do placar. A Lusa preocupou mais. Carille não gostou de duas chegadas dos rivais e promoveu Giuliano no lugar de Cazares. Também tirou Joaquim, que quase pôs tudo a perder após perder lance para Henrique Dourado. Jair entrou em seu lugar. Para efeitos de comparação, aos 23 minutos do segundo tempo, foram nove finalizações para cada lado.

Otero foi expulso aos 27 por pisar no pé de Giovanni Augusto. Isso mudou o rumo da partida e fez os treinadores corrigirem suas rotas. Guilherme passou a ser a esperança de gol do time santista. Ele até tentou duas vezes, mas não foi feliz. Conforme o tempo passou, o clima de tensão foi ficando também de desespero. A Lusa fez de tudo para segurar o empate. O Santos fez de tudo para sair do zero. Os seis minutos de acréscimos foram sufocantes para a torcida da Vila. Mas as penaidades foram inevitáveis.

Felipe Marques errou a segunda cobrança da Lusa e João Paulo inflamou a Vila com sua defesa. Logo em seguida, Quintana, que fez uma boa partida, beliscou a bola na trave e ela saiu. Os erros da Portuguesa foram determinantes para definir o Santos como semifinalista do Paulistão, algo que não acontecia desde 2019.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 0(4)x(2)0 PORTUGUESA

SANTOS - João Paulo; Hayner (JP Chermont), Gil, Joaquim (Jair) e Felipe Jonatan; João Schmidt (Rincón), Diego Pituca, Otero e Cazares (Giuliano); Julio Furch (Weslley Patati) e Guilherme. Técnico: Fábio Carille.

PORTUGUESA - Thomazella; Talles, Yeferson Quintana, Robson (Marco Antônio), Patrick e Eduardo Diniz; Ricardinho, Tauã (Zé Ricardo) e Giovanni Augusto (Paraizo); Maceió (Felipe Marques) e Henrique Dourado (Victor Andrade). Técnico: Pintado.

CARTÕES AMARELOS - Henrique Dourado, JP Chermont, Ricardinho.

CARTÃO VERMELHO - Otero.

ÁRBITRO - Raphael Claus.

PÚBLICO - 13.882 torcedores.

RENDA - R$ 1.009.095,00.

LOCAL - Vila Belmiro (SP).

Santos e Portuguesa fizeram um clássico quente na Vila Belmiro neste domingo, dia 17. Diante de 13 mil torcedores, os rivais tentaram bastante, mas não conseguiram sair do 0 a 0 no tempo normal. Nos pênaltis, João Paulo salvou o time praiano, que se deu melhor e avançou às semifinais do Paulistão.

Com o resultado, o Santos encara o RB Bragantino, em casa, na próxima fase. Do outro lado da chave, o duelo acontece entre Palmeiras, que superou a Ponte Preta, e o Novorizontino, que eliminou o São Paulo, também nos pênaltis.

O primeiro tempo na Vila Belmiro foi muito positivo para a Portuguesa, que teve todos os motivos para se sentir acuada no campo do adversário. A equipe de Pintado somou apenas 10 pontos em 12 jogos na primeira fase do Paulistão e, ciente da superioridade santista, foi para o jogo com cinco defensores e apenas dois atacantes. Mas o Santos não soube se impor e quem teve as melhores chances de abrir o placar foram os visitantes. A primeira etapa esteve mais favorável à Lusa do que ao time da casa.

Santos e Lusa fizeram clássico quente na Vila Belmiro. Foto: Raafael Assunção/Ag.Paulistão

Gil inflamou a Vila logo no começo. Após bate-rebate da bola na área, o zagueiro de 1,92 cabeceou da entrada da área e por pouco não encobriu o goleiro Thomazella. Do outro lado, o também defensor Quintana utilizou da mesma arma, mas parou em João Paulo. A Lusa começava a se sentir mais à vontade na partida. De acuada, passou a gostar do jogo e foi pra cima, com direito a carimbar a trave aos 42 com Maceió. O Santos até tentou boas jogadas com Otero pela direita, mas pouco eficaz.

