Análise|São Paulo se vale de falhas do Bahia para vencer e manter tabu contra Rogério Ceni


Time paulista não encontra dificuldades para superar o rival baiano por 3 a 0 e se fortalece na briga por vaga na Libertadores

Por Ricardo Magatti
Atualização:

O São Paulo não fez muito esforço para derrotar o Bahia, mas nem foi necessário uma apresentação brilhante para ganhar do rival sem dificuldades, por 3 a 0 na Arena Fonte Nova. Erros do adversário, incluindo uma falha bizarra do goleiro Marcos Felipe, foram determinantes para a vitória são-paulina nesta terça-feira, em duelo da 32ª rodada do Brasileirão, que fortaleceu a equipe paulista em seu plano de conseguir vaga direta na próxima edição da Libertadores.

Com 54 pontos, o São Paulo se manteve na sexta posição e abriu longa distância do sétimo colocado, justamente o Bahia, que vive crise técnica, não vence há quatro partidas e, estacionado nos 46 pontos há quase um mês, se vê cada vez mais distante dos líderes do Brasileirão.

O tabu foi mantido diante de Rogério Ceni. Desde que iniciou a carreira de técnico, ele não ganhou um jogo sequer do clube pelo qual fez história como goleiro. O técnico enfrentou o time do coração em 11 partidas no comando de Flamengo, Fortaleza e Bahia e não venceu nenhuma delas. Chamado de burro e covarde, Ceni foi alvo de protesto recentemente. A torcida pendurou um boneco com a foto do treinador em um viaduto próximo à Arena Fonte Nova.

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São Paulo fez jogo seguro e inteligente para ganhar do Bahia em Salvador Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia

Pressionado, Ceni ficou irritado à beira do gramado ao ver escolhas erradas de seus jogadores e a baixa eficácia dos atacantes. No primeiro tempo, o Bahia dominou, martelou, insistiu no ataque com Ademir, Luciano Rodríguez e Cauly, só que não foi eficiente. Não concluiu com precisão e, quando acertou o gol, Rafael estava lá para salvar o São Paulo.

Na defesa, o time baiano cometeu falhas primárias, a pior delas um impressionante erro na reposição do goleiro Marcos Felipe, que entregou a bola no pé de Luiz Gustavo. O volante dominou e completou para o gol vazio, enquanto o arqueiro lamentava a bizarra cena que havia protagonizado no fim do primeiro tempo.

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Não mudou o roteiro na etapa final. O Bahia criou ao menos para empatar e não fez. Bem armado, o São Paulo mostrou competência, consistência e inteligência de novo para se valer dos desacertos do rival baiano, que foi protagonista de um novo equívoco na defesa. Desatento, perdeu a bola no lado direito da defesa e permitiu que Luciano achasse Wellington Rato, que, livre, empurrou para as redes.

O meia-atacante, que havia há poucos minutos entrado na vaga de Ferreira, fez aos 20 minutos seu primeiro gol na temporada. Nos acréscimos, depois de desperdiçar ao menos três contra-ataques, o São Paulo fez o terceiro e definiu a tranquila vitória em Salvador. Foi de Lucas, em bonita finalização da meia lua, o gol que selou o resultado.

BAHIA 0 X 3 SÃO PAULO

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  • BAHIA: Marcos Felipe; Santiago Arias, Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre (Carlos de Pena), Jean Lucas (Acevedo), Everton Ribeiro e Cauly (Rafael Ratão); Luciano Rodríguez e Ademir (Everaldo). Técnico: Rogério Ceni.
  • SÃO PAULO: Rafael; Igor Vinícius (Rafinha), Sabino, Alan Franco e Jamal Lewis (Arboleda); Luiz Gustavo, Marcos Antônio (Liziero) e Luciano (Rodrigo Nestor); Lucas Moura, Ferreira (Wellington Rato) e Calleri. Técnico: Luis Zubeldía.
  • GOLS: Luiz Gustavo, aos 40 minutos do primeiro tempo. Wellington Rato, aos 20, e Lucas, aos 45 do segundo tempo.
  • ÁRBITRO: Alex Gomes Stefano (RJ).
  • CARTÕES AMARELOS: Marco Antônio, Kanu, Sabino, Jean Lucas, Gabriel Xavier.
  • PÚBLICO: 29.736 torcedores.
  • RENDA: R$ 1.037.672,00.
  • LOCAL: Arena Fonte Nova, em Salvador.