Carille optou por não mexer no time na volta do intervalo por mais que Cazares estivesse apagado. O treinador esperou para colocar Giuliano, um dos destaques do Santos na temporada que soube reencontrar a boa fase ao deixar o Corinthians. Até então, foram dois gols e uma assistência na temporada. Ele não jogava desde 28 de janeiro e tinha condições de atuar por apenas 20 ou 25 minutos.

A trocação ficou mais franca na segunda etapa. Os dois times foram para o ataque para tirar o zero do placar. A Lusa preocupou mais. Carille não gostou de duas chegadas dos rivais e promoveu Giuliano no lugar de Cazares. Também tirou Joaquim, que quase pôs tudo a perder após perder lance para Henrique Dourado. Jair entrou em seu lugar. Para efeitos de comparação, aos 23 minutos do segundo tempo, foram nove finalizações para cada lado.

Otero foi expulso aos 27 por pisar no pé de Giovanni Augusto. Isso mudou o rumo da partida e fez os treinadores corrigirem suas rotas. Guilherme passou a ser a esperança de gol do time santista. Ele até tentou duas vezes, mas não foi feliz. Conforme o tempo passou, o clima de tensão foi ficando também de desespero. A Lusa fez de tudo para segurar o empate. O Santos fez de tudo para sair do zero. Os seis minutos de acréscimos foram sufocantes para a torcida da Vila. Mas as penaidades foram inevitáveis.

Felipe Marques errou a segunda cobrança da Lusa e João Paulo inflamou a Vila com sua defesa. Logo em seguida, Quintana, que fez uma boa partida, beliscou a bola na trave e ela saiu. Os erros da Portuguesa foram determinantes para definir o Santos como semifinalista do Paulistão, algo que não acontecia desde 2019.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 0(4)x(2)0 PORTUGUESA

SANTOS - João Paulo; Hayner (JP Chermont), Gil, Joaquim (Jair) e Felipe Jonatan; João Schmidt (Rincón), Diego Pituca, Otero e Cazares (Giuliano); Julio Furch (Weslley Patati) e Guilherme. Técnico: Fábio Carille.

PORTUGUESA - Thomazella; Talles, Yeferson Quintana, Robson (Marco Antônio), Patrick e Eduardo Diniz; Ricardinho, Tauã (Zé Ricardo) e Giovanni Augusto (Paraizo); Maceió (Felipe Marques) e Henrique Dourado (Victor Andrade). Técnico: Pintado.

CARTÕES AMARELOS - Henrique Dourado, JP Chermont, Ricardinho.

CARTÃO VERMELHO - Otero.

ÁRBITRO - Raphael Claus.

PÚBLICO - 13.882 torcedores.

RENDA - R$ 1.009.095,00.

LOCAL - Vila Belmiro (SP).

Santos e Portuguesa fizeram um clássico quente na Vila Belmiro neste domingo, dia 17. Diante de 13 mil torcedores, os rivais tentaram bastante, mas não conseguiram sair do 0 a 0 no tempo normal. Nos pênaltis, João Paulo salvou o time praiano, que se deu melhor e avançou às semifinais do Paulistão.

Com o resultado, o Santos encara o RB Bragantino, em casa, na próxima fase. Do outro lado da chave, o duelo acontece entre Palmeiras, que superou a Ponte Preta, e o Novorizontino, que eliminou o São Paulo, também nos pênaltis.

O primeiro tempo na Vila Belmiro foi muito positivo para a Portuguesa, que teve todos os motivos para se sentir acuada no campo do adversário. A equipe de Pintado somou apenas 10 pontos em 12 jogos na primeira fase do Paulistão e, ciente da superioridade santista, foi para o jogo com cinco defensores e apenas dois atacantes. Mas o Santos não soube se impor e quem teve as melhores chances de abrir o placar foram os visitantes. A primeira etapa esteve mais favorável à Lusa do que ao time da casa.