O São Paulo não fez muito esforço para derrotar o Bahia, mas nem foi necessário uma apresentação brilhante para ganhar do rival sem dificuldades, por 3 a 0 na Arena Fonte Nova. Erros do adversário, incluindo uma falha bizarra do goleiro Marcos Felipe, foram determinantes para a vitória são-paulina nesta terça-feira, em duelo da 32ª rodada do Brasileirão, que fortaleceu a equipe paulista em seu plano de conseguir vaga direta na próxima edição da Libertadores.

Com 54 pontos, o São Paulo se manteve na sexta posição e abriu longa distância do sétimo colocado, justamente o Bahia, que vive crise técnica, não vence há quatro partidas e, estacionado nos 46 pontos há quase um mês, se vê cada vez mais distante dos líderes do Brasileirão.

O tabu foi mantido diante de Rogério Ceni. Desde que iniciou a carreira de técnico, ele não ganhou um jogo sequer do clube pelo qual fez história como goleiro. O técnico enfrentou o time do coração em 11 partidas no comando de Flamengo, Fortaleza e Bahia e não venceu nenhuma delas. Chamado de burro e covarde, Ceni foi alvo de protesto recentemente. A torcida pendurou um boneco com a foto do treinador em um viaduto próximo à Arena Fonte Nova.

São Paulo fez jogo seguro e inteligente para ganhar do Bahia em Salvador Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia

Pressionado, Ceni ficou irritado à beira do gramado ao ver escolhas erradas de seus jogadores e a baixa eficácia dos atacantes. No primeiro tempo, o Bahia dominou, martelou, insistiu no ataque com Ademir, Luciano Rodríguez e Cauly, só que não foi eficiente. Não concluiu com precisão e, quando acertou o gol, Rafael estava lá para salvar o São Paulo.

Na defesa, o time baiano cometeu falhas primárias, a pior delas um impressionante erro na reposição do goleiro Marcos Felipe, que entregou a bola no pé de Luiz Gustavo. O volante dominou e completou para o gol vazio, enquanto o arqueiro lamentava a bizarra cena que havia protagonizado no fim do primeiro tempo.

Não mudou o roteiro na etapa final. O Bahia criou ao menos para empatar e não fez. Bem armado, o São Paulo mostrou competência, consistência e inteligência de novo para se valer dos desacertos do rival baiano, que foi protagonista de um novo equívoco na defesa. Desatento, perdeu a bola no lado direito da defesa e permitiu que Luciano achasse Wellington Rato, que, livre, empurrou para as redes.

O meia-atacante, que havia há poucos minutos entrado na vaga de Ferreira, fez aos 20 minutos seu primeiro gol na temporada. Nos acréscimos, depois de desperdiçar ao menos três contra-ataques, o São Paulo fez o terceiro e definiu a tranquila vitória em Salvador. Foi de Lucas, em bonita finalização da meia lua, o gol que selou o resultado.

BAHIA 0 X 3 SÃO PAULO

  • BAHIA: Marcos Felipe; Santiago Arias, Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre (Carlos de Pena), Jean Lucas (Acevedo), Everton Ribeiro e Cauly (Rafael Ratão); Luciano Rodríguez e Ademir (Everaldo). Técnico: Rogério Ceni.
  • SÃO PAULO: Rafael; Igor Vinícius (Rafinha), Sabino, Alan Franco e Jamal Lewis (Arboleda); Luiz Gustavo, Marcos Antônio (Liziero) e Luciano (Rodrigo Nestor); Lucas Moura, Ferreira (Wellington Rato) e Calleri. Técnico: Luis Zubeldía.
  • GOLS: Luiz Gustavo, aos 40 minutos do primeiro tempo. Wellington Rato, aos 20, e Lucas, aos 45 do segundo tempo.
  • ÁRBITRO: Alex Gomes Stefano (RJ).
  • CARTÕES AMARELOS: Marco Antônio, Kanu, Sabino, Jean Lucas, Gabriel Xavier.
  • PÚBLICO: 29.736 torcedores.
  • RENDA: R$ 1.037.672,00.
  • LOCAL: Arena Fonte Nova, em Salvador.