Santos e Lusa fizeram clássico quente na Vila Belmiro. Foto: Raafael Assunção/Ag.Paulistão

Gil inflamou a Vila logo no começo. Após bate-rebate da bola na área, o zagueiro de 1,92 cabeceou da entrada da área e por pouco não encobriu o goleiro Thomazella. Do outro lado, o também defensor Quintana utilizou da mesma arma, mas parou em João Paulo. A Lusa começava a se sentir mais à vontade na partida. De acuada, passou a gostar do jogo e foi pra cima, com direito a carimbar a trave aos 42 com Maceió. O Santos até tentou boas jogadas com Otero pela direita, mas pouco eficaz.

Carille optou por não mexer no time na volta do intervalo por mais que Cazares estivesse apagado. O treinador esperou para colocar Giuliano, um dos destaques do Santos na temporada que soube reencontrar a boa fase ao deixar o Corinthians. Até então, foram dois gols e uma assistência na temporada. Ele não jogava desde 28 de janeiro e tinha condições de atuar por apenas 20 ou 25 minutos.

A trocação ficou mais franca na segunda etapa. Os dois times foram para o ataque para tirar o zero do placar. A Lusa preocupou mais. Carille não gostou de duas chegadas dos rivais e promoveu Giuliano no lugar de Cazares. Também tirou Joaquim, que quase pôs tudo a perder após perder lance para Henrique Dourado. Jair entrou em seu lugar. Para efeitos de comparação, aos 23 minutos do segundo tempo, foram nove finalizações para cada lado.

Otero foi expulso aos 27 por pisar no pé de Giovanni Augusto. Isso mudou o rumo da partida e fez os treinadores corrigirem suas rotas. Guilherme passou a ser a esperança de gol do time santista. Ele até tentou duas vezes, mas não foi feliz. Conforme o tempo passou, o clima de tensão foi ficando também de desespero. A Lusa fez de tudo para segurar o empate. O Santos fez de tudo para sair do zero. Os seis minutos de acréscimos foram sufocantes para a torcida da Vila. Mas as penaidades foram inevitáveis.

Felipe Marques errou a segunda cobrança da Lusa e João Paulo inflamou a Vila com sua defesa. Logo em seguida, Quintana, que fez uma boa partida, beliscou a bola na trave e ela saiu. Os erros da Portuguesa foram determinantes para definir o Santos como semifinalista do Paulistão, algo que não acontecia desde 2019.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 0(4)x(2)0 PORTUGUESA

SANTOS - João Paulo; Hayner (JP Chermont), Gil, Joaquim (Jair) e Felipe Jonatan; João Schmidt (Rincón), Diego Pituca, Otero e Cazares (Giuliano); Julio Furch (Weslley Patati) e Guilherme. Técnico: Fábio Carille.

PORTUGUESA - Thomazella; Talles, Yeferson Quintana, Robson (Marco Antônio), Patrick e Eduardo Diniz; Ricardinho, Tauã (Zé Ricardo) e Giovanni Augusto (Paraizo); Maceió (Felipe Marques) e Henrique Dourado (Victor Andrade). Técnico: Pintado.

CARTÕES AMARELOS - Henrique Dourado, JP Chermont, Ricardinho.

CARTÃO VERMELHO - Otero.

ÁRBITRO - Raphael Claus.

PÚBLICO - 13.882 torcedores.

RENDA - R$ 1.009.095,00.

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Análise por Sergio Neto

Jornalista desde 2015 (UMESP) com passagens por ESPN, Band e pela 2ª vez no Estadão. Psicólogo desde 2024 (CEUNSP) com especialização em Psicologia do Esporte e do Exercício. Contato: sergio.neto@estadao.com.

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