O São Paulo não fez muito esforço para derrotar o Bahia, mas nem foi necessário uma apresentação brilhante para ganhar do rival sem dificuldades, por 3 a 0 na Arena Fonte Nova. Erros do adversário, incluindo uma falha bizarra do goleiro Marcos Felipe, foram determinantes para a vitória são-paulina nesta terça-feira, em duelo da 32ª rodada do Brasileirão, que fortaleceu a equipe paulista em seu plano de conseguir vaga direta na próxima edição da Libertadores.

Com 54 pontos, o São Paulo se manteve na sexta posição e abriu longa distância do sétimo colocado, justamente o Bahia, que vive crise técnica, não vence há quatro partidas e, estacionado nos 46 pontos há quase um mês, se vê cada vez mais distante dos líderes do Brasileirão.

O tabu foi mantido diante de Rogério Ceni. Desde que iniciou a carreira de técnico, ele não ganhou um jogo sequer do clube pelo qual fez história como goleiro. O técnico enfrentou o time do coração em 11 partidas no comando de Flamengo, Fortaleza e Bahia e não venceu nenhuma delas. Chamado de burro e covarde, Ceni foi alvo de protesto recentemente. A torcida pendurou um boneco com a foto do treinador em um viaduto próximo à Arena Fonte Nova.

São Paulo fez jogo seguro e inteligente para ganhar do Bahia em Salvador Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia

Pressionado, Ceni ficou irritado à beira do gramado ao ver escolhas erradas de seus jogadores e a baixa eficácia dos atacantes. No primeiro tempo, o Bahia dominou, martelou, insistiu no ataque com Ademir, Luciano Rodríguez e Cauly, só que não foi eficiente. Não concluiu com precisão e, quando acertou o gol, Rafael estava lá para salvar o São Paulo.

Na defesa, o time baiano cometeu falhas primárias, a pior delas um impressionante erro na reposição do goleiro Marcos Felipe, que entregou a bola no pé de Luiz Gustavo. O volante dominou e completou para o gol vazio, enquanto o arqueiro lamentava a bizarra cena que havia protagonizado no fim do primeiro tempo.

Não mudou o roteiro na etapa final. O Bahia criou ao menos para empatar e não fez. Bem armado, o São Paulo mostrou competência, consistência e inteligência de novo para se valer dos desacertos do rival baiano, que foi protagonista de um novo equívoco na defesa. Desatento, perdeu a bola no lado direito da defesa e permitiu que Luciano achasse Wellington Rato, que, livre, empurrou para as redes.

O meia-atacante, que havia há poucos minutos entrado na vaga de Ferreira, fez aos 20 minutos seu primeiro gol na temporada. Nos acréscimos, depois de desperdiçar ao menos três contra-ataques, o São Paulo fez o terceiro e definiu a tranquila vitória em Salvador. Foi de Lucas, em bonita finalização da meia lua, o gol que selou o resultado.

BAHIA 0 X 3 SÃO PAULO

  • BAHIA: Marcos Felipe; Santiago Arias, Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre (Carlos de Pena), Jean Lucas (Acevedo), Everton Ribeiro e Cauly (Rafael Ratão); Luciano Rodríguez e Ademir (Everaldo). Técnico: Rogério Ceni.
  • SÃO PAULO: Rafael; Igor Vinícius (Rafinha), Sabino, Alan Franco e Jamal Lewis (Arboleda); Luiz Gustavo, Marcos Antônio (Liziero) e Luciano (Rodrigo Nestor); Lucas Moura, Ferreira (Wellington Rato) e Calleri. Técnico: Luis Zubeldía.
  • GOLS: Luiz Gustavo, aos 40 minutos do primeiro tempo. Wellington Rato, aos 20, e Lucas, aos 45 do segundo tempo.
  • ÁRBITRO: Alex Gomes Stefano (RJ).
  • CARTÕES AMARELOS: Marco Antônio, Kanu, Sabino, Jean Lucas, Gabriel Xavier.
  • PÚBLICO: 29.736 torcedores.
  • RENDA: R$ 1.037.672,00.
  • LOCAL: Arena Fonte Nova, em Salvador.
Análise por Ricardo Magatti

Repórter da editoria de Esportes desde 2018. Formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), com pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Multimídias pela Universidade Anhembi Morumbi. Cobriu a Copa do Mundo do Catar, em 2022, e a Olimpíada de Paris, em 2024.

